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Aula 1+2+3+4+5 Instalações Industriais

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Instalações Industriais
ENGENHARIA MECÂNICA – 9° PERÍODO
PROF.: RENAN WESNEY
▪ Engenheiro Mecânico;
▪ Especialista em Gestão de Projetos e Empreendedorismo;
▪ Black Belt em Lean Seis Sigma;
▪ Experiência Industrial: Indústria Alimentícia e de Calçados;
▪ Análise, Desenvolvimento e supervisão de Projetos;
▪ Planejamento e Controle da Manutenção Industrial.
▪ Ensino a Engenheiros Mecânicos e de Produção
O professor
2
▪ O que espera aprender nesta cadeira.
▪ Aonde você se enxerga trabalhando.
Os Futuros Engenheiros
3
A prática
Levantamento e análise de fluxo de produção
Desenho Industriais
4
A prática
Definição do leiaute do
Processo de fabricação
Criação de Leiautes
5
A prática
Gerência de novas Instalações
Acompanhamento da instalação
6
A prática
Gerência de novas Instalações
Criação de projetos
7
A prática
Gerência de novas Instalações
Cálculo de Condições
8
A prática
Gerência de novas Instalações
Criação de projetos
9
A prática
Gerência de novas Instalações
Criação de projetos
10
11
Objetivo
▪ Identificar e formular problemas e 
traduzir em linguagem técnica os 
objetivos do projeto
▪ Aplicar conceitos e métodos da 
mecânica, física, matemática, 
Geométrica e Desenho na solução dos 
problemas Referentes aos 
mecanismos e componentes de 
máquinas.
▪ Utilizar as técnicas de representação 
gráfica de conjuntos mecânicos e seus 
componentes
12
▪ 1. Introdução;
▪ 2. Materiais e Processos de Fabricação de Tubos;
▪ 3. Conceito de Velocidade Econômica e Dimensionamento de Tubulações para Líquidos;
▪ 4. Dimensionamento de Tubulações para Gases;
▪ 5. Dimensionamento de Tubulações pelas Normas ANSI/ASME B.31;
▪ 6. Principais Tipos de Válvulas, Aspectos Construtivos e Meios de Operação;
▪ 7. Disposição das Construções em uma Instalação Industrial;
▪ 8. Projeto e Arranjos de Tubulações;
▪ 9. Critérios e Recomendações para o Arranjo de Tubulações Industriais;
▪ 10. Dutos e Ventilação: Dimensionamento e Aplicações;
▪ 11. Riscos Ambientais Devido a Atividade Industrial – Conceito de Tecnologia Limpa;
▪ 12. Gestão Ambiental - Normas ISO 14000.
Ementa
I
II
13
▪ Prova Primeira Unidade: 13 de abril de 2020
▪ Prova Segunda Unidade: 01 de junho de 2020
▪ Final: 22 de junho de 2020
▪ Sempre, uma aula antes de cada prova, haverá um espaço para 
revisão.
▪ Provas: múltipla escolha + projeto
Avaliação
14
▪ Livro:
Bibliografia
▪ PETROBRAS. N-57: Projeto mecânico de tubulação industrial. 1994.
▪ SILVA TELLES, P.C. Tubulações Industriais – Materiais, Projeto, Montagem. 
10a. edição, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 2001.
▪ SILVA TELLES, P.C. Tubulações Industriais – Cálculo. 9a. edição, Livros 
Técnicos e Científicos Editora S.A. 1999.
▪ SILVA TELLES, P.C.; PAULA BARROS, D.G. Tabelas e Gráficos para Projetos 
de Tubulações. 6a. edição, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 1998.
15
▪ Conceitos básicos
Introdução
16
O que são Instalações Industriais?
▪ É o conjunto de edifícios, terrenos, máquinas e equipamentos a auxiliares que 
torna possível a produção industrial.
▪ O tipo de instalação depende diretamente do tipo de indústria. 
▪ Atualmente, o campo de instalações é tão vasto e complexo que muitas vezes 
se torna subdividido em ramos que se encarregam das várias fases e tipos de 
instalações das industrias. 
▪ São exemplos:
▪ Companhias especializadas em aquecimento e refrigeração. 
▪ Ar comprimido.
▪ Hidráulica. 
▪ Construção industrial. 
▪ Equipamentos mecânicos (pontes rolantes, etc.). 
17
18https://www.youtube.com/watch?v=CsQWjTuz04k
Fatores que influenciam o projeto das 
instalações
▪ Tipo de indústria;
▪ Tipo de produção;
▪ Localização da indústria.
19
Tipo de indústria 
▪ O tipo de indústria determina por si só o tipo de instalação a ser usado para a fabricação. 
▪ Indústrias consideradas contínuas devem ter suas instalações cuidadosamente 
planejadas e podem ou não necessitar de edifícios que as abriguem.
20
▪ Já as industrias intermitentes 
necessitam de um planejamento 
menos rigoroso e suas instalações são 
mais flexíveis;
▪ O tipo de indústria determina também 
as instalações auxiliares necessárias , 
além das instalações principais do 
processo;
▪ Assim, conforme o tipo da indústria 
podemos ter necessidade de maior ou 
menor quantidade de água, 
aquecimento, ar comprimido, vapor, etc.
Tipo de Produção
▪ Entendemos aqui a maneira de se 
produzir seja em grande escala ou 
em pequena escala.
▪ Uma fábrica que produz para si 
mesma, tem seu próprio produto, 
já padronizado, podendo estocá-lo 
já acabado, tem condições de 
trabalho bem diferentes daquelas 
de uma fábrica que produz sob 
encomenda, segundo especificações 
fornecidas pelo cliente.
21
Localização da indústria
▪ A localização da indústria tem uma influência marcante sobre o tipo de 
instalação de uma fábrica. 
▪ Conforme a localização, a fabrica pode necessitar de mais instalações do 
que aquelas que normalmente precisaria.
▪ Ex. De uma indústria se localizar em determinas regiões cujo o 
fornecimento de água ou energia é deficiente.
▪ Necessita às vezes a indústria prever a instalação de equipamentos 
especiais para tratamento de água ou usinas de geração de energia elétrica.
22
▪ Tipos de materiais
▪ Tipos de formação
Materiais e Processos 
de Fabricação de 
Tubos
23
CANO X TUBO X MANGUEIRA
24
MANGUEIRAS (hose) =
condutores comumente
controlados/regidos pelo
diâmetro interno (D.I.).
TUBO (tube) = 
condutores comumente 
controlados/regidos pelo 
diâmetro externo (D.E.).
CANO (pipe) = 
condutores comumente 
controlados/regidos pelo 
diâmetro da linha neutra 
(D.N.).
CANO X TUBO X MANGUEIRA
25
Tubos
▪ Tubos: são dutos fechados destinados ao transporte de fluidos, e geralmente 
são de seção circular.
▪ Tubulação: é o termo genérico, usado para denominar um conjunto de tubos e 
seus acessórios, também chamado de sistema de escoamento.
▪ Nas indústrias de processo as tubulações representam 15 a 20 % do custo 
total da instalação;
▪ As válvulas representam 8% do custo total da instalação;
▪ A montagem das tubulações representa 45 a 50% do custo total da 
montagem;
▪ O projeto das tubulações representa 20% do custo total do projeto.
26
Tubos
▪ Aplicações:
▪ Distribuição de vapor para potência e/ou para aquecimento;
▪ Distribuição de água potável ou de processos industriais;
▪ Distribuição de óleos combustíveis ou lubrificantes;
▪ Distribuição de ar comprimido;
▪ Distribuição de gases e/ou líquidos industriais
▪ Transporte/distribuição de fluidos diversos.
27
Classificação Quanto Ao Emprego
28
Processos de Fabricação de Tubos
29
Fabricação por laminação de tubos
30
31https://www.youtube.com/watch?v=leM92rqBRGU
Fabricação por Extrusão
32
33https://www.youtube.com/watch?v=OsdZ6cj3y_g
Fabricação por Fundição
34
35https://www.youtube.com/watch?v=wy8o5SrHroY
36https://www.youtube.com/watch?v=lxPyy1JGQZE
Fabricação por costura
37
38
Materiais
39
Materiais
▪ Indica-se a seguinte rotina para seleção de materiais: 
▪ 1 – Conhecer os materiais disponíveis e suas limitações físicas e de fabricação. 
▪ 2 – Selecionar o grupo mais adequado para o caso tendo em vista as 
condições de trabalho, corrosão, nível de tensão e etc. 
▪ 3 – Comparar economicamente os diversos materiais selecionados, levando 
em conta todos os fatores de custo. 
40
TUBOS DE AÇO-CARBONO – uso comum
▪ Representa 90% dos tubos da indústria;
▪ Baixo custo excelentes;
▪ Qualidades mecânicas fácil de soldar;
▪ Utilizados para: 
▪ Água doce;
▪ Vapor;
▪ Condensado;
▪ ar comprimido;
▪ Óleo;
▪ Gases;
▪ fluidos pouco corrosivos.
41
TUBOS DE AÇO LIGA
▪ Aços-liga são todos os outros aços que contêm outros elementos, além dos 
que compõemos aços-carbono. 
42
TUBOS DE AÇO INOXIDÁVEL
▪ Os tubos de aço inoxidável são bem mais caros que os aço-carbono, além do 
que a soldagem, conformação e montagem também são mais difíceis e mais 
caras. 
▪ CASOS GERAIS DE EMPREGO: 
▪ Altas temperaturas 
▪ Baixas temperaturas 
▪ Alta corrosão 
▪ Necessidade de não contaminação 
▪ Segurança 
43
TUBOS DE COBRE
▪ Devido ao alto coeficiente de transmissão de calor são usualmente empregados em 
serpentinas, como tubos de aquecimento ou refrigeração
▪ Não devem ser empregados para produtos alimentares ou farmacêuticos pelo fato de 
deixarem resíduos tóxicos pela corrosão
▪ Muito boa resistência ao contato com agentes:
▪ Da atmosfera
▪ Da água, inclusive salgada
▪ Dos álcalis e dos ácidos diluídos
▪ De muitos compostos orgânicos
▪ De numerosos outros fluidos corrosivos
▪ Severo efeito de corrosão sobtensão quando em contato com:
▪ Amônia
▪ Aminas
▪ Compostos Nitratos
44
TUBOS DE POLÍMEROS
▪ VANTAGENS
▪ Pouco peso
▪ Alta resistência à corrosão
▪ Coeficiente de atrito muito baixo
▪ Facilidade de fabricação e manuseio
▪ Baixa condutividade térmica e elétrica
▪ Cor própria e permanente
▪ DESVANTAGENS
▪ Baixa resistência ao calor
▪ Baixa resistência mecânica
▪ Pouca estabilidade dimensional
▪ Insegurança nas informações técnicas
▪ Alto coeficiente de dilatação
▪ Alguns plásticos podem ser combustíveis
45
▪ A utilização de tubos de plástico tem crescido nos últimos anos, principalmente como 
substitutos para os aços inoxidáveis
▪ TERMOPLÁSTICOS (para dia. pequenos) Polímero de cadeia reta (Podem ser moldados pelo 
calor)
▪ TERMOESTÁVEIS (Termofixos, para diâmetros grandes) Polímeros de cadeia ramificada (Não 
podem ser moldados)
▪ Tabelas
▪ Cálculos
▪ Normas
Dimensionamento de 
Tubulações para 
Líquidos e gases
46
47https://www.youtube.com/watch?v=VUeJUpzYudM
Definição da 
Tubulação
Características que se deve saber
48
Fatores de influência na seleção de 
materiais
▪ A seleção adequada é um problema difícil porque, na maioria dos casos, os fatores 
determinantes podem ser conflitantes entre si. Caso típico é corrosão versus custo.
▪ Os principais fatores que influenciam são:
▪ Fluido conduzido – Natureza e concentração do fluido Impurezas ou contaminantes; 
pH; Velocidade; Toxidez; Resistência à corrosão; Possibilidade de contaminação.
▪ Condições de serviço – Temperatura e pressão de trabalho. (Consideradas as 
condições extremas, mesmo que sejam condições transitórias ou eventuais.)
▪ Nível de tensões do material – O material deve ter resistência mecânica compatível 
com a ordem de grandeza dos esforços presentes. ( pressão do fluido, pesos, ação do 
vento, reações de dilatações térmicas, sobrecargas, esforços de montagem etc.
▪ Natureza dos esforços mecânicos – Tração; Compressão; Flexão; Esforços 
estáticos ou dinâmicos; Choque s; Vibrações; Esforços cíclicos etc.
49
Fatores de influência na seleção de 
materiais
▪ Disponibilidade dos materiais – Com exceção do aço-carbono os materiais tem limitações 
de disponibilidade.
▪ Sistema de ligações – Adequado ao tipo de material e ao tipo de montagem.
▪ Custo dos materiais – Fator frequentemente decisivo. Deve-se considerar o custo direto e 
também os custos indiretos representados pelo tempo de vida, e os consequentes custos de 
reposição e de paralisação do sistema.
▪ Segurança – Do maior ou menor grau de segurança exigido dependerão a resistência 
mecânica e o tempo de vida.
▪ Facilidade de fabricação e montagem – Entre as limitações incluem-se a soldabilidade, 
usinabilidade, facilidade de conformação etc.
▪ Experiência prévia – É arriscado decidir por um material que não se conheça nenhuma 
experiência anterior em serviço semelhante.
▪ Tempo de vida previsto – O tempo de vida depende da natureza e importância da tubulação 
e do tempo de amortização do investimento. Tempo de vida para efeito de projeto é de 
aproximadamente 15 anos.
50
Observações sobre a seleção de 
materiais
▪ Para a solução do problema da escolha dos materiais, a experiência é indispensável e 
insubstituível ou seja, material para ser bom já deve ter sido usado por alguém 
anteriormente.
▪ Seguir a experiência é a solução mais segura, embora nem sempre conduza à solução 
mais econômica.
▪ Resumindo, pode-se indicar a seguinte rotina para seleção de materiais:
▪ 1 – Conhecer os materiais disponíveis na prática e suas limitações físicas e de 
fabricação.
▪ 2 – Selecionar o grupo mais adequado para o caso tendo em vista as condições de 
trabalho, corrosão, nível de tensão etc.
▪ 3 – Comparar economicamente os diversos materiais selecionados, levando em conta 
todos os fatores de custo.
51
Tipos de material comparação
▪ A comparação de custos deve ser feita comparando a relação custo/resistência 
mecânica ou seja, a comparação deve ser feita entre preços corrigidos que 
serão os preços por kg multiplicado pelo peso específico e dividido pela 
tensão admissível de cada material.
▪ Na comparação de custos dos materiais devem ainda ser levados em 
consideração os seguintes pontos:
▪ - Resistência à corrosão ( sobre espessura de sacrifício ).
▪ - Maior ou menor dificuldade de solda
▪ - Maior ou menor facilidade de conformação e de trabalho
▪ - Necessidade ou não de alívio de tensões.
52
Tipos de material comparação
53
Aço-Carbono
▪ Os tubos de aço-carbono são comercializados sem tratamento (tubo preto) ou 
protegidos com revestimento de zinco depositado a quente (tubo 
galvanizado).
54
Aço-Carbono
▪ ASTM A-53 – Tubos de média qualidade, c/ ou s/ costura, 1/8” a 26”, uso geral.
▪ ASTM A-106 – Tubos de alta qualidade, s/ costura, 1/8” a 26”, para altas 
temperaturas.
▪ ASTM A-120 – Tubos de qualidade estrutural, c/ ou s/ costura, 1/8” a 26”. Utilizados 
apenas para serviços de baixa responsabilidade
▪ ASTM A-134 – Tubos de qualidade estrutural, c/ costura (SAW), 16” ou maiores, para 
serviços de baixa responsabilidade.
▪ ASTM A-135 – Tubos de qualidade estrutural, c/ costura (ERW), 2” a 30”, para 
serviços de baixa responsabilidade.
▪ ASTM A-333 – Tubos de alta qualidade, empregados para serviços com 
baixas temperaturas, c/ ou s/ costura.
55
Aço-Carbono
▪ ASTM A-671 – Tubos c/ costura (SAW), 16” ou maiores, para serviços com 
baixas temperaturas ou temperatura ambiente.
▪ ASTM A-672 – Tubos c/ costura (SAW), 16” ou maiores, para serviços de altas 
pressões e temperaturas moderadas.
▪ API 5L – Tubos de média qualidade, c/ ou s/ costura, de 1/8” a 64”.
▪ API 5LX – Tubos de aço carbono de alta resistência, c/ ou s/ costura, de 1/8” a 
64”.
56
Seleção de tubos de condução Aço-
Carbono
57
Tipos de inox
58
Diâmetro Comercial dos tubos de AÇO
▪ Todos os tubos são designados por um número chamado Diâmetro Nominal 
IPS” (IRON PIPE SIZE) ou “Bitola Nominal”.
▪ Até 12” o Diâmetro Nominal não corresponde à nenhuma dimensão física do 
tubo; a partir de 14” o Diâmetro Nominal coincide com o diâmetro externo 
dos tubos.
59
Norma dimensional ABNT AÇO
▪ A ABNT adotou a ANSI B.36 desprezando a polegada do diâmetro nominal 
usando o número como designação.
▪ Para cada Diâmetro Nominal fabricam-se tubos com várias espessuras de 
parede, denominadas “séries” ou “schedule”.
▪ Para cada diâmetro nominal o diametro externo é sempre constante, 
variando apenas o diâmetro interno, que será tanto menor quanto maior for a 
espessura de parede do tubo.
60
Norma dimensional ABNT - AÇO
▪ Seções transversais em tubos de 1”
de diâmetro nominal
61
Dimensões 
Normalizadas
ANSI B.36.10 e ANSI B.36.19
62
Identificação
63
Tipo de 
Extremidade
64
Roscas
▪ BSP
▪ 150LB
▪ USO COMUM
65
TIPO DE ROSCA
▪ NPT
▪ 300 LB
▪ USO COMUM + 
GASES
66
Rosca 
Withworth
▪ Rosca gás
67
Dimensionamento do diâmetro da 
tubulação
68
Dimensionamento do diâmetro da 
tubulação
▪ O cálculo é feito por aproximações sucessivas
▪ Tabela de velocidades econômica
69TABELA DE 
VELOCIDADES 
ECONÔMICAS
É preciso evitar velocidades altas 
porque pode causar vibrações na 
tubulação
70
Dimensionamento do diâmetro da 
tubulação
▪ 1. Quanto maior a perda de carga maior a energia perdida
▪ 2. Para diminuir a perda de carga é preciso aumentar o diâmetro
▪ 3. Resulta em um problema econômico
▪ Calculado o diâmetro em função do escoamento é preciso Adequar o valor 
encontrado com as dimensões Normalizadas para fabricação de tubos.
71
Cálculo da espessura da parede do 
tubo (Em função da pressão interna)
▪ Só pode ser utilizada se o diâmetro externo for maior que 6 (Seis) vezes a 
espessura da parede
72
Cálculo da espessura de parede (norma 
ANSI/ASME. B.31)
▪ As fórmulas não 
podem ser aplicadas 
quando p/se > 0,385 e
▪ Também quando t > 
d/6
73
Considerações sobre Corrosão
▪ A sobre espessura para corrosão e erosão será o produto da Taxa anual de 
corrosão pelo número de anos da vida útil;
▪ Para tubulações em geral, toma-se de 10 a 15 anos de vida útil.
74
Ferro Fundido
▪ São usados para água, gás, água salgada e esgotos, em Serviços de baixa 
pressão , temperatura ambiente e sem Grandes esforços mecânicos.
▪ ->>ÓTIMA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DO SOLO
75
Principais Especificações da ASTM
▪ Ligas de Alumínio: Principal especificação é a ASTM B.111
76
77
78
Principais Tipos de 
Válvulas, Aspectos 
Construtivos e Meios de 
Operação
79
MEIOS DE 
LIGAÇÃO DE 
TUBOS
80
Ligações Rosqueadas
▪ São ligações de baixo custo e de fácil execução utilizadas em pequenos 
diâmetros (até 2”)
81
LIGAÇÕES SOLDADAS
82
Ligações Soldadas
▪ Solda de topo – para diâmetros de 2” ou maiores
▪ Solda de encaixe (soquete) – para diâmetros de até 11/2”
83
▪ A norma ANSI/ASME 
B31.3 contém inúmeras 
recomendações sobre 
soldagem dos tubos, 
incluindo sequência de 
soldagem, tratamentos 
térmicos, qualificação 
de soldadores, testes de 
inspeção e aceitação 
etc..
LIGAÇÕES FLANGEADAS
▪ São facilmente desmontáveis e aplicadas em diâmetros de 2” ou maiores
84
▪ UTILIZAÇÃO:
▪ Ligação de tubos com válvulas e 
equipamentos e também nos pontos da 
tubulação que for necessário 
desmontagem;
▪ Ligações correntes em tubulações de 
aço que possuam revestimento interno 
anticorrosivo.
▪ Devem ser usadas no menor número 
possível, porque são pontos passíveis de 
vazamento e também porque são peças 
caras, pesadas e volumosas.
TIPOS DE FLANGES PARA TUBOS
85
FACEAMENTO DOS FLANGES
86
DIMENSIONAMENTO DOS FLANGES
▪ O diâmetro nominal do tubo associado à classe de pressão nominal definem todas as 
dimensões dos diversos tipos de flanges
▪ A norma dimensional de uso mais generalizado no Brasil é a ANSI B.16.5 que abrange 
flanges de aço forjado de todos os tipos, nos diâmetros nominais de até 24”.
▪ Essa norma define 7 séries de flanges denominadas de “classe de pressão” e 
designadas pelos números adimensionais 150#, 300#, 400#, 600#, 900#, 1500# e 
2500#.
▪ A partir da edição de 1981, a norma ANSI/ASME B.16.5 inclui também as tabelas de 
dimensões e pressões admissíveis em unidades SI, definindo as classes: PN20, PN50, 
PN68, PN100, PN150, PN250 e PN420.
▪ Para cada uma dessas classes de pressão tem-se uma curva de interdependência 
entre a pressão admissível e a temperatura de cada material
87
ESPECIFICAÇÃO DE FLANGES
▪ Para encomenda ou requisição de flanges são necessárias as seguinte informações:
▪ Quantidade (número de peças)
▪ Tipo de flange
▪ Diâmetro nominal (do tubo)
▪ Tipo de face
▪ Especificação do material do flange
▪ Obs.: Para os flanges de pescoço e flanges de encaixe é necessário especificar a 
espessura de parede do tubo a ser soldado.
▪ Para os flanges rosqueados é necessário especificar o tipo de rosca.
88
JUNTAS PARA FLANGE
▪ JUNTAS NÃO METÁLICAS:
▪ Borracha Natural – Usada para água, ar 
e condensado até 60 °C.
▪ Borracha Sintética – Usada para óleos 
até 80 °C.
▪ Materiais Plásticos – Usados para 
fluidos corrosivos em baixas pressão e 
temperatura ambiente.
▪ Papelão Hidráulico (juntas de amianto 
comprimido, grafitado e com 
aglutinante)
▪ Existem vários tipos normalizados que 
podem trabalhar em temperaturas de 
até 500°C e resistem a ácidos, álcalis e 
Hidrocarbonetos
89
Fotos Juntas
90
CONEXÕES DE TUBULAÇÃO
91
CLASSIFICAÇÃO DAS CONEXÕES DE 
TUBULAÇÃO
92
EXEMPLOS DE 
EMPREGO
93
CONEXÕES PARA 
SOLDA DE TOPO
94
CONEXÕES PARA 
SOLDA DE 
ENCAIXE
95
CONEXÕES 
ROSQUEADAS
96
CONEXÕES PARA 
FLANGEADAS
97
CONEXÕES DE 
PONTA E BOLSA
98
CONEXÕES DE LIGAÇÃO – NIPLES
99
CURVA EM GOMOS
100
CÁLCULO DA 
ESPESSURA DE 
PAREDE DA CURVA 
EM GOMOS
A pressão máxima admissível em uma 
curva em gomos é sempre menor que 
a pressão máxima admissível em tubo 
de mesmo diâmetro, espessura e 
material
101
DERIVAÇÕES 
SOLDADAS ( 
Boca-de-Lobo)
Para ramais de 2” ou mais, desde que 
o diâmetro do tubo tronco seja maior 
que o do ramal, o sistema mais usado 
em tubulações industriais é a solda 
direta de um tubo no outro (Boca-de-
Lobo)
102
103https://www.youtube.com/watch?v=dryLpvy2XUI
TIPOS DE BOCA-DE-LOBO
104
CÁLCULO DO ANEL DE REFORÇO
105
DERIVAÇÕES COM LUVA, COLAR E SELA
106
VANTAGENS: Excelente resistência 
mecânica, baixa perda de carga, 
melhor distribuição de tensões, não 
há limitações de serviço ou de 
pressão e temperatura.
DESVANTAGENS: Custo elevado 
(peças importadas), montagem difícil.
DERIVAÇÃO COM SELA
RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES 
PARA DERIVAÇÕES
107
JUNTAS DE EXPANSÃO
108
MOVIMENTOS DAS JUNTAS DE 
EXPANSÃO
109
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
110
JUNTAS DE EXPANSÃO
111
JUNTAS DE TELESCÓPIO JUNTA TELESCÓPICA DUPLA (Movimento Axial e Lateral)
DEVEM SER EMPREGADAS EM SERVIÇOS NÃO SEVEROS E ONDE 
OS MOVIMENTOS NÃO SEJAM FREQUENTES
JUNTAS DE EXPANSÃO
▪ JUNTAS DE FOLE: Como não possuem gaxetas, não há risco de 
vazamentos, e a manutenção é menor comparada com as juntas 
telescópicas. Podem ser usadas em serviços severos e com fluidos 
PERIGOSOS (inflamáveis, tóxicos etc.)
▪ O risco de acidentes nessas juntas é a ruptura súbita do fole.
112
TIPOS DE JUNTAS DE FOLE
113
COM DOBRADIÇAS
(movimento angular no plano)
AXIAIS AUTOCOMPENSADAS
(cria forças de igual módulo e 
direção, porém em sentido 
oposto aos esforços axiais)
COM ANEIS DE EQUALIZAÇÃO
JUNTA DUPLA
CARDAM
(movimento angular 
em qualquer plano)
114https://www.youtube.com/watch?v=UDMCyvtruEU
INSTALAÇÃO DE UMA JUNTA DE 
EXPANSÃO
▪ As juntas de expansão sempre devem ser instaladas entre dois pontos fixos 
(ancoragens)
115
A1 eAP ANCORAGENS (Pontos fixos)
G1 e G2 GUIAS (Garantem somente movimentoaxial)
DADOS PARA ENCOMENDA DAS JUNTAS DE
EXPANSÃO
1. Natureza e propriedades do fluido conduzido
2. Pressão e temperatura de operação e de projeto
3. Variações possíveis da pressão e da temperatura, com indicação dos valores 
máximos e mínimos e da duração destas variações
4. Diâmetro nominal do tubo
5. Tipo de ligação da junta à tubulação 
6. Material da tubulação
7. Condições especiais de corrosão, de abrasão ou de erosão
8. Valores dos movimentos axiais
9. Cargas que estejam agindo sobre a junta
116
Juntas de 
Expansão 
NIAGRA
117
Válvulas
118
VÁLVULAS
▪ Definição: Dispositivos destinados a 
estabelecer, controlar e Interromper o fluxo 
em uma tubulação.
▪ Representam, aproximadamente, 1/3 do valor 
da tubulação
▪ “Placa ou membrana (ou outro dispositivo) 
que permite a passagem de uma substância 
em determinado sentido, fechando e abrindo 
cavidade ou orifícios”
119
CLASSIFICAÇÃO 
DAS VÁLVULAS
120
GAVETA
CLASSIFICAÇÃO DAS VÁLVULAS
▪ 1 – Válvulas de Bloqueio
▪ Destinam-se apenas a estabelecer ou 
interromper o fluxo, ou seja só 
devem trabalhar completamente 
abertas ou completamente fechadas.
▪ Válvulas de gaveta
▪ Válvulas de macho
▪ Válvulas de esfera
▪ Válvulas de comporta
2 – Válvulas de Regulagem
São destinadas Especificamente para 
controlar o fluxo,podendo trabalhar em 
qualquer posição de fechamento parcial.
Válvulas de globo
Válvulas de agulha
Válvulas de controle
Válvulas de borboleta
Válvulas de diafragma
121
Podem trabalhar como 
válvulas de bloqueio
Costumam ser sempre do mesmo 
diâmetro nominal da tubulação
Por motivo de economia, costumam ser de 
diâmetro nominal menor que o da tubulação
GLOBO
BORBOLETA
ANGULO
ESFERA
CLASSIFICAÇÃO DAS VÁLVULAS
▪ 3 – Válvulas que Permitem o Fluxo 
em um só Sentido
▪ Válvulas de retenção
▪ Válvulas de retenção e fechamento
▪ Válvulas de pé
▪ 4 – Válvulas que Controlam a 
Pressão de Montante
▪ Válvulas de segurança e de alívio
▪ Válvulas de contrapressão
▪ Válvulas de excesso de vazão
▪ 5 – Válvulas que Controlam a 
Pressão de Jusante
▪ Válvulas redutoras e reguladoras de 
pressão
▪ Válvulas de quebra-vácuo
122
Construção das Válvulas
123
Gaveta
Construção das Válvulas
124
Gaveta
Meios de Operação das Válvulas
125
Bloqueio: Válvula Gaveta (Vertical Slide 
Gate)
▪ São usados ​​em aplicações que envolvem líquidos viscosos, como óleos 
pesados, graxa leve, verniz, melaço, mel, creme e outros líquidos viscosos não 
inflamáveis.
▪ Uma placa plana circular ou retangular atua como um "portão" em uma 
tubulação. Figura 15 – Tamanho
Figura 16 – Funcionamento Figura 17 – Propriedades Figura 18 – Teste
VÁLVULAS DE GAVETA
▪ Valores médios dos comprimentos equivalente de tubos para 
perda de carga:
▪ Dificilmente dão fechamento estanque e como tem o 
Fechamento de metal contra metal, são consideradas de 
Segurança contra incêndio
127
VÁLVULAS DE GAVETA: 
Válvulas de comporta ou de guilhotina
128
VÁLVULAS DE GAVETA: 
Válvulas de fecho rápido
▪ Usadas apenas em pequenos diâmetros em serviços que exija o fechamento 
rápido (enchimento de carros, vasilhames etc.)
129
VÁLVULAS DE GAVETA: 
Válvulas de passagem plena
130
Válvulas de Macho
131
Válvulas de 3 ou 4 vias
(O macho é furado em “T”, em “L” ou em cruz)
Utilizadas somente em pequenos diâmetros, até 4”
Variante da Válvula de Macho: 
Válvula de Esfera
▪ A função principal da válvula esfera é o controle do 
fluxo do fluido em diversas tubulações e, devido ao seu 
excelente funcionamento, é uma das mais utilizadas em 
indústrias (em especial as de óleo e gás) e residências.
▪ Funciona muito bem em ambientes corrosivos, com 
altas temperaturas e pressão elevada. Isso justifica a 
sua larga utilização em indústrias petrolíferas.
▪ Um fator importante na válvula esfera é a sua 
capacidade de abrir e fechar rapidamente, o que 
permite estancar o fluxo de forma eficaz e sem perdas 
de carga, mesmo que a pressão seja extremamente 
alta.
Figura 12 – Funcionamento 
Figura 14 – Funcionamento 2
Figura 13 – Na indústria
Variante da Válvula de Macho: 
Válvula de Esfera
▪ Muito empregada como substituta da válvula de gaveta, 
devido as seguintes vantagens:
▪ Menor tamanho e peso
▪ Melhor vedação
▪ Maior facilidade de operação
▪ Menor perda de carga
▪ Menor perda de carga
Podem trabalhar com fluidos que tendem a deixar depósitos 
sólidos, por arraste, polimerização, coagulação etc..
Podem ser de passagem plena ou de passagem reduzida
A esfera pode ter o furo em “v” que permite o emprego tanto 
para bloqueio como para regulagem
133
VÁLVULAS DE GLOBO
▪ PARA VAPOR E OUTROS SERVIÇOS COM 
TEMPERATURA ELEVADA, SE HOUVER NECESSIDADE 
DE FECHAMENTO ESTANQUE, DEVE SER MONTADA 
COM O SENTIDO DE FLUXO INVERTIDO
134
Válvula GLOBO (Globe Valve)
▪ São empregadas onde é necessário realizar operações frequentes de abertura 
e fechamento, como também controles de vazão na graduação.
▪ Permitem um controle mais eficiente do fluido. Sofrem desgastes mínimos 
com a erosão
▪ Elas oferecem elevada perda de carga devido à mudança brusca de direção 
imposta ao fluido.
Figura 05 – Válvula globo na industriaFigura 04 – Funcionamento globo Figura 06 – Vista em corte
Perda de Carga
▪ De acordo com Stamm (Ano), em um sistema com recirculação de líquido, com 
instalação de 2100 [kW]:
▪ Válvula de globo aberta promove uma perda de carga de 7,5 [kPa], que irá 
apresentar um custo adicional de US$ 9.400,00 por ano
▪ Válvula de esfera aberta resultaria em US$ 43,00 por ano.
136
Figura 19 – Válvula Globo Figura 20 – Válvula Esfera
Perda de Carga
▪ Para determinar a perda de carga local das válvulas, utiliza-se a equação 1:
▪ Onde: = perda de carga [Pa], C = Coefic.de perda de carga, V= 
velocidade[m/s] e = densidade, [kg/m³]
ρV²
Δp C
2
= (1)
𝛥𝑝
𝜌
Diâmetro do 
tubo mm
Cotovelo 
90°
Ramificação 
Te
Válvula de 
globo
Válvula de 
gaveta
Válvula em 
angulo
Válvula de 
retenção
25 1,5 1,8 9 0,24 4,6 3,0
50 1,0 1,4 7 0,17 2,1 2,3
67 0,85 1,3 6,5 0,16 1,6 2,2
100 0,7 1,1 5,7 0,12 1 2,0
Tabela 1 –Coeficiente de perda de carga localizada em válvulas e conexões, Jabardo (2002).
Figura 19 – Válvulas
VARIANTES DAS VÁLVULAS DE GLOBO: 
Válvulas angulares
▪ O ângulo utilizado mais comum é o de 90 graus. 
Existindo:
▪ Um mecanismo de compressão possui uma haste 
composta por rosca que pressiona um diafragma ou 
uma válvula angular do tipo globo
▪ Existem muitas utilizações para uma válvula angular 
na indústria e em serviços públicos. Uma versão de 
mola de uma válvula angular de compressão é 
utilizada para transferir e dispensar combustíveis 
compactados, tais como propano líquido.
▪ Só devem ser usadas em uma extremidade livre da 
linha, principalmente tratando-se de linhas quentes.
Figura 11 – Válvula Angular
Figura 10 – Funcionamento Válvula Angular
Válvulas de Agulha
▪ Usadas para regulagem fina de líquidos e gases em ø de até 2”
139
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
▪ São de operação automática e permitem a passagem do fluido em somente 
um sentido.
▪ Provocam uma alta perda de carga, só devem ser usadas quando forem de 
fato imprescindíveis
▪ Em alguns casos, devem ser instaladas de tal modo que a ação da gravidade 
ajude o fechamento da válvula
140
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
▪ Permitir o fluxo em uma única direção.
▪ São operadas inteiramente pela reação ao fluido da linha e, 
portanto, não requerem qualquer atuação externa.
▪ Proteção de qualquer item de equipamento que possa ser 
afetado pelo fluxo reverso, como fluxômetros, filtros e válvulas 
de controle.
▪ Prevenção de inundações.
▪ Prevenção do fluxo reverso no desligamento do sistema.
▪ Prevenção de fluxo sob gravidade.
▪ Alívio de condições de vácuo.
141
Figura 21 – Válvula SWING
Figura 22 – Válvula SPLIT DISK
RETENSÃO Válvula de Retenção (Check
Type Closure)
142
Figura 23 – Válvula SWING Figura 25 – Válvula DIAFRAGMA
Figura 24 – Válvula TINTING DISK Figura 26 – Válvula LIFT
VÁLVULAS DE RETENÇÃO: Válvula de 
retenção de portinhola
▪ Tipo mais usual para diâmetros de 2” ou maiores.
▪ Existem modelos diferentes para instalações 
horizontal e vertical.
▪ São empregadas para serviços com líquidos
▪ Não devem ser usadas em tubulações sujeita a 
frequentes inversões do sentido do fluxo
▪ PORTINHOLA DUPLA BI-PARTIDA
▪ O modelo mais usual é do tipo “wafer” utilizados 
em diâmetros grandes.
▪ A portinhola bi-partida é atuada por mola, não 
sendo assim necessário a ação da gravidade.
143
VÁLVULA DE DIAFRAGMA
▪ A peça de fechamento é uma lingueta flexível de 
um material não metálico (borracha, plástico 
etc.).
▪ São empregadas em pequenos diâmetros (até 6”) 
para serviços corrosivos onde frequentemente o 
corpo da válvula tem revestimento interno
144
VÁLVULAS DE RETENÇÃO: Válvulas de 
retenção de pistão
▪ São adequadas para 
trabalho com gases e 
vapores
▪ Não devem ser usadas 
para fluidos que deixem 
sedimentos ou 
depósitos sólidos
▪ Podem ser empregadas 
em tubulações com fluxo 
pulsante ou sujeitas a 
vibrações
145
VERTICAL
HORIZONTAL
VÁLVULAS DE RETENÇÃO: Válvula de 
retenção de esfera
▪ São utilizadas para fluidos de alta viscosidade, em 
diâmetros de até 2”.
146
VÁLVULAS DE RETENÇÃO: Válvula de Pé
▪ 1 – Válvula de Pé
▪ Utilizadas para 
manter escorva em 
linhasde sucção de 
bombas.
▪ 2 – Válvula de 
retenção e 
fechamento
▪ Empregadas nas 
linhas de saída de
caldeiras
147
148
149https://www.youtube.com/watch?v=EDELn_QOvAE
VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE ALÍVIO
▪ Controlam a pressão a 
montante abrindo-se 
automaticamente, quando 
essa pressão ultrapassar um 
determinado valor para
▪ O qual a válvula foi calibrada 
(pressão de abertura da 
válvula).
▪ São chamadas de “segurança” 
quando trabalham com fluidos 
elásticos, e de “alívio” quando 
trabalham com líquidos.
150
VÁLVULAS COM MOLA
Válvula de 
Segurança
Funcionamento
https://www.youtube.com/watch?v=c
MVYbBbQztc
151
VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE ALÍVIO
▪ Válvulas de contrapeso
152
▪ Válvulas de quebra de vácuo
▪ Semelhanteàs válvulas de segurança, com a diferença de que se abrem de 
fora para dentro.
▪ São empregadas para proteção de Tubulações de grande diâmetro e 
pequena espessura de parede.
▪ Não permite fluxo de dentro para fora da tubulação
VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE ALÍVIO
▪ Ventosas
▪ Destinam-se a:
▪ Descarregar o ar quando a 
tubulação se enche de água
▪ Descarregarcontinuamente o ar 
durante o funcionamento das 
bombas
▪ Dar entrada de ar quando for 
descarregada a água
153
VALVULA DE CONTROLE
▪ É um nome genérico para designar uma grande variedade de válvulas 
utilizadas para controlar automaticamente variáveis como pressão, 
temperatura, vazão, nível etc.
▪ Válvulas que permitem o controle de elementos como a vazão.
154
Figura 32 – Válvula Bóia Figura 33 – Válvula Bóia 2 Figura 34 – Acionamento mecânico da válvula pelo movimento da 
boia, proporcionando controle da vazão em função do nível
Válvula de CONTROLE
155
Figura 36 – Dispositivos de controle de nível:
a) Acionamentos mecânico por válvula de bóia;
b) Sensor de nível magnético, comandando aberturas e 
fechamento de uma válvula solenoide;
c) Sensor capacitivo.
Figura 37 – Câmaras de bóia:
a) Com uma perna em comunicação com o fundo do 
reservatório, acumulando óleo;
b) Ilustrando a diferença de níveis entre a câmera de bóia e o 
reservatório, quando o líquido contém bolhas
▪ ESQUEMA 01 - Válvulas de controle de pressão e vazão
Válvula de Controle
156
▪ ELEMENTOS FINAIS DE CONTROLE
▪ Válvulas de controle logarítimicas
▪ Parabólicas modificadas
▪ Lineares
▪ Abertura rápida
Gráfico 01 – Evolução da pressão após passagem na vena
Gráfico 02 – Tipos de comportamento de válvulas de controle
Válvulas de Controle
157
SOLENOIDE
▪ Válvulas de bloqueio 
acionadas eletricamente
▪ Pode ser NA ou NF
▪ Seleção deve ser feita em 
função do Diferencial 
Máximo de Pressão e 
Operação (catálogo)
158
AÇÃO DIRETA
Linhas de 6 a 25 mm
¼ a 1”
Não indicada para 
sistemas de alta pressão
Figura 28 – Válvula Solenoide
Figura 29 – Válvula Solenoide de ação direta
Figura 27 – P&ID - Piston-Opered Valve
SOLENOIDE
159
SOLENOIDE PILOTADA
Embolo é acionado por gás em alta pressão
(69 Kpa)
Soluciona problemas da válvula anterior
SOLENOIDE ACIONADA POR PRESSÃO DE GÁS
Figura 30 – Válvula Solenoide pilotada Figura 31 – Válvula Solenoide acionada por 
pressão de gás
Exige um mínimo de perda de carga para seu 
acionamento
Não desejáveis nas linhas de vapor e nas de 
líquido ou de retorno de evaporadores 
inundados
VÁLVULAS 
TERMOSTÁTICAS
Se destinam a manter, 
automaticamente, temperaturas 
uniformes em tanques e aparelhos 
aquecidos a vapor
160
Válvula de EXPANSÃO
▪ Regular Vazão ao longo do 
curso da haste
▪ Em refrigeração:
▪ I)Controle de vazão nos 
evaporadores de sistemas com 
recirculação de líquido
▪ II)Em associação com 
válvulas de bloqueio e controle 
de nível
161
Figura 38 – Exemplo de aplicação 1 Figura 39 – Exemplo de aplicação 1
Válvula de Expansão controlada por 
Superaquecimento
▪ É considera uma das válvulas mais 
utilizadas nas instalações frigoríficas, 
normalmente é conhecida por válvula 
termostática, designação inadequada, já 
que não realiza a manutenção da 
temperatura constante durante a 
evaporação.
162
Válvula de expansão controlada por 
superaquecimento
Figura 40 – Esquema válvula
Válvula de 
EXPANSÃO
163Figura 41 – Funcionamento
Válvula BORBOLETA(Butterfly Valve)
▪ É utilizada especialmente para gases e líquidos em baixa pressão, pois, possui 
baixa queda de pressão, baixo custo e ação rápida. 
▪ As válvulas borboleta são preferidas porque são mais baratas que outros 
modelos, além de serem mais leves requerendo suportes mais simples e 
ocupando menos espaço que as válvulas gavetas ou globo.
Figura 09 – Válvula Borboleta
Figura 08 – Comparação tamanho
Figura 07 – Funcionamento
VÁLVULAS DE BORBOLETA
▪ São válvulas de regulagem 
mas também podem 
trabalhar como válvulas de 
bloqueio
▪ São apropriadas para a 
aplicação de revestimentos 
internos anticorrosivos
▪ São válvulas leves, baratas e 
podem ser facilmente 
adaptadas a diversos tipos 
de atuadores
165
VÁLVULAS DE DIAFRAGMA
▪ Foram desenvolvidas especialmente para bloqueio e 
regulagem de fluidos corrosivos, tóxicos, bem como 
para fuidos muito voláteis ou que exijam total 
segurança contra vazamentos
▪ Na maioria das válvulas a sede é em forma de 
barragem, conforme a figura ao lado.
▪ Existem válvulas sem a barragem, denominadas de 
passagem reta.
▪ A temperatura de trabalho depende do material do 
diafragma
166
Válvulas redutoras de pressão
▪ Regulam, sem 
intervenção de 
qualquer ação 
externa, a 
pressão de 
jusante da 
válvula (são 
válvulas 
automáticas)
167
Válvulas 
redutoras de 
pressão
168
SELEÇÃO DE 
VÁLVULAS
MAIS IMPORTANTE -> EXPERIÊNCIA 
PRÉVIA
(Existe utilização de válvulas em 
serviços similares)
169
Dados para encomenda ou requisição de 
válvulas
1. Quantidade
2. Tipo geral da válvula (gaveta, globo, macho etc.)
3. Diâmetro nominal (em alguns casos é diferente do ø do tubo)
4. Classe de pressão nominal
5. Tipo de extremidade e norma dimensional respectiva
6. Especificação completa de todos os materiais (corpo e castelo, mecanismo interno, anéis de sede, anéis retentores, juntas, 
gaxetas, revestimento anticorrosivo, parafusos, porcas etc.)
7. Tipo de ligação do corpo-castelo
8. Sistema de movimentação da haste
9. ACESSÓRIOS OPCIONAIS E/OU EXIGÊNCIAS ESPECIAIS (tubo de contorno com válvula [by-pass], indicador de posição de 
abertura, volante com adaptação para corrente, alavanca com catraca de fixação, alavanca para comando de válvula de 
retenção, válvula com camisa de aquecimento, válvula a prova de fogo, exigência de fechamento estanque etc.)
10. Norma dimensional
170
Dados adicionais para as válvulas de 
segurança
▪ Pressão de abertura, norma de cálculo e 
tempo para abertura
▪ Descarga livre ou valor da contra pressão de 
descarga
▪ Vazão máxima, mínima e de regime
▪ Letra indicativa da área do orifício de 
descarga
▪ Necessidade ou não de fole de 
balanceamento
▪ Dados adicionais para as válvulas de 
controle
▪ Tipo de curva característica de fechamento
▪ Vazão máxima, mínima e de regime, 
coeficiente de vazão (cv)
▪ Perda de carga (máxima e mínima)
▪ Posição desejada da mola (normalmente 
fechada ou aberta)
▪ Características do ar de comando
▪ Nível máximo de ruído admissível
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