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O Daimon de Sócrates 1 A alma de cada um de nós recebe um daimon único, antes de nascer, que escolhe uma imagem ou um padrão a ser vivido na terra. Esse companheiro da alma, o daimon, nos guia aqui. Na chegada, porém, esquecemos tudo o que aconteceu e achamos que chegamos vazios a este mundo. O daimon lembra do que está em sua imagem e pertence a seu padrão, e portanto o seu daimon é o portador de seu destino. O Mito de Er O daimon de Sócrates Cada pessoa tem uma singularidade que pede para ser vivida e que já está presente antes de poder ser vivida. “Só contamos para alguma coisa por causa do essencial que encarnamos, e se não encarnamos isso, a vida é desperdiçada.” C.G. Jung O daimon de Sócrates Reconhecer o chamado como fato primordial da existência humana; Alinhar a vida com esse chamado; Ter o bom senso de perceber que acidentes, inclusive a dor no coração e os choques naturais que são herança da carne, pertencem ao padrão da imagem, lhe são necessários e ajudam a realizá-la. Sugestões práticas “O mito nunca aconteceu, mas sempre é.” Salustiano O daimon de Sócrates Muitas vezes as exigências da vocação desestruturam implacavelmente as convenções de uma vida bem vivida. O daimon de Sócrates 7 Vícios que mantêm os astros distantes e “por fora”, tentativas de suicídio e morte prematura podem ser resultado da desproporção entre vocação e vida. O daimon de Sócrates Se há uma fantasia que não solta nossa civilização contemporânea, esta é a de que somos filhos de nossos pais e que o instrumento básico de nosso destino é o comportamento de nossa mãe e de nosso pai. Somos mais vítimas da ideologia parental do que propriamente da ação parental. Mais vítimas da teoria que dá à mãe seu poder fatal do que de seu poder fatal propriamente dito. A Falácia Parental A visão “traumática” dos primeiros anos controla de tal maneira a teoria psicológica da personalidade e seu desenvolvimento que o foco de nossas lembranças e a linguagem que usamos para contar nossa história já estão contaminados com as toxinas de tais teorias. Talvez nossa vida seja menos determinada pela infância do que pelo modo como aprendemos a imaginar nossa infância. A Falácia Parental D. W. Winnicott, Melaine Klein, René Spitz, Jonhn Bowlby e Anna Freud, que tão categoricamente afirmaram ser a relação entre mãe e filho que determina a vida futura, desenvolveram seu pensamento enquanto a Inglaterra era bombardeada. A Falácia Parental Albert Einstein disse do ginásio: “Eu preferia enfrentar todo tipo de castigo a aprender decoreba” O Fracasso Escolar Pablo Picasso, “que nunca conseguia lembrar a sequencia do alfabeto”, saiu da escola com dez anos “porque se recusava obstinadamente a fazer qualquer coisa a não ser pintar”. O Fracasso Escolar
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