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BMF II – Histologia Módulo 4 – Aula 6 Cecilia Antonieta 82 A 1 ORGANIZAÇÃO Testículos, ductos genitais, glândulas acessórias e pênis. TESTÍCULO Túnica albugínea – septos – lobulos. LÓBULO TESTICULAR Unidade morfofuncional do testículo. Túbulos seminíferos e tecido/compartimento intersti- cial. Os testículos, o epidídimo e a parte inicial dos vasos deferentes estão localizado no escroto. ESTRUTURAS TÚBULOS RETOS REDE TESTICULAR – reti testis. TÚBULOS EFERENTES EPIDÍMO DUCTO DEFERENTE GLÂNDULA MISTA EXÓCRINA túbulos seminíferos produzem espermato- zoides. ENDÓCRINA interstício e células de Serotoli produzem hormônios. Testículos, epidídimos e a parte inicial dos vasos defe- rentes estão localizados no escroto. 2 a 3°C menor que a temperatura corporal. TÚBULO SEMINÍFERO Tubos enovelados (250 a 1000 por tecido). EPITÉLIO GERMINATIVO camada de células germi- nativas apoiadas sobre as células de Sertoli. Envolto pelo tecido intersticial. Apoiados sobre a lâmina própria, tecido conjuntivo com camadas de células mioides e fibrilas colágenas. CÉLULAS ESPERMATOGÊNICAS ESPERMATOGÔNIAS repousam sobre a lâmina basal A: dividem-se por mitose para manter população ativa, célula-tronco; claras células em atividade; escuras células de estoque. B: sofre meiose. ESPERMATÓCITOS (I e II). ESPERMÁTIDES inseridas na porção apical das células de Sertoli. ESPERMATOZÓIDES livres e depositados no epidídi- mo. CÉLULA DE SERTOLI respondem ao FSH, células piramidais eosoinófilas que contém gotículas de lipídios. FUNÇÕES suporte, proteção, nutrição e fagocitose. Secreção de íons, fluidos e proteínas, ligante andrógeno, inibina e ativina. Produção do hormônio anti-mulleriano (AMH), espermiação. Forma barreira hematotesticular, que confere proteção contra anticorpos e agentes nocivos do sangue. Formada por junções de oclusão e membrana basal. Separa o epitélio seminífero em compartimento adluminal e basal. TECIDO INTERSTICIAL tecido conjuntivo, vasos (capilares fenestrados), nervos. Espermiogênese ETAPA DE GOLGI produção de enzimas, início da formação do acrossomo, definição do eixo antero- posterior, núcleo se torna alongado, pareamento dos centríolos para formar o axonema. ETAPA DO CAPUZ extensão do flagelo e afilamento do citoplasma. ETAPA DO ACROSSOMO extensão do acrossoma. ETAPA DE MATURAÇÃO condensação nuclear, proteínas histonas são substituídas por aminas, redução de volume, formação de corpos residuais. Condições que afetam a espermatogênese CRIPTORQUIDISMO testículo não desce para bolsa escrotal. Temperatura da cavidade abdominal= 37°C. Espermatogênese ocorre entre 34 e 35°C. QUIMIOTERAPIA DO CÂNCER pacientes jovens- azoospermia temporária. DOENÇA INFECCIOSA vírus da caxumba (parotidite infecciosa- paramyxovirus) densidade reduzida de espermatozoides. TRAUMA TESTICULAR torção do cordão espermáti- co: interrupção do suprimento sanguíneo. VARICOCELE dilatação anormal das veias do cordão espermático- oligospermia (diminuição de esper- matozoides) OUTRAS CAUSAS obesidade, envelhecimento, alcoolismo. BMF II – Histologia Módulo 4 – Aula 6 Cecilia Antonieta 82 A 2 CÉLULAS DE LEYDIG respondem ao LH, produzindo testosterona. Células poliédricas, formam agregados, REL abundante, muitas mitocôndrias, apresentam gotículas de lipídios. Ativas até 4 meses de gestação., voltam a atividade no período pré-púbere. DUCTOS GENITAIS INTRATESTICULARES TÚBULOS RETOS porção terminal curta do túbulo semi- nífero, revestidos por células de Sertoli, ligam-se à rede testicular. REDE TESTICULAR situada no mediastino testicular, re- vestida por células epiteliais simples cúbicas moniciliadas. DÚCTULOS EFERENTES conectam a rede de testículo em desenvolvimento com o ducto do epidídimo. Revestidos por epitélio pseudoestratificado com células ciliadas e não ciliadas. Reabsorvem o liquido secretado pelos túbulos seminíferos. Ocupam a cabeça do epidídimo. EXTRATESTICULARES DUCTO DO EPIDÍDIMO ocupa corpo e cauda do epidídi- mo. DUCTO DEFERENTE continuação direta da cauda do epidídimo. DUCTO EJACULATÓRIO combinação de um ducto excre- tor curto da vesícula seminal com a ampola do ducto deferente. URETRA VESÍCULA SEMINAL Glândulas tubulares muito pregueadas, localizadas na parede posterior da bexiga. PRÓSTATA Conjunto de glândulas tubuloalveolares ramificadas que se abrem na luz da uretra prostática. Cápsula e estroma fibromuscular. As glândulas são revestidas por epitélio simples cúbico ou pseudoestratificado. Produz secreção alcalina rica em enzimas, que é incorporada ao líquido seminal= auxilia na capacitação. GLÂNDULAS BULBOURETRAIS Próximas a uretra membranosa, revestidas por epitélio simples colunar. Produzem secreção mucosa rica em galactose, ácido siálico e metilpentose que tem a função de limpar, lubrificar e regular o pH da uretra. SÊMEN Formado por secreções e espermatozoides. As secre- ções são originadas do epidídimo, ducto deferente, próstata, vesícula seminal e glândula bulbouretral. A contagem normal é de 50-120 milhões de espermatozoides/mL. Outros componentes: frutose fornece energia para a mobilidade do SPTZ, fibrinogênio causa aglutinação, fibrinolisina liquefaz o sêmen em 30 minutos, prostaglandinas estimulam contrações uterinas espermina estabiliza o pH em 7,2-7,6. PÊNIS Dois corpos cavernosos, um corpo esponjosoe túnica albugínea que liga os três corpos e forma uma cápsula ao redor deles. URETRA PENIANA epitélio pseudoestratificado ou estratificado pavimentoso com glândulas de Littré, mucosas. PELE dobra retrátil forma a o prepúcio. REFERÊNCIAS ROSS, Michel H.; PAWLINA, Wojciech. Ross histologia: texto e atlas: correlações com biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
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