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Aula 04_Citoplasma e organelas

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Profa. Dra. Mariana Cristina Cabral Silva
Citoplasma
Constituição química e organelas
Dentro do núcleo, estão os 
cromossomos, que 
parecem uma massa de 
cromatina (DNA e 
proteínas associadas), e 
um ou mais nucléolos, 
que funcionam na síntese 
do ribossomo. O envelope 
nuclear, que consiste em 
duas membranas 
separadas por um espaço 
estreito, é perfurado por 
poros e revestido pela 
lâmina nuclear.
NÚCLEO
✓Citoplasma
→Toda região da célula compreendida entre a membrana citoplasmática e o
núcleo;
→ local de intensa reação química, movimento das células e produção de energia.
Partes do citoplasma:
a) Hialoplasma ou matriz citoplasmática
CITOSOL → em que o solvente é a água e os solutos são substâncias
orgânicas e inorgânicas dissolvidas na solução→ coloide
Estados do coloide
✓ Gel = gelatinoso (região mais externa denominada ectoplasma)
✓ Sol = fluído (região mais periférica denominada endoplasma)
▪ Ciclose: Movimento cíclico do hialoplasma capaz de distribuir o conteúdo
intracelular.
A mudança do estado sol para gel, e vice versa (tixotropismo), permite 
que a célula realize movimentos ameboides e a ciclose.
CITOPLASMA
• A CICLOSE é um tipo de movimento do hialoplasma, devido ao fluxo de
proteínas e outras partículas internas, que podem gerar correntes
circulatórias internas.
• O MOVIMENTO AMEBOIDE, compreende um processo exclusivo de alguns
protozoários e células multicelulares, que apresentam a capacidade de
alterar as propriedades de seu hialoplasma, movendo todo o organismo
para direções e sentidos específicos.
CITOPLASMA
Nucléolo
Controla a síntese de ribossomos
Citoplasma
Citosol + Citogel
Membrana nuclear (Carioteca)
Proteção do material nuclear (DNA)
Permite através dos poros, a entrada e saída de substâncias
célula
CITOPLASMA
CITOESQUELETO
✓ Somente em células eucarióticas;
✓ Sustentação celular;
✓ Conformação celular→ forma;
✓ Movimentação celular (CICLOSE)
para “arranjo” de organelas;
✓ Conjunto de trilhos onde organelas
podem se movimentar;
CITOESQUELETO
Membrana celular
Filamento intermediário
Microtúbulo
Filamento de actina
CITOESQUELETO
✓ Composição:
✓ MICROFILAMENTOS: formados por 
ACTINA (proteína) – altamente contrátil e 
MIOSINA → CICLOSE; células musculares; 
movimentos; divisão celular.
✓ MICROTÚBULOS: formada por TUBULINA 
(proteína) – rígida mas pode se tornar 
maleável – movimentação aos cílios e 
flagelos de células eucarióticas; formação 
dos centríolos.
✓ FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS: 
sustentação e resistência (à tração 
mecânica) formada por QUERATINA 
(proteína) - só organismos pluricelulares 
possuem → células epiteliais.
CITOESQUELETO
CITOESQUELETO
MICROFILAMENTOS - ACTINA
Apresentando diâmetros bem menores
que os microtúbulos (cerca de 7 nm), os
microfilamentos de actina (ou actina F)
são, na realidade, polímeros polarizados
(com extremidades "+" e "-", como nos
microtúbulos) formados por arranjos, em
dupla hélice, de moléculas globulares da
proteína actina (a actina G), que se
associam a moléculas de ATP.
Esquema de um filamento de actina mostrando a 
dinâmica de polimerização das subunidades.
Micrografias eletrônicas de filamentos de actina isolados
(A) e microvilosidades sustentadas por feixes desses
filamentos (B).
CITOESQUELETO
MICROFILAMENTOS - ACTINA
Esquema da disposição dos feixes de actina e miosina na fibra muscular (A), nos estados relaxado e contraído. Note 
que os filamentos de miosina (que atuam como proteínas motoras) deslizam em relação aos de actina neste tipo de 
movimento. Imagens de cortes de células musculares nos dois estados citados, podem ser visualizadas na fig. B.
A contração muscular, provocada pelo estímulo nervoso, decorre do deslizamento dos feixes de miosina em
relação à actina, tendo como consequência, o encurtamento (contração) da célula muscular.
Com a presença de microfilamentos de actina em células não musculares (incluindo as células vegetais),
juntamente com a constatação da existência de moléculas de miosina (embora em menor quantidade que
nas células musculares e raramente detectáveis na forma de filamentos) e outras proteínas associadas,
verificou-se que muitos dos movimentos observados nessas células são decorrentes de interações
actomiosínicas, similares às existentes em células musculares.
CITOESQUELETO
MICROFILAMENTOS - ACTINA
Uma variada classe de movimentos celulares, como
os movimentos ameboides e os morfogenéticos
(estes últimos que levam à invaginação ou
evaginação de epitélios ao longo da embriogênese) a
ciclose, a citocinese (separação do citoplasma no
término da divisão celular) entre muitos outros, são
hoje atribuídos, primariamente, aos microfilamentos
de actina, com a participação da miosina e demais
componentes do citoesqueleto. Assim como nos
microtúbulos, algumas drogas interferem no
equilíbrio entre a forma F e a forma G da actina. É o
caso da faloidina, que se liga ao longo do
comprimento dos microfilamentos, estabilizando-os
e, consequentemente, bloqueando todos os
movimentos por eles desencadeados. Muitos dos
envenenamentos provocados por cogumelos é
devido à faloidina, produzida por algumas espécies
que acarretam o bloqueio de todos os movimentos
onde atuam microfilamentos, incluindo os
respiratórios e os batimentos cardíacos, levando,
eventualmente, à morte do indivíduo.
Movimentos de invaginação de 
epitélios (A) e ameboide (B) devido 
a filamentos de actina
CITOESQUELETO
MICROFILAMENTOS - ACTINA
Esquemas e micrografias de fluorescência ilustrando o fenômeno de citocinese mediado 
por feixes circulares de filamentos de actina
CITOESQUELETO
FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS
São normalmente considerados como
os componentes mais estáveis do
citoesqueleto. Não são polímeros de
proteínas globulares como nos casos
anteriores, mas sim de proteínas
fibrosas trançadas, semelhantes a
cabos de aço. Possuindo uma
composição proteica heterogênea, os
filamentos intermediários são
particularmente proeminentes em
células, ou regiões celulares, sujeitas a
tensões mecânicas.
Micrografia de filamentos intermediários isolados e esquema 
de formação de um filamento intermediário (A-E)
CITOESQUELETO
CITOESQUELETO
MICROTÚBULOS
Cílios e flagelos são também organelas
microtubulares bastante estáveis que, nada
mais são que projeções digitiformes da
membrana plasmática dotadas de
movimento.
Essencialmente similares em estrutura, os
cílios são geralmente menores e ocorrem
em grande número, enquanto os flagelos
são maiores e encontram-se em pequeno
número por célula. O movimento dos cílios
e flagelos reside numa interação altamente
específica entre os microtúbulos existentes
em seu interior que, para isso, dispõem-se de
modo bastante organizado, formando 9
duplas de microtúbulos periféricos e mais
dois centrais.
Micrografias eletrônicas de cílios. Imagem 
longitudinal de um cílio (cl) ancorado num 
corpúsculo basal (c), mostrando os microtúbulos 
constituintes (A). Cortes transversais dos cílios 
(B) e dos corpúsculos basais (C), exibindo o 
arranjo de microtúbulos característico de cada 
um. A estrutura do flagelo é essencialmente a 
mesma do cílio.
CITOESQUELETO
MICROTÚBULOS
CITOESQUELETO
MICROTÚBULOS
Movimentos intracelulares → são devidos à associação dos microtúbulos com complexos
proteicos denominados de proteínas motoras → atuam ligando os microtúbulos
especificamente a determinadas organelas, com o auxílio de proteínas acessórias.
Proteínas motoras (dineína e cinesina) associadas ao
microtúbulo (A). Através do consumo de ATP estas
proteínas mudam de conformação e se deslocam sobre
a superfície do microtúbulo.
Esquema de uma célula nervosa
evidenciando um axônio. Note o
transporte de organelas, como
vesículas e mitocôndrias, em ambos os
sentidos por cinesinas (em vermelho) e
dineínas (em azul) associadas aos
microtúbulos.
CITOESQUELETO
CITOESQUELETO
CITOESQUELETO
Citoplasma
b) Citoplasma diferenciado: Conjunto de estruturas mergulhadas nocitoplasma.
Organelas Celulares
I. Ribossomos
II. Retículo Endoplasmático Rugoso (RER)
III. Retículo Endoplasmático Liso (REL)
IV. Complexo de Golgi
V. Lisossomos
VI. Mitocôndrias
VII. Plastos (Cloroplastos)
VIII.Centríolos
IX. Vacúolos
X. Peroxissomos
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
I. Ribossomos
Ocorrência: células procariotas (única organela) e eucariotas (animais e vegetais).
Estrutura
Possui duas subunidades
Subunidade menor
Subunidade maior
O ribossomo é constituído de RNAr
(RNA ribossômico) associados à
proteínas.
Não possui membrana lipoproteica →
não são considerados organelas.
Função: Participa da síntese de 
proteínas (Tradução).
Obs.: Os ribossomos podem ser
encontrados no citoplasma associados
ao Retículo Endoplasmático Rugoso
realizando síntese de proteínas para
exportação.
Ribossomo
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
I. Ribossomos
Os ribossomos constroem proteínas em dois locais do citoplasma: ribossomos livres estão
suspensos no citosol enquanto ribossomos ligados estão presos ao lado externo do retículo
endoplasmático (RER) e do envelope nuclear.
Os ribossomos ligados e os livres são estruturalmente idênticos e podem alternar os dois
papéis.
A maioria das proteínas produzida nos ribossomos livres funciona dentro do citosol;
exemplos são enzimas que catalisam as primeiras etapas da quebra do açúcar.
Em geral, os ribossomos ligados produzem proteínas destinadas a serem inseridas nas
membranas, para empacotamento dentro de certas organelas como os lisossomos ou para
exportação a partir da célula (secreção). As células especializadas na secreção de proteínas –
por exemplo, as células do pâncreas que secretam enzimas digestivas – frequentemente tem
grande proporção de ribossomos ligados.
CITOPLASMA
CITOPLASMA
Ribossomos livres
Ribossomos associados
RER
→ sistema de endomembranas: inclui o envelope nuclear; o
retículo endoplasmático; o aparelho de Golgi; lisossomos; vários
tipos de vesículas e vacúolos; e a membrana plasmática.
❑ Síntese de proteínas, o transporte de proteínas para dentro de membranas e
organelas ou para fora da célula, metabolismo e movimento de lipídeos e
detoxificação de venenos;
❑ As membranas desse sistema estão relacionadas diretamente por continuidade
física ou pela transferência de segmentos de membrana por minúsculas
vesículas (sacos feitos de membranas).
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
II. Retículo Endoplasmático (endoplasmático significa “dentro do citoplasma”,
e retículo em latim significa “pequena rede”)
▪ Ocorrência: células eucarióticas (animais e vegetais);
▪ Rede tão extensa de membranas que contém mais da metade do total
de membranas em várias células eucarióticas → uma rede de túbulos e
sacos membranosos chamados de cisternas;
▪ A membrana do RE faz a separação entre o compartimento interno do RE,
chamado de lúmen do RE (cavidade) ou espaço cisternal do RE, do citosol. E
como a membrana do RE é contínua ao envelope nuclear, o espaço entre as
duas membranas do envelope é contínuo ao lúmen do RE.
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
II. Retículo Endoplasmático
▪ Existem dois tipos:
a) Retículo Endoplasmático Liso (REL): sem ribossomos aderidos
b) Retículo Endoplasmático Rugoso (RER): com ribossomos aderidos
Retículo 
Endoplasmático 
Liso
Retículo Endoplasmático 
Rugoso
Ribossomos
CITOPLASMA
CITOPLASMA
II. Funções do Retículo Endoplasmático Rugoso (RER)
Armazenamento de substâncias
- Ex: membrana do RE mantém proteínas secretórias separadas das proteínas produzidas pelos 
ribossomos livres e que permanecem no citosol → proteínas secretórias deixam o RE envoltas em 
membranas de vesículas que brotam como bolhas a partir de uma região especializada, chamada de 
RE de transição
Distribuição e Transporte de substâncias
- Ex: proteínas secretórias
Neutralização de substâncias tóxicas (Fígado)
Síntese de proteínas para exportação
- Proteínas produzidas pelos ribossomos → Ex: células pancreáticas sintetizam a proteína insulina no 
RE e secretam esse hormônio na corrente sanguínea. À medida que a cadeia polipeptídica cresce a 
partir de um ribossomo ligado, ela é passada para o lúmen do RE por meio de um poro formado por 
um complexo proteico na membrana do RE. À medida que a nova proteína entra no lúmen do RE, ela se 
dobra na sua forma funcional. A maioria das proteínas secretadas são glicoproteínas, proteínas com 
carboidratos ligados covalentemente. 
Síntese de enzimas digestivas
- sintetiza seus próprios fosfolipídeos de membrana; enzimas dentro da membrana do RE montam os 
fosfolipídeos a partir de precursores no citosol. A membrana do RE se expande e porções são 
transferidas na forma de uma vesícula de transporte para outros compartimentos do sistema de 
endomembranas.
CITOPLASMA
III. Funções do Retículo Endoplasmático Liso (REL)
Armazenamento de substâncias
- Íons cálcio → bombeia íons cálcio do citosol para dentro do lúmen do RE → quando uma célula 
do músculo é estimulada por impulso nervoso, íons cálcio voltam rapidamente por meio da 
membrana do RE para dentro do citosol e desencadeiam a contração da célula muscular
Distribuição e Transporte de substâncias
Neutralização de substâncias tóxicas (Fígado)
- Drogas e álcool induzem proliferação de REL → aumentam a taxa de desintoxicação →
aumento de doses para sedação → proliferação do RE liso em resposta a uma droga pode 
aumentar também a tolerância a outras drogas. O abuso de barbitúricos (subst. Depressoras do 
SNC – benzodiazepínicos), por exemplo, pode diminuir a eficácia de certos antibióticos e outros 
medicamentos úteis.
Síntese de lipídeos
- óleos, esteroides (hormônios sexuais dos vertebrados e esteroides secretados pelas glândulas 
suprarrenais) e fosfolipídeos de novas membranas → células do ovário e testículos ricas em REL
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
IV. Complexo de Golgi
▪ Ocorrência: células eucarióticas (animais e vegetais);
▪ Grupo de cisternas achatadas, formadas por membrana lipoproteica,
empilhadas umas sobre as outras.
Obs.: O Complexo de Golgi recebe vesículas contendo proteínas produzidas
no RER para serem modificadas, empacotadas em vesículas e utilizadas na
própria célula ou exportadas (“armazém”) → extenso nas células
especializadas para secreção.
Vesículas
Membranas
CisternasComplexo
de
Golgi
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
IV. Complexo de Golgi
▪ Funções:
a) Empacotamento e transporte de
substâncias;
b) Formação e liberação de vesículas repletas
de substâncias que estavam armazenadas
no interior das cavidades;
c) Formação de lisossomos primários
(vesículas liberadas contendo enzimas
digestivas);
d) Formação dos peroxissomos (vesículas que
contém enzima catalase);
e) Formação da lamela média das células
vegetais;
f) Formação do acrossomo dos
espermatozoides.
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
IV. Complexo de Golgi
▪ Estrutura:
Os dois lados da pilha de Golgi são chamados de FACE CIS e FACE TRANS; ambos
atuam, respectivamente, como os departamentos de recebimento e de remessa do
aparelho de Golgi.
O termo cis significa “do mesmo lado”, e a face cis está normalmente localizada
próxima ao RE.
→ As vesículas de transporte movimentam material a partir do RE para o aparelho
de Golgi. A vesícula que brota a partir do RE pode adicionar sua membrana e o
conteúdo do seu lúmen à face cis por meio da fusão com a membrana do Golgi.
A face trans (“do lado oposto”) origina vesículas que se soltam e viajam para
outros locais.
→ Produtos do RE são normalmente modificados durante o trânsito a partir da
região cis para a região trans do Golgi.
CITOPLASMA
CITOPLASMA
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
V. Lisossomo
▪ Ocorrência: células eucarióticas (animais e vegetais);
▪ São bolsas membranosas produzidas pelo complexo de Golgi que
contêm enzimas digestivas.
▪ Enzimas lisossomais funcionam melhor no meio ácido encontrado nos
lisossomos → se o lisossomo se rompe, escoando seu conteúdo, as enzimas
liberadas são pouco ativas, pois o citosoltem pH neutro. Entretanto, o
escoamento excessivo de um grande número de lisossomos pode destruir
uma célula por autodigestão.
▪ Enzimas hidrolíticas e membranas lisossomais são sintetizadas pelo RE
rugoso e então transferidas para o aparelho de Golgi para processamento
futuro.
▪ Alguns lisossomos provavelmente surgem por brotamento a partir da face
trans do aparelho de Golgi.
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
V. Lisossomo
Função: Digestão intracelular
a) Autofagia: É a digestão das próprias organelas citoplasmáticas → uma
organela danificada ou pequenas quantidades de citosol são envoltas
por uma membrana dupla (de origem desconhecida), e ocorre a fusão
de um lisossomo com a membrana externa dessa vesícula → enzimas
lisossomais decompõem o material confinado, e os pequenos
compostos orgânicos são liberados para o citosol para reutilização. Com
o auxilio dos lisossomos, a célula se renova continuamente. Ex: célula
hepática se renova a cada semana.
o Renovação das organelas
o Em caso de falta de alimento para a célula
o Autofagia
o Heterofagia
o Autólise
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
V. Lisossomo
Função: Digestão intracelular
b) Heterofagia: É a digestão de substâncias que entram na célula.
o O lisossomo primário funde-se ao fagossomo ou
pinossomo;
o Forma-se lisossomo secundário ou vacúolo digestivo;
o Ocorre a digestão dos componentes úteis para a célula e
clasmocitose (exocitose) dos resíduos.
o Autofagia
o Heterofagia
o Autólise
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
V. Lisossomo
c) Autólise: É a autodestruição celular que ocorre devido ao rompimento da
membrana lipoproteica dos lisossomos com a liberação das enzimas
digestivas.
o Apoptose: morte celular programada
✓ Desaparecimento da cauda do girino
✓ Eliminação das membranas interdigitais do feto.
o Silicose: morte celular devido a ação da sílica (SiO2)
✓ Muito comum em trabalhadores de minas que apresentam
problemas respiratórios ainda muito cedo devido a destruição
dos alvéolos pulmonares.
CITOPLASMA
CITOPLASMA
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
VI. Mitocôndria
▪ As mitocôndrias possuem Ribossomos, DNA e RNA próprios;
▪ Novas mitocôndrias surgem exclusivamente por autoduplicação de
mitocôndrias preexistentes;
▪ Possuem sempre origem materna.
Teoria Endossimbiótica (célula vivendo dentro da outra): Propõe que a
mitocôndria surgiu a partir de uma associação mutualística entre bactérias
aeróbias (cel. procariótica) ancestrais e células eucarióticas anaeróbias
primitivas.
Evidências da Teoria:
❑ Ribossomos presentes em mitocôndrias similares aos de bactérias;
❑ Possuem capacidade de autoduplicação→ organelas autônomas;
❑ DNA circular mitocondrial semelhante aos plasmídeos bacterianos;
❑ Mitocôndrias possuem duas membranas (endomembranas).
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
VI. Mitocôndria
▪ Ocorrência: células eucarióticas (animais e vegetais)
Função das mitocôndrias
Produzir energia para célula 
através do processo de 
respiração celular.
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
VI. Mitocôndria
• Algumas células têm uma única mitocôndria grande, mas frequentemente uma célula
tem centenas ou mesmo milhares de mitocôndrias; o número está correlacionado com o
nível celular de atividade metabólica → células móveis e contrácteis têm
proporcionalmente mais mitocôndrias por volume do que células menos ativas.
• Cada uma das duas membranas que envolve a mitocôndria é uma bicamada fosfolipídica
com uma rara coleção de proteínas embebidas.
• A membrana externa é lisa, mas a interna é convoluta, com dobramentos internos
chamados de cristas.
• A membrana interna divide as mitocôndrias em dois compartimentos internos.
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
VI. Mitocôndria
A membrana externa é lisa, mas a interna é convoluta, com dobramentos internos 
chamados de cristas→ na condição de superfícies muito dobradas, as cristas dão 
para a membrana mitocondrial interna uma ampla área superficial, aumentando, 
assim, a produtividade da respiração celular.
• O segundo compartimento, a matriz mitocondrial, está envolto pela
membrana Interna → contém várias enzimas diferentes, assim como DNA
mitocondrial** e ribossomos → as enzimas na matriz catalisam algumas
etapas da respiração celular.
CITOPLASMA
MITOCÔNDRIAS
Mãe obrigado 
pelas minhas 
mitocôndrias!
Porque se 
dependesse do 
meu pai...
?!
DNA MITOCONDRIAL
DNA MITOCONDRIAL
CITOPLASMA
CITOPLASMA
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
VII. Plastos
▪ Ocorrência: células eucarióticas (vegetais)
▪ Classificação dos plastos:
o Leucoplastos
✓ incolores
✓ sem pigmentos
✓ Função: Armazenamento de substâncias
o Cromoplastos
✓ Coloridos
✓ Com pigmentos
✓ Função: Fotossíntese
Ex:
Proteoplastos (proteínas)
Oleoplastos (lipídios)
Amiloplastos (Carboidratos)
Ex:
Xantoplastos (Amarelo)
Eritroplastos (Vermelho)
Cloroplastos (Verde)
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
VII. Plastos
▪ Estrutura de um cloroplasto
❑ Assim como as mitocôndrias, os cloroplastos
apresentam ribossomos, RNA e DNA próprios.
❑ Possuem capacidade de autoduplicação.
❑ Estroma: Ocorre a fase enzimática da fotossíntese.
❑ Tilacoide: Ocorre a fase fotoquímica da fotossíntese.
CITOPLASMA
São móveis e, a exemplo das mitocôndrias e outras organelas, se movem pela 
célula, no rastro do citoesqueleto.
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
VIII. Centríolos
▪ Ocorrência: células eucarióticas (Animais e alguns vegetais);
▪ Cada célula possui 1 par de centríolos, dispostos perpendicularmente;
▪ Constituição: microtúbulos proteicos sem membrana lipoproteica.
9 Trincas de Microtúbulos (unidas por proteínas adesivas)
Funções
a) Formam cílios e flagelos;
b) Participam da divisão celular: fixam as fibras do 
fuso.
Capacidade de autoduplicação
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
IX. Vacúolos → grandes vesículas derivadas do retículo endoplasmático e do
aparelho de Golgi
▪ a membrana do vacúolo é seletiva para o transporte de solutos; como
resultado, a solução dentro do vacúolo difere da do citosol em sua
composição.
▪ Ocorrência: células eucarióticas.
▪ Tipos de vacúolos:
a) Vacúolo de armazenamento (Células Vegetais)
Função: Armazenamento de substâncias e regulação osmótica da
célula (água doce);
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
▪ Tipos de vacúolos:
b) Vacúolo digestivo (lisossomo secundário)
o Digestão dos nutrientes presentes na vesícula (Fagossomo ou
Pinossomo).
c) Vacúolo contrátil ou pulsátil - bombeiam o excesso de água para
fora da célula, mantendo assim uma concentração adequada de íons
e moléculas dentro da célula.
o Presente em algas e protozoários dulcícolas (água doce).
CITOPLASMA
Células maduras de plantas 
geralmente contêm um grande 
vacúolo central que se desenvolve 
pela união de vacúolos menores 
→ a solução dentro do vacúolo 
central, chamada seiva, é o 
depósito principal das células 
vegetais para íons orgânicos, 
incluindo potássio e cloreto. 
O vacúolo central tem um papel 
fundamental no crescimento de 
células vegetais, que aumentam à 
medida que os vacúolos absorvem 
água, permitindo que a célula
aumente com um investimento 
mínimo no novo citoplasma.
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
X. Peroxissomo
▪ Ocorrência: células eucarióticas (vegetais e animais);
▪ São organelas esféricas minúsculas produzidas pelo complexo de Golgi;
▪ Possui enzimas que degradam ácidos graxos, aminoácidos, água
oxigenada, etc.
A atividade celular (metabolismo) produz água oxigenada ou peróxido de
hidrogênio que é capaz de danificar estruturas celulares.
Assim os peroxissomos, por possuírem a enzima catalase, decompõem a água
oxigenada em oxigênio e água, inativando-a.
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
X. Peroxissomo
Síndrome de Zellweger ou cérebro-hepatorrenal
→ fígado e os rins desses pacientes apresentam peroxissomos vazios, 
constituídos somente pelas membranas →mutações em cerca de diversos genes.
CITOPLASMA
Organelas Citoplasmáticas
X. Peroxissomo
Adrenoleucodistrofia→ faltade apenas uma enzima→mutação no cromossomo
X que, geralmente, manifesta-se nos meninos antes da puberdade, quando
aparecem sintomas de deficiência na secreção da glândula adrenal e disfunções
neurológicas.
CITOPLASMA
CITOPLASMA
BIBLIOGRAFIA
➢ JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 9.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. [Minha Biblioteca].
➢ ALBERTS, B. et al. Fundamentos da biologia celular. 4. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2017. [Minha Biblioteca].
➢ SCHAEFER,G.B.; THOMPSON, J.N. Genética Médica – Uma
abordagem integrada. Porto Alegre: Artmed, 2015. [Minha
Biblioteca].

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