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Modems Banda Base Os MODEMS BANDA BASE, ou MODEMS DIGITAIS, ou DATA SETS, transformam o sinal digital em sinal digital codificado, para que este possa ser transmitido a maiores distâncias através do meio de comunicação. Os circuitos utilizados são dedicados, ou seja, não utilizam os serviços da Rede Pública de Telefonia. Nos circuitos urbanos, utilizam LPCDs (Linhas Privativas de Comunicação de Dados) do tipo B (Banda de Base) e nos circuitos interurbanos são utilizados apenas nos trechos urbanos. O MODEM BANDA BASE é utilizado apenas em distâncias curtas (alguns quilômetros), pois a faixa de freqüência disponível nos meios de comunicação é limitada (ocupam um espectro de freqüência muito maior que 4 KHz, disponíveis em um canal de voz), devendo ser mantido em uma faixa de freqüência com pouca DC (corrente contínua). Outros aspectos importantes são: - Utilizam como suporte de transmissão apenas par de fios, portanto não utilizam canal de rádio, multiplex etc. - Devido as características dos sinais dos modems banda base, seu custo é muito menor que os modems analógicos. - Não são padronizados pelo ITU, possuindo diversos tipos de codificação, de acordo com o fabricante. Esquemas de Codificação •Código NRZ O código NRZ pode ser do tipo Unipolar e do tipo Polar. O código NRZ Unipolar, também conhecido como sinal do tipo ON-OFF (Figura 1(a)), é o sinal elétrico em banda básica mais simples para transmitir informação binária (bits) e adota a convenção mais usual que estabelece o seguinte: a) Transmissão de um bit 1 corresponde à emissão de um pulso; b) Transmissão de um bit 0 corresponde à não-emissão de pulso. O código NRZ Polar é um tipo de sinal que deriva de ON-OFF (NRZ Unipolar) pela simples eliminação do nível DC. Isso é conseguido fazendo-se com que os níveis representativos dos bits 0 e 1 tenham polaridades simétricas, conforme a figura 1(c). http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_nrz.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_fig.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_fig.html Fig 1 •Código Unipolar RZ Código Unipolar RZ O Sinal Unipolar RZ (Figura 1(d)) pode ser visto como uma combinação lógica de um sinal ON-OFF (NRZ Unipolar) com sua onda de relógio (Figura 1(b)). Um bit é representado por um pulso retangular com duração igual à metade do intervalo significativo do bit (retorno ao zero na outra metade), enquanto o bit 0 é representado pela inexistência de pulso. http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_fig.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_fig.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_rz.html •Código Manchester ou Bifase Este sinal faz parte da subclasse de sinais com codificação de fase, onde os bits, em vez de serem representados pelo nível dos pulsos, o são pelas fases dos pulsos (transições). No código Manchester, um bit 1 é representado por uma transição positiva (subida) no meio do intervalo significativo do bit, enquanto o bit 0 corresponde a uma transição negativa (descida) conforme a Figura 1(e). A componente DC do sinal em código Manchester é independente da estatística dos bits e pode ser eliminado se associarmos polaridades opostas aos níveis do sinal. O sinal resultante é conhecido como Sinal Bifase (Figura 1(f)). O código Manchester ou Bifase, possue variação denominada de diferencial. O código Manchester Diferencial caracteriza-se pela existência de transições regulares no início e no fim de cada intervalo significativo e pela ocorrência ou não de transições no meio do intervalo, conforme o bit de informação transmitido. Um Sinal Manchester Diferencial, onde a ocorrência de transição no meio do intervalo significativo do bit significa o envio de um 0 e a não-ocorrência de transição intermediária entre duas transições regulares consecutivas significa o envio de um 1, é mostrado na Figura 1(g). O Sinal Bifase Diferencial (Figura 1(h)) corresponde a um sinal Manchester Diferencial sem nível DC. •Código de Miller O Código Miller também utiliza as transições do sinal para representar os bits de informação. O bit 1 corresponde a uma transição no meio do intervalo significativo do bit, enquanto o bit 0 corresponde a uma transição no fim do intervalo significativo do bit se o próximo bit for um 0. Caso contrário, isto é, quando o bit 0 é imediatamente seguido por um bit 1, nenhuma transição é usada no final do seu intervalo significativo. O comportamento do Sinal de Miller é mostrado na Figura 1(i). •Código AMI O código AMI (Alternate Mark Inversion), ou código Bipolar Simples, utiliza três níveis de sinal (+,0,-) para codificar a informação binária. O bit 0 é representado pelo nível 0, enquanto o bit 1 corresponde a pulsos regulares com polaridades alternadas. Esse tipo de sinal não apresenta nível DC nem componentes nas freqüências baixas. Por outro lado, o sinal não carrega a informação do relógio durante a transmissão de 0's. A Figura 2(a) ilustra os sinais a três níveis correspondentes ao código AMI. •Código CMI http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_bifase.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_miller.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_cmi.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_fig2.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_ami.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_fig.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_fig.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_fig.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_fig.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_fig.html O Código CMI (Code Mark Inversion) é um código onde um bit 1 é representado por níveis de polaridades alternados e um bit 0 por uma transição positiva (subida) no meio do intervalo significativo do bit, conforme a Figura 1(j). O Sinal CMI não apresenta componentes DC nem componentes em baixa freqüência. •Código HDB-3 O Código HDB-3 utiliza a violação da regra bipolar para evitar longos períodos de sinal sem transição. Permite, no máximo, três bits 0's consecutivos serem representados pelo nível 0. De maneira geral, apresenta maior complexidade nos seus circuitos de codificação e decodificação em relação aos códigos Manchester e Bifase. Como vantagens oferecem um espectro concentrado numa faixa de freqüência menor [0, 1/T]. A Figura 2(b) ilustra os sinais a três níveis correspondente ao código HDB-3. Figura 2 Tipos de Codificação em Banda Básica a três níveis Distância x Velocidade A distância alcançada pelo MODEM BANDA BASE diminui conforme aumenta a velocidade de transmissão(bps). O alcance é definido como sendo a distância máxima em que ele consegue funcionar mantendo a taxa de erro abaixo de um valor predeterminado. A relação distância (alcance) x velocidade de um MODEM BANDA BASE é mostrada na Tabela 01. A Tabela 02 mostra a equivalência de condutores com as características das bitolas mais comuns: a constante de equivalência(K), que depende da resistência de enlace(R) e da capacitância(C), conforme prática TELEBRÁS 225-540-713. http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_tab2.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_tab1.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_fig2.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_hdb.html http://penta2.ufrgs.br/tp951/ajfc_fig.html Referências Bibliográficas 1. AGHAZARM, B. e MIRANDA Júnior, J.A. Transmissão de Dados em Sistemas de Computação. Editora Érica, 1988. 2. ALVES, L. Comunicação de Dados. McGraw-Hill / Makron Books, 1992. 3. GIOZZA, W.F., ARAújo, J.F.M., Moura, J.A.B. e SAUVÉ, J.P. Redes Locais de Computadores - Tecnologias e Aplicações . McGraw-Hill/EMBRATEL, 1986. 4. SILVEIRA, J.L. Comunicação de Dados e Sistemas de Teleprocessamento. McGraw-Hill/Makron Books, 1991. Modems Banda Base Esquemas de Codificação Código Unipolar RZ Tipos de Codificação em Banda Básica a três níveis Distância x Velocidade Referências Bibliográficas
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