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Conclusões do problema 4- modulo 2 - intermed 2

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Conclusões do problema 4- módulo 2- intermed 2
1- Estimulação da liberação de ADH pela queda: PA e importância quantitativa da osmolalidade e citar outros estímulos 
GUYTON CAP 27 
A liberação de ADH é também controlada por reflexos cardiovasculares que respondem a quedas na pressão sanguínea e/ou no volume sanguíneo, e incluem os reflexos barorreceptores arteriais; e os reflexos cardiopulmonares. Essas vias reflexas se originam em regiões de alta pressão sanguínea, como o arco aórtico e o seio carotídeo, e de baixa pressão especialmente nos átrios cardíacos. Os estímulos aferentes são conduzidos pelos nervos vago e glossofaríngeo, fazendo sinapses nos núcleos do trato solitário. As projeções, a partir desses núcleos, retransmitem os sinais para os núcleos hipotalâmicos, que controlam a síntese e a secreção do ADH.
Dessa forma, além da osmolaridade elevada, dois outros estímulos aumentam a secreção do ADH: diminuição da pressão arterial; e redução do volume sanguíneo. Sempre que a pressão e o volume sanguíneos estiverem reduzidos, assim como ocorre durante hemorragia, o aumento da secreção do ADH provoca elevação da reabsorção de líquido pelos rins, ajudando a restaurar a normalidade desses valores.
IMPORTÂNCIA QUANTITATIVA DA OSMORALIDADE E DOS REFLEXOS CARDIOVASCULARES NA ESTIMULAÇÃO DA SECREÇÃO DO ADH
A diminuição do volume sanguíneo efetivo ou aumento da osmolaridade do líquido extracelular estimula a secreção de ADH. Entretanto, esse hormônio é consideravelmente mais sensível às pequenas alterações da osmolaridade do que às variações percentuais similares do volume sanguíneo. Por exemplo, variação da osmolaridade plasmática de apenas 1% é suficiente para elevar os níveis do ADH. Em contrapartida, os níveis plasmáticos desse hormônio não se alteram apreciavelmente após perda sanguínea até que o volume sanguíneo seja reduzido por cerca de 10%. Com diminuições adicionais no volume sanguíneo, os níveis do ADH se elevam rapidamente. Assim, em casos de quedas pronunciadas do volume circulante, os reflexos cardiovasculares desempenham papel mais importante na estimulação da secreção de ADH. A regulação diária normal da secreção desse hormônio, durante simples desidratação, é efetuada principalmente por alterações da osmolaridade plasmática. O volume sanguíneo reduzido, no entanto, aumenta muito a resposta do ADH à osmolaridade elevada.
A secreção de ADH também pode ser aumentada ou diminuída por outros estímulos ao sistema nervoso central, bem como por diversos fármacos e hormônios. Por exemplo, a náusea é estímulo potente para a liberação de ADH, que pode aumentar por até 100 vezes o normal após o vômito. Além disso, drogas, como a nicotina, e fármacos, como a morfina, estimulam a liberação do ADH, enquanto outras drogas, como o álcool, inibem sua liberação. A ocorrência de diurese acentuada, após a ingestão de álcool, se deve em parte à inibição da liberação de ADH. 
2- Glândulas sudoríparas apócrinas (tortora - cap 5)
A pele é um dos maiores órgãos do nosso corpo, representando cerca de 12% de todo o nosso peso seco. Nela encontramos vários anexos, tais como folículos pilosos, unhas e glândulas. Entre as glândulas, destaca-se a sudorípara, que é responsável pela produção do suor, que, por sua vez, possui como principal função a termorregulação humana.
 Há entre três a quatro milhões de glândulas sudoríferas no corpo. As células dessas glândulas liberam suor, ou perspiração, nos folículos pilosos ou na superfície da pele através de poros. As glândulas sudoríferas são divididas em dois tipos principais: écrinas e apócrinas, com base em sua estrutura e tipo de secreção.
Glândulas sudoríferas apócrinas também são glândulas tubulares simples enoveladas, porém com ductos e lumens maiores do que as glândulas écrinas . Elas são encontradas principalmente na pele da axila, região inguinal, das aréolas (áreas pigmentadas em torno das papilas mamárias) e nas regiões com barba na face de homens adultos. Acreditou­se durante um tempo que essas glândulas liberassem suas secreções de maneira apócrina liberando uma porção da célula. Agora sabemos que sua secreção ocorre via exocitose, que é característica das glândulas écrinas Ainda assim, o termo apócrina é utilizado. A porção secretória dessas glândulas sudoríferas está localizada na camada dérmica inferior ou na porção superior da tela subcutânea e o ducto excretório se abre nos folículos pilosos.
Em comparação com o suor écrino, o suor apócrino tem aspecto leitoso ou amarelado. O suor apócrino contém os mesmos componentes do suor écrino, além de lipídios e proteínas. O suor secretado das glândulas sudoríferas apócrinas é inodoro. Entretanto, quando o suor apócrino interage com as bactérias na superfície da pele, as bactérias metabolizam seus componentes, fazendo com que o suor apócrino tenha um odor característico que é chamado frequentemente de odor corporal. As glândulas sudoríferas écrinas começam a funcionar logo após o nascimento, já as glândulas sudoríferas apócrinas começam a funcionar apenas na puberdade.
As glândulas sudoríferas apócrinas, conjuntamente com as glândulas sudoríferas écrinas, são ativas durante a sudorese emocional. Além disso, as glândulas sudoríferas apócrinas secretam suor durante as atividades sexuais. Ao contrário das glândulas sudoríferas écrinas, as glândulas sudoríferas apócrinas não são ativas durante a sudorese termorreguladora e, portanto, não desempenham um papel na termorregulação
3- Regulação da temp. corporal- o papel do hipotálamo/ o papel da área pré-óptica/ Detecção da temperatura por receptores na pele...
GUYTON CAP 74 
O homem necessita que a temperatura interna seja constante e o seu sistema termorregulador mantém a temperatura central próxima de 37ºC, para conservação das funções metabólicas . A manutenção da normotermia nos animais homeotermos, como o homem, é uma função muito importante do sistema nervoso autônomo. Já com pequenas alterações da temperatura central, podem ocorrer alterações metabólicas e enzimáticas. 
A termorregulação é realizada por um sistema de controle fisiológico, que consiste em termorreceptores centrais e periféricos, um sistema de condução aferente, o controle central de integração dos impulsos térmicos e um sistema de respostas eferentes levando a respostas compensatórias. No hipotálamo situa-se o sistema de controle central, que regula a temperatura do corpo ao integrar os impulsos térmicos provenientes de quase todos os tecidos do organismo, e não apenas em relação à temperatura central do organismo, o que tem sido considerado como temperatura corporal média. 
Quando o impulso integrado excede ou fica abaixo da faixa limiar de temperatura, ocorrem respostas termorreguladoras autonômicas, que mantêm a temperatura do corpo em valor adequado3 . Os impulsos termais aferentes provêm de receptores anatomicamente distintos ao frio e ao calor, os quais podem ser periféricos ou centrais .
 Também existem receptores termossensíveis localizados na pele e nas membranas mucosas, que medeiam a sensação térmica e contribuem para a ocorrência dos reflexos termorregulatórios. Esses receptores também respondem à sensação mecânica.
No hipotálamo anterior é feita a integração das informações aferentes térmicas, enquanto no hipotálamo posterior iniciam-se as respostas efetoras. Na área pré-óptica do hipotálamo existem neurônios sensíveis e não sensíveis à temperatura, sendo que os primeiros podem ser classificados em neurônios sensíveis ao calor e neurônios sensíveis ao frio, estes últimos predominantes. Ressalte-se ainda a presença de neurônios sensíveis à estimulação térmica local no hipotálamo posterior, na formação reticular e na região medular.
O controle termorregulatório é semelhante no homem e na mulher , mas diminui no idoso e em pacientes gravemente enfermos. A resposta comportamental é a resposta termorregulatória quantitativamente mais eficaz, porém vários outros mecanismos, também eficazes, são importantes, como a resposta vasomotora, que se caracterizapela vasodilatação em resposta ao calor e pela vasoconstrição e piloereção em resposta ao frio; o tremor, que aumenta o consumo de oxigênio e a taxa metabólica em resposta ao frio; e a sudorese em resposta ao calor.

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