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ESTUDO DE CASO CONFORTO 2020

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ARQUITETURA E URBANISMO
DP – CONFORTO AMBIENTAL 
ACÚSTICA/PROJ.AUDITÓRIO 
SALA SÃO PAULO
DISCENTE:
ELIANA PERES GAMA – RA C1002D1
DOCENTE: 
2020
Estudo de Caso
Conforto Ambiental
Acústica/Projeto de Auditório
Sala São Paulo
Sumário
SALA SÃO PAULO	3
FICHA TÉCNICA	4
MATERIAIS ACÚSTICOS	10
BIBLIOGRAFIA	13
SALA SÃO PAULO
Antiga Estação Sorocabana, na cidade de São Paulo, com início em 1926 e não finalizada, permanecendo incompleta com o uso do edifício pela metade, onde passou por diversas intervenções ao longo dos anos tanto por falta de verbas, quanto pela simplificação do projeto original, sendo até mesmo descaracterizada de seu projeto original.
Projeto original – Stockler das Neves 1925
Fonte: https://teoriacritica13ufu.wordpress.com/
Projeto Executado - Estação Sorocabana 1951
Fonte: https://teoriacritica13ufu.wordpress.com/ 
“O edifício sede e estação da Estrada de Ferro Sorocabana – projetado por Stockler das Neves em 1925, na belle époque – teve sua construção iniciada em fevereiro de 1926 e tardiamente encerrada – mas não concluída – em outubro de 1938. A arquitetura baseia-se em simetria, unidade, equilíbrio e ritmo, regidos por estilos históricos e a escolha do “estilo Luiz XVI simplificado”. (www.galeriadaarquitetura.com.br)
Em 1997, após a privatização das ferrovias, o governo decide destinar o edifício a um complexo cultural, tornando-o sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Pulo.
Após um estudo desenvolvido sobre a história do espaço, Nelson Dupré sócio do escritório Dupré Arquitetura e Coordenação, caminham com a intervenção contemporânea, distinguindo o e evidenciando os elementos ecléticos e atuais usando materiais como aço, vidro, madeira clara e concreto, pensados de forma a evidenciar as diferenças, podendo ser notada com clareza as intervenções executadas com harmonia e equilíbrio, respeitando as qualidades da arquitetura original. 
FICHA TÉCNICA:
Funcionalidade: Estação Ferroviária e Sede da OSESP
Escritório Responsável
Dupré Arquitetura & Coordenação 
Local: SP, Brasil
Início do projeto: 1997
Área construída: 58.134 m²
Capacidade total: 1.484 lugares(sendo 15 para cadeirantes, 14 para obesos e 48 em camarotes cativos)
Tipo de obra: Centro Cultural
Tipologia: Educação e Cultura
Materiais predominantes: Drywall / Madeira
Diferenciais técnicos: Automação / Eficiência Acústica
Ambientes e Aplicações:
· Fachadas de edifícios
· Pé-direito
· Auditórios
Por ter dois usos distintos, estação ferroviária e sede da OSESP, o hall da sala de concertos e a plataforma de embarque foram separadas por um fechamento em vidro, composto por três camadas ajudando a isolação acústica e permitindo a comunicação visual entre os ambientes, prevista no projeto original da Estação Júlio Prestes.
 Fonte: http://bybassan.blogspot.com/
Superando os desafios, as intervenções realizadas para neutralizar ruídos, vibrações e o reforço estrutural que suportasse o peso dos novos equipamentos, transformaram o espaço em uma sala de apresentações que pode ser considerado o melhor auditório sinfônico da América Latina.
Fonte: https://teoriacritica13ufu.wordpress.com/
Plantas da Sala São Paulo
Fonte: https://teoriacritica13ufu.wordpress.com/
Planta Pavimento Térreo
Fonte: http://www.duprearquitetura.com.br/julioprestes/big/desenho_02.jpg
Corte Longitudinal
Fonte: http://www.duprearquitetura.com.br/julioprestes/big/desenho_03.jpg
Corte Transversal
Fonte: http://www.duprearquitetura.com.br/julioprestes/big/desenho_04.jpg
De acordo com Nelson Dupré, a qualidade acústica em uma sala de concerto, deve atender duas preocupações distintas e complementares “Externamente, a sala deve estar isolada do seu meio ambiente, funcionando como uma caixa estanque e impermeável a sons e vibrações vindos de fora. Internamente, deve prover adequada difusão, tanto dos sons diretos quanto dos refletidos em suas superfícies, sem que a demora entre som refletido e som direto configure uma percepção diferenciada (eco)”, características estas, que devem ser usufruídas de qualquer ponto da sala, inclusive pelos instrumentistas, cantores e maestros.
No corte abaixo, podemos observar com clareza a citação de Dupré, onde os assentos foram desenhados e confeccionados de forma a absorver e refletir a mesma quantidade sonora que o corpo humano, além de adicionar um forro móvel composto por painéis revestidos em madeira, podendo alterar o pé direito sem prejudicar a acústica da sala, tendo versatilidade de atender espetáculos menores. Para isolar as vibrações do fluxo constante de trens e pessoas, foi preciso colocar uma estrutura de Neoprene (borracha sintética) sob o piso, palco e balcões.
fonte: https://infograficos.estadao.com.br/
O tempo de reverberação indica a demora entre a emissão de um som, até ele se tornar inaudível, se esse tempo é muito longo, o som das notas mais recentes se choca com as notas tocadas anteriormente, causando uma confusão sonora. O tempo de reverberação mais indicado para música sinfônica, é cerca de 2 segundos.
Fonte: https://www.google.com/imgres?imgurl
Reflexão do som em painéis suspensos em tetos de salas
Fonte: https://image.slidesharecdn.com/confortoacstico
Forro móvel acústico
Fonte: https://www.google.com/imgres?imgurl
O forro móvel garante a integridade arquitetônica do Grande Hall e permite a regulagem volumétrica e acústica da sala.
Forro Alto = alto tempo de reverberação.
Forro Baixo = baixo tempo de reverberação. 
Fonte: https://www.viagensporai.com.br/2017/03/sala-sao-paulo-um-espetaculo.html
MATERIAIS ACÚSTICOS
Os materiais usados no projeto acústico da Sala São Paulo fazem toda a diferença sonora.
Cobertura curva e sobressalente com um completo isolamento acústico, foi adotado um forro móvel, cuja movimentação permite a modificar a geometria da sala, propiciando a variação volumétrica do seu interior, de maneira a adaptá-la a uma grande variedade de situações musicais, conforme andamento de partituras ou tempos de reverberação desejáveis (galeria da arquitetura).
Forro móvel e Automatizado, projetado para operação em painéis independentes com total mobilidade e controlados por sistema computadorizado, os forros acústicos projetados são únicos em todo o mundo, distinguindo a Sala São Paulo nos meios especializados internacionais.
Seu perfeito funcionamento começa em cima do forro, onde há um espaço vazio variável, resultante do ajuste da volumetria da sala em função das necessidades acústicas de cada evento. Acima do vazio, o piso técnico possui lajes em estrutura metálica de aço com capeamento de concreto – steel deck. Elas detêm os mecanismos de controle do forro acústico e as instalações de várias utilidades ali dispostas, como ar condicionado, segurança de incêndio, movimentação de cortinas acústicas, elevadores de acesso ao forro e maquinário de controle dos painéis, dentre outros.
Paredes e forros de gesso isolam acusticamente os equipamentos, além de ajudarem a impedir a transmissão de sons externos para o interior da sala. Acima do piso técnico, uma cobertura isotérmica auxilia na proteção acústica e colabora no seu condicionamento ambiental (galeria da arquitetura).
Materiais neutralizadores do som, materiais densos e macios como compensados naval e madeira pau-marfim em portas, pisos, cadeiras, painéis, revestimentos dos balcões e madeira freijó no palco, para potencializar o som interno.
O consultor acústico brasileiro José Augusto Nepomuceno – colaborador no projeto executivo – justifica que desejava-se obter ‘presença’ acústica, por isso baniu-se os materiais altamente absorventes. A partir desse mote, o projeto arquitetônico trabalhou de forma harmoniosa com os requerimentos acústicos.
Exemplo disso é a solução adotada para o revestimento dos balcões e os módulos do forro. “Partimos de um conceito simples: se um ponto de emissão do som no palco for fixo, para se conseguir uma reflexão sonora multidirecional sempre diferenciada dentro da sala de concertos, basta que um mesmo elemento multifacetado – cuja forma, no limite,seja a de uma calota – repita-se sucessivamente nas faces de todas as novas superfícies”, explica Dupré.
A adoção desse conceito, na Sala São Paulo, deu origem a um desenho de painel aplicado repetidamente nas faces dos balcões e nas superfícies dos forros, cuja textura revela as sutis diferenças da sobreposição de planos e de espessuras dessas superfícies, necessária para a adequada dispersão dos sons.
No projeto das cadeiras, também buscou-se obter o equilíbrio entre as demandas da reflexão e da absorção acústica para otimizar a sala. A forma, o tecido e a espuma dos encostos e assentos e todas as superfícies expostas de madeira auxiliam nos tempos de reverberação e no controle de determinadas frequências (galeria da arquitetura).
Todo o empenho dos envolvidos no projeto inicial da Estação Sorocabana, passando pela “metamorfose” Estação Júlio Prestes – Sala São Paulo, sede da OSESP foi louvável, respeitando o valor Histórico e dessa forma, eleita pelo jornal Britânico The Guardian, uma das dez melhores salas de concerto do mundo, por sua qualidade acústica extremamente refinada.
Fonte: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/10.114/6190
BIBLIOGRAFIA
https://www.vitruvius.com.br
https://www.viagensporai.com.br/2017/03/sala-sao-paulo-um-espetaculo.html
https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fimage.slidesharecdn.com%2Fsalasopaulo-120730104533-phpapp02%2F95%2Fsala-so-paulo-11-728.jpg%3Fcb%3D1343645200&imgrefurl=https%3A%2F%2Fpt.slideshare.net%2Fmackenzista2%2Fsala-so-paulo&tbnid=YnFbQl7xA1VllM&vet=10CBEQxiAoC2oXChMIkKSht9e-7AIVAAAAAB0AAAAAEAQ..i&docid=oY4THck-PXBH3M&w=728&h=546&itg=1&q=projeto%20ac%C3%BAstico%20da%20sala%20sao%20paulo&ved=0CBEQxiAoC2oXChMIkKSht9e-7AIVAAAAAB0AAAAAEAQ
https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=I%2bQXCT6f&id=6E547E10D9940955575050C67B682C2154962161&thid=OIP.I-QXCT6f3gjEQMlSF9v17gHaJl&mediaurl=https%3a%2f%2fimage.slidesharecdn.com%2fconfortoacstico-101016074611-phpapp02%2f95%2fconforto-acstico-22-728.jpg%3fcb%3d1287215202&exph=942&expw=728&q=estudo+de+reverbera%c3%a7%c3%a3o+sala+sao+%c2%b4paulo&simid=607992821953004078&ck=056444B7DA6029E6A6F56AE4AC9F433D&selectedIndex=2&FORM=IRPRST&ajaxhist=0
https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/dupre-arquitetura-coordenacao_/sala-sao-paulo/1357
https://infograficos.estadao.com.br/public/cidades/sala-saopaulo/
http://www.duprearquitetura.com.br/julioprestes/big/desenho_
http://bybassan.blogspot.com/2018/07/antiga-estacao-julio-prestes-hoje.html
https://teoriacritica13ufu.wordpress.com/2010/12/16/estacao-julio-prestes-sala-sao-paulo/
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