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Necropsia em aves

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Necropsia em aves
Nas granjas comerciais se tem um veterinário como responsável técnico, mas pode ser chamado um veterinário para identificar a causa da morte.
Objetivos 
Determinar a causa da morte, baseado:
· Lesões macroscópicas
· Lesões microscópicas 
· Coleta de material para testes laboratoriais 
· Doenças infecciosas, deficiências nutricionais, toxicidade, doenças parasitarias, tumores.
Não consegue terminar a maioria dos problemas relacionados a erros do manejo, como:
· Nutrição, privação de agua e de comida, ventilação impropria, sanitização inadequada, alteração na temperatura ambiental, superlotação.
· Requerem a inspeção no local 
O veterinário vai fazer a inspeção quando se tem um animal doente, esse vai fazer a necropsia, enviar para o laboratório e com base na resposta tomar medidas.
Material para necropsia 
· Nunca coma ou beba durante a necropsia
· EPIs: Luva, jaleco, mascara, óculos – pode ter patógenos que causa doenças no ser humano 
· Tesouras
· Tesoura multiuso
· Pinça
· Bisturi 
· Tabua para cortar
· Marcador, papel, etiquetas
· Potes, tubos, seringa, agulha
Contenção física 
Cada espécie precisa ser contida de uma forma – também em aves moribundas e aves sadias também 
Importante para reduzir o estresse tanto dos animais como aumentar a segurança do manipulador
Para algumas aves, uso de luva de couro ou de toalhas deve ser realizado
O sistema respiratório conta também com 9 sacos aéreos e não possui um diafragma funcional. – a ave precisa expandir a caixa torácica para respirar, assim não se deve apertar pois ela pode morrer de asfixia.
Coleta de material da ave viva
Suabe – orofaringe, cloacal 
Sangue – pontos de punção 
Pontos de punção 
· Jugular: veia direita com maior calibre que esquerda
· Ulnar: aves acima de 200g
· Tíbial caudal: aves grandes e medias 
Pode se fazer também exame externo 
– olhar crostas, se o animal esta paralisado, lesões necróticas, a conjuntiva, coloração do bico, alteração cardiovasculares (estado de desidratação )
Métodos de eutanásia 
· Desarticulação cervical
· Dióxido de carbono
· Decapitação 
Preparando para a necropsia 
· Mergulhe completamente a plumagem em agua fria
Com sabão ou álcool ou agua com desinfetante para promover o resfriamento e reduzir o risco de autólise, ao mesmo tempo em que minimize espalhar penas no ar. 
· Coloque a ave em decúbito dorsal e remova a parede abdominal ventral
Fases 
Remove a pele na cavidade celomática, para exames bacteriológicos e o momento para fazer os suabes.
Depois se ve os sacos aéreos, ele pode ficar opaco devido o estado nutricional 
Analise do fígado, sendo esse tomando um espaço muito grande na cavidade abdominal 
Depois se inicia a necropsia e inspeção do pescoço, se ve a traqueia, timo, consegue se ver a paratireioide, tireoide, jugular
Necropsia do pescoço e tórax analisando o esôfago, papo e divertículo 
Seringe e responsável pela projeção do canto das aves, analisar se tem deposito de fibrina e se a parasita
Se tem estreitamento da parede da traqueia, acumulando exsudatos, fungos, parasitas comuns nessa região, além da descoloração, nódulos e irregularidades na cartilagem podem ocorrer.
Inspeção in situ – parte da cavidade celomática, tendo os órgãos superficiais após se remover o tórax, podendo se ver o coração, fígado, intestino e pro ventrículo.
O fígado vai ter coloração de acordo com a gordura na dieta. Esteatose hepática – fígado amarelado, aumento e padrão anormal. Sendo nos pintinhos devido a gema sua coloração do fígado e mais amarelada. 
Coloração esverdeada em lobo hepático e no intestino adjacente a vesícula biliar e um artefato comum de autólise 
O proventriculo e moela que também são visíveis ao abrir a cavidade celomática, vai ser necessário avaliar a firmeza desses músculos. 
Vai tem que se analisar o duodeno a alca intestinal, que engloba o pâncreas, podendo ter diferentes colorações do duodeno que pode indicar uma doenças 
Podemos ter um pâncreas com necrose e edemaciado 
Logo se ve o pulmao, use a palpação e a inspeção visual para avaliar o pulmao mais do que o coração, o pulmao logo depois a morte esta mais róseo, e o pulmao após um tempo da morte se ve o pulmao com autólise mais avermelhado. 
Baco nas aves tem um formato diferente, ele também e alterado conforme a espécie
E bem aderido a cavidade o rim, apresentando 3 lobos de cada lado. Podendo se observar a morfologia dos nefrons dos rins. O rim pode ter excesso de urato que pode ser devido a uma desidratação ou doença renal 
Removendo os órgãos 
Duas técnicas:
1- Remover todos os órgãos e depois inspeção 
2- Remover e avaliar os órgãos simultaneamente 
TGI o órgão da principal suspeita clinica deve ser avaliado primeiro, senão sera o ultimo, porque pode causar uma contaminação.
Em um bloco único: vamos remover a língua, esôfago, papo, traqueia e pulmao 
Outro bloco único vai ser: TGI do proventriculo ate a cloaca com a Bursa de fabricius separe o baco 
Sistema urogenital: remova as gônadas e adrenais se visíveis, se não visíveis, retire uma porcao craniao do lóbulo superior do rim. Remover os rins com as pincas. 
Também vai se olhar os ossos e a cabeca
Avaliar o liquido sinovial, podendo esse estar mais opaco e com uma viscosidade diferente, podendo também fazer analise dos ossos longos, para poder suspeitar de alguma doenças óssea 
Aves jovens – medula óssea: consistência gelatinosa ( se firme indica infitracao), sendo mais avermelhada no animal jovem.
Na cabeca se faz analise dos seios nasais (podem acumular exsudato) – pode se fazer coleta de suabe e pode se fazer uma incisão dos seios nasais.
Remocao do cérebro – diferentes técnicas podem ser utilizadas, mas vai depender da idade da ave vai se tirar com mais facilidade a calota do crânio para fazer a remocao total do cérebro. Lembrar que o cérebro autolisa muito rápido. 
Ainda na cabeca deve se analisar os olhos e a glândula de harder (fica na região oposta do glóbulo ocular) 
Examinar os órgãos e coletar amostras
Sempre coletar em duplicata (para histopatológico para isolamento de agentes infecciosos):
· Baco
· Bursa
· Cérebro
· Pulmao
· Rim 
· Fígado
· Intestinos 
Para o histopatológico deve analisar a proporção ideal 
Para histopatológico: • Cuidado para não esmagar órgãos • Cuidado com a mucosa • Tamanho de até < 0,25cm de espessura, 10 vezes fixador para o volume do órgão 
Corte tem que compreender a região lesionada e a região saudável 
Nervo, pele e musculo precisam desidratar um pouco para evitar artefatos de contração causados pela fixação 
Avaliar individualmente cada órgão 
No coração se faz o corte transversao, se consegue ver a parede ventricular direita e esquerda e septo intravensticular, analisa também a válvula atrioventricular, analisando a consistência dessas válvulas e paredes. Analisa se apresenta nódulos no coração.
Esôfago se faz inspeção da mucosa, se apresenta nódulos, como na deficiência de vitamina A, no papo pode se ter ulceras na mucosa.
Laringe se tem necrose, depois estende para traqueia 
Examinar o pulmao, se tem áreas congestas e depósitos de fibrina 
Fígado e vesícula biliar, se analisa a cor, a se faz inspeção se tem alguma alteração e depois recolhe uma porcao para histologia
Baco se existe região de necrose, e se faz coleta de material 
Rins podendo ter os depósitos de urato 
Cérebro analisa os vasos do cérebro, se apresenta tumor 
TGI associado cm a Bursa de fabricius – que tem alteração conforme a espécie. Em algumas lesões se pode ver necrose a Bursa ou aspecto mais gelatinoso 
Proventriculo e moela pode encontrar alterações como hemorragia, em alguns casos de micotoxina pode encontrar ulcerações da parede da moela.
Intestino delgado, se faz uma incisão ao longo de todo o trato, se podendo ver deposito de fibrina e necrose 
Divertículo de merkel divide a porcao do jejuno e do íleo 
Cecos e tonsilas cecais podendo se ver um conteúdo mais escuro esverdeado podendo se ver alterações na parede do ceco, podendo ser causados por vermes ou protozoários 
Coletar sempre porções representativas do TGI
Escrever um relatorio 
• Espécie,Linhagem, idade, sexo • Histórico • Eutanasiado ou morto • Estado nutricional e hidratação • Achados no exame externo • Achados por sistemas: Linfoide (Bursa, baço, respiratório, digestório, urogenital, musculoesquelético, nervoso
Amostras para diagnostico 
· Aves vivas ou mortas
· Tecidos 
· Laminas com impressão ou esfregacos 
· Suabes
· Sangue/soro
· Fezes 
· Racao/agua/ovos 
Coleta de material 
Sangue – veia braquial, processando e fazendo a separação do sangue e plasma
Suabes – na região oral ou região cloacal 
Exames laboratoriais 
· Exames sorológicos
· Hematologia/ bioquímica serica
· Isolamento e identificação de vírus / bacteris/ fundos 
· Isolamento / pesquisa de protozoários 
· Pesquisa de endo/ectoparasitos
· Exame histopatológico / citológico 
· Microscopia eletronica
· Detecção de antígenos
· Detecção de toxinas 
· Amplificação de DNA/RNA
New casttle tem notificação obrigatória 
Quando se tem uma infecção crônica vai ter uma quantidade de bactéria muito menor, precisando colocar num meio liquido que enriquece essa cultura para se multiplicar mais, ai você pode fazer a semeadura em ágar. 
Dificilmente vai se usar a técnica de imuno-histoquimica para fazer a monitoração de vacina, sendo usado para caracterizar uma variante. Sendo usado apenas para o tropismo, sendo a imuno-histoquimica em tecido e imunoperoxidase em colônia de bactéria, em fungo e em viral, basicamente varios tipos de cultivos. 
Estudos de vacina usam técnicas para detectar anticorpos, sendo os anticorpos importantes para a proteção os anticorpos neutralizantes, ele impede que o patógeno entre em contato. Geralmente o Elisa detecta anticorpos e nem sempre os neutralizantes, o que consegue ver e uma correlação de anticorpos neutralizantes detectados pelo Elisa. Assim detectando os anticorpos contra a vacina.
Qualquer técnica sorológica serve para identificar a circulação daquele patógeno, mas não e um teste confirmatório de infecção. O teste de identificação do patógenos e o mais especifico em relação ao sorológico, sendo assim confirmatório 
Teste rápidos são usados em programas de vigilância, sendo o problema ocorrer falsos positivos, sendo um teste de triagem.
O PCR não pode ser utilizado para vacinação, e so pode ser detectado vírus com RNA 
Imunodifusao em ágar gel eles são testes de triagem, não sendo o padrão ouro

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