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DIREITO ADMINISTRATIVO – SERVIDORES PÚBLICOS
SUMÁRIO
1.	SERVIDORES PÚBLICOS (LEI 8.112/90)	2
1.2.	Investidura em cargo público	3
1.3.	Posse e exercício	3
1.4.	Provimento e vacância	4
1.4.1.	Provimento	4
1.4.2.	Vacância	6
1.4.3.	Formas de deslocamento	7
1.5.	Cumulação	8
1.6.	Regime Disciplinar	8
1.7.	Processo Administrativo Disciplinar	11
1.8.	Remuneração	17
1.9.	Férias, licenças e afastamentos	18
1.10.	Aposentadoria	19
1.11.	Pensão	21
1. SERVIDORES PÚBLICOS (LEI 8.112/90)
A lei 8.112/90 é o estatuto dos servidores públicos civis federais (da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais).
 
Assim, servidores públicos podem ser estatutários, empregados públicos ou temporários, mas a lei 8.112/90 aplica-se somente aos estatutários.
Para a lei, considera-se SERVIDOR a pessoa legalmente investida em cargo público (em caráter efetivo ou em comissão). O ato que transforma em servidor é a INVESTIDURA, e a investidura ocorre com a POSSE.
Cargo público = conjunto de atribuições e responsabilidades que são acometidos ao servidor. Pode se dar para provimento efetivo ou em comissão. Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros (natos ou naturalizados).
ATENÇÃO! Os estrangeiros podem ter cargos públicos em universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológicas federais com cargos de professor, técnicos e cientistas.
Os cargos públicos são criados e extintos por meio de lei (princípio da reserva legal). EXCEÇÃO: Os cargos públicos vagos poderão ser extintos por Decreto Autônomo (art. 84, VI da CF). Os cargos possuem denominação própria e os servidores recebem remuneração.
ATENÇÃO! É vedada a prestação de serviços gratuitos, salvo autorização em lei.
O concurso público para provimentos de cargos será de provas OU de provas e títulos. Terá validade de até 2 anos, podendo ser prorrogável por uma única vez e por igual período.
ATENÇÃO! Tendo concurso em validade com aprovados não nomeados, é possível a abertura de novo certame? Para a lei 8.112, NÃO é possível (art. 12, §2º). Já a CF não proíbe a realização de novo concurso, mas nesse caso, os aprovados deverão ser convocados com prioridade sobre os novos concursados (art. 37, IV). No caso de candidatos aprovados dentro das vagas previstas no edital, o STF já se posicionou que nesse caso há direito subjetivo a nomeação, mas há EXCEÇÃO: quando ocorrer algumas circunstâncias excepcionais, extraordinárias, imprevisíveis, supervenientes, inevitáveis.
A lei deve reservar um percentual de até 20% das vagas para pessoas com deficiência.
1.2. Investidura em cargo público
Requisitos básicos:
· Nacionalidade brasileira;
· Gozo de direitos políticos;
· Quitação com as obrigações militares e eleitorais;
· Nível de escolaridade exigido para o cargo;
· Idade mínima de 18 anos;
· Aptidão física e mental.
Tais requisitos deverão ser comprovados na data da posse, já que a investidura ocorre com a posse.
Poderão ser exigidos outros requisitos, que devem decorrer das atribuições do cargo e deverão estar previstos em lei (ex: exame psicotécnico, TAF...). Mas tais requisitos não podem estar previstos somente no edital, mas também na lei.
1.3. Posse e exercício
A posse ocorre apenas nos casos de provimento de cargo por nomeação. É possível que seja realizada por procuração específica. Está sujeita a inspeção médica oficial, devendo o servidor apresentar declaração de bens e valores, e declaração quanto ao exercício ou não em outro cargo.
ATENÇÃO! O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, SALVO quando o servidor estiver de licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que NÃO poderá exceder a 30 dias da publicação.
1.4. Provimento e vacância
1.4.1. Provimento 
	CARGO EFETIVO
	Nomeação
	Posse
	Exercício
	Estabilidade
	Estágio probatório
	
	Chamamento para posse no Diário Oficial da União
	Investidura no cargo, com a assinatura do termo solene. Prazo de 30 dias da nomeação até a posse. Documentos: Atestado médico oficial, declaração específica de bens e valores
	Efetivo desempenho das atribuições do Cargo. Ocorre 15 dias após a posse.
	Art. 41, CF;
3 anos;
Serviço Público;
Avaliação de desempenho para provar que é bom para o serviço público.
	Art. 20, 8.112/90;
3 anos;
Cargo público;
Avaliação de desempenho. (Assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade, responsabilidade), para provar que é bom para o cargo. Necessário sempre que trocar de cargo.
	CARGO EM COMISSÃO
	Chamamento para posse no Diário Oficial da União
	Investidura no cargo, com a assinatura do termo solene. Prazo de 30 dias da nomeação até a posse. Documentos: Atestado médico oficial, declaração específica de bens e valores
	Efetivo desempenho das atribuições do Cargo. Ocorre 15 dias após a posse.
	
---------
	
--------
É o preenchimento de um cargo público (rol taxativo – 7 hipóteses, art. 8º):
· Nomeação: forma de provimento que ocorre tanto para cargo efetivo quanto para cargo em comissão. Única forma de provimento ORIGINÁRIA. É a única que tem posse.
ATENÇÃO! INFO 775, STF (2015): Na hipótese de posse em cargo público determinada por decisão judicial, o servidor não faz jus à indenização, sob fundamento de que deveria ter sido investido em momento anterior, salvo situação de arbitrariedade flagrante.
· Promoção: ocorre nos cargos escalonados em carreira; também é forma de vacância.
· Readaptação: ocorre quando o servidor sofrer uma limitação física ou mental que torne sua condição incompatível com o cargo que ocupa; também é forma de vacância. A readaptação será efetivada em cargos de atribuições afins, respeitadas as habilitações exigidas, nível de escolaridade e equivalência de vencimento. NÃO existindo cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como EXCEDENTE. Se julgado incapaz para o serviço público, será aposentado por INVALIDEZ.
· Reintegração: ocorre no caso de invalidade da demissão por decisão judicial ou administrativa, com ressarcimento de todas as vantagens. São aplicadas apenas para os servidores estáveis. ATENÇÃO! No caso de o servidor não for estável, ele retornará ao serviço público, mas esse retorno não será chamado de reintegração. Caso o cargo do servidor tenha sido extinto, o servidor ficará em DISPONIBILIDADE ou será aproveitado em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis.
· Reversão: é o retorno do aposentado. Pode ser dar em duas hipóteses:
· De ofício: quando junta médica declarar insubsistente os motivos que ensejaram a aposentador por invalidez. ATENÇÃO! Ainda que não haja cargo vago, será revertido como EXCEDENTE.
· No interesse da administração: com os seguintes requisitos cumulativos:
· O aposentado tenha solicitado a reversão;
· A aposentadoria tenha sido voluntária;
· Estável quando na atividade;
· A aposentadoria tenha ocorrido nos 5 anos anteriores à solicitação;
· Haja cargo vago.
ATENÇÃO! NÃO será revertido o aposentado que já tiver completado 70 anos.
· Aproveitamento: é o retorno à atividade de servidor em DISPONIBILIDADE. O servidor que está em disponibilidade recebe proventos proporcionais.
· Recondução: é o retorno ao cargo anterior, podendo ocorrer em razão de:
· Inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
· Reintegração do anterior ocupante. Nesse caso, o atual ocupante será reconduzido ao cargo anterior; aproveitado ou colocado em disponibilidade.
· ATENÇÃO! Hipótese prevista na jurisprudência (não está na lei): poderá ser reconduzido por opção do servidor, que não se adaptou ao outro cargo que tomou posse, escolhendo voltar para o cargo anterior.
Na recondução NÃO há direito a indenização!
1.4.2. Vacância 
Rol taxativo – 7 hipóteses, art. 33.
· Exoneração: Não é uma punição. A exoneração de ofício de servidor não-estável se dá de duas formas: 
· Quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
· Quando, tendo tomado posse, não entrar emexercício no prazo estabelecido ou os que exercerem cargos em comissão.
O estável pode ser exonerado através de avaliação de desempenho ou excesso de despesa com pessoal.
· Falecimento;
· Demissão: é forma de punição
· Promoção;
· Aposentadoria;
· Readaptação;
· Posse em outro cargo inacumulável: serve quando o servidor já é servidor público e pede a posse em outro cargo inacumulável, para não perder a estabilidade já adquirida no cargo anterior. A CF (art. 3, permite a cumulação de cargos públicos quando houver compatibilidade de horário e sendo a de dois cargos de professor, a de um cargo de professor e outro técnico ou científico ou dois profissionais da área de saúde.
1.4.3. Formas de deslocamento
a) Remoção: é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro. Deriva do poder hierárquico da Administração Pública. é discricionário. 
· A remoção poderá ser de ofício será feita no interesse da administração pública (devendo nesse caso ser indenizável, gerando ajuda de custo no valor de até 3 vezes a remuneração; tendo como prazo de adaptação no mínimo 10 dias e no máximo 30). 
· Poderá se dar a pedido (nesse caso não receberá ajuda de custo), sendo:
· A critério da administração pública: a decisão é um poder discricionário da administração, ela pode deixar ou não;
· Ou independente de interesse da administração (não pode haver negativa), quando: 
· Para acompanhar cônjuge que foi deslocado por interesse da administração pública;
· Para tratamento de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste no seu assentamento funcional;
· Ou o concurso de remoção quando o número de interessado for superior ao número de vagas existentes na localidade.
REMOÇÃO X REDISTRIBUIÇÃO!
REMOÇÃO = é o deslocamento do SERVIDOR no mesmo quadro de carreira, com ou sem mudança de sede. Poderá ser removido:
· De ofício: a interesse da administração.
· Pedido do servidor: é ato discricionário. Mas será vinculado em três hipóteses: deslocamento do cônjuge; remoção a pedido por motivo de saúde; concurso de remoção.
REDISTRIBUIÇÃO = é o deslocamento do CARGO ocupado ou vago. Pode se dar entre órgãos públicos ou entre entidades. É sempre de ofício, a interesse da administração.
1.5. Cumulação
O servidor não pode prover ao mesmo tempo mais de um cargo ou emprego público. A vedação abrange os celetistas, os temporários e os estatutários. Exceções:
· 2 cargos de professor;
· 2 cargos de profissionais de saúde (médico, enfermeiro, fisioterapeuta);
· 1 cargo técnico/científico e 1 de professor;
· 1 cargo efetivo + 1 cargo eletivo de vereador
Para todas as exceções, para a cumulação ser válida é necessário comprovar a compatibilidade de horários. 
ATENÇÃO! Não é possível acumular acima de 60h semanais, assim, para que a cumulação seja válida, não poderá ultrapassar 60h semanais. A cumulação também não pode ultrapassar o teto dos ministros do STF, somando os valores dos dois cargos.
Quanto a inatividade, é possível a mesma hipótese de cumulação acima (ex: juiz aposentado e professor). É possível a cumulação de um provento de aposentadoria e um cargo de comissão; bem como a de um provento com um cargo eletivo.
1.6. Regime Disciplinar
Se o servidor cometer uma infração, poderá ser punido em três esferas (sanções de natureza penal, civil e/ou administrativa). Responderá na esfera penal se cometer crime ou contravenção; na esfera civil se houver dano; na esfera administrativa, se houver o cometimento de infração no estatuto do servidor.
A princípio, a decisão de uma instância não interfere na outra, pois cada uma delas tem fundamento diferente. Mas se for absolvido na esfera penal por INEXISTÊNCIA DE FATO e NEGATIVA DE AUTORIA, obrigam as esferas civis e administrativas.
São DEVERES do servidor:
· Exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; 
· Ser leal às instituições a que servir; 
· Observar as normas legais e regulamentares; 
· Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; 
· Atender com presteza: 
· Ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; 
· À expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal; 
· Às requisições para a defesa da Fazenda Pública. 
· Levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;    
· Zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público; 
· Guardar sigilo sobre assunto da repartição; 
· Manter conduta compatível com a moralidade administrativa; 
· Ser assíduo e pontual ao serviço; 
· Tratar com urbanidade as pessoas; 
· Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. 
A responsabilidade civil do servidor é SUBJETIVA, ou seja, só será responsabilizado se agir com dolo ou culpa. 
As sanções patrimoniais passam aos herdeiros e sucessores nos limites da herança.
A lei prevê as seguintes penalidades:
· Demissão: prescreve em 5 anos do momento que a administração tiver tomado conhecimento do fato. Quem aplica é o chefe máximo do poder ao qual está vinculado. Aplica-se a demissão nos seguintes casos:
· Crime contra a administração pública;
· Abandono de cargo (falta por mais de 30 dias consecutivos);
· Inassiduidade habitual (faltar ao serviço, sem justa causa, por 60 dias, interpoladamente, durante 12 meses);
· Improbidade administrativa;
· Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
· Insubordinação grave em serviço;
· Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa, própria ou de outrem;
· Aplicação irregular de dinheiro público;
· Revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
· Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.
· Corrupção;
· Acumulação ilegal de cargo, empregos ou função pública.
· Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;
· Participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, EXCETO na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
· Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, SALVO quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;
· Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; 
· Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; 
· Praticar usura sob qualquer de suas formas; 
· Proceder de forma desidiosa; 
· Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; 
· Cassação de aposentadoria e cassação de disponibilidade: cometeu na atividade uma infração punível com demissão. Prescreve em 5 anos.
· Suspensão: pode ser por ATÉ 90 dias. Prescreve em 2 anos. Quando for conveniente para a administração, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa de 50%, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. Será aplicada:
· Em caso de REINCIDÊNCIA nas faltas punidas com advertência;
· Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;
· Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício de cargo ou função e com o horário de trabalho.
Se a suspensão for por até 30 dias, o próprio chefe imediato do servidor poderá aplicar a penalidade. Se for superior a 30 dias, quem aplica é a autoridade imediatamente inferior a que aplica a demissão.
ATENÇÃO! Se o servidor se recusa a inspeção médica quando solicitado, poderá ser suspenso, mas pelo prazo máximo de 15 dias. Cessa a penalidade de suspensão se ele se submeter ao exame que tinha recusado.
· Destituição de cargo em comissão ou função de confiança: é destituído do cargo quando cometer qualquer infração punida com suspensão ou demissão. Com prazoprescricional de 5 anos. A pena é aplicada pela autoridade que nomeou o servidor.
· Advertência: prazo prescricional de 180 dias. Pode ser aplicada pelo chefe imediato. São hipóteses:
· Inobservância de dever funcional previsto em lei, que não justifique imposição de penalidade mais grave; 
· Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; 
· Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; 
· Recusar fé a documentos públicos; 
· Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço; 
· Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; 
· Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; 
· Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; 
· Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil; 
· Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.
NÃO CONFUNDIR!
	
	ADVERTÊNCIA
	SUSPENSÃO
	DEMISSÃO
	Prazo prescricional para ajuizamento da ação
	
180 DIAS
	
2 ANOS
	
5 ANOS
	Prazo para cancelamento no registro
	3 ANOS de efetivos exercício
	5 ANOS de efetivo exercício
	
X
ATENÇÃO! A prescrição começa a contar não da data do fato, mas da data que a administração pública tomou conhecimento do fato. Interrompe a prescrição a partir do início do Processo Administrativo Disciplinar.
A competência para aplicar a penalidade é:
	PENALIDADE
	Poder Executivo
	Poder Legislativo
	Poder judiciário
	MPU
	
Advertência/cassação de aposentadoria ou disponibilidade
	Presidente da República
	Presidente das Casas Legislativas
	Presidente do Respectivo Tribunal
	Procurador-Geral da República
	Suspensão mais de 30 dias
	Autoridades imediatamente inferior às mencionadas acima
	Suspensão até 30 dias
	Chefe imediato
	Destituição de cargo em comissão
	Autoridade que nomeou ou designou
1.7. Processo Administrativo Disciplinar
É obrigatória a instauração de um processo administrativo disciplinar para qualquer sanção. Para aplicação de penalidade de advertência e suspensão de até 30 dias é preciso apenas a instauração de sindicância (é um processo simplificado).
Há ainda a instauração de um processo sumário, que é uma espécie de processo disciplinar, porém mais célere, para os casos de abandono de cargo, inassiduidade habitual e acúmulo irregular de cargo, emprego e função.
No PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR, é possível o afastamento preventivo do servidor por até 60 dias prorrogáveis por mais 60 dias. Passado esse prazo, ele necessariamente retorna à função. Esse afastamento é remunerado. 
ATENÇÃO! A instauração do PAD interrompe a prescrição. 
O PAD pode durar 60 dias prorrogáveis por mais 60 dias e mais 20 dias para julgamento. Após esses 140 dias o prazo da prescrição volta a correr. O STF entende que o registro no assentamento do servidor constando que ele foi inocentado pela prescrição é inconstitucional (art. 170, 8.112).
ATENÇÃO! O servidor que está respondendo a processo disciplinar NÃO pode ser exonerado a pedido nem ser aposentado voluntariamente. 
A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover sua apuração imediata mediante sindicância ou PAD. 
As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito!
ATENÇÃO! O Supremo Tribunal Federal tem adotado o entendimento de que é possível a abertura de processo administrativo decorrente de denúncia anônima, entretanto com a realização de apuração prévia, RMS 29.198/DF. 
Súmula 611, STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração.
A instauração do PAD se dá com a designação da comissão, formada por 3 servidores estáveis e que não sejam parentes até o terceiro grau ou cônjuge/companheiro do acusado. Dentre os 3 servidores, será escolhido o presidente da comissão, que deverá ter cargo ou nível de escolaridade igual ou superior do acusado
Após a instauração do inquérito, o acusado terá 10 dias para apresentar defesa. Se o réu não for encontrado, será citado por edital e será constituído defensor dativo que deverá apresentar defesa e acompanhar o processo (que poderá ser ou não advogado), devendo apenas ter cargo ou escolaridade igual ou superior ao do acusado.
O prazo de defesa do citado por edital será de 15 dias. Se no processo tiver mais de um acusado, o prazo passa a ser de 20 dias. 
Após o processo, a comissão irá emitir parecer conclusivo, opinando para que o julgador (autoridade competente) profira determinada decisão. 
ATENÇÃO! A lei 8.112 diz que o julgador deverá seguir o parecer, salvo se ela for contrária a prova dos autos. Todavia, o STF entende que esse relatório não é vinculante. O julgador pode julgar contrário desde que fundamente sua decisão.
A comissão tem 60 dias, prorrogáveis por mais 60, para concluir o processo e a autoridade julgadora tem mais 20 dias para proferir julgamento. Tais prazos são impróprios, mas o STJ entende que não concluído nesse prazo, após os 140 dias voltará a correr a prescrição. Por isso, entende-se que é possível a prescrição intercorrente.
Dessa decisão cabe, pedido de reconsideração, recurso ou revisão.
O PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO e RECURSO devem ser interpostos em 30 dias. O recurso é encaminhado a autoridade julgadora, que deverá encaminha a autoridade superior. O pedido de reconsideração é destinado ao próprio julgador.
No recurso é possível a reformatio in pejus.
Há ainda a possibilidade de REVISÃO, podendo a parte a qualquer tempo fazer o pedido de revisão, devendo apenas alegar a existência de fatos novos. A revisão é um processo novo, seguindo o mesmo procedimento do PAD. Mas nesse caso, não é possível a reformatio in pejus.
O PAD pode tramitar por, no máximo, 3 instâncias. 
	Revisão do processo administrativo (Reformatio in pejus)
	Prazo
	A qualquer tempo
	Condição
	A pedido ou interesse da Administração Pública
	Modo
	Aduzirem fatos novos
	Ônus
	Cabe ao requerente da revisão do processo administrativo
	Regras gerais
	Requerimento
	Ao ministro de Estado ou autoridade equivalente
	Processo
	Apenso ao processo original
	Prazo
	60 dias para conclusão
	Julgamento
	Prazo
	20 dias
	Julgador
	Mesma autoridade que aplicou a penalidade
	Julgada procedente a revisão, o servidor retornará à função com todas as vantagens anteriores à demissão
ATENÇÃO! No caso de recurso administrativo é possível alegar injustiça, não necessita de fatos novos, e tem prazo. É possível a reformatio in pejus no caso de recurso administrativo.
Principais diferenças
	REVISÃO
	RECURSO
	Fatos novos
	Mera injustiça
	Não pode reformatio in pejus
	Pode reformatio in pejus
	Sem prazo
	Prazo: 30 dias
ATENÇÃO! O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, INTERROMPEM a prescrição.
Em caso de provimento do pedido de recurso ou reconsideração, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado
1.8. Remuneração
É a contraprestação pelos serviços prestados. Recebem vencimentos (vencimento básico + vantagens pecuniárias permanentes). Os vencimentos são irredutíveis (irredutibilidade do valor nominal). A CF garante uma revisão anual da remuneração.
A EC 19/98 implantou subsídios – parcela única. Recebem subsídios: agentes políticos, membros da advocacia pública, membros da defensoria pública, Tribunal de Contas e polícias. O teto é o vencimento recebido pelos ministros do STF.
A lei orgânica municipal pode prever subtetos salariais: que será o do prefeito.
A constituição estadual pode prevê subteto em três âmbitos: EXECUTIVO – o do Governador; do JUDICIÁRIO – os desembargadoresdo TJ; LEGISLATIVO – deputados estaduais.
O STF já se posicionou de que não é possível a aplicação de teto ao juiz de direito. Esses se submetem apenas ao teto dos ministros do STF.
Não é possível a redução da remuneração. Exceto por previsão legal, decisão judicial ou empréstimos consignados (devendo nesse caso a administração firmar acordo autorizando a consignação e o servidor autorizar o desconto, em até 35% dos valores). Prevê também ressarcimento ao erário, sendo descontados no mínimo 10% do valor da remuneração; se o servidor for exonerado, terá 60 dias para quitar o débito.
O servidor pode receber ainda indenizações, gratificações e adicionais.
· Indenização (JAMAIS SE INCORPORA): 
· Ajuda de custo: deslocamento em caráter permanente,
· Diárias: deslocamento em caráter transitório;
· Transporte;
· Auxílio moradia: consiste no ressarcimento de despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem. 
· Gratificação (PODEM OU NÃO INCORPORAR, depende de lei): 
· Cargos em comissão/função de confiança: decorrentes das funções de chefia e direção; 
· Gratificação natalina: deverá ser paga até o dia 20 de dezembro; 
· Encargos de cursos e concursos: quando participa de banca examinadora ou quando elabora prova de concurso;
· Adicional (PODEM OU NÃO INCORPORAR, depende de lei):
· Insalubridade/periculosidade e atividade penosa: possuem a mesma natureza, não pode receber mais de um ao mesmo tempo; 
· Extraordinário: adicional de hora extra em 50% em relação a hora normal de trabalho;
· Noturno: o adicional noturno é de 25%, computando-se cada hora em 52 min 30 segundos, no horário compreendido das 22h às 5h;
· Férias: as férias podem ser divididas em até 3 períodos a critério da administração pública, é possível acumular as férias em até 2 vezes por necessidade de serviço, devendo receber o adicional de 1/3 até 2 dias antes de entrar de férias.
1.9. Férias, licenças e afastamentos
Para cada período de férias, tem direito a 30 dias. Salvo se operar raio X, quando ele terá 20 dias a cada 6 meses.
Os 30 de férias podem ser acumulados por até dois períodos, desde que por interesse da administração pública. Essas férias podem ser parceladas em até 3 vezes. Mas o adicional de férias tem que ser pago integralmente no início do 1º período.
A lei autoriza que seja feita a interrupção das férias.
Além das férias, tem direito a licenças e afastamentos. Um deles é o afastamento para o exercício de mandato eletivo (art. 38, CF e 94, lei 8.112). 
Se o servidor for eleito para mandato eletivo estadual, federal e distrital, deverá se afastar do cargo. Se for prefeito, também será afastado, mas poderá optar pela remuneração. No caso de vereador, se houver compatibilidade poderá exercer os dois, não havendo compatibilidade poderá optar pela remuneração.
Em todos os casos de afastamento, o servidor continuará contribuindo, como se estivesse em exercício.
a) Tratamento de saúde de pessoa da família: pode ser por até 30 dias prorrogados por mais 30 dias com remuneração, e 90 dias sem remuneração, devendo ser procedida de exame médico e considerada como tempo efetivo do servidor; 
b) Para tratamento da própria saúde, sendo por até 24 meses, com remuneração e contado como efetivo exercício, podendo após esse prazo ser readaptado ou aposentado por invalidez;
c) Motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro: poderá ser por prazo indeterminado, sem exercício efetivo e sem remuneração;
d) Para o exercício militar: exército, marinha e aeronáutica, conta como efetivo exercício, tendo até 30 dias sem remuneração para retornar ao serviço.
e) Licença para capacitação: deverá ter 5 anos de exercício, o servidor poder ficar 3 meses afastado com remuneração, para curso de capacitação profissional;
ATENÇÃO! CURSO DE CAPACITAÇÃO ≠ CURSO DE FORMAÇÃO
f) Licença para tratar de assuntos particulares: poderão ser concedidas licença de até 3 anos, podendo ser prorrogável por mais 3 anos, sem remuneração, para tratar de assuntos particulares, e a critério da administração, não contando como efetivo exercício e não podendo o servidor estar no estágio probatório;
g) Mandato classista;
h) Acidente em serviço: conta como efetivo exercício e a licença é remunerada.
i) Paternidade: 5 dias, independentemente de ser adotado ou não.
j) A gestante: licença de até 120 dias, podendo tal licença ser requerida a partir do 1º dia no 9º mês, ou contados da data do parto. A gestante pode pedir prorrogação desde que não coloque o filho na creche nem trabalhe dobrado.
k) A adotante: caso a mulher adote criança com + de 1 ano, poderá tirar 30 dias, caso a criança seja menor de 1 ano, poderá tirar 90 dias*.
* ATENÇÃO! Em 2016, o STF proferiu decisão igualando o prazo da licença da adotante com o da gestante, passando a ser de 120 dias. “O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão majoritária, decidiu que a legislação não pode prever prazos diferenciados para concessão de licença-maternidade para servidoras públicas gestantes e adotantes. Na sessão, os ministros deram provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 778889, com repercussão geral reconhecida.” (10/03/2016)
ATENÇÃO! Servidor em estágio probatório NÃO pode pedir licença para: mandato classista, tratar de interesses particulares e capacitação.
Poderá o servidor ausentar-se do serviço, sem prejuízo, nas seguintes hipóteses:
a) Doação de sangue: por 1 dia;
b) Alistar-se como eleitor: 2 dias;
c) Casamento: 8 dias;
d) Morte: 8 dias;
1.10. Aposentadoria
No Brasil existe dois regimes obrigatórios de previdência social: Regime Geral de Previdência Social e o Regime Próprio de Previdência Social (aos estatutários com cargo efetivo previsto no art. 40 da CF).
Assim, o ente estatal deverá ter o seu regime próprio; se não tiver, o estatutário se submeterá ao regime geral.
Esse regime próprio possui duas características principais:
· Solidariedade: o indivíduo contribui para manter o sistema, e quando precisar fará jus.
· Caráter contributivo: para fins de aposentadoria o que importa é o tempo de contribuição (e não o tempo de serviço). A CF veda a contagem fictícia (ex: prestou serviço militar, o tempo é contado em dobro). Essa vedação surgiu com EC de 19/98, contando até essa data as possíveis contagens fictícias. Atualmente, é possível a contagem recíproca, ou seja, pode-se contar todo o prazo de contribuição, inclusive em outros regimes.
ATENÇÃO! É possível a contagem recíproca, mas a CF veda a contagem simultânea de tempo de contribuição (ex: professor e juiz, contribuindo para dois regimes, a contagem simultânea não é permitida).
	
A CF prevê três espécies de aposentadoria:
· Aposentadoria por invalidez permanente: será proporcional ao tempo de contribuição. Há três hipóteses em que a aposentadoria será com proventos integrais, independentemente do tempo de contribuição:
· Se ela decorrer de acidente em serviço;
· Se decorrer de moléstia profissional;
· Se decorrer de uma doença grave ou contagiosa ou incurável na forma da lei (art. 186, §1º, Lei 8112). O STF entende que o rol do artigo 186 é taxativo. A jurisprudência entende ainda que se a doença incurável for posterior a concessão da aposentadoria proporcional, fará jus a aposentadoria integral.
Depois de aposentado por invalidez, o indivíduo fica sujeito a reavaliação pela junta médica a qualquer tempo, e verificada a cessação da invalidez, o servidor é reintegrado.
· Aposentadoria compulsória: ocorre aos 75 anos de idade. A presunção é absoluta de que está incapaz de exercer o serviço público. Se dará com proventos proporcionais.
· Aposentadoria voluntária: pode se dar com proventos integrais ou com proventos proporcionais de acordo com o que contribuiu. 
· Aposentadoria voluntária com proventos integrais: deve ter 10 anos de serviço público, sendo que os últimos 5 anos no cargo e HOMENS tem que ter 60 anos e 35 de contribuição e MULHERES, 55 de idade e 30 de contribuição. Cumprindo esses requisitos e preferindo não aposentar, receberá um abono de permanência por mês até se aposentar.Os servidores que exercem atividade de magistério devem comprovar todo o tempo de contribuição na atividade de magistério, e desde que seja no ensino infantil, fundamental e médio. O homem se aposenta com 55 anos e 30 de contribuição e mulheres com 50 anos e 25 de contribuição.
· Aposentadoria voluntária com proventos proporcionais: deve ter 10 anos, sendo que os últimos 5 deve ser no cargo e homem com 65 anos de idade e a mulher com 60 anos de idade. Não importa saber o tempo de contribuição, pois isso só vai influir nos proventos a serem recebidos.
ATENÇÃO! Não se admite outros critérios para concessão de aposentadoria além dos estabelecidos na CF, salvo por meio de lei complementar para servidores portadores de deficiência, servidores que exercem atividade de risco ou prejudicial à saúde (s. nº 33). O STF entende que se pode usar as regras do RGPS para essas situações.
A alíquota de contribuição é fixa em 11% e incide sobre todo o valor da remuneração do servidor. Não existe teto de contribuição nem de aposentadoria. 
Todavia, a partir da EC 41/2003 os servidores inativos (aposentados e pensionistas) passaram a contribuir para o regime próprio em 11% apenas se ganhar acima do teto geral, só incidindo os 11% sobre aquilo que o provento de aposentadoria dele ultrapassar o teto geral (ex: se o teto do regime geral é de R$ 5.000,00 e se ele ganhar R$ 15.000,00, ele passa a contribuir apenas sobre R$ 10.000,00). 
Se tiver uma doença incapacitante desse servidor inativo, contribui só no que aposentadoria ultrapassar o dobro do teto (ex: se o teto do regime geral é de R$ 5.000,00 e se ele ganhar R$ 15.000,00, ele passa a contribuir apenas sobre R$ 5.000,00).
Na EC 41/03 deixou de existir a integralidade e a paridadade. De acordo com a integralidade, ele receberia de acordo com a última remuneração percebida (ex: servidor estatutário gari, depois faxineiro e se aposentou como procurador); por isso, atualmente o cálculo de aposentadoria é feito de acordo com o RGPS (ou seja, faz-se uma média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição ao longo da vida). 
A paridade, o servidor aposentado tinha o mesmo tratamento do servidor em atividade (se os servidores em atividade tivessem aumento de salário, os inativos também teriam); no lugar da paridade, foi inserido o art. 40, §8º da CF).
Além disso, a EC 41 determinou a implantação do teto do RGPS no RPPS. Todavia, surgiu um problema, pois não havia regime de previdência complementar (facultativo). Assim, para que o ente federativo aplique o teto do RGPS deverá criar o regime complementar.
No âmbito federal já existe esse regime complementar. Dessa forma, os servidores que ingressarem no serviço público após a EC 41/03, passam a se submeter ao teto do RGPS. Assim, caso queiram receber a mais quando se aposentarem, podem contribuir para o regime complementar de previdência.
1.11. Pensão
Por morte do servidor, os dependentes, nas hipóteses legais, fazem jus à pensão a partir da data de óbito.
Beneficiários da pensão:
· Cônjuge;
· O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente;
· Companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;
· Filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:
· Seja menor de 21 (vinte e um) anos;
· Seja inválido;
· Tenha deficiência grave;
· Tenha deficiência intelectual ou mental;
· A mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor
· O irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos: menor de 21 anos, inválido, tenha deficiência grave, tenha deficiência intelectual ou mental
A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão-somente as prestações exigíveis há mais de 5 (cinco) anos.
Nomeação
Efetivo
Aprovação em concurso público de provas OU de provas e títulos
Comissão
Livre nomeação e exoneração
Terá 30 dias para posse + 15 para entrar em exercício
Início do exercício é na data de publicação do ato de designação ou até 30 dessa data, caso estejalicenciado ou afastado
30 dias
ATENÇÃO! Perdendo esse prazo, a nomeação é tornada SEM EFEITO 
Nomeação
15 dias
ATENÇÃO! Perdendo esse prazo, ocorre a EXONERAÇÃO
Exercício
Posse (investidura)
PROVIMENTO
ORIGINÁRIO
DERIVADO
Nomeação
Promoção
Readaptação
Reversão
Reintegração
Recondução
Aproveitamento
SINDICÂNCIA
Arquivamento do processo
Aplicação:
Percebe-se que é caso de Processo Administrativo disciplinar
Advertência
Suspensão de ATÉ 30 dias
Intauração do PAD
PRAZO: 30 dias , PRORROGÁVEL POR + 15 dias
Procedimento sumário
Hipóteses:
> Acumulação ilícita de cargo
> Abandono de cargo
> Inassiduidade habitual
RITO
Instauração
Instrução sumária
Julgamento
Publicação do ato que instituiu a commissão
Indiciação
Prazo de 5 dias
Indicar a autoria e materialidade da transgressão
2 servidores estáveis
Em até 3 dias do ato que constituiu a comissão
Defesa
Relatório
Citação
Prazo de 5 dias
No caso de revelia, é noemado defensor dativo
Apresentada a defesa, a comissão elaborará relatório conclusivo, e remeterá o processo à autoridade instauradora para julgamento
O servidor poderá optar por uma dos cargos até o últim o dia para apresentar defesa. Permanecendo inerte, irá para julgamento 
Comprovada a Acumulação ilegal:
> Demissão
> Destrituição 
> Cassassão de aposentadoria ou disponibilidade
PRAZO: 30 DIAS, prorrogável + 15 dias
Constituição da comissão
Instauração do inquérito
> Oitiva de testemunha
> Interrogatório do acusado
Defesa: 10 DIAS
*Havendo 2 ou mais acusados: prazo comum de 20 DIAS
Réu não encontrato: designará defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.
Comissão emite parecer conclusivo
3 servidores estáveis
Julgamento pela autoridade competente: 20 DIAS
Pedido de reconsideração OU recurso: 30 dias
Revisão: a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos
PRAZO: 60 DIAS, prorrogável por + 60 DIAS (+20 DIAS para julgamento)
PRAZO TOTAL: 140 DIAS
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
Agentes públicos
Agentes políticos
Servidores públicos
Estatutário (lei 8.112/90)
Particulares em colaboração
Empregado público
Temporário

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