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louvor quebra cadeias e correntes Mas será que a Bíblia afirma isso__

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É comum associar o ato de louvor a libertação. Inclusive, é comum ouvir que o louvor
“quebra cadeias e correntes”. Mas será que a Bíblia afirma isso? 
 
Um dos textos comumente usados para defender esta noção é o relato de Paulo e Silas na
prisão (At 16:25-34). Afinal, ao louvarem e orarem à meia noite, um terremoto ocorre e todas as
portas e correntes da prisão são abertas. A partir disso, podemos dizer que o louvor liberta? 
 
Primeiro, este é um texto normativo ou descritivo? Este relato nos ensina uma norma a ser
seguida ou é o relato de algo que Deus fez naquela situação específica? Creio ser a segunda
opção. Deus estava mostrando algo a respeito desses homens, de como a pregação e
propagação do Evangelho não poderia ser presa. Literalmente. Aliás, Paulo retoma esta noção
em 2 Tm 2:9: “... até estou preso como criminoso; contudo a palavra de Deus não está presa.” 
 
Outro ponto interessante é que TODAS as correntes da prisão foram abertas, não só as deles.
O louvor deles liberta todos à sua volta? Não. Deus tinha um propósito específico. Vemos isso
primeiro pelo fato de que eles não fugiram ao serem ”libertados”. Segundo, a reação do
carcereiro é notável. Ele primeiro tenta sair daquela situação vergonhosa cogitando até se matar
(v.27). Após Paulo e Silas intervirem, ele pergunta como pode ser salvo! Então, Deus usa aquele
momento para salvar um carcereiro e mostrar o quanto a pregação da Palavra não pode ser
contida! Isso é bem diferente de dizer que o louvor liberta. 
 
Queremos uma oração de poder, um louvor que quebra cadeias, uma “arma” para lutar. Mas a
verdade é que louvor não serve para isso. Não é o louvor, em si, que liberta. É Deus que nos
liberta! Se for da vontade dele, é claro. E Ele pode fazer isso de diversas maneiras e em
diversos contextos, inclusive no louvor. 
 
Portanto, o louvor não “faz” nada, propriamente dito. Mas ele certamente serve para nos levar a
contemplar aquele de fato tem poder para nos libertar do poder do pecado, da morte e de
qualquer outra força que este mundo pode levantar contra Deus e seus filhos.

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