Romantismos: Portugal e Brasil

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Fichamento de
Português 
Maria Clara Costa Barboza
2º VA
Romantismos:
Portugal e
Brasil
Século XVIII
Surgiram, na Inglaterra, artistas insatisfeitos com o
racionalismo clássico vigente nas artes. Os tempos eram
outros, e a burguesia impulsionada pelo liberalismo político e
pela Revolução Industrial, ascendeu economicamente.
 Com isso, esse grupo passou a ter influência sobre setores
importantes da atividade social e cultural na Inglaterra.
Romantismo > é considerado um movimento que possibilitou
a mudança de uma estilo de vida, principalmente do campo
artístico. Foi nesse período que tivemos a mudança de
liderança, que passou da aristocracia para a burguesia.
É muito comum confundir 
a noção de romantismo.
Por ser sempre associado
ao amor. O movimento
literário, abrange vários
temas: 
Como as grandes causas
sociais, a morte, 
o patriotismo,
 a religiosidade.
 o gosto pela morbidez, o
sentimento de solidão.
Origens do Romantismo europeu 
 
 Cede espaço para o subjetivismo e o irracionalismo
típicos do Romantismo, movimento situado no contexto de
grandes revoluções e da ascensão da burguesia, que exige
uma artes que a represente 
"Século das luzes"
 
P.20
 Revolução
 Francesa
 
Teve um papel decisivo no
fortalecimento da burguesia 
*Em 4 de agostode 1789, foram
oficialmente
abolidos os
privilégios dos
nobres. 
*
Os nobres da
corte de Luís XVI
ocupavam cargos
importantes no
clero, no exército
e no governo. 
Em 26 de agosto,
com a aprovação da
Declaração dos
Direitos do homem
e do cidadão, os
franceses tornaram-
se cidadãos iguais
perante a lei 
A burguesia
liderou a
Revolução, e
assumiu o
controle do
Estado 
Um movimento de muitas faces
O mergulho dos romântismo em seu caótico 
mundo interior, na solidão, na melancolia e no tédio
transformo-os em verdadeiros cultores do sofrimento.
- pela via da morte, pela entrega do artista a uma rotina boêmia
e desregrada ou ainda sucumbindo à tuberculose;
- pela defesa de ideias patrióticos e sociais de liberdade,
igualdade e fraternidade (ideais da Revolução francesa ) para o
povo e para os burgueses;
-pela descrição de terras exóticas, distantes de sua frustrante
realidade, em buscar povos pitorescos...
A estética romântica
representou uma
verdadeira revolução
cultural, baseada nos
princípios da
liberdade e da
individualidade.
São muitas as obras
românticas ligadas as
causas sociais. Essas
tendência de combate e
críticas à realidade está
relacionada as
revoluções que marcaram
a queda do absolutismo.
Supervalorização do euA crítica à realidade
O egocentrismo motivou os artistas à buscar
quase obsessiva da originalidade em suas obras *
P.21
Influenciados pelo advento da
Independência, os escritores
brasileiros começaram a buscar,
também, uma autonomia literária.
Em 1836, o grupo publicou textos
sobre o novo nacionalismo literário
brasileiro na revista Niteroí,
considerada um dos marcos
fundadores do Romantismo no Brasil. 
Ao longo de seu desenvolvimento, o
Romantismo brasileiro alternou a
descrição de paisagens, costumes,
fatos, sentimentos e outros elementos
tipicamente brasileiros com ambientes
enevoados, castelos sombrios,
criaturas assustadoras, motivos
retirados diretamente de autores
europeus, como Byron e Victor Hugo.
O
 R
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ís
 
Primeira geração: os poetas nacionalistas 
Ao buscar uma "cor local", os poetas
brasileiros empreenderam um retorno ao
passado de nossa nação, representado pela
figura de indígena, símbolodo elemento
formador original do Brasil.
P.40
P.39
Segunda geração: os ultrarromânticos
Uma das facetas do Romantismo, foi o mergulho dos artistas em seu caótico
mundo interior, cultuando a morte e os amores impossíveis, a saudade, o
sofrimento. A esse sentimento denominou-se "mal do século". No Brasil, o 
"mal do século", caracterizou a segunda fase de nosso movimento
 romântico após a década de 1840. 
Álvares de Azevedo
(1831-1852)
A poesia romântica inovou ao
abranger, além da idealização e
da beleza, o cotidiano, o feio, o
mórbido, o cômico, o sarcástico.
A literatura de Álvares de
Azevedo dialoga com essa
 visão mais ampla sobre a
 arte literária. 
Terceira geração: a poesia social
Em um contexto tão complexo como o dos anos 1800, em que a campanha
abolicionista corria nos meios intelectuais, associações e jornais, e grupos
radicais auxiliavam na fuga de escravos, começava a perder sentido uma poesia
voltada para o "eu" atormentado dos poetas. Os poetas da terceira geração
romântica, filiaram-se a uma corrente denominada condoreira.
Castro Alves
(1847-1871)
Castro Alves representou para o negro
o papel que Gonçalves Dias teve para o
índio na primeira geração. O autor
baiano compartilhava com os
intelectuais de sua época um
sentimento humanitário em relação ao
sofrimento dos escravos. 
P.47
P.45
A PROSA ROMÂNTICA
O Romance indianista:
A existência do que José de Alencar chamou de "consórcio" benéfico
entre o povo indígena e o invasor foi defendida pelo autor em sua trilogia
indianista, composta pelos romances o Guarani, Iracema e Ubirajara.
José de Alencar
(1829-1877)
Em vinte anos de trajetória literária,
mapeou o Brasil em seus folhetins,
devorados principalmente por mulheres
e grupos de estudantes, que, muitas
vezes, os liam coletivamente. Além de
escrever romances, aventurou-se
também pelo teatro. 
P.50
R
O
M
A
N
C
E
Indianista:
 apresenta o indígena
de forma idealizada,
como representante
autêntico de um Brasil
primitivo, dada sua
valentia e nobreza.
Histórico:
seguindo a tendência
de valorização da
identidade nacional,
enfatiza o relato de
episódios históricos
ocorridos,
principalmente, no
período colonial.
EXP.
No Brasil colonial, nem o Barroco nem o Arcadismo viram surgir uma prosa
 de ficção tão significativa quanto a produzida ao longo do Romantismo.
Após a independência, os romancistas brasileiros dedicaram-se a um verdadeiro
"projeto de construção" de uma identidade nacional que se
 manifestou em quatro diferentes tendências:
O ROMANCE REGIONALISMO:
O Romance urbano:
O romance urbano retratou as experiências do cotidiano e a vida social dos
habitantes das cidades, No Brasil, o primeiro romance urbano de sucesso foi 
A Moreninha (1844), de Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882). 
Na contramão dos romances urbanos comumente produzidos no Brasil do
 século XIX, surge Memórias de um sargento milícias (1854). 
Manuel Antônio de 
Almeida (1829-1877)
Foi jornalista, professor e
funcionalista público. Quando,
aos 30 anos, decidiu abraçar a
carreira política, morreu em um
naufrágio na costa fluminense.
 
P.52
Embora a literatura regionalista brasileira só tenha alcançado um alto grau de
sofisticação formal e temático com os escritores modernistas de 1930, foi no
Romantismo que essa tendência surgiu. 
O regionalista de maior destaque, Taunay, foi observador atento de um Brasil
distante do Rio de Janeiro em que nasceu. Inocência (1872).
Alfredo d'Escragnolle
 Tauny (1843-1899)
Participou da Guerra do
Paraguai, mas deixou o exército
para dedicar-se à política. 
A carreira militar possibilitou
ao carioca uma série de viagens
pelo país, o que o aproximou da
realidade sertaneja.
P.55
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