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1ª- edição São Paulo 2017 Samira Campedelli Professora da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Bacharel e licenciada em Letras - Português pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo. Doutora em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo e autora de livros didáticos para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. 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Xavantes, 719, sl. 632 Brás – São Paulo – SP CEP: 03027-000 Telefone: (011) 2081-4677 E-mail: editora@editoraajs.com.br Título original: Meu Livro de Língua Portuguesa – Volume 5 © Editora AJS Ltda, 2017 Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas com fibras obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada. APRESENTAÇÃO Querido aluno, Este livro é seu. Fizemos cada página com muito carinho para você viajar pelo mundo da Língua Portuguesa. Nestas páginas você encontrará textos interessantes, desafios à sua criatividade ao produzir textos de sua autoria, sugestões de livros maravilhosos para você ler, além do prazer de ler e escrever. Esperamos que você aproveite muito tudo que aprender. O AUTOR Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Campedelli, Samira Meu livro de língua portuguesa, 5º ano : ensino fundamental / Samira Campedelli. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora AJS, 2017. -- (Coleção meu livro de língua portuguesa) Bibliografia. ISBN - 978-85-8319-176-6 1. Português (Ensino fundamental) I. Título. II. Série. 17-11956 CDD-372.6 Índices para catálogo sistemático: 1. Português : Ensino fundamental 372.6 EDITORES: Arnaldo Saraiva e Joaquim Saraiva DIREÇÃO EDITORIAL: Antonio Nicolau Youssef EQUIPE DE COLABORADORES: Roberta Lombardi Martins, Márcia Mendonça, Jordana Thadei, Monique Mattos, Conceição Longo, Daniel Ribeiro, Yara Najman, Cândido Grangeiro, Tania Regina Zieglitz, Rosana Biani COORDENAÇÃO EDITORIAL: Ana Cristina Mendes Perfetti MANUAL DO PROFESSOR: Cultura Escrita EDIÇÃO DE ARTE: Flávio Nigro, Jorge Okura PESQUISA ICONOGRÁFICA: Cláudio Perez LICENCIAMENTOS: Paula Claro EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Alfredo P. Santana, Juliana Cristina Silva, Alan P. Santana, Flávio Balmant, Nelson Arruda, Thiago Oliver, Marcos Dorado dos Santos, Selma Barbosa Celestino REVISÃO DESTA EDIÇÃO: Carla Cássia Camargo, Renata Tavares, Sâmia Rios, Cristiane Santos Mansor, Edna Gonçalves Luna, Maria Inez de Souza, Fernanda Rizzo Sanchez ILUSTRAÇÕES: Adolar de Paula Mendes Filho, Alex Argozino, Jótah, Roberto Weigand, Osvaldo Sequetin, Dawidson França, Giz de Cera, Fernanda Rinzler, Maspi, Jorge Honda, All Maps CAPA: Flávio Nigro ILUSTRAÇÃO DE CAPA: Adolar de Paula Mendes Filho CONHEÇA SEU LIVRO FIQUE SABENDO - Aqui você encontrará informações complementares sobre os temas e conteúdos que está estudando. SUGESTÃO DE LEITURA- Ao final de cada capítulo, há uma ou mais sugestões de leitura, para ampliar o seu repertório. NOSSA LÍNGUA - Reúne conteúdos e atividades sobre conhecimentos linguísticos, tratados de modo lúdico e divertido. PARA LER - Aqui você irá encontrar diferentes textos para serem lidos e interpretados. PRODUÇÃO DE TEXTO - Cada produção vem orientada passo a passo, por etapas de trabalho, que vão desde o Planejamento até a Avaliação. PÁGINAS DE ABERTURA - Essa introdução o ajudará a resgatar aquilo que você já conhece do tema e dos tipos de texto que serão abordados, levantando hipóteses sobre o que irá estudar na unidade. Este livro vai acompanhar você durante este ano! Vamos conhecê-lo? UNIDADE 1 - ALIMENTAÇÃO E SAÚDE: INFORME-SE! . . 8 CAPÍTULO 1 - ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL VERSUS OBESIDADE INFANTIL . . 10 PARA LER > Obesidade infantil é considerada problema de saúde maior do que a desnutrição no Brasil . 11 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 > Correspondência fonema-grafema regulares e contextuais PRODUÇÃO DE TEXTO > Produção coletiva de notícia escrita e em vídeo . . . . . . . . . . 23 CAPÍTULO 2 - O PODER DAS CORES . . . . . . . . . . . . . . . . 26 PARA LER > O poder das cores Meu pratinho saudável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 > Oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas > Sinais de pontuação PRODUÇÃO DE TEXTO > Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 CAPÍTULO 3 - DESCOBRINDO NOVOS SABORES. . . . . . . . . . . 44 PARA LER > Escolas estaduais têm cardápio sem carne às segundas-feiras Cozinheiros da educação . 44 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 > Sinais de pontuação NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 > Parênteses > Reticências > Aspas PRODUÇÃO DE TEXTO > Reportagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 UNIDADE 1 - UNIDADE 1 - ALIMENTAÇÃO E SAÚDE: INFORME-SE!ALIMENTAÇÃO E SAÚDE: INFORME-SE! . . . . 88 CAPÍTULO 1 - ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL VERSUS OBESIDADE INFANTIL . . 10 PARA LER > Obesidade infantil é considerada problema de saúde maior do que a desnutrição no Brasil . 11 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 > Correspondência fonema-grafema regulares e contextuais PRODUÇÃO DE TEXTO > Produção coletiva de notícia escrita e em vídeo . . . . . . . . . . 23 CAPÍTULO 2 - O PODER DAS CORES . . . . . . . . . . . . . . . . 26 PARA LER > O poder das cores Meu pratinho saudável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 > Oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas > Sinais de pontuação PRODUÇÃO DE TEXTO > Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 CAPÍTULO 3 - DESCOBRINDO NOVOS SABORES. . . . . . . . . . . 44 PARA LER > Escolas estaduais têm cardápio sem carne às segundas-feiras Cozinheiros da educação . 44 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 > Sinais de pontuação NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 > Parênteses > Reticências > Aspas PRODUÇÃO DE TEXTO > Reportagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 SUMÁRIO UNIDADE 2 - NA TRAMA DOS POEMAS . . . . . . . 58 CAPÍTULO 4 - AS HISTÓRIAS QUE OS POEMAS CONTAM . . . . . . . 60 PARA LER > A Serra do Rola-Moça Mário de Andrade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 PARA LER > A força do amor: Alonso e Marina José Bernardo da Silva . . . . . . . . . . . . . 64 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 > Formação de palavras derivadas e compostas > Neologismo PRODUÇÃO DE TEXTO > Poema narrativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 CAPÍTULO 5 - OS SENTIMENTOS QUE OS SONETOS CANTAM . . . . 77 PARA LER > Soneto do amigo Vinicius de Moraes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 > Verbo: modo indicativo PRODUÇÃO DE TEXTO > Roda de rimas – produção oral . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 PRODUÇÃO DE TEXTO > Poema lírico – produção escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 CAPÍTULO 6 - AS PALAVRAS E AS IMAGENS DOS POEMAS VISUAIS . . 89 PARA LER > A primavera endoideceu Sérgio Capparelli . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 > Versos livres e versos brancos NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 > Polissemia NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 > Polissemia e Metáfora PRODUÇÃO DE TEXTO > Poema visual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 UNIDADE 2 -UNIDADE 2 - NA TRAMA DOS POEMAS NA TRAMA DOS POEMAS NA TRAMA DOS POEMAS . . . . . . . . . . . . . . 5858 CAPÍTULO 4 - AS HISTÓRIAS QUE OS POEMAS CONTAM . . . . . . . 60 PARA LER > A Serra do Rola-Moça Mário de Andrade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 PARA LER > A força do amor: Alonso e Marina José Bernardo da Silva . . . . . . . . . . . . . 64 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 > Formação de palavras derivadas e compostas > Neologismo PRODUÇÃO DE TEXTO > Poema narrativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 CAPÍTULO 5 - OS SENTIMENTOS QUE OS SONETOS CANTAM . . . . 77 PARA LER > Soneto do amigo Vinicius de Moraes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 > Verbo: modo indicativo PRODUÇÃO DE TEXTO > Roda de rimas – produção oral . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 PRODUÇÃO DE TEXTO > Poema lírico – produção escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 CAPÍTULO 6 - AS PALAVRASE AS IMAGENS DOS POEMAS VISUAIS . . 89 PARA LER > A primavera endoideceu Sérgio Capparelli . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 > Versos livres e versos brancos NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 > Polissemia NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 > Polissemia e Metáfora PRODUÇÃO DE TEXTO > Poema visual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 UNIDADE 3 - GENTE DE TODO O MUNDO, BRASIL DE TODOS . 104 CAPÍTULO 7 - VIVENDO NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . 106 PARA LER > Alameda Santos número 8 Zélia Gattai > Relatos de chegada: imigrantes japoneses em Campo Grande Kubota. . . . . . . . . . . 107 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 > Grau dos adjetivos PARA LER > Relato Anella Catapano Scarpelle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118 PRODUÇÃO DE TEXTO > Relato oral > Comentário crítico escrito. . . . . . . . . . . . . 120 CAPÍTULO 8 - IDAS E VINDAS: A IMIGRAÇÃO NO BRASIL . . . . . . 123 PARA LER > Viagem, sonho e destino Museu da imigração . . . . . . . . . . . . . . . . 124 PARA LER > O elo Brasil - Japão Rubens Ricupero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137 > Derivação regressiva PRODUÇÃO DE TEXTO > Relato oral > Fichamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 CAPÍTULO 9 - E FOI PRECISO MUDAR DE PAÍS . . . . . . . . . . 144 PARA LER > Origem dos imigrantes no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147 > Adjetivos gentílicos ou pátrios PARA LER > Estatísticas do povoamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 > Numerais PRODUÇÃO DE TEXTO > Entrevista oral e escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161 CAPÍTULO 10 - UMA NOVA VIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 PARA LER > Meu amigo refugiado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169 > Verbete PARA LER > Refugiado ou migrante? Adrian Edwards . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179 > Coesão textual: substituição lexical e pronominal PRODUÇÃO DE TEXTO > Relatório de pesquisa > Exposição oral . . . . . . . . . . . . . 181 UNIDADE 3 -UNIDADE 3 - GENTE DE TODO O MUNDO, BRASIL DE TODOSGENTE DE TODO O MUNDO, BRASIL DE TODOS . . 104104 CAPÍTULO 7 - VIVENDO NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . 106 PARA LER > Alameda Santos número 8 Zélia Gattai > Relatos de chegada: imigrantes japoneses em Campo Grande Kubota. . . . . . . . . . . 107 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 > Grau dos adjetivos PARA LER > Relato Anella Catapano Scarpelle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118 PRODUÇÃO DE TEXTO > Relato oral > Comentário crítico escrito. . . . . . . . . . . . . 120 CAPÍTULO 8 - IDAS E VINDAS: A IMIGRAÇÃO NO BRASIL . . . . . . 123 PARA LER > Viagem, sonho e destino Museu da imigração . . . . . . . . . . . . . . . . 124 PARA LER > O elo Brasil - Japão Rubens Ricupero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137 > Derivação regressiva PRODUÇÃO DE TEXTO > Relato oral > Fichamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 CAPÍTULO 9 - E FOI PRECISO MUDAR DE PAÍS . . . . . . . . . . 144 PARA LER > Origem dos imigrantes no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147 > Adjetivos gentílicos ou pátrios PARA LER > Estatísticas do povoamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 > Numerais PRODUÇÃO DE TEXTO > Entrevista oral e escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161 CAPÍTULO 10 - UMA NOVA VIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 PARA LER > Meu amigo refugiado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169 > Verbete PARA LER > Refugiado ou migrante? Adrian Edwards . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179 > Coesão textual: substituição lexical e pronominal PRODUÇÃO DE TEXTO > Relatório de pesquisa > Exposição oral 181PRODUÇÃO DE TEXTO > Relatório de pesquisa > Exposição oral 181 . . . . . . . . . . . . . UNIDADE 4 - DO LIVRO PARA A TELA . . . . . . . . 186 CAPÍTULO 11 - CONTANDO A HISTÓRIA . . . . . . . . . . . . . 188 PARA LER > O gênio do crime João Carlos Marinho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188 PARA LER > Resenha - O gênio do crime Cristiane Tavares . . . . . . . . . . . . . . . . 201 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203 > Concordância verbal > Pronomes pessoais > Conjunções PRODUÇÃO DE TEXTO > Resenha > Vlog . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208 CAPÍTULO 12 - ANTES DE VIRAR FILME… . . . . . . . . . . . . 213 PARA LER > A Grande Viagem Caroline Fioratti . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226 > Relação texto-imagem PRODUÇÃO DE TEXTO > Dramatização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233 CAPÍTULO 13 - SESSÃO PIPOCA: É DIA DE CINEMA! . . . . . . . . 236 PARA LER > Capa e contracapa do DVD - Menino Maluquinho – O Filme e Coraline . . . . . . 236 PARA LER > Cartaz do filme - Coraline e o mundo secreto . . . . . . . . . . . . . . . . 243 PARA LER > Resenha Érico Borgo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249 > Relação texto-imagem > Concordância verbal com sujeito composto PRODUÇÃO DE TEXTO > Mostra de cinema na escola . . . . . . . . . . . . . . . . . 259 FECHANDO UM CICLO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . 264 UNIDADE 4 -UNIDADE 4 - DO LIVRO PARA A TELA DO LIVRO PARA A TELA DO LIVRO PARA A TELA . . . . . . . . . . . . . . . . 186186 CAPÍTULO 11 - CONTANDO A HISTÓRIA . . . . . . . . . . . . . 188 PARA LER > O gênio do crime João Carlos Marinho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188 PARA LER > Resenha - O gênio do crime Cristiane Tavares . . . . . . . . . . . . . . . . 201 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203 > Concordância verbal > Pronomes pessoais > Conjunções PRODUÇÃO DE TEXTO > Resenha > Vlog . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208 CAPÍTULO 12 - ANTES DE VIRAR FILME… . . . . . . . . . . . . 213 PARA LER > A Grande Viagem Caroline Fioratti . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226 > Relação texto-imagem PRODUÇÃO DE TEXTO > Dramatização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233 CAPÍTULO 13 - SESSÃO PIPOCA: É DIA DE CINEMA! . . . . . . . . 236 PARA LER > Capa e contracapa do DVD - Menino Maluquinho – O Filme e Coraline . . . . . . 236 PARA LER > Cartaz do filme - Coraline e o mundo secreto . . . . . . . . . . . . . . . . 243 PARA LER > Resenha Érico Borgo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245 NOSSA LÍNGUA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249 > Relação texto-imagem > Concordância verbal com sujeito composto PRODUÇÃO DE TEXTO > Mostra de cinema na escola . . . . . . . . . . . . . . . . . 259 FECHANDO UM CICLO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . 264 8 OITO UN ID AD E ALIMENTAÇÃO E SAÚDE: INFORME-SE!1 Nesta unidade, trataremos de dois assuntos muito importantes na vida de todos nós: alimentação e saúde. Comer é um prazer, mas devemos saber nos alimentar adequadamente para sermos pessoas saudáveis Nesta unidade, trataremos de dois assuntos muito importantes na vida de todos nós: alimentação e saúde. Comer é um prazer, mas devemos saber nos alimentar adequadamente para sermos pessoas saudáveis 9NOVE Observe a cena e reflita sobre estas questões: 1. Você já pensou em como os alimentos são coloridos? 2. Você se interessa pela culinária? Já pensou sobre sua importância em nossas vidas? 3. Para você, o que é uma alimentação saudável? Observe a cena e reflita sobre estas questões: 1. Você já pensou em como os alimentos são coloridos? 2. Você se interessa pela culinária? Já pensou sobre sua importância em nossas vidas? 3. Para você, o que é uma alimentação saudável? 10 DEZ ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL VERSUS OBESIDADE INFANTIL ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL VERSUSVERSUS OBESIDADE INFANTIL OBESIDADE INFANTIL OBESIDADE INFANTIL1 C APÍTULO PARA LER Comer é muito bom, mas nem tudo o que é gostoso é saudável... Por essa razão, é importante saber quais alimentos fazem bem à nossa saúde e quais não são adequados. 1. Você sabe o que é obesidade infantil? 2. Você sabe o que é desnutrição infantil? 3. Você sabe o que é saúde pública em um país? Comer é muito bom, mas nem tudo o que é gostoso é saudável... Por essa A alimentação saudável é um fator importante para a saúde de cada um de nós. Ph ot od is c Nesta capítulo, você vai ler uma notícia sobre obesidade infantil. Antes, porém, converse com seus colegas e o professor sobre esse assunto. 11ONZE Obesidade infantil é considerada problema de saúde maior do que a desnutrição no Brasil Aobesidade infantil é considerada atualmente um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil, superando a desnutrição. Estima-se que hoje uma em cada três crianças brasileiras apresentem sobrepeso. A Organização Mundial de Saúde (OMS) já disparou o alerta vermelho da obesidade infantil ao redor do mundo, principalmente em países emergentes, como o Brasil. Segundo a organização, a obesidade infantil atingiu nos últimos anos níveis preocupantes, ameaçando a saúde das crianças e reduzindo a estimativa de vida. “Pela primeira vez na história estima-se que os filhos poderão ter uma longevidade menor do que seus pais. E um dos principais fatores para isso pode estar na alimentação inadequada e no excesso de peso”, afirma o especialista em obesidade, cirurgião bariátrico e presidente eleito para gestão 2017-2018 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Caetano Marchesini. Para se ter uma ideia, em 2014 o número de crianças obesas em todo o mundo era de 41 milhões, 10 milhões a mais do que no início da década de 90. Estes números são preocupantes na visão da OMS, que alerta para a ineficácia dos programas para frear a epidemia que se tornou a obesidade infantil. M ais polí ticas pú blicas – O próprio governo federal reconhece que é preciso conter o avanço da obesidade. Recentemente, em discurso no Seminário “Desafios para Saúde no Brasil”, realizado no último dia 15 de agosto, em Pernambuco, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que é preciso ensinar as pessoas a comer bem para evitar enormes demandas para o sistema de saúde no futuro. 12 DOZE “Sabemos que melhor do que ser bem atendido no posto de saúde é não precisar ir ao posto de saúde. As pessoas precisam cuidar bem da sua saúde, pois a obesidade e o sedentarismo são grandes problemas de comportamento, custam caro ao sistema e são, muitas vezes, decisões pessoais. Temos que educar as pessoas para evitar este problema”, disse Ricardo Barros. O ministro afirmou que a obesidade está em 18,9% dos brasileiros e o sobrepeso em 53% . Barros lamentou pelos atuais programas de alimentação do País. “Baixamos uma portaria de alimentação saudável. Se queremos pessoas saudáveis precisamos alimentá-las adequadamente e o governo lamentavelmente patrocina uma alimentação inadequada com seus próprios programas de cesta básica, restaurante popular e merenda escolar e isso precisa ser solucionado”, ressaltou Barros. Vilõ es da obesidade – Para o médico Caetano Marchesini, o sedentarismo e a alimentação inadequada são as principais causas doaumento da obesidade infantil. “As crianças precisam gastar calorias, mesmo com o metabolismo mais acelerado. No entanto, vemos cada vez menos brincadeiras ao ar livre e cada vez mais incentivo para atividades relacionadas ao videogame, tablets e televisão”, relata o especialista em obesidade. Segundo ele, pesquisas apontam que filhos de mães ativas têm 60% mais chances de praticar alguma atividade física. Quando ambos os pais mantêm uma vida ativa, o número sobe para 80% . “Ou seja, se os pais querem que os seus filhos pratiquem atividades físicas regularmente, o primeiro passo é os próprios pais praticarem atividade física”, enfatiza Marchesini. Para ele, outro grande perigo da obesidade está em não colocar limites na alimentação dos filhos. “Pais que não impõem limites na alimentação dos filhos, permitindo alimentos calóricos e guloseimas a qualquer hora, estão estimulando um comportamento nocivo. O ideal é evitar lanches fora de hora e estipular apenas um dia por semana para as guloseimas”, enfatiza. Uma pesquisa recente realizada pelo IBGE demonstra que 32,3% das crianças com menos de dois anos de idade bebem refrigerantes ou sucos artificiais regularmente. 13TREZE Para o ano de 2017 a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) pretende encampar debates em todo o país para reduzir o avanço da obesidade infantil. Atualmente são realizadas cerca de 70 mil cirurgias bariátricas todos os anos no Brasil para tratar a obesidade. “No momento, o Brasil não possui médicos para atender todos os pacientes que sofrem dessa epidemia que se tornou a obesidade no Brasil e no mundo”, finalizou o cirurgião Caetano Marchesini. PORTAL TERRA. Obesidade infantil é considerada problema de saúde maior do que a desnutrição no Brasil. 22 ago. 2016. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/dino/obesidade-infantil-e-considerada-problema-de-saude-maior-do- que-a-desnutricao-no-brasil,0e821b8c444ec5b40abd0b26ccf216d7zjws0p7g.html>. Acesso em: 27 ago. 2017. cirurgião bariátrico: médico que estuda e trata a obesidade. desnutrição: falta de nutrição, carência alimentar. epidemia: aumento excessivo do número de casos de uma doença. longevidade: duração da vida de um indivíduo. obesidade: excesso de “peso” em que mais de 20% do “peso” total da pessoa correspondem a tecido gorduroso. sedentarismo: hábito de pouco se exercitar, praticar poucos exercícios físicos. “sobrepeso”: excesso de “peso” em que a proporção de tecido gorduroso não passa de 20% do “peso” total da pessoa. 1. O texto afirma que, atualmente, a obesidade infantil é considerada um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil, superando a desnutrição. Explique as diferenças entre obesidade e desnutrição. 2. Quais são as duas maiores causas da obesidade, inclusive a infantil, de acordo com o texto? 14 CATORZE 3. Esta notícia é de 2016 e mostra que houve um aumento de casos de obesidade infantil em determinado período. Que período é esse e quanto a obesidade infantil cresceu no mundo? 4. Segundo a notícia, qual é a porcentagem de pessoas obesas e de pessoas com “sobrepeso” no Brasil? Qual é a diferença entre obesidade e “sobrepeso”? 5. De acordo com o médico entrevistado na notícia, vemos cada vez menos crianças praticando atividades ao ar livre, e é cada vez maior o incentivo às brincadeiras com aparelhos eletrônicos. a) Em sua opinião, por que isso tem acontecido? Em sua opinião, por que isso tem acontecido? D aw id so n Fr an ça 15QUINZE b) Como você se exercita e brinca, mais ao ar livre ou dentro de casa, com aparelhos eletrônicos? 6. De acordo com a notícia, qual é a influência da família nos hábitos alimentares das crianças que pode levar à obesidade? Justifique sua resposta com um trecho do texto. 7. A notícia que você leu apresenta falas de pessoas entrevistadas, entre elas um especialista sobre o assunto abordado. Quem é o especialista e qual é sua importância para o texto? D aw id so n Fr an ça 16 DEZESSEIS 8. Com o auxílio e a orientação do professor, façam um levantamento sobre os hábitos de praticar atividades físicas de todos os alunos da sala preenchendo a tabela abaixo: Frequência de prática de atividades físicas (brincadeiras, jogos ou exercícios que movimentam o corpo inteiro) Meninos Meninas Total Todo dia, várias vezes Algumas vezes ao dia Uma vez ao dia Certos dias da semana (por exemplo, nos dias da aula de Educação Física) Quase nunca Em qual dessas situações está a maior parte dos alunos da sala? Justifique sua resposta com base na tabela. NOSSA LÍNGUA FONEMA E GRAFEMA Os fonemas e os grafemas são essenciais em uma língua: os fonemas representam os sons que ouvimos e emitimos, e os grafemas são a representação escrita desses sons. Na escrita, os grafemas correspondem às letras e aos sinais de acentuação e de pontuação. Eles são muito importantes para nossa comunicação: ao combinarmos fonemas de acordo com certas regras, formamos as palavras da nossa língua. Isso também acontece na escrita, ao combinarmos grafemas. Você já conhece as relações entre fonemas e grafemas, ou seja, entre sons e letras. E, conhecendo o modo como letras e sons podem se combinar em nossa língua, podemos nos comunicar verbalmente com as outras pessoas. Mas é importante saber que nem sempre existe somente uma letra para representar um fonema. Vamos aprender mais sobre isso. 17DEZESSETE Leia a tira a seguir: BECK, Alexandre. Armandinho, 2017. 1. “Lamentar-se pelo leite derramado” é uma expressão que significa ficar sofrendo por algum fato (qualquer um) que não se pode mais remediar. a) Na tira, para qual fato a personagem Armandinho usa essa expressão? b) Como é possível saber isso? c) O que produz o efeito de humor na tira? A le xa nd re B ec k 18 DEZOITO 2. Troque a letra inicial da palavra sala e forme outras palavras. 3. Quantos grafemas e fonemas cada uma dessas novas palavras tem? 4. Que fonemas nos permitem diferenciar estas palavras? Você também pode analisar, por exemplo, a palavra gato. Ela possui quatro grafemas e quatro fonemas: /g/, /a/, /t/, /o/. Nesse caso, o número de grafemas (letras) e de fonemas (sons) é o mesmo. Observe mais um exemplo, a palavra girafa. No alfabeto da língua portuguesa, existe outra letra que tem o som do g em girafa: a letra j. Com ele podemos escrever joelho, jiló, jaula, joaninha etc. Com esses exemplos, concluímos que: • um mesmo grafema pode representar mais de um fonema, como o g em gato e girafa; • um mesmo fonema pode ser representado por por mais de um grafema, como o som /j/ em girafa e jiló. RELAÇÕES ENTRE GRAFEMAS E FONEMAS Na relação direta, apenas um grafema representa um fonema e vice-versa. Na língua portuguesa, isso acontece apenas com as letras b, d, f, p, t e v. O valor de base é o fonema que o grafema representa com maior frequência. Por exemplo, a letra c tem como nome “cê”, mas representa com maior frequência o fonema /k/, como em casa. 19DEZENOVE REGULARIDADES CONTEXTUAIS No início de uma palavra, não ocorrem ç, rr ou ss; que só podem ser usados no meio de uma palavra. No final das palavras, apenas as vogais e algumas consoantes (l, m, n, r, s, x e z) podem ser utilizadas; antes de b e p, devemos usar a letra m. Além disso, só podemos usar rr entre vogais e ç se a vogal seguinte for a, o ou u. Portanto, podemos concluir que os sons que uma letra pode assumir dependem de sua posição na palavra. 5. Leia esta letra de canção: ZISKIND, Helio. Chuva, chuvisco, chuvarada. Disponível em: <http://www.helioziskind.com.br/index.php?mpg=08.00.00&nfo=147&leta=C>. Acesso em: 2 set. 2017. Chuva, chuvisco, chuvarada [ ] Chove, mas como chove Chuva, chuvisco, chuvarada Por que é que chove tanto assim? Quando chove,A terra fica molinha A planta fica verdinha E eu fico todo molhado Com o pé na lama meu nariz tapado Minha vó me chama: “Menino vem cá, vem tomar chá. Vem comer bolo de cenoura, Com cobertura de chocolate quente” Bom, muito bom, muito mais do que bom É excelente [...] 20 VINTE a) Qual é o tema da canção? b) Releia os dois primeiros versos (linhas). Copie as palavras em que as duas letras iniciais são iguais. c) Agora releia a parte com a fala da avó. Que outras palavras têm as mesmas duas letras iniciais que você encontrou na questão anterior? d) Que fonema essas duas letras iniciais representam? e) Você acha que o autor da música repetiu essas duas letras iniciais e, assim, repetiu esse som de propósito? Explique. 6. Faça a correspondência entre fonemas e letras: (a) fonema /s/ (b) fonema /z/ (c) fonema /k/ casa cozinha sorvete colega queijo quatro cenoura horizonte fazer 21VINTE E UM FIQUE SABENDO NOTÍCIA Reflita sobre as questões a seguir e responda. 1. Como sua família costuma se informar: lendo jornais? por revistas, pelo rádio ou pela televisão? acessando a internet? pelas redes sociais? conversando com familiares ou amigos? 2. Qual é a importância de se manter informado? As notícias podem ser encontradas em jornais e revistas impressas, na internet (em portais de notícias e em blogs jornalísticos), na televisão e no rádio. Assim, podemos ler uma notícia em um jornal impresso ou digital, ouvir uma notícia no rádio ou assistir a uma notícia no jornal televisivo. As notícias abordam assuntos que podem interessar a um número grande de pessoas, sejam elas moradoras de uma comunidade específica ou de todo o mundo. Seu objetivo é relatar e informar o que acontece nas áreas de política, economia, cultura, educação, saúde, segurança, dentre outras. Mas o jornalista não deve emitir opinião sobre o fato relatado; seu texto deve buscar ser o mais objetivo possível. O jornalista, ao escrever uma notícia, deve seguir um roteiro. O primeiro passo é escrever um título que sintetize o fato relatado e que chame a atenção do leitor; pode haver, em seguida, um subtítulo que detalhe o título, mas não é obrigatório. Reflita sobre as questões a seguir e responda. por revistas, pelo rádio ou pela televisão? conversando com familiares ou amigos? D aw id so n Fr an ça 22 VINTE E DOIS Vamos reler trechos da notícia da seção Para ler: Obesidade infantil é considerada problema de saúde maior do que a desnutrição no Brasil Aobesidade infantil é considerada atualmente um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil, superando a desnutrição. Estima-se que hoje uma em cada três crianças brasileiras apresentem sobrepeso. O lide desta notícia responde a algumas das perguntas fundamentais. Responda oralmente: 1. Qual é o fato relatado, ou seja, o que a notícia relata? 2. Com quem acontece o fato relatado pela notícia? 3. Onde acontece o fato relatado pela notícia? 4. Por que isso acontece? Em seguida, no segundo parágrafo, o corpo da notícia começa a detalhar o fato resumido no lide e ainda traz falas de um cirurgião bariátrico entrevistado para comentar o assunto e explicar suas causas e consequências. Em seguida, o primeiro parágrafo, chamado lide, deve responder às seguintes perguntas: O quê? Quem? Quando? Onde? Por quê? Respondendo a essas ou a algumas dessas questões, o lide resume o fato que está sendo relatado e que, por sua vez, poderá ser detalhado no corpo da notícia. seguintes perguntas: 23VINTE E TRÊS PRODUÇÃO DE TEXTO NOTÍCIA PRODUZIDA COLETIVAMENTE: ESCRITA E EM VÍDEO Os jornais, tanto os impressos quanto os falados, transmitidos pelo rádio, pela televisão e pela internet, são veículos de comunicação fundamentais na sociedade, e a notícia é um dos gêneros que circulam nesses veículos. Por isso, vamos organizar roteiros para produzir duas notícias sobre os hábitos de brincar e de se exercitar ao ar livre e/ou com aparelhos eletrônicos dentro de casa: uma escrita e uma gravada. Apesar de terem o mesmo tema, há diferenças entre uma notícia escrita e uma notícia gravada. A notícia escrita é um texto planejado, introduzido por um título, seguido por um subtítulo e por um texto que relata um fato ocorrido, enquanto a notícia gravada é apresentada por um repórter que relata um fato ocorrido, também de maneira planejada, em frente a uma câmera. A classe será organizada em grupos, e sob a orientação e o auxílio do professor cada grupo ficará responsável por fazer o levantamento da frequência da prática de atividades físicas, realizado na atividade 8 da página 16, com uma ou mais turmas da escola, se possível, Quanto mais turmas responderem ao questionário, mais completo será o levantamento. Faça as perguntas aos outros alunos na hora do intervalo – assim vocês terão tempo de aplicar a pesquisa a vários colegas ao mesmo tempo. Depois do levantamento feito, a notícia escrita deverá ser produzida de acordo com o roteiro abaixo. Roteiro da notícia escrita Observe com seus colegas este roteiro para a elaboração da notícia para jornal impresso e sigam as orientações dadas. • O título deve ser claro, conciso e atraente; um resultado expressivo do levantamento pode ser utilizado para chamar a atenção do leitor. • O subtítulo deve detalhar, brevemente, o título da notícia. • O lide – primeiro parágrafo – deve informar o que está sendo relatado (resultados do levantamento do hábito de praticar atividades físicas), quem, onde e como os dados do levantamento (os alunos de uma determinada escola por meio de um questionário) e qual a importância desse relato, ou seja, qual a importância de pesquisar se as crianças praticam atividades físicas regularrmente. • O corpo do texto deve situar o leitor em relação à importância da atividade física para uma vida saudável, de preferência também dizer quais obstáculos existem para isso, detalhar como a pesquisa foi feita, com quais turmas, quantos alunos responderam ao questionário, quais são os resultados e o que eles refletem. 24 VINTE E QUATRO • A notícia pode ter um destaque, no meio do corpo do texto, para um resultado mais expressivo. • A notícia pode ter uma foto dos alunos ou um gráfico que resuma os resultados do levantamento. • Os créditos devem informar ao leitor quem escreveu a notícia, ou seja, os alunos da sala. Roteiro para notícia em vídeo A notícia em vídeo terá a duração de até cinco minutos. Nas notícias que vemos na televisão ou na internet, um repórter é filmado relatando um fato de interesse de uma comunidade, no estúdio ou no local relacionado com a notícia. Podem ser usadas também outras imagens produzidas para a matéria jornalística – imagem do local de uma obra, da pessoa sobre a qual se fala na notícia, imagem de um gráfico etc. Combinem com seu professor se haverá apenas o repórter falando ou se vocês usarão outras imagens, podendo ser até mesmo das tabelas que produziram. Como o tema da notícia será o levantamento realizado dos hábitos de praticar atividades que movimentem o corpo inteiro entre os alunos da escola, ela poderá ser gravada na escola ou ainda na casa de um ou mais alunos. A notícia escrita poderá servir de base para o texto que o repórter falará na notícia gravada. Assim: • Os resultados mais relevantes do levantamento deverão ser selecionados e abordados na notícia gravada. • O repórter deve situar o telespectador sobre o levantamento realizado (número de participantes e resultados), além de falar sobre a importância do tema da pesquisa, como na notícia escrita. • Um aluno pode segurar cartazes para o repórter ler, como um teleprompt. • Um aluno deve ficar responsável pela gravação. • Um aluno deve ficar responsável por editar o vídeo, caso seja necessário. Para produzir a notícia em vídeo, será preciso um aparelho eletrônico que faça a gravação; pode ser um smartphone,um tablet ou uma câmera filmadora simples. Caso necessário, alguns desses aparelhos já oferecem programas de edição de vídeo (inserir e cortar cenas etc.), os quais também podem ser encontrados na internet. Produção escrita: notícias escritas individualmente A alimentação saudável é um tema muito importante para a comunidade escolar, já que crianças passam boa parte do dia na escola e devem se alimentar da maneira mais saudável possível. Por isso, produziremos uma notícia sobre alimentação saudável na escola. 25VINTE E CINCO Cada aluno deve escolher um assunto sobre alimentação saudável na escola, focando, por exemplo, se houver, a merenda escolar (que tipos de alimentos são servidos) ou os alimentos vendidos na cantina (se os alimentos vendidos são fritos ou assados, se há alimentos industrializados, lanches, frutas, sucos naturais etc.) ou ainda o que os alunos trazem de casa nas lancheiras (se há alunos que trazem lanches naturais ou se a maioria traz alimentos industrializados etc.). Seguindo o roteiro dado anteriormente, só que agora abordando um tema sobre alimentação saudável na escola, você deve se organizar para escrever uma notícia. Você pode entrevistar um adulto responsável pela merenda, pela cantina ou pela lancheira de algum aluno. As notícias impressas poderão ser colocadas nos murais da escola para que todos os alunos, professores, funcionários e responsáveis pelos estudantes possam lê-las. SUGESTÕES DE LEITURA BATELLA, Juva. A língua de fora. Rio de Janeiro: Vieira & Lent Casa Editorial, 2011. 272 p. Conheça uma princesa enclausurada diferente — a própria Língua Portuguesa. Ela vive no Reino das Palavras Contadas, que já foi o Reino das Palavras Livres. Lá, tudo pode acontecer! LOPEZ, Mercé. O menino que comia lagartos. São Paulo: Edições SM, 2011. 36 p. Tikorô vivia pelas ruas com seu estilingue à procura de lagartos. Até o dia em que encontrou um grande lagarto branco, chorando. O que teria acontecido? SUGESTÕES DE LEITURA BATELLA, Juva. A língua de fora. Rio de Janeiro: Vieira & Lent Casa Editorial, 2011. 272 p. Conheça uma princesa enclausurada diferente — a própria Língua Portuguesa. Ela vive no Reino das Palavras Contadas, que já foi o Reino das Palavras Livres. Lá, tudo pode acontecer! LOPEZ, Mercé. O menino que comia lagartos. São Paulo: Edições SM, 2011. 36 p. Tikorô vivia pelas ruas com seu estilingue à procura de lagartos. Até o dia em que encontrou um grande lagarto branco, chorando. O que teria acontecido? D iv ul ga çã o D iv ul ga çã o 26 VINTE E SEIS O PODER DAS CORESO PODER DAS CORESO PODER DAS CORES2 C APÍTULO Prato de comida com alimentos de cores variadas. di og op pr /S hu tt er st oc k PARA LER Você provavelmente já presenciou alguém dizer que um prato está muito bonito. Talvez essa pessoa tenha ouvido como resposta que o mais importante é que esteja gostoso, porque a gente come com a boca, não com os olhos, certo? Bem, é claro que o fato de ser bonito não significa necessariamente que algo seja saboroso ou mesmo comestível, mas a ciência tem mostrado que as cores dos alimentos muitas vezes estão relacionadas a seus valores nutritivos. Como você verá neste capítulo, um prato bem bonito pode ser, sim, indício de sabor e saúde. 1. Você sabia que, quanto mais colorido for seu prato de comida, mais nutrientes ele tem? 2. Quantas cores, normalmente, tem seu prato de comida? 3. Você se interessa pela culinária e já pensou sobre a sua importância em nossa vida? Você provavelmente já presenciou alguém dizer que um prato está muito 27VINTE E SETE Montar um prato colorido significa oferecer uma maior variedade de nutrientes, revelando o poder das cores. Abusar das cores na hora de montar um prato é uma das dicas mais valiosas da nutrição. Isso porque os alimentos coloridos são atrativos para as crianças, além de possuírem diversos nutrientes importantes. Veja na lista abaixo as propriedades de cada uma das cores e, na próxima refeição, monte um prato colorido para toda a família! Roxo, preto e azul: alimentos dessas cores contêm substâncias chamadas antocianinas, que têm ação antioxidante e auxiliam a função cognitiva; também contêm potássio e vitamina C. Exemplos: uva, ameixa preta, cebola roxa e beterraba. Vermelho: os alimentos vermelhos são ricos em licopeno, substância que fortalece os olhos e a pele, além de prevenir doenças como o câncer e melhorar a memória. Exemplos: tomate, goiaba vermelha e morango. Laranja: possui betacaroteno, que, dentre vários benefícios, ajuda a fortalecer o sistema imunológico. Além disso, alimentos desse grupo têm boas quantidades de vitamina A, importante para a saúde da visão. Exemplos: abóbora, cenoura, laranja e mamão. Verde: alimentos dessa coloração são ricos em magnésio, cálcio, fósforo e ferro, que auxiliam o crescimento, além de auxiliar o corpo O poder das cores Ev ik ka /S hu tt er st oc k Pa ul o V ile la /S hu tt er st oc k K ov al ev a_ K a/ Sh ut te rs to ck 28 VINTE E OITO Disponível em: <http://meupratinhosaudavel.com.br/o-poder-das-cores>. Acesso em: 27 nov. 2017. (Texto adaptado.) a eliminar toxinas. Exemplos: abacate, acelga, kiwi, pimentão verde, couve, brócolis. Branco: frutas e vegetais dessa cor possuem vitaminas do complexo B e flavonoides, que irão atuar na produção de energia e proteção das células. Já o leite e seus derivados são fontes de cálcio e potássio, que ajudam na formação de ossos e dentes. Amarelo: alimentos com esse pigmento possuem substâncias que favorecem o processo de cicatrização e melhoram a saúde do sistema digestório. Exemplos: milho, abacaxi, banana e maracujá. Não é preciso incluir todas as cores em uma única refeição, mas é importante que as crianças consumam esses alimentos ao longo do dia. Além de melhorar a saúde, estimulam a alimentação, pois as crianças gostam e se divertem na hora de comer. sistema digestório: conjunto de órgãos que transformam os alimentos que comemos, ajudando na digestão. sistema imunológico: elementos do corpo humano responsáveis por defendê-lo de doenças causadas por vírus, bactérias, micróbios etc. K ov al ev a_ K a/ Sh ut te rs to ck M ak s N ar od en ko /S hu tt er st oc k Se D m i/S hu tt er st oc k JI A N G H O N G YA N /S hu tt er st oc k N ik M er ku lo v/ Sh ut te rs to ck di og op pr /S hu tt er st oc k 29VINTE E NOVE 1. Além do valor alimentício, o texto apresenta outra vantagem de preparar um prato bem colorido. a) Qual seria essa vantagem? Justifique sua resposta com uma passagem do texto. b) Você concorda com isso? Faz diferença para você se o prato for atraente visualmente? 2. Do ponto de vista nutricional, o que um prato de comida colorido significa? 3. Releia o texto e cite exemplos de: a) uma fruta antioxidante: . b) um legume que contém vitamina A: . c) um legume que contém ferro: . d) um alimento que contém cálcio: . e) um alimento que contém vitamina C: . 30 TRINTA NOSSA LÍNGUA ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS OXÍTONAS, PAROXÍTONAS E PROPAROXÍTONAS As sílabas tônicas são pronunciadas com maior intensidade quando estamos falando. Cada palavra de nossa língua tem a sua sílaba tônica, que fica em uma das três diferentes posições existentes em português: na última, na penúltima ou na antepenúltima sílaba da palavra. De acordo com essa posição, classificamos as palavras em três grupos: oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. Como encontrar a sílaba tônica? Para classificarmos uma palavra de acordo com a sua tonicidade, precisamos verificar em qual posição a sílaba tônica está e, paraisso, analisamos as palavras de trás para frente. Oxítonas: a sílaba tônica é a última sílaba da palavra. Acentuam-se as oxítonas terminadas em: a(s) sofá; sofás e(s) picolé; picolés; você o(s) avô; avós em; ens ninguém, armazéns No texto que você leu no início deste capítulo, em relação aos alimentos de cores preta e roxa, podemos encontrar um exemplo de frase com palavras oxítonas: “Também contêm potássio e vitamina C”. As palavras “também” e “contêm” são oxítonas. 31TRINTA E UM Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima sílaba. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em: l fácil n pólen r cadáver ps tríceps x tórax us vírus i, is júri, lápis on, ons íon um, uns álbum, álbuns ã(s); ão(s) órfã, órfãos ditongo oral, seguido ou não de s túneis Há um exemplo de paroxítona acentuada no mesmo trecho que acabamos de citar: “Também contêm potássio e vitamina C”. “Potássio” é uma paroxítona terminada em ditongo oral io. Proparoxítonas: a sílaba tônica é a antepenúltima sílaba. Todas as proparoxítonas são acentuadas. Como exemplos, podemos citar as palavras lâmpada, trágico, exército, mágico, médico, pássaro, xícara, árvore, patético. Neste trecho do texto da seção Para ler há uma proparoxítona: “frutas e vegetais dessa cor possuem vitaminas do complexo B e flavonoides, que irão atuar na produção de energia e proteção das células”. A sílaba tônica de “células” é a antepenúltima, portanto é uma palavra proparoxítona e, consequentemente, acentuada. Monossílabos tônicos: acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em a(s), e(s) e o(s). Como exemplos, podemos citar as palavras má/más, pé/pés, só, pó, nós. 32 TRINTA E DOIS 1. Leia um trecho do poema “José”, do poeta Carlos Drummond de Andrade. E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? [...] José DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. José. In: MORICONI, Ítalo (Org.). Os cem melhores poemas brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 109. Após a leitura do poema, observe a última palavra de cada verso e responda: a) Quais sílabas das palavras foram pronunciadas com maior intensidade? b) Separe as sílabas dessas palavras finais de cada verso e destaque a sílaba tônica. c) Em relação à tonicidade, qual é a classificação dessas palavras? 33TRINTA E TRÊS d) Agora releia em voz alta o texto e procure observar a musicalidade desse poema. Lembre-se de que todas as palavras que você analisou são oxítonas, o que pode mudar a forma de pronunciá-las. Que impressão essa leitura causou em você? 2. Leia a tira da Mafalda, do cartunista argentino Quino. Fonte: Disponível em: <http://www.cursoderedacao.net/conheca-um-pouco-mais-da-mafalda/>. Acesso em: 10 Fev. 2018. a) Levando em conta o contexto da tira, de onde Mafalda e Manolito estão saindo? Justifique. b) Por que você acha que a palavra “péssimo”, no primeiro quadrinho, está escrita entre aspas e com outro tipo de letra? c) Por que Manolito ficou tão bravo com o que a professora anotou em seu caderno? Como ele se justifica? Q ui no /F ot oa re na 34 TRINTA E QUATRO d) O que significa a palavra “freguês”? Como Manolito a relaciona com a palavra “aluno” ou “estudante”? e) Em relação à tonicidade, qual é a classificação de “péssimo” e “freguês”? 3. Complete a tabela como no exemplo: Palavra Separação de sílabas Classificação Sílaba tônica Classificação química quí-mi-ca trissílaba quí (antepenúltima) proparoxítona músicos mú-si-cos sinfônicas saúde carência câncer vírus José também 35TRINTA E CINCO 4. Que tal aprender acentuação brincando? Você vai montar um dominó da acentuação com um colega. O dominó terá 28 fichas divididas ao meio. Veja os exemplos: Bússola Paroxítona a) Pesquise exemplos de 28 palavras, sendo: • cinco monossílabos tônicos; • oito oxítonas acentuadas; • oito paroxítonas acentuadas; • sete proparoxítonas. b) Na primeira metade de cada ficha, escreva uma das palavras pesquisadas. c) Escreva na segunda metade das fichas, sem combinar com a palavra que já está escrita (não pode ser a mesma classificação dessa palavra): • Monossílabo tônico – em 5 fichas; • Oxítona – em 8 fichas; • Paroxítona – em 8 fichas; • Proparoxítona – em 7 fichas. Regras do jogo O jogo funciona assim: em vez de combinarem números, como no dominó comum, vocês vão combinar a palavra e sua classificação quanto à tonicidade (monossílabo tônico, oxítona, paroxítona ou proparoxítona). Ganha quem ficar com menos peças na mão. Embaralhem as cartas e divirtam-se! SINAIS DE PONTUAÇÃO (I) Diferenças, na leitura, entre vírgula, ponto e vírgula e dois-pontos Na seção Para ler, lemos um texto didático. Ele tem a função de informar o leitor a respeito de um determinado assunto, tema, palavra etc. Pensando nisso, como os sinais de pontuação devem ser empregados ao escrevermos um texto didático? 36 TRINTA E SEIS Agora, leia a tira abaixo, do cartunista norte-americano Charles Schulz: SCHULZ, Charles M. Charlie Brown, Snoopy e o olhar para cima. In: Peanuts Completo – 1953 a 1954. 3. ed. Porto Alegre: L&PM, 2014. p. 229. 5. Esta tira é narrada, basicamente, apenas por meio da linguagem não verbal, exceto pela presença de dois sinais de pontuação. Que sinais são esses? 6. O que esses sinais gráficos expressam? 7. Qual o efeito de humor produzido pelos sinais de pontuação na tira? Pe an ut s, C ha rle s Sc hu lz © 1 95 4 Pe an ut s W or ld w id e LL C . / D is t. b y A nd re w s M cM ee l S yn di ca tio n 37TRINTA E SETE 8. Você acha que Snoopy pregou uma peça em Charlie Brown? Justifique sua resposta. 9. Crie frases para substituir os sinais de pontuação utilizados na tira. Os sinais de pontuação são sinais gráficos característicos da linguagem escrita e têm como objetivo, na linguagem oral, estabelecer pausas e entonações (modulações) na fala. Basicamente os sinais de pontuação (ou sinais gráficos) têm como finalidade: • assinalar as pausas e inflexões (entonações) de voz na leitura; • separar palavras, expressões, termos ou orações; e • esclarecer o sentido da frase ou da oração. A finalidade dos sinais de pontuação que trabalharemos aqui será a primeira: assinalar as pausas e inflexões (entonações) de voz na leitura. Vírgula (,) A vírgula indica que uma pequena pausa na voz deve ser feita, deixando-a em suspenso à espera da continuação do período. Exemplo: “[...] os alimentos vermelhos são ricos em licopeno, substância que fortalece os olhos e a pele, além de prevenir doenças como o câncer e melhorar a memória.” Ponto e vírgula (;) O ponto e vírgula indica que a voz deve fazer uma pausa, mas esta deve ser maior do que a pausa indicada pela vírgula e menor do que a pausa indicada pelo ponto final. Quanto à melodia da voz, o ponto e vírgula indica que o tom deve ser descendente (abaixando o tom de voz), mas capaz de assinalar que o período ainda não terminou. Exemplo: “Roxo, preto e azul: alimentos dessas cores contêm substâncias chamadas antocianinas, que têm ação antioxidante e auxiliam a função cognitiva; também contêm potássio e vitamina C.” 38 TRINTA E OITO Dois-pontos (:) Os dois-pontos marcam uma sensível pausa ou suspensão na voz, que indica que a frase ainda não foi concluída. Ponto final (.) Indica máxima pausa da voz por meio do emprego de um tom descendente, já que seu objetivo é sinalizar que o período foi concluído. Ponto de interrogação (?) O ponto de interrogação marca uma pergunta, uma interrogação direta que, na entonação, deve ser indicada por um tom ascendente (de baixo para cima) na voz. Exemplo: “E agora, José?” Ponto de exclamação (!) O ponto de exclamação é utilizado depois de interjeições e em frases exclamativas e imperativas, ou seja, que expressam emoções e ordens. Por isso, é marcado por uma entonação descendente ou ascendente, dependendo da emoção sentida,pois pode expressar surpresa, susto, espanto, indignação etc. Exemplo: “Veja na lista abaixo as propriedades de cada uma das cores e, na próxima refeição, monte um prato colorido para toda a família!” 10. Leia o pôster ao lado, sobre o uso da vírgula. Nele, há cinco exemplos de uso e os efeitos de sentido que a vírgula pode produzir. Explique cada um desses exemplos. Associação Brasileira de Imprensa. Uma vírgula muda tudo. Cem anos lutando para que ninguém mude nem uma vírgula da sua informação. Re pr od uç ão 39TRINTA E NOVE a) A vírgula pode ser uma pausa, ou não: Não, espere. Não espere. b) A vírgula pode criar heróis: Isso só, ele resolve. Isso, só ele resolve. c) Ela pode forçar você a fazer o que não quer: Aceito, obrigado. Aceito obrigado. d) Pode acusar a pessoa errada: Esse, juiz, é corrupto. Esse juiz é corrupto. 40 QUARENTA e) A vírgula pode mudar uma opinião. Não quero ler. Não, quero ler. 11. Leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta. • Ela pode sumir com o seu dinheiro. a) R$ 234. b) R$ 2,34. • Ela pode ser a solução. a) Vamos perder, nada foi resolvido. b) Vamos perder nada, foi resolvido. 12. As tiras da Turma da Mônica a seguir foram criadas usando apenas a linguagem não verbal. Leia-as e crie falas para as personagens empregando os seguintes sinais gráficos: ponto de interrogação, ponto de exclamação, vírgula e ponto final. © M au ric io d e So us a Ed ito ra © M au ric io d e So us a Ed ito ra 41QUARENTA E UM PRODUÇÃO DE TEXTO RESUMO O resumo é um gênero muito importante, que pode ser escrito ou lido em diferentes contextos de produção: para estudar um assunto; para registrar, de forma breve, as informações que coletamos em um trabalho de pesquisa; para apresentar a um grupo de discussões etc. O objetivo do resumo é identificar as ideias centrais de um texto e diferenciá-las de um detalhe, uma explicação, algo que não seja tão importante. Quando o texto original conta uma história, é preciso inserir no resumo os acontecimentos principais. Quando o texto original defende um ponto de vista, o resumo deve identificar esse ponto de vista e os argumentos que ajudem a defendé-lo. Mas não basta apenas juntar as partes sublinhadas para produzir um bom resumo. É necessário reler o texto para compreendê-lo melhor e saber como reinserir as informações nele de uma maneira que todos entendam. Assim, ao produzir um resumo, você deve: • Ler o texto com muita calma e atenção, procurando compreender o tema sobre o qual está falando. Por exemplo, o texto da seção Para ler tem como tema geral a alimentação saudável, e seu assunto é o poder de um prato de comida bem colorido. • Reler o texto, sublinhando as partes principais de cada parágrafo. Alguns textos indicam no título o tema de que tratam, o que ajuda a selecionar as informações centrais. • Listar os tópicos principais que não podem ficar de fora do seu resumo. Este será o seu plano de texto para escrevê-lo. • Iniciar a escrita, observando como aquelas informações destacadas, que estão espalhadas no texto, podem compor o seu resumo. Nesse momento, é preciso reformular as frases para juntar essas informações de modo coerente. • É bom salientar que, para resumir um texto, não basta fazer uma lista de itens nem copiar pequenas partes e juntá-las. O resumo é um novo texto, que precisa ser compreendido até por quem não conhece o texto original. 42 QUARENTA E DOIS Como vimos no início deste capítulo, as cores dos alimentos, além de estimularem as pessoas a comer, fazem com que a refeição tenha uma variedade de nutrientes. Por isso é tão importante compor um prato com alimentos de várias cores; quanto mais cores estão presentes, mais nutrientes você está ingerindo. O texto nos fala sobre algumas cores, mas de maneira rápida, pois se trata de um texto didático. Agora é sua vez de compartilhar com a turma mais algumas informações sobre alimentação! PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO Com o auxílio de seu professor, em pequenos grupos, pesquisem na biblioteca da escola, da cidade ou na internet um texto didático sobre alimentos de uma determinada cor, à sua escolha. Depois de lê-lo, escrevam um resumo desse texto para apresentar aos colegas. Lembrem-se de que o objetivo desse resumo é apresentar aos colegas informações básicas sobre alimentação, com base em um texto que eles não leram. Por isso, o resumo deve conter uma apresentação clara dos dados principais. Vocês devem entregar ao professor: • O texto original sem alterações e com a marcação das informações mais importantes. • O resumo escrito por vocês com base nas informações que selecionaram. • É muito importante indicar também, abaixo do resumo, a fonte do texo original (autor, título do livro ou revista, título do texto, cidade em que foi publicado, editora, ano de publicação). Assim, todos os leitores podem saber de onde vieram aquelas informações e acessar o texto original, se desejarem. AVALIAÇÃO O professor redistribuirá a produção final entre os grupos: o texto original com marcações e o resumo. Avaliem o texto dos colegas e, se necessário, sugiram melhorias, observando o seguinte: 1. O resumo apresenta a informação principal do texto original? 2. O resumo expõe as ideias principais ou deixou algo importante de fora? 3. O resumo eliminou os detalhes do texto que não são tão importantes? 43QUARENTA E TRÊS 4. O resumo conseguiu interligar as informações, sem parecer uma “colagem” de partes do texto original? 5. O resumo segue as convenções da escrita formal: pontuação, ortografia, disposição do texto no papel etc.? 6. Para cada um desses aspectos, se necessário, sugiram as mudanças devidas. SUGESTÕES DE LEITURA LISPECTOR, Clarice. A vida íntima de Laura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011. 32 p. Laura é casada com o galo Luís e tem uma grande qualidade: é a que bota mais ovos em todo o galinheiro. Mas, mesmo assim, morre de medo de virar “galinha ao molho pardo”. GALEANO, Eduardo. História da ressurreição do papagaio. Trad. Ferreira Gullar. São Paulo: Cosac Naify, 2010. 24 p. Um papagaio curioso cai por engano em uma panela quente. A notícia se espalha e alcança seres de toda espécie. Cada um expõe seu luto de diferentes maneiras, como o choro de uma menina, o suspiro do vento, o fim do fogo e o silêncio do homem. SUGESTÕES DE LEITURA LISPECTOR, Clarice. A vida íntima de Laura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011. 32 p. Laura é casada com o galo Luís e tem uma grande qualidade: é a que bota mais ovos em todo o galinheiro. Mas, mesmo assim, morre de medo de virar “galinha ao molho pardo”. GALEANO, Eduardo. História da ressurreição do papagaio. Trad. Ferreira Gullar. São Paulo: Cosac Naify, 2010. 24 p. Um papagaio curioso cai por engano em uma panela quente. A notícia se espalha e alcança seres de toda espécie. Cada um expõe seu luto de diferentes maneiras, como o choro de uma menina, o suspiro do vento, o fim do fogo e o silêncio do homem. D iv ul ga çã o D iv ul ga çã o 44 QUARENTA E QUATRO DESCOBRINDO NOVOS SABORESDESCOBRINDO NOVOS SABORESDESCOBRINDO NOVOS SABORES3 C APÍTULO PARA LER 1. Você sabe o que é uma dieta vegetariana? 2. Você tem alguma restrição alimentar ou faz algum tipo de dieta? 3. O que você come na escola? Escolas estaduais têm cardápio sem carne às segundas-feiras 31 de Maio de 2017 16 comentários As escolas estaduais paulistas adotaram, às segundas-feiras, o cardápio sem carne. A iniciativa para usar outros ingredientes e criar novas receitas faz parte do projeto Cozinheiros da Educação. Arroz com lentilha e ovo e feijoada vegetariana são duas das sugestões elaboradas [ ...] . Re pr od uç ão 45QUARENTA E CINCO A nutricionista Mariana F aulin F oresto, do Departamento de Alimentação e Assistência ao Aluno, da Secretaria da Educação do Estado (SEE), explica que o projeto objetiva promover a alimentação
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