Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA CURSO DE ENFERMAGEM Discente: Isadora Viana Costa Docente: Marcelino Santos Neto ATIVIDADE INDIVIDUAL - Texto dissertativo/argumentativo sobre ‘’Epidemiologia das doenças transmissíveis e não transmissíveis’’ IMPERATRIZ 2020 Mortalidade no Brasil O contexto epidemiológico do Brasil é bastante diversificado. Na atualidade, apenas os países de baixa renda têm uma taxa maior de mortes por doenças transmissíveis que por doenças não transmissíveis. Estima-se que, até 2030, a maioria dos países já tenha realizado a transição para um perfil de maior prevalência de doenças não transmissíveis. No Brasil, as principais causas de morte já são as doenças não transmissíveis, com ênfase para as doenças cardiovasculares, os diversos tipos de câncer, diabetes, doenças respiratórias e do aparelho digestivo. No período de 1930, as doenças transmissíveis foram o principal motivo de morte nas capitais do Brasil. Os avanços sanitários, a evolução de novas tecnologias, como as vacinas e os antibióticos, a ampliação do acesso aos serviços de saúde e as medidas de controle fizeram com que esse quadro se modificasse bastante até os dias de hoje. Porém, mesmo diante dos evidentes avanços obtidos para controlar essas doenças, elas ainda se constituem como importante questão de saúde pública no país. De acordo com o BNDES 74% das mortes ocorridas no Brasil são de doenças não- transmissíveis, e 14% de doenças transmissíveis. Esses números devem-se ao envelhecimento da população, falta de qualidade de vida, condições sanitárias inadequadas, alimentação inapropriada, sedentarismo e dentre outros inúmeros fatores. Este breve aumento da Morbimortalidade por DNT (doenças não transmissíveis) vem afetando o desenvolvimento social e econômico de vários países, incluindo o Brasil, e ainda da qualidade de vida de milhões de pessoas. Com o intuito de reduzir esses índices epidemiológicos tanto por DNT’s e DT’s fazem-se necessárias campanhas para o estímulo de melhoria da qualidade de vida, retratando a importância de prática de exercícios. Como também o poder público fornecer um melhor acesso aos serviços de saúde como o acompanhamento a um nutricionista, afim de que o paciente tenha uma dieta controlada, reduzindo a prevalência de doenças cardiovasculares que se encontram no topo das causas de morte por doenças não transmissíveis. Pondo em prática todas essas intervenções, haverá uma melhora tanto na qualidade de vida como nos índices de morbimortalidade.
Compartilhar