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Trabalho de Conclusão de Curso - Geovane Tibúrcio Lima

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FANOR WYDEN 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
GEOVANE TIBÚRCIO LIMA 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS NO CONCRETO 
ARMADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA-CE 
2020 
GEOVANE TIBÚRCIO LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS NO CONCRETO 
ARMADO 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Curso de Engenharia 
Civil do Centro Universitário Unifanor 
Wyden Educacional, como requisito 
parcial para obtenção do título de 
bacharel. 
Orientador(a): Prof. Dra. Joelane de 
Carvalho Teixeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA-CE 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação 
Centro Universitário Fanor Wyden 
Gerado automaticamente mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a) 
 
 
 
L732e Lima, Geovane Tibúrcio . 
Estudo das manifestações patológicas no concreto armado / Geovane 
Tibúrcio Lima. - 2020. 
43 f.: il. color. 
 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Centro Universitário Fanor Wyden, Bacharel 
em Engenharia Civil, Campus Dunas, Fortaleza, 2020 
Orientador: Prof. Dr(a). Joelane Maria de Carvalho Teixeira. 
 
1. Concreto Armado. 2. Manifestações Patológicas. 3. Manutenção. 
 
GEOVANE TIBÚRCIO LIMA 
 
 
 
 
 
ESTUDO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS NO CONCRETO 
ARMADO 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Curso de 
Engenharia Civil do Centro 
Universitário Unifanor Wyden 
Educacional, como requisito parcial 
para obtenção do título de bacharel. 
Orientador: Prof. Dra. Joelane Maria 
de Carvalho Teixeira 
 
 
Aprovado em: / / 
 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
Prof. Dra. Joelane Maria de Carvalho Teixeira (Orientadora) 
Centro Universitário Unifanor Wyden Educacional 
 
Prof. Dra. Emmanuelle de Oliveira Sancho 
Centro Universitário Unifanor Wyden Educacional 
 
 
 
Prof. Dra. Suely Alves Silva 
Centro Universitário Unifanor Wyden Educacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a Deus, meus 
familiares e à memória de meus pais 
Geneflides e Alice, que foram meus 
maiores incentivadores, e ao grande 
professor e primo Jorge Henrique 
Tibúrcio que foi um exemplo de pessoa 
e profissional da Educação. 
AGRADECIMENTOS 
 
Neste ciclo que se fecha quero primeiramente agradecer a DEUS, pois 
nos momentos mais difíceis da vida foi dele que retirei forças para continuar. 
 
À minha família que sempre me apoiou ao longo destes cinco anos de 
faculdade. Agradeço às minhas irmãs, Giselle Tibúrcio Lima e Larissa Tibúrcio 
Lima. 
 
Agradeço à minha orientadora, Prof. Dra. Joelane Maria de Carvalho 
Teixeira, pela orientação, empenho e dedicação que foram essenciais na 
conclusão deste projeto. 
 
Gostaria também de agradecer a todos os meus amigos e colegas de 
faculdade, em especial à Amanda Byanca Branco e Silva pelo seu 
companheirismo e amizade e agradecer ao meu amigo Francisco Luan Oliveira 
Alexandre, que me ajudou a concluir este trabalho. Agradeço igualmente a meu 
grande amigo Gleriston Costa que me mostrou que Jesus é o caminho, verdade 
e a vida, e é nesse caminho que quero seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O Eterno é a força motriz, que me 
inspira a prosseguir em busca dos 
meus sonhos”. 
 
 
Pr. Douglas Soares. 
RESUMO 
 
 
Ao longo dos anos muitas obras de concreto armado apresentam problemas 
oriundos de projetos falhos, de seleção incorreta de materiais, de execução e 
manutenção. O presente estudo busca apresentar as origens e as formas de 
manifestações patológicas em estruturas de concreto. O presente estudo trata- 
se de uma pesquisa exploratória descritiva, de natureza bibliográfica, pois aborda 
assuntos de suma importância para o âmbito acadêmico e industrial. Os 
resultados da pesquisa demonstraram que, para cada anomalia, apresenta-se 
um procedimento diferente a fim de amenizar as causas e as consequências 
decorrentes desses problemas. Portanto, uma correta avaliação das estruturas 
e determinação das causas é fundamental para o sucesso das medidas de 
recuperação e proteção das estruturas de concreto. 
 
Palavras–chave: Concreto armado, manifestações patológicas e manutenção. 
ABSTRACT 
 
 
Over the years, many reinforced concrete works have problems arising from 
failed projects, incorrect material selection, execution and maintenance. The 
present study seeks to present the origins and forms of pathological 
manifestations in concrete structures. The present study is a descriptive 
exploratory research, of bibliographic nature, because it addresses subjects of 
paramount importance for the academic and industrial scope. The research 
results showed that, for each anomaly, a different procedure is presented in order 
to mitigate the causes and consequences resulting from these problems. 
Therefore, a correct assessment of the structures and determination of the 
causes is fundamental for the success of the measures for the recovery and 
protection of the concrete structures. 
 
Keywords: Reinforced concrete, pathological manifestations and maintenance. 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 - Macroestrutura do concreto armado ........................................................... 15 
Figura 2 - Classificação dos agregados ...................................................................... 16 
Figura 3 - Incidências e origens das patologias no Brasil ............................................ 20 
Figura 4 - Representação química da ação da carbonatação ..................................... 22 
Figuras 5 - Representação esquemática da carbonatação do concreto ...................... 22 
Figuras 6 - Lixiviação em estruturas de concreto armado ........................................... 24 
Figura 7 - Influência da dosagem de cimento e do seu teor de C3A na 
resistência do Betão ao ataque por sulfatos ................................................................ 25 
Figura 8 - Processo de ataque de sulfatos .................................................................. 25 
Figura 9 - Bloco de fundação atacada pelo RAA ............................................................. 27 
Figura 10 - Corrosão eletroquímica na presença de cloretos ...................................... 28 
Figura 11 - Ensaios não destrutivos ............................................................................ 36 
Figura 12 - Patologias em obras de concreto armado ................................................. 36 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Tipos de cimentos Portland ........................................................................ 18 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro1: Classificação do agregado miúdo quanto à dimensão das partículas ......... 17 
Quadro 2: Divisão das britas de acordo com o tamanho das partículas ...................... 17 
Quadro 3: Limitações máximas para as substâncias presentes na água .................... 18 
Quadro 4: Classificação de aditivos segundo a NBR-11768/92 .................................. 19 
Quadro 5: A agressividade no ambiente e as consequências dessas patologias 
sobre as estruturas ...................................................................................................... 34 
Quadro 6: Classificação da agressividade e os riscos nas estruturas ......................... 35 
LISTA DE SIGLAS 
 
 
 
ABNT- Associação brasileiras de normas técnicas 
CAD – Concreto de Alto Desempenho 
CEB - COMITÊ EURO-INTERNATIONAL du BETON 
A/C – Fator água cimento 
pH – Potencial Hidrogeniônico 
C3A – tricálcio aluminato 
RAA – Reação álcali-agregados 
RAS – Reação álcali-silicato 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 13 
2 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................15 
2.1 CONCRETO ARMADO ............................................................................... 15 
2.1.1 componentes do concreto armado ...................................................... 16 
2.1.1.1 agregados ............................................................................................. 16 
2.1.1.2 água ...................................................................................................... 18 
2.1.1.3 cimento portland ................................................................................... 18 
2.1.1.4 aditivos .................................................................................................. 19 
2.2 PATOLOGIAS DO CONCRETO ................................................................. 20 
2.2.1 carbonatação .......................................................................................... 22 
2.2.2 lixiviação ................................................................................................. 24 
2.2.3 ataques de sulfatos................................................................................ 25 
2.2.4 reação álcali-agregado .......................................................................... 27 
2.2.5 ataques de cloretos ............................................................................... 28 
2.3 MANUTENÇÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ............................... 31 
3 METODOLOGIA ............................................................................................ 33 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................... 34 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 38 
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 39 
13 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
No decorrer dos anos, a utilização de concreto armado vem sendo de 
extrema necessidade na construção de diversas obras arquitetônicas 
espalhadas pelo mundo. O conceito desse material consiste em um tipo de 
estrutura que usufrui de armações feitas com barras de aço, onde ferragens são 
utilizadas devido à baixa resistência aos esforços de tração do concreto, o qual 
tem alta resistência à compressão e possui grande durabilidade. 
Sendo assim é questionável o surgimento de inúmeras patologias nas 
estruturas de concreto, pois a durabilidade se tornou uma propriedade tão 
eminente quanto a resistência. Segundo Helene (1998) os problemas mais 
identificados em uma construção de concreto armado com relação à durabilidade 
é a deterioração de suas armaduras, o que corresponde a 52% das adversidades 
que se manifestam em toda a estrutura. 
A deterioração de armaduras é um tipo de patologia muito comum e crítica 
encontrada em diversas obras da construção civil, trazendo consigo, como 
consequência, o comprometimento da capacidade de serviço das estruturas. Tal 
manifestação patológica se origina de uma combinação de fatores que podem 
influenciar em diferentes variáveis, podendo ser classificadas de acordo com o 
mecanismo patológico, os sintomas, a origem da causa e ainda o processo 
construtivo em que ocorrem (COSTA Jr., 2001). 
Segundo a ABNT NBR 15575-1, o concreto armado ou as estruturas 
confeccionadas com este material, teriam que ser duráveis ao longo do tempo, 
levando em consideração as normas técnicas para elaboração de projetos e 
construção, assim como as boas práticas construtivas, em concordância com o 
meio de agressividade em que são inseridas as edificações. De acordo com 
Albuquerque (1999) a evolução do processo construtivo preza pela qualidade 
dos projetos por completo, o que inclui a qualidade do material e as manutenções 
que são executadas ao longo do tempo. 
Devido a isso, a manutenção tornou-se um imprescindível na rentabilidade 
das empresas, na capacidade de produção e na qualidade do produto, no caso 
as estruturas de concretos. (RELIASOFT BRASIL,2006). Conforme Moubray 
(1994) apud Siqueira (2005), a manutenção tem como objetivo assegurar que 
estruturas físicas continuem a fazer o que seus usuários 
14 
 
 
desejam que elas façam. Por isso, a falha desses itens torna-os incapazes, total 
ou parcialmente, de desempenharem uma ou mais funções para qual foram 
projetados e construídos (XENOS, 1998, p.67 e SAE, 1993, p. G-1). 
A manutenção é fragmentada em corretiva, preventiva e preditiva. A 
manutenção corretiva caracteriza-se por ser aquela efetuada após ocorrência de 
falhas nas estruturas. A manutenção preventiva constitui as intervenções 
periódicas planejadas de acordo com as normas da ABNT. E por fim, a 
manutenção preditiva baseia-se na modalidade de predizer o tempo de vida útil 
do projeto e as suas condições. (ABNT NBR 6118,2014). 
Diante desse contexto, surge a seguinte questão: Qual a influência das 
manifestações patológicas em estruturas de concreto armado? 
O objetivo geral deste estudo é apresentar as origens e formas de 
manifestações patológicas em estruturas de concreto armado. Como objetivos 
especificos pode-se citar: realizar o levantamento bibliográfico sobre 
manutenção, concreto armado, desgastes e técnicas de análise tanto do 
concreto como da armadura; identificar as patologias e apresentar os 
procedimentos de manutenção. 
A questão supracitada o presente estudo se justifica por se tratar de um 
conteúdo bastante relevante para o meio acadêmico e industrial, pois contribui 
para sustentar o conhecimento em relação à prevenção dos ataques corrosivos 
em estruturas de concreto armado, vez que a disponibilidade de material acerca 
do tema não é tão atual. 
A pesquisa está organizada em seis seções. Na introdução são retratados 
os objetivos gerais e específicos. Na segunda seção apresenta-se o referencial 
teórico utilizado para dar uma base a pesquisa do trabalho. Na terceira, a 
metodologia do trabalho, onde são identificados os materiais e métodos 
aplicados para alcançar os objetivos listados. Na seção seguinte encontram-se 
os resultados obtidos no estudo. Na quinta seção são apresentadas as 
conclusões acerca do estudo e por fim, na sexta seção, as referências 
bibliográficas utilizadas para o desenvolvimento do trabalho. 
15 
 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
O referencial teórico buscou analisar aspectos relevantes sobre as 
manifestações patológicas e sua relação com a manutenção em estruturas de 
concreto armado. 
 
2.1 CONCRETO ARMADO 
 
 
O concreto consiste em tipo de material da construção civil resultante da 
mistura, em quantidades proporcionais, de aglomerante (cimento), agregados 
(pedra e areia) e água. Esses modelos de matérias possuem, como propriedade 
mecânica, a resistência à compressões e à tração do aço. 
Conforme Mehta e Monteiro (2008), define-se o concreto como sendo o 
elemento constituído por cimento, agregados, aditivos e água, sendo o cimento 
material que mais interfere nos processos físicos e químicos que influenciam na 
sua durabilidade. No entanto, após a mistura o concreto deve possuir 
plasticidade suficiente para sua logística, ou seja, as operações de manuseio, 
transporte e lançamentos em fôrmas, assim resultando a coesão e a resistência 
ao longo do tempo. 
O concreto possui uma natureza porosa, onde é impossível o 
preenchimento dos vazios entre os agregados e a pasta cimentícia. Os espaços 
são formados pelo excedente de água necessário para a hidratação do 
aglomerante hidráulico, isto é, a água ao evaporar deixa cavidades que 
diminuem o volume absoluto e permite a entrada de ar. A sua macroestrutura é 
composta pela pasta de cimento e agregados (ver Figura 1). 
 
Figura 1 – Macroestrutura do Concreto. 
 
Fonte: Mehta e Monteiro, 1994. 
16 
 
 
Em algumas situações são adicionados aditivos que modificam as 
características físicas e químicas desse material, a fim de melhorar propriedades 
do concreto como resistência mecânicas e durabilidade, contribuindo paraproteção contra a corrosão das armaduras. No entanto, a degradação da 
armadura e do concreto se dá através das estruturas desses vazios, onde os 
fenômenos físicos e químicos diminuem a resistividade do concreto, contribuindo 
para o aumento desses vazios. 
Deve-se ressaltar que para cada tipo de obra existe um tipo de concreto 
específico, com necessidades especificas. Os principais tipos de concreto 
utilizados são: concretos de alta resistência inicial, concreto auto adensável, 
concreto de alto desempenho (CAD), concreto celular e graute, dentre outros. 
 
2.1.1 Componentes do Concreto Armado 
 
Os componentes do concreto armado são divididos em agregados, água, 
cimento e aditivos, analisados mais detalhadamente a seguir. 
 
2.1.1.1 Agregados 
Os agregados são granulares, sem volume e forma definidos e suas 
propriedades e dimensões são estabelecidas para seu uso em obras. São 
considerados como agregados o cascalho, pedras britadas, areias naturais ou 
produzidas a partir de moagem de rochas e a argila. 
 
Figura 2 - Classificação do agregado. 
 
Fonte: Freitas Jr, 2013 
17 
 
 
Segundo a NBR 7.211 da ABNT os agregados são miúdos ou graúdos, de 
origem natural, encontrados em forma fragmentada provenientes do processo de 
britagem de rochas. O agregado miúdo é constituído de areias de origem natural, 
britadas, cujos grãos passam através da peneira de 4,8 mm e são retidos na 
peneira de 0,075mm. 
Quadro 1- Classificação do agregado miúdo quanto à dimensão das partículas 
 
 
 
Tipo de areia 
Tamanho nominal 
Módulo de Finura 
(MF) 
 
Mínima 
 
Máxima 
Muito fina 0,15 0,6 MF<2,0 
Fina 0.6 1,2 2<MF<2,4 
Média 1,2 2,4 2,4 < MF < 3,2 
Grossa 2,4 4,8 MF> 3,2 
 
Fonte: NBR 7211, 2020. 
 
 
A mesma norma considera como agregado graúdo o pedregulho e a brita 
de rochas estáveis. Esses grãos passam por uma peneira de malha quadriculada 
com abertura nominal de 152 mm e ficam retidos na peneira de 4,8mm. (LA 
SERNA & REZENDE, 2009). Abaixo o Quadro 2 mostra a divisão das britas 
conforme o tamanho das partículas conforme a NBR 7211. 
Quadro 2 - Divisão das britas de acordo com o tamanho das partículas. 
 
 
Pedra Brita 
numerada 
NBR 7211 Comercial 
Tamanho Nominal 
Número Mínima Máxima Mínima Máxima 
Brita 0 4,8 9,5 
Brita 1 4,8 12,5 9,5 19 
Brita 2 12,5 25 19 38 
Brita 3 25 50 38 50 
Brita 4 50 76 50 76 
Brita 5 76 100 
Observação para efeitos de dosagem pode - 
se utilizar Dmáx= 25 mm para uma mistura de 
brita 1 + Brita 2 
>76 mm considerado pedra 
de mão 
 
Fonte: Duart, 2009. 
18 
 
 
2.1.1.2 Água 
 
 
A água é conhecida como solvente universal. É de suma importância na 
preparação do concreto. Uma dosagem não correta causa influência nas reações 
químicas da mistura e, consequentemente, nas características de resistência e 
durabilidade das estruturas. A presença de água em excesso pode ser prejudicial 
à durabilidade da estrutura podendo ocasionar o aparecimento de manchas. 
 
Quadro 3 - Limitações máximas para as substâncias presentes na água. 
 
 
Substância 
 
Limitações Máximas 
Resíduo Sólido 500 mg/1 
Sulfatos (expresso em 
íons SO- ) 4 
300 mg/1 
Cloretos (expressos 
em íons Cl-) 
500 mg/1 
Fonte: NBR 6118, (2014) 
 
 
2.1.1.3 Cimento Portland 
 
 
Para Neville (2016, p.1): “cimento, no sentido geral da palavra, pode ser 
descrito como um material com propriedades adesivas e coesivas que o fazem 
capaz de unir fragmentos minerais na forma de uma unidade compacta”. O 
cimento usado no concreto é composto de óxidos cálcio, silício, alumínio e ferro. 
Existem no mercado diversos tipos de cimento portland, que só se diferenciam 
na composição e na forma de utilização. Entre eles estão CP I, CP I-S, CP II-E, 
CP II-Z, CP II-F, CP III, CP IV, RS, BC, CPB. Para cada tipo de 
cimento há uma NBR, a fim de padronizá-los (ver tabela 1). 
19 
 
 
 
 
Tabela 1: Tipos de cimentos. 
 
 
Tipo de cimentos Adições Sigla Norma 
Cimento Portland 
comum 
Escória, pozolana ou 
filler (até 5%) 
CP I-S 32 
CP I-S 40 
5732 
 
Cimento Portland 
composto 
 
Escória (6 até 34%) 
CP II-E 32 
CP II-E 40 
 
 
11578 Pozolana (6 até 14%) CP II-Z 32 
Filler (6 até 10%) 
CP II-F 32 
CP II-F 40 
Cimento Portland de 
Alto forno 
 
Escória (35 até 70%) 
CP III-32 
CP III-40 
5735 
Cimento Portland 
Pozolânico 
Pozolana (15 até 
50%) 
CP IV-32 5736 
Cimento Portland de 
alta resistência inicial 
Materiais 
carbonáticos (até 5%) 
CP V-ARI 5733 
Cimento Portland 
resistente aos sulfatos 
Esses cimentos são designados 
pelas siglas RS, EX: CPIII-40 RS e 
CP V- ARI RS 
 
5737 
 
Fonte: Faz fácil reforma e construções, 2018 
 
 
2.1.1.4 Aditivos 
 
 
Os aditivos são empregados em todos os tipos de concreto visando 
modificar suas propriedades, seja no material ainda fresco ou já endurecido. A 
sua utilização é considerada como um dos elementos cruciais na composição do 
concreto armado, juntamente com a água, o cimento e os agregados. (FREITAS 
JR, 2013). 
Dentre as finalidades da aplicação dos aditivos pode-se destacar o 
aumento da maleabilidade do concreto fresco; redução do consumo de cimento, 
ou seja, em relação ao custo; alteração do tempo de pega (seja acelerando ou 
reduzindo) e diminuição da retração. Sua classificação obedece à NBR-11768/92 
(ver Quadro 4). 
20 
 
 
Quadro 4 - Classificação de aditivos segundo a NBR-11768/92. 
 
NBR-11768/92 Classifica alguns tipos de aditivos 
Tipos FINALIDADE 
P Plastificante e retardador de água (mínimo 6% de redução) 
A Acelerador do tempo de pega 
R Retardador do tempo de pega 
PR Plastificante e acelerador do tempo de pega 
PA Incorporador de ar 
IAR Superplastificante (mínimo 12% de redução de água) 
SPR Superplastificante e retardador 
SPA Superplastificante acelerador 
Fonte: o autor, 2020 
 
Para assegurar as melhorias se faz necessária a utilização correta dos 
aditivos, atentando-se para o prazo de validade, forma de aplicação adequada, 
a quantidade de produto utilizado e ao momento certo de colocar a mistura. 
 
2.2 MANIFESTAÇÕES PATOLOGIAS DO CONCRETO 
 
 
As construções podem apresentar diversos tipos de patologias. Essas 
anomalias são comparáveis a doenças e situações que, caso não são tratadas, 
podem provocar trincas, rachaduras, fissuras, manchas, descolamentos, 
deformações, rupturas, corrosões, oxidações, dentre outros malefícios. Assim 
podem afetar o desempenho da estrutura em relação à estabilidade, estética e, 
principalmente, à durabilidade. 
Segundo a NBR 15575 (2013), as obras têm que ter uma vida útil de no 
mínimo 50 anos, porém muitas vezes as edificações apresentam problemas 
muito antes deste prazo devido a muitos fatores como se pode observar na 
Figura 03, que ilustra as principais origens de incidências das manifestações 
patológicas no Brasil. 
21 
 
 
 
 
Figura 3 - Incidências das origens das manifestações patológicas no Brasil. 
 
Fonte: Silva e Jonov (2011). 
 
A Figura 3 mostra que cerca de 48% das origens das enfermidades estão 
correlacionadas com a questão da execução da obra. Além disso, atividades 
relacionadas aos ramos de manutenção, projetos, fortuitas e até mesmo na 
utilização do empreendimento contribuem para originar patologias. Para Souza 
e Ripper (1998, p.14), a patologia das Estruturas define-se como: “campo da 
Engenharia das Construções que se ocupa do estudo das origens, formas de 
manifestação, consequências, mecanismos de ocorrência das falhas e dos 
sistemas de degradação das estruturas". Logo, pode-se definir patologia como 
sendo a “doença” do concreto, causada por fatores mecânicos, biológicos, físicos 
e químicos. 
São considerados fatores mecânicos a vibração e as erosões sofridas ao 
longo da sua vida útil. Os fatores biológicos são as bactérias, os fatores físicos e 
químico são representados pelas variações de temperaturas e as reações 
químicas como as que ocorrem entre os ácidos e sais. 
Os fatores mecânicoscomo as vibrações, podem ocasionar fissuras 
locais, o que permite ataques de agentes químicos nas armaduras, fazendo com 
que as couraças sofram corrosões. Essas fissuras, em contatos com líquidos 
contendo partículas de suspenção, podem ocasionar a erosão do 
22 
 
 
concreto e se estes líquidos contiverem substâncias químicas agressivas ao 
concreto podem fazer com que a estrutura sofra uma erosão-corrosão. 
Os fatores físicos como a variação de temperatura ocasionam choques 
térmicos entre os componentes do concreto, possibilitando a formação de 
microfissuras, assim permitindo a entrada de agentes agressivos ao concreto. 
Já os fatores químicos estão interligados com a presença de substâncias 
químicas, geralmente presentes na água, ar e solo. Os agentes mais agressivos 
são os ácidos sulfúrico e clorídrico que agem na pasta do cimento, agregados e 
nas armaduras. Logo abaixo serão apresentadas algumas manifestações 
patológicas. 
 
2.2.1 Carbonatação 
 
A carbonatação consiste na introdução do CO2 nas estruturas de concreto. 
O CO2 consegue penetrar por entre os poros do concreto, reagindo com hidróxido 
de cálcio. Para Pauletti (2009) a carbonatação é um fenômeno físico-químico que 
ocorre principalmente entre os hidratos do cimento e o CO2 da atmosfera. A 
carbonatação provoca uma série de alterações na microestrutura dos materiais 
cimentícios, sendo que as maiores consequências são a queda do pH e a 
mudança na permeabilidade conforme ilustrado pela Figura 4. 
 
Figura 4 - Representação química da ação da Carbonatação. 
 
 
Fonte: Thierry, 2005. 
23 
 
 
De acordo com a NBR 6118 (2014) a carbonatação é causada por ação 
do gás carbônico do ar sobre o aço da armadura. Segundo Cadore (2008), o gás 
mais atuante no processo de degradação das estruturas é o dióxido de carbono 
(CO2), pois aparece em maiores proporções na atmosfera, superiores a gases 
como o dióxido de enxofre (SO2) e o sulfato de hidrogênio (H2S), embora esses 
últimos também possam atuar como agentes de degradação. A Figura 5 faz a 
representação esquemática da carbonatação do concreto. 
 
Figuras 5 - Representação esquemática da carbonatação do concreto. 
 
a) poros totalmente secos; b) poros saturados com água e c) poros parcialmente, preenchidos 
com água (concreto com umidade relativa normal do ambiente). Fonte: BAKKER, 1988 apud 
CASCUDO, 1997. 
 
Para Pauletti (2009), a carbonatação no concreto é uma das principais 
causas para o início do processo de corrosão das armaduras, ou seja, essas 
manifestações patológicas afetam as estruturas de concreto armado. Para Barin 
(2008), os ambientes urbanos, principalmente nas grandes metrópoles, possuem 
concentração de dióxido de carbono na atmosfera que pode variar entre 0,3% e 
1% e isso pode contribuir para essa anomalia. De acordo com Neville (1997), a 
carbonatação ocorre também em ambientes rurais, com baixas concentrações 
de CO2 na atmosfera, na ordem de 0,03% em volume. 
A carbonatação se mostra agressiva quando apresentado um alto teor de 
CO2 no ar. O fato do concreto ser poroso faz com que o CO2 que está 
concentrado no ar penetre facilmente pelos poros do concreto, resultando na 
24 
 
 
redução da alcalinidade da camada do cobrimento do concreto e na reação com 
hidróxido de cálcio Ca(OH)2, entre outros hidróxidos (ANDRADE, 2001). 
A profundidade e a velocidade de carbonatação podem ser influenciadas 
por fatores que estão ligados ao sistema de poros e ao pH do concreto, os quais 
são determinados através da sua composição e pela execução da estrutura de 
concreto. Os principais fatores se que pode listar são: a presença de adições 
minerais, a relação água/aglomerante, o processo e o tempo de cura, a 
dosagem, a porosidade, a resistência à compressão, os fatores internos do 
concreto (idade, grau de hidratação, agregado e aglomerante) e as condições 
ambientais (temperatura, umidade relativa, concentração de CO2 e tempo de 
exposição). 
 
2.2.2 Lixiviação 
 
É um tipo de patologia mais comum nas estruturas de concretos. Se dá 
pela infiltração da água no concreto. A agua transporta os cristais de Ca(OH)2 
presente no concreto ocasionando o aparecimento de mancha brancas na 
superfície do concreto. Essas manchas são formadas pela reação do hidróxido 
de cálcio lixiviado com o CO2 do a e podem aumentar a porosidade interna do 
concreto, reduzindo o pH e possibilitando o risco de corrosão (HELENE, 2013). 
A Figura 6 mostra a lixiviação em estruturas de concreto armado. 
 
Figura 6 - Lixiviação em estruturas de concreto armado. 
 
Fonte: Bauer, 2020 
25 
 
 
O processo de remoção da eflorescência é bastante simples. Basta uma 
escovação com escova dura e seca, leve jateamento d’água e um leve 
jateamento de areia. Alguns sais, contudo, tornam-se insolúveis na água, quando 
em contato com a atmosfera. Nesses casos essas eflorescências podem ser 
removidas com ácidos diluídos em água (DNIT, 2006). A prevenção da 
recorrência da lixiviação realizada através da redução de absorção de água, com 
o tratamento das fissuras e trincas e pinturas hidrofugantes. 
 
2.2.3 Ataques de sulfatos 
 
Segundo a NBR 6118 (2014), a expansão por ação de águas ou solos que 
contenham ou estejam contaminados com sulfatos causa reações expansivas e 
deletérias com a pasta de cimento hidratado. Em um ambiente quimicamente 
agressivo, a degradação resultante do ataque por sulfatos depende do teor de 
aluminato (tri cálcico) em determinado tipo de cimento, sendo menos notória a 
sua dependência à medida que a dosagem aumenta. (GONÇALVES, 2000). A 
Figura 7 representa a influência da dosagem de cimento e do seu teor de C3A na 
resistência do Betão ao ataque por sulfatos. 
 
Figura 7 - Influência da dosagem de cimento e do seu teor de C3A na 
resistência do Concreto ao ataque por sulfatos. 
 
Fonte: Gonçalves, 2000 
26 
 
 
Observa-se que a contaminação do concreto por sulfato pode ser 
ocasionada por agregado contaminado por gipsita com cimento com alto teor de 
trióxido de enxofre (SO3), chuvas ácidas, solos contaminados e contaminação 
das águas subterrâneas e efluentes (CABRAL, 2014). 
Segundo a CEB (1992), os principais parâmetros que influenciam a 
expansão do concreto sob ataque de sulfatos são as condições de exposição, 
condições de acesso, a suscetibilidade ao concreto e a quantidade de água. 
Esses parâmetros estão correlacionados com a severidade do ataque à estrutura 
(ver figura 8). 
Figura 8 - Processo de ataque de sulfatos. 
Fonte: CEB, 1999 
 
 
Os fatores que influenciam no desenvolvimento e evolução do ataque por 
sulfatos dividem em duas categorias: os fatores endógenos ou de produção, os 
quais estão associados ao processo de produção do concreto, ou seja, à seleção 
dos materiais, dosagem, amassamento e cura; e os fatores ambientais, 
correlacionados com a origem dos sais. 
Conforme Neville (2016), os sais sólidos não atacam o concreto, mas 
quando estão presentes na forma de solução podem reagir com a pasta de 
cimento hidratada. Todos os sulfatos levam à deterioração do concreto, mas o 
grau de ataque depende do tipo de sulfato presente. Ao penetrarem os íons 
27 
 
 
sulfatos reagem com hidróxido de cálcio, formando o gesso, ou com aluminato 
tricálcico, formando etringita, ou ainda com a alumina do agregado, ocasionando 
expansões, fissurações, descamação do concreto, amolecimento e até mesmo 
a sua desintegração. 
Segundo a norma do DNIT (2006) recomenda-se, para um concreto com 
peso normal, que uma relação água/cimento mais baixa seja usada para 
estanqueidade ou para proteção contra a corrosão. Já para condições de ataque 
muito severas exige-se o uso de cimento Portland resistente a sulfato, uma 
relação água/cimento máxima de 0,45, um consumo mínimo de cimento de 370 
kg/m3 e uma camada protetora de concreto. 
 
2.2.4 Reação álcali-agregado 
 
 
As reações álcali-agregados ou (RAA) são reações químicas que 
envolvemálcalis (óxido de sódio e oxido de potássio), provenientes do cimento 
e dos agregados reativos, que ocorre em uma estrutura de concreto. 
(NOGUEIRA, 2010). As reações são ocasionadas no interior do concreto, na 
presença de umidade os produtos formados e são capazes de expandir-se 
gerando fissurações e deslocamentos, comprometendo a estrutura de concreto. 
A formação do um gel que se expande no concreto é consequência da 
reação dos minerais dos agregados com os hidróxidos que estão dissolvidos nos 
poros do concreto (CABRAL, 2014). Os tipos são: reação álcali-sílica (RAS) 
opala, trimidita e cristobalita. Além desses existem as reações álcali- silicato 
ardósia, feldspato, quartzito e a reação álcali-carbonato agregado calcárico- 
domilítico. A figura 9 exibe um bloco de fundação atacado pela RAA. 
Figura 9 - Bloco de fundação atacada pelo RAA. 
 
Fonte: Pecchio et al. 2008. 
28 
 
 
 
 
Assim, as condições para estas reações ocorrerem são agregados 
potencialmente reativos, umidade, álcalis e fatores complementares: 
temperatura, área de superfície matéria, tensões confinantes e álcalis externos. 
Este tipo de patologia só pode ser identificado através de testes laboratoriais. A 
recuperação de pequenas estruturas pode ser realizada três ou cincos anos 
após a estabilização das trincas, com a aplicação de injeções de epóxi nessas 
trincas. Antes da aplicação de epóxi pode-se tratar as trincas com 
argamassa mais fracas, evitando assim a entrada de agentes mais agressivos. 
 
 
2.2.5 Ataques de cloretos 
 
 
Os ataques de íons cloreto na estrutura de concreto é a patologia mais 
estuda pelos especialistas. Segundo Neville (2016, p. 23): “o ataque por cloretos 
é diferente, devido ao fato de que o ponto principal é a corrosão da armadura, e 
é somente em consequência da corrosão que o concreto é danificado”. As 
estruturas em regiões litorâneas sofrem a ação desses íons, muito mais efetiva 
e severa do que as de íons sulfato. 
Seguindo Lovato (2007), os malefícios da presença de cloretos nas obras 
de engenharia civil estão relacionados à sua influência sobre a composição 
química do concreto, desgastando as armaduras. Para Abbas et. al., (2014), a 
corrosão do aço danifica as estruturas de concreto, o que causa quebra e 
desintegração do cobrimento em concreto, acelerando ainda mais os danos. 
A corrosão das armaduras no interior do concreto é ocasionada por 
mecanismos eletroquímicos, quando há uma reação química que envolve a 
condução de elétrons entre regiões diferentes de um mesmo metal. Uma região 
sofre com as reações de perdas de elétrons (região anódica), enquanto outra 
sofre reações de consumo de elétrons (região catódica). A circulação de íons 
ocorre pelo eletrólito, que no caso do concreto é a solução contida nos seus 
poros. 
29 
 
 
 
 
O oxigênio é consumido e a água é regenerada, mas é necessária para 
que o processo continue. Desta forma não haverá corrosão em concretos secos, 
com umidade inferior a 60% (NEVILLE,2016). O autor ainda afirma que que não 
há corrosão no concreto imerso em água, exceto quando a água puder carregar 
ar. A Figura 10 mostra o esquema da corrosão eletroquímica na presença de 
cloretos. 
Figura 10 - Corrosão eletroquímica na presença de cloretos. 
Fonte: Neville, 2016. 
 
 
Com o ataque dos íons cloretos à camada passivadora do aço dá-se o 
início da corrosão. Os cloretos no aço formam o ânodo e a camada de 
passivação, o cátodo. Para Verbeck (1975) os íons cloreto “é um destruidor único 
e específico”, segundo as reações: 
 
Reações anódicas: 
Fe → Fe2+ + 2e- 
Fe2+ + 2OH- → Fe (OH)2 (hidróxido ferroso) 
4Fe (OH)2 + 2H2O + O2 → 4Fe(OH)3 (hidróxido férrico) 
 
 
Reações catódica: 
4e- + O2 + 2H2O → 4OH- 
Fe2+ + 2Cl- → FeCl2 
 
FeCl2 + 2H2O → Fe(OH)2 + 2HCl. 
30 
 
 
O cloreto é regenerado, porém a ferrugem não possui cloreto, embora seja 
formado FeCl2 em etapas intermediárias. Nesse processo, nas áreas onde há 
presença da salinidade da água, é de extrema importância evitar o uso de 
materiais contaminados a fim de se evitar o contágio de novos concretos 
produzidos com resíduos dessa origem. 
Segundo Neville (2016), a corrosão apresenta como consequências os 
produtos formados pela corrosão, que ocupam volumes maiores que o aço 
resultando na formação de fissuras, descamações e de laminação do concreto, 
com a redução da área da seção transversal do aço e diminuição de sua 
resistência. 
Existem diversos fatores que influenciam no ingresso e ação dos íons 
cloro no concreto, desencadeando o processo de corrosão das armaduras do 
concreto armado. Para Portella (2013), os principais fatores que estimulam a 
entrada e a ação do íons cloreto, são: composição e tipo de cimento, relação 
água/cimento, grau de hidratação do cimento e cura do concreto, cobrimento da 
armadura, carbonatação, porosidade do concreto, ambiente marinho, a umidade 
relativa do ar e a temperatura, a ação do vento, o distanciamento do mar, 
resistividade elétrica, conforme apresentado a seguir: 
 Composição e tipo de cimento: as diversidades dos tipos de 
cimento expõem as variações em relação à sua composição e 
finura, que atuam de formas diferentes quanto à proteção da 
armadura e ao ingresso de íons cloreto (TROIAN, 2010); 
 Relação água/cimento, grau de hidratação do cimento e cura do 
concreto: a relação a/c, na medida em que é reduzida, reduz a 
porosidade e aumenta consideravelmente a resistência mecânica 
do concreto, diminuindo a velocidade e intensidade do processo 
corrosivo (PORTELLA, 2013). Uma cura ineficiente reduz o grau de 
hidratação do cimento, especialmente em locais superficiais, 
acarretando maior interligação entre os poros da pasta de cimento, 
aumentando a sua porosidade (BRANDÃO ,1998); 
 Cobrimento da armadura: a partir do cobrimento da armadura o 
concreto atua como barreira de proteção física contra agentes 
agressivos (CABRAL, 2000); 
31 
 
 
 Carbonatação: pode exercer influência na liberação de cloretos 
alocados na pasta de cimento, resultando no aumento do processo 
de corrosão ao longo da armadura do concreto; 
 Porosidade do concreto: a estrutura porosa da pasta de cimento 
endurecida influencia decisivamente no transporte de íons cloro, 
oxigênio e água, além de outras substâncias dissolvidas, para o 
interior do concreto, influenciando significativamente o início e a 
manutenção do processo de corrosão das armaduras; 
 Umidade relativa do ar e a temperatura: contribuem 
expressivamente para a penetração de íons de cloro, pois, a sua 
elevação aumenta a mobilidade molecular favorecendo o seu 
transporte, no entanto a sua queda pode provocar a condensação 
e aumento da umidade do concreto. A ação do vento sobre a 
superfície do mar provoca a produção do aerossol marinho (névoa 
marinha) contendo íons cloro; 
 O distanciamento do mar: existe um decréscimo da intensidade de 
ataque, que varia com a distância do mar em direção ao interior; 
 Resistividade elétrica: consiste na grandeza do concreto que indica 
a maior ou menor probabilidade do início da corrosão da armadura. 
Deve-se ressaltar que a importância do estudo da corrosão 
também está relacionada a aspectos econômicos, que geram 
custos com reparos e são extremamente altos (PEREIRA, 2001). 
 
2.3 MANUTENÇÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO 
 
 
As estruturas de concreto são consideradas comprometidas quando 
apresentam manifestações patológicas com capacidade de afetar a sua 
durabilidade e seu desempenho. 
Brandão (1999), afirma que durante anoso concreto foi considerado um 
material extremamente durável. E que atualmente a deterioração precoce das 
estruturas estão ligadas diretamente a uma somatória de fatores, dentre os 
quais: inadequação dos materiais, má utilização da obra, agressividade do 
32 
 
 
meio ambiente, ineficiência e falta de manutenção. Não se pode determinar ao 
certo a vida útil de uma estrutura de concreto, eledepende do desempenho, da 
sua utilização, manutenção e conservação NBR 6118 (ABNT, 2003). 
Existem três tipos de manutenções em estruturas de concreto são: 
Manutenção preditiva, preventiva e corretiva. A Manutenção preventiva 
compreende a realização de tarefas que antecedem falhas, efetuadas em 
determinados períodos com o intuito de reduzir as falhas e a degradação das 
estruturas. As tarefas dividida nessa manutenção são baseada no tempo 
(consiste em recondicionar e substituir componentes da estrutura em tempos 
pré-definidos), condição (capazes de medir parâmetros da falha com utilização 
de instrumentos ou equipamentos portáteis e correlacionar com o projeto inicial) 
e teste para a falha. A Manutenção Preditiva, segundo Barbosa (2011), consiste 
em executar as atividades de manutenção preventivas, de acordo com a análise 
dos diversos elementos do edifício, com base em um planejamento de 
inspeções. 
O ideal é que a programação de inspeções seja prevista ainda na fase de 
projeto, onde deverão ser identificados os elementos a inspecionar e a 
periodicidade recomendada, em função da durabilidade média dos materiais e 
equipamentos especificados. Já a Manutenção Corretiva é definida como sendo 
qualquer manutenção realizada com o objetivo de restaurar as condições iniciais 
e ideais de operação de máquinas e equipamentos, eliminando as fontes de 
falhas que possam existir. 
Segundo a NBR 15575 (2013) é caracterizada por serviços que 
demandam ação ou intervenção imediata a fim de permitir a continuidade do uso 
dos sistemas, elementos ou componentes das edificações, ou evitar graves 
riscos ou prejuízos pessoais, patrimoniais aos seus usuários e proprietários. 
33 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
O presente estudo seguiu os preceitos do estudo explorativo de natureza 
bibliográfica que segundo Gil (2008, p.51): “foi desenvolvido a partir do material 
já elaborado, constituído de livros e artigos científicos”. Como fontes para 
desenvolver o presente trabalho foram utilizados livros e manuais técnicos que 
abordaram assuntos correlacionados com a temática sobre a ação dos íons 
cloretos em estruturas de concreto armado. 
Além disso artigos científicos sobre a temática publicados nos últimos 20 
anos foram acessados, todos integrantes de renomeados congressos 
espalhados pelo brasil. Foram também utilizados monografias disponíveis nos 
acervos da biblioteca da Unifanor. Para seleção das fontes foram excluídos livros 
e artigos que não possuía nenhuma ligação com a temática. Para a coleta 
realizou-se uma leitura explorativa de todo o material selecionado (leitura rápida 
que continha o objetivo de averiguar as obras consultadas) e também uma leitura 
seletiva com o objetivo de aprofundar-se nas partes mais relevantes para o 
estudo. 
Na etapa de análise e intepretação de resultados foi realizado uma leitura 
analítica com a finalidade de ordenar e organizar as informações contidas nas 
fontes, de forma que a contribuir para responder ao problema da pesquisa. Ao 
final trabalho se fez necessário analisar as categorias anteriores e discuti-las a 
partir do referencial teórico relacionando à temática do estudo. 
34 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
No Quadro 5 é apresentada a agressividade no ambiente e as 
consequências dessas patologias sobre as estruturas. 
 
Quadro 5 – Agressividade e consequência das patologias sobre as 
edificações. 
 
Agressividade do meio ambiente Consequências sobre a estrutura 
 
Natureza do 
processo 
 
Condições 
particulares 
Sintomas 
apresentados 
na superfície 
do concreto 
 
Efeitos a longo prazo 
 
Carbonatação 
 
Ur 60% a 85% 
 
Imperceptível 
Redução no PH, corrosão 
da armadura e fissuração 
superficial 
 
Lixiviação 
Atmosfera ácida, 
água puras 
Eflorescência 
e manchas 
brancas 
Redução no Ph, corrosão 
da armadura e 
desagregação superficial 
 
 
Retração 
Umedecimento e 
secagem, 
ausência de cura 
UR baixa 
(<50%) 
 
 
Fissuras 
 
Fissuração e corrosão das 
armaduras 
 
 
Fuligem 
Partículas em 
suspensão na 
atmosfera 
urbana e 
industrial 
 
Manchas 
escuras 
 
Redução do PH e corrosão 
das armaduras 
 
Fungos e 
mofo 
Temperaturas 
altas (> 20ºc e 
<50ºc) com 
UR>75% 
Manchas 
escuras e 
esverdeadas 
Redução no PH, corrosão 
da armadura e 
desagregação superficial 
Concentração 
salina cl- 
Atmosfera 
marinha e 
industrial 
 
Imperceptível 
Despassivação e corrosão 
das armaduras 
 
Sulfatos 
Esgoto e águas 
servidas 
 
Fissuras 
Expansão=>Fissuras, 
desagregação do concreto 
e corrosão na armadura 
 
Álcali- 
agregado 
Composição do 
concreto 
umidade, 
UR>95% 
Fissuras, gel 
ao redor do 
agregado 
graúdo 
Expansão=>Fissuras, 
desagregação do concreto 
e corrosão na armadura 
 
Fonte: Autor, 2020 
35 
 
 
Pode-se observar que algumas manifestações patológicas apresentam 
sintomas iguais nas superfícies de concreto, a exemplo das fissuras, que podem 
acontecer em manifestações patológicas do tipo de retração e ataques de 
sulfatos. Além disso, a longo prazo pode ocorrer a corrosão na armadura do 
concreto, seguindo da deterioração do concreto. 
Deve-se ressaltar que os métodos mais importantes e frequentes no 
envelhecimento e de deterioração das estruturas de concreto estão descritos nas 
ABNT NBR 6118:2007 e ABNT NBR 12655:2006. Desta forma, ácidos orgânicos 
e minerais, óleos, substâncias fermentadas, esgoto industrial podem atacar o 
concreto. Numa estrutura de concreto armado o aço é a parte mais sensível ao 
ataque do meio ambiente e por essa razão as armaduras devem ficar protegidas 
através de uma espessura de concreto de cobrimento. 
Além disso, a agressividade do meio ambiente está correlacionada com 
as ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas do concreto armado. 
Essa agressividade pode ser classificada a partir das condições de exposição da 
estrutura e suas partes, levando em conta o microclima e o macroclima atuantes 
sobre as obras (ver quadro 6). 
Quadro 6 - Classificação da agressividade e os riscos nas estruturas 
 
Classes de 
agressividade 
 
Agressividade 
Risco de deterioração de 
estruturas 
1 Fraca Desnecessário 
2 Média Pequeno 
3 Forte Grande 
4 Muito forte Elevado 
 
Fonte: O autor, 2020. 
 
 
Pode-se afirmar, a partir das referências bibliográficas utilizadas no 
desenvolvimento do presente trabalho, que a agressividade pode ser avaliada 
partindo do ponto de vista da durabilidade das armaduras e do próprio concreto. 
Para a avaliação de uma estrutura, segundo Emmons (1994), deve-se seguir 
uma série de passos: a inspeção visual ao longo da estrutura pode facilitar 
a identificação de algumas patologias e com isso permitir que o 
36 
 
 
responsável pela obra possa revisar ou analisar os documentos dos projetos, 
permitindo o acesso aos últimos registros de manutenção, facilitando a 
programação de medidas de manutenção, se necessário. Além da inspeção 
visual e de uma boa análise técnica da estrutura faz-se necessário o 
acompanhamento de diversos fatores como o mapeamento das deficiências, 
monitoramento, pesquisa conjunta, ensaios e testes, permitindo-se uma análise 
estrutural completa a fim de corroborar a decisão final sobre o empreendimento. 
Na Figuras 11 são apresentados ensaios não destrutivos feitos em estruturas. 
Figura 11 – Ensaios não destrutivos. 
 
Fonte: Cimento Itambé,2020. 
 
 
Na figura 12 estão representadas patologias em obras de concreto 
armado: corrosão generalizadas e desplacamento de cobrimento. 
Figura 12 – Patologias em obras de concreto armado. 
 
Fonte: Marcelli, 2007 
37 
 
 
Deve-se ressaltar que o desplacamento do concreto é muito comum nas 
estruturas de edifícios e tem como fator principal a umidade, pois se a estrutura 
apresentar infiltração pode ocasionar oxidação. Os danos estruturais 
ocasionados pela infiltração são muito graves, podendo afetar outras áreas da 
construção. A oxidação do ferro fazcom que aumente o seu tamanho, resultando 
em rachaduras e fissuras, além de manchas avermelhadas na parede e bolhas 
nas pinturas. 
Para se evitar as infiltrações que causam o desplacamento é preciso 
seguir à risca um cronograma de manutenção preventiva, com um processo de 
impermeabilização principalmente em áreas onde a água tem maior atuação. 
38 
 
 
5 COSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
As manifestações patológicas apresentadas em obras civis possuem suas 
origens em qualquer uma das etapas do processo de construção. Devido a isso, 
pode-se observar que os planos de manutenções padronizados pelos órgãos 
competentes são essenciais para garantir a eficiência dos materiais empregados 
e a qualidade na execução dos projetos. 
Antes de se realizar qualquer medida para a correção de uma patologia é 
necessário saber a origem do problema, pois manifestações patológicas com 
origens diferentes podem gerar falsas soluções, por possuírem as mesmas 
características físicas, o que faz com que uma patologia acabe encobrindo outra. 
Pode-se concluir que o presente trabalho conseguiu alcançar os objetivos 
propostos, pois evidenciou a necessidade de se adotarem procedimentos no 
intuito de retardar as consequências decorrentes de cada manifestação 
patológica. Concluiu-se que para que uma estrutura alcance um nível satisfatório 
de durabilidade, sem manifestações patológicas, todas as áreas envolvidas no 
processo devem estar em harmonia: a mão de obra de execução, os projetistas, 
os materiais utilizados, etc. 
Devido ao limitado número de estudos relacionados ao tema, sugere-se 
para pesquisas futuras a realização de trabalhos que abordem novas técnicas 
de manutenção, comparando as manifestações patológicas e suas origens, 
utilizando períodos de análise mais recentes. 
39 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
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Tunnel Lining Segments. International Concrete Abstracts Portal. Publication: 
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Agregado para concreto. Rio de Janeiro, 1983, 5 p. 
 
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review. Cement and Concrete Composites, v.25, p.409-420, 2003. 
 
ALBUQUERQUE, Edson Toledo de Neto; MELHADO, Sílvio B. Tecnologia e 
Gestão na Produção de Edifícios. São Paulo, 1998. 
 
ANDRADE, Jairo Jose de Oliveira. Contribuição à previsão da vida útil das 
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2001 
 
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 . NBR 11768: Aditivos para concreto de cimento Portland. Rio de 
Janeiro, 1992 
 
 . NBR 15575-1 – Edificações Habitacionais – Desempenho. Rio de 
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	CENTRO UNIVERSITÁRIO FANOR WYDEN CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
	FORTALEZA-CE 2020
	GEOVANE TIBÚRCIO LIMA
	AGRADECIMENTOS
	1 INTRODUÇÃO
	2 REFERENCIAL TEÓRICO
	2.1.1 Componentes do Concreto Armado
	2.2.1 Carbonatação
	2.2.2 Lixiviação
	2.2.3 Ataques de sulfatos
	2.2.4 Reação álcali-agregado
	2.2.5 Ataques de cloretos
	3 METODOLOGIA
	4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
	5 COSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS

Outros materiais