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Napoleão Bonaparte e a Revolução Francesa

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Questão 1/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Leia a seguir, um trecho da análise do historiador Thierry Lents a respeito da fundação do império de Napoleão: 
“Napoleão era nesse momento imperador ‘pela graça de Deus e a constituição da República’. O retorno de Deus na investidura da soberania escandalizou os republicanos. A referência à República seria mantida nos atos oficiais e nas moedas até 1807. Já a constituição havia sofrido uma nova e profunda reforma no Senado. [...] Napoleão era, segundo o texto [da constituição], um monarca mais absoluto do que os reis haviam sido”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LENTZ, Thierry. Napoleão. São Paulo: Edunesp, 2008. p. 94-95. 
A partir da análise do texto dado e de seus conhecimentos obtidos através da leitura do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as afirmativas a seguir a respeito de Napoleão Bonaparte, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas:
I. ( ) Napoleão Bonaparte foi um general que se destacou por sua atuação em diversos conflitos que ocorreram durante o período do Diretório, motivo pelo qual ele acabou atraindo a atenção de segmentos da antiga nobreza francesa, que o apoiou no Golpe do 18 Brumário.
II. ( ) Após o 18 Brumário, Napoleão dissolveu o poder legislativo e também o Diretório e foi nomeado cônsul da República. Nesse posto, Napoleão adotou medidas que visavam reorganizar o Estado francês e preservar algumas das conquistas obtidas com a Revolução.
III. (   ) Após sua sagração como Imperador, com o propósito de consolidar as conquistas revolucionárias e derrotar os estados absolutistas, Napoleão deu início a uma política expansionista, declarando guerras e invadindo diversas nações europeias.
IV. (  ) Durante as guerras do período napoleônico a Inglaterra foi sempre a maior aliada da França, mas a situação mudou em 1912, quando, através de um acordo com a Rússia, os ingleses mudaram de lado no conflito, causando a derrota de Napoleão.  
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V – F
	
	B
	V – F – F – F
	
	C
	V – F – V – F
	
	D
	F – V – V – F
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, estão corretas as afirmativas II e III. A afirmativa I está incorreta, pois Napoleão foi apoiado por segmentos da burguesia francesa e não da nobreza e a afirmativa III porque durante todo o período napoleônico, a Inglaterra permaneceu como a principal rival de Napoleão. Nas palavras do livro-base: “No início da Revolução, Napoleão era apenas um dos vários tenentes com que contava o exército francês, mas há época do Diretório, e apenas com 24 anos, já é um general de brigada. Em 1795, defende o Diretório de uma tentativa de golpe, membros realistas iniciam uma conspiração na tentativa de restabelecer uma monarquia, pretendiam, ainda, executar todos os membros do Diretório, Napoleão exterminou o movimento e, como recompensa, recebeu o comando do exército que estava atuando na Itália. [...] Frente aos ataques frequentes, a burguesia temerosa se associou a Napoleão buscando resolver o problema da instabilidade na França. Assim, em 9 de novembro de 1799 (18 Brumário) Napoleão Bonaparte chefiou, com apoio da alta burguesia francesa, um golpe. Comandando tropas sediadas na capital francesa, dissolveu o legislativo e o Diretório, convocou um plebiscito para referendar a posição que passou a assumir. Contando com 3 milhões de votos, principalmente da alta burguesia e das classes médias urbanas – vale lembrar que somente os alfabetizados podiam votar – tornou-se, então, cônsul da República, pondo fim ao conturbado período revolucionário que já durava 10 anos. Rapidamente dominou o cenário político interno e externo, acirrando ainda mais a política expansionista que a França vinha assumindo desde o final do período do terror, e em 1804, é consagrado Imperador com o título de Napoleão Bonaparte-I. [...] A França passou a adotar uma política expansionista que pretendeu disseminar os ideais liberais e se opunha ao absolutismo resistente em vários países europeus. Há também, por parte de Napoleão, a intenção de transformar a França em uma potência industrial, principalmente para superar sua grande rival, a Inglaterra. Com esse objetivo Napoleão fez coligações, declarou guerra e invadiu várias nações europeias, modificando o cenário político e as correlações de força no período” (p. 41-42).
	
	E
	F – V – F – V
Questão 2/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Leia a seguir um trecho de um discurso de Vitor Hugo, proferido em 18 de maio de 1879, durante um jantar comemorativo pela abolição da escravidão em 1848: 
“O Mediterrâneo é um lago de civilização; não é segredo para ninguém que ao norte de suas costas está o velho universo e ao sul deste um universo ignorado; pode-se dizer de um lado a civilização, do outro a barbárie. O momento é de dizer a estas ilustres nações que aqui estão: uni-vos! Vamos ao Sul! Ele está na nossa frente, esse bloco de areia e cinzas, este monstro inerte e passivo que, depois de seis mil anos, é obstáculo à marcha universal. Deus oferece a África à Europa. [...] Façam estradas, portos, cidades, cultivem, colonizem, multipliquem-se”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NETO, José Alves de Freitas; TASINAFO, Célio Ricardo. História Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2011. p. 595. 
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, sobre a expansão imperialista na África durante o século XIX, assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	Ela foi uma reação às políticas protecionistas adotadas por governos de países latino-americanos, que consequentemente trouxeram a necessidade de substituir esses mercados consumidores.
	
	B
	Ela foi uma consequência direta da unificação italiana, que permitiu um grande desenvolvimento industrial no país, tornando-o o principal concorrente da Inglaterra no período.
	
	C
	Ela foi fundamental tanto para a integração econômica mundial quanto para o desenvolvimento de nações africanas atrasadas.
	
	D
	Ela atendeu a uma necessidade de expansão territorial em diversos países africanos, que sofreram uma expansão demográfica tão intensa no século XIX que viam o seu desenvolvimento ameaçado pelo excesso populacional.
	
	E
	Ela foi motivada por interesses econômicos, especialmente pela busca por matéria-prima e novos mercados consumidores, essenciais para a expansão capitalista dos países europeus.
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “e” é correta: “Como já vimos, a expansão da industrialização exigia novos mercados consumidores, matérias-primas e mão de obra barata, várias nações europeias partem para a África e para Ásia buscando novos territórios que garantissem o avanço contínuo de seu desenvolvimento” (p. 88).
Questão 3/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
O texto abaixo é um fragmento de um depoimento de Primo Levi, sobrevivente de um campo de concentração nazista. Leia: 
“Nós, que sobrevivemos aos campos, não somos verdadeiras testemunhas. Esta é uma ideia incômoda que passei aos poucos a aceitar, ao ler o que os outros sobreviventes escreveram – inclusive eu mesmo, quando releio meus textos após alguns anos. Nós, sobreviventes, somos uma minoria não só minúscula, como também anômala. Somos aqueles que, por prevaricação, habilidade ou sorte, jamais tocaram o fundo. Os que tocaram e os que viram a face dos Górgonas, não voltaram, ou voltaram sem palavras”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEVI, Primo apud. HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. São Paulo: Cia das Letras, 1996. p. 11. 
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, sobre os campos de concentração nazista,assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os campos de concentração foram criados pelo regime nazista com o objetivo de conter as populações de regiões anexadas que não aceitaram o domínio de Hitler.
	
	B
	Eram incluídos entre os prisioneiros dos campos de concentração: judeus, homossexuais, ciganos, deficientes físicos, doentes mentais, grupos religiosos e opositores políticos, indivíduos que, de acordo com Hitler, deveriam ser eliminados para o aperfeiçoamento da raça ariana. 
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina: Além dos judeus, Hitler considerava homossexuais, ciganos, deficientes físicos, doentes mentais, alguns grupos religiosos e seus opositores como elementos que deveriam ser eliminados para promoção da melhoria da raça e ao sentir que não conseguiria manter o Reich, tenta levar a cabo a limpeza étnica. [...] No final da guerra, o mais importante para a liderança nazista era levar a cabo o extermínio dos judeus. Depois de diversos ensaios, como a perseguição e extermínio dos doentes mentais alemães durante vários anos, a solução final, com o emprego de câmaras de gás, foi finalmente posta em operação em 1942. A partir de então, todos os esforços alemães se concentraram nisso. A prioridade atribuída ao transporte de prisioneiros para os campos de extermínio, em detrimento de objetivos militares, comprova-o. A malha ferroviária foi modificada para acelerar a evacuação dos judeus dos guetos, embora isso prejudicasse a mobilidade e a resistência do exército alemão ao ataque aliado. Na perspectiva de Hitler, se a guerra não pudesse ser ganha, era preciso ao menos eliminar os judeus da face da Europa (já que não do mundo) (p. 158).
	
	C
	No final da guerra, preocupado com a preservação do território alemão, Hitler optou por libertar os prisioneiros dos campos de concentração, de forma que fosse possível concentrar as forças armadas na defesa de suas fronteiras.
	
	D
	A “solução final” constituiu na expulsão massiva de prisioneiros dos campos de concentração do território alemão, o que acabou por expor as condições às quais os judeus eram submetidos para o restante do mundo.
	
	E
	A maior parte dos campos de concentração foram criados por Hitler antes do início da Segunda Guerra Mundial, pois, com o desenvolvimento dos conflitos, os nazistas concentraram seus esforços na elaboração de estratégias militares.
Questão 4/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Considere o excerto a seguir, sobre as relações de trabalho no período pré-industrial: 
“Nos velhos tempos, a produção era essencialmente uma atividade humana, em geral individual em seu caráter, no sentido de que o produtor trabalhava em seu próprio tempo e à sua própria maneira, independentemente dos outros, enquanto as ferramentas ou os implementos simples que usava pouco mais eram que uma extensão de seus próprios dedos. [...] As relações de dependência econômica entre os produtores individuais ou entre produtor e mercador não eram diretamente impostas pelas necessidades do próprio ato de produção, mas por circunstâncias externas a ele: eram relações de compra e venda do produto acabado ou semiacabado, ou então relações de dívida relativas ao fornecimento das matérias-primas ou ferramentas da profissão”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. 9. ed. Rio de Janeiro: Jahar, 1983. p. 187. 
De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, é possível afirmar que, a partir da Revolução Industrial, as relações de trabalho:
Nota: 0.0
	
	A
	permaneceram as mesmas, uma vez que no campo a relação entre empregadores e assalariados era mais próxima, pois as atividades agrárias eram regidas pelos ritmos da própria natureza.
	
	B
	foram modificadas e entraram em conflito com as ideias defendidas pela Igreja Católica, que condenava a exploração do trabalho.
	
	C
	sofreram uma grande transformação, o que acabou gerando conflitos entre a burguesia industrial e a nobreza, que defendia uma forma de trabalho mais igualitária.
	
	D
	modificaram-se, permitindo uma maior autonomia dos trabalhadores sobre o processo de produção, agora regido pela lógica da produtividade.
	
	E
	foram transformadas, uma vez que o trabalho fabril permitia ao empregador maior controle sobre o processo produtivo, determinando, inclusive, os ritmos do trabalho.
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “e” está correta: “A fábrica torna possível um maior controle, por parte do empregador, com relação ao trabalho desempenhado por seu empregado, que exigirá cada vez mais eficiência, rapidez e qualidade na produção. A mecanização do trabalho estabelecerá uma maior especialização das tarefas, fazendo com que os trabalhadores acabem cada vez mais distanciados do controle do sistema de produção; além disso, o agrupamento de todos os trabalhadores em um único lugar e sobre a supervisão de alguém ‘externo’ ao processo (gerente/contramestre) determina o ritmo da produção” (p. 50).
Questão 5/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Considere a afirmação a seguir:
“O trabalho industrial – e principalmente o trabalho numa fábrica mecanizada – impõe uma regularidade, uma rotina e uma monotonia totalmente diferente dos ritmos pré-industriais de trabalho, – que dependem da variação das estações do tempo, da multiplicidade de tarefas em ocupações não afetadas pela divisão racional do trabalho, pelos caprichos de outros seres humanos ou de animais, e até mesmo pelo desejo de se divertir em vez de trabalhar”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBSBAWN, E. J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense-Universitária, 1983. p. 80. 
A partir da afirmação acima e dos conteúdos trabalhados no livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as seguintes afirmativas sobre as transformações sociais decorrentes da Revolução Industrial:
I. As fábricas modificaram a forma de produção manufatureira, de forma que os trabalhadores perderam ainda mais sua autonomia com relação ao sistema produtivo e aos ritmos de trabalho.
II. A mecanização do trabalho estabeleceu uma maior especialização de tarefas, o que contribuiu para aproximar os trabalhadores do controle do sistema de produção.
III. Os operários que foram empregados nas primeiras fábricas eram homens provenientes de diversos grupos sociais: camponeses expulsos do campo, burgueses enriquecidos, moradores das cidades sem profissão definida, soldados licenciados.
IV. Nas fábricas, o cotidiano dos trabalhadores era marcado por intensas jornadas de trabalho, baixos salários e pela utilização de mão de obra infantil. 
Estão corretas apenas as afirmativas
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I e III
	
	C
	I e IV
Você acertou!
De acordo com o livro-base, as alternativas I e IV estão corretas, pois a fábrica tornou possível um maior controle, por parte do empregador, do trabalho desempenhado por seu empregado, do qual foram exigidas cada vez mais eficiência, rapidez e qualidade na produção. Assim, a classe trabalhadora estava exposta e disponível à total exploração dos capitalistas, que não encontravam no Estado nenhum tipo de restrição ou orientação legal para efetivação das relações trabalhistas. Jornadas de trabalho intensas, baixos salários, utilização de mão de obra infantil, entre outras coisas, faziam parte do cotidiano dos trabalhadores. A alternativa II é falsa, pois a mecanização do trabalho estabeleceu uma maior especialização das tarefas, fazendo com que os trabalhadores fossem cada vez mais distanciados do controle do sistema de produção; além disso, o agrupamento de todos os trabalhadores em um único lugar e sob a supervisão de alguém externo ao processo (gerente/contramestre) determinou o ritmo da produção. A alternativa III também está incorreta, pois as fábricas empregavam tantohomens quanto mulheres e os comerciantes (burguesia) não faziam parte do grupo de trabalhadores das novas fábricas (p. 50,51 e 53).
	
	D
	II e III
	
	E
	III e IV
Questão 6/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Leia ao fragmento de texto a seguir:
“Na madrugada do dia 13 de agosto de 1961, a verdade apareceu, e a população assistiu calada à divisão da cidade, com o bloqueio de 193 ruas, oito linhas de trens e quatro de metrô. A operação envolveu 20 mil policiais da República Democrática Alemã e bastaram seis horas para cercar a parte ocidental da cidade com arame farpado. Dos 81 postos fronteiriços, restaram apenas sete para a entrada de mercadorias e visitas dos alemães ocidentais a seus parentes do outro lado. Estava, assim, preparada a construção de 155 km do muro, 43 km dos quais em áreas residenciais, com alturas diversas – em alguns casos, chegavam a 4 metros. A divisão entre as fronteiras das Alemanhas Ocidental e Oriental, no entanto, ultrapassou muito os limites de Berlim, chegando a 1.400 km, embora não tomasse a forma de uma barreira de concreto”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DIETRICH, Ana Maria. As cicatrizes deixadas pelo Muro de Berlim. Revista História Viva. Disponível em: <www.historiaviva.com.br>. Acesso em: 25 ago. 2016. 
A partir da leitura fragmento de texto acima e dos conteúdos abordados no livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as seguintes afirmativas sobre a construção do muro de Berlim, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas:
I. ( ) A construção do muro de Berlim foi realizada para que se tornasse visível a separação entre a parcela da Alemanha que estava submetida à influência da URSS e a que estava sob o domínio dos Estados Unidos durante a Guerra Fria.
II. ( ) Com o passar do tempo, a cerca de arame farpado foi sendo convertida em um muro efetivamente, cada vez mais vigiado por guaritas, sensores de movimento, minas e cães de guarda, que objetivavam impedir a circulação de pessoas entre os dois lados do muro.
III. (  ) As tensões entre os dois lados do muro diminuíram a partir dos anos de 1980, quando visitas do lado oriental voltam a ser permitidas. Apenas no final da década, no entanto, reestabelece-se a livre circulação entre as parcelas oriental e ocidental da Alemanha.
IV. ( ) Podemos compreender a construção do muro de Berlim como uma das principais consequências da Primeira Guerra Mundial, quando, após o seu fim, o mundo se tornou imediatamente bipolarizado entre Estados Unidos e Alemanha. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – V – F – F
	
	C
	V – V – V – F
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, as afirmativas I, II e III estão corretas: “a construção do muro de Berlim foi marco histórico para a bipolarização do mundo. Como vimos, tanto a URSS quanto os EUA buscavam garantir suas áreas de influência, assim, quando o território alemão foi fatiado e dividido entre capitalistas e comunistas, mas do que uma marcação ideológica, a garantia de um marco físico foi necessária. [...] Quando da divisão do território, não se havia pensado claramente na impossibilidade de trânsito entre as áreas divididas, mas, à medida que as disputas entre as potências se acirraram, torna-se claro que a mera divisão abstrata de um “tratado” não será suficiente para separar o território. Assim, a construção de uma divisão física pareceu ser a única alternativa. Nos dias posteriores, as forças soviéticas substituíram a cerca de arame por um pequeno muro, mas colocaram patrulhas organizadas em turnos para manutenção de sua “segurança”. Aos poucos, foram instaladas guaritas, sensores de movimento, áreas de contenção minadas, cães de guardas, ou seja, todo um aparato de segurança que visava impedir o acesso e passagem para o outro lado do muro. O mundo passou a conviver com uma fronteira que é física e ao mesmo tempo simboliza a divisão entre capitalistas e comunistas. [...]. Os anos 1980 assistiram ao relaxamento das tensões, visitas ao lado oriental voltaram a ser permitidas e, várias famílias que ficaram durante anos impedidas de se encontrarem voltaram a conviver. Mas o final do muro segregacionista só se deu em 1989, quando a Alemanha Oriental permitiu a livre circulação, levando à derrubada do muro, evento celebrado com festa em todo o mundo” (p. 164-165).
	
	D
	F – V – V – V
	
	E
	V – F – V – V
Questão 7/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Atente para a passagem a seguir:
“Analistas como Alan Brinkley apontam três causas para a Grande Depressão. Primeiro, à economia americana nos anos 1920 faltava diversificação. O crescimento econômico dependia desproporcionalmente de poucas indústrias, como a automobilística e a da construção civil. Quando as vendas nesses setores diminuíram, o resto da economia não conseguiu compensar. Segundo, a distribuição altamente desigual da renda significava um mercado de consumo truncado. Terceiro, bancos dependiam de muitos empréstimos feitos para fazendeiros, negociantes e países estrangeiros e, quando a economia tombou, os devedores não conseguiram pagar, causando uma reação em cadeia de falências econômicas. A especulação selvagem na Bolsa de Valores foi a faísca que ateou pólvora de uma economia fundamentalmente exuberante, mas frágil”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KARNAL, Leandro. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2008. p. 206. 
A partir do texto e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, sobre as causas da grande depressão econômica que ocorreu após a Primeira Guerra Mundial, analise as afirmativas a seguir:
I. A crise econômica de 1929 teve sua origem na Alemanha e na Rússia, países que saíram mais prejudicados com o fim da Primeira Guerra Mundial.
II. Após a Primeira Guerra Mundial, a indústria norte-americana teve um período de grande desenvolvimento e, à medida que os países europeus se reconstruíam, tornavam-se cada vez mais dependentes dos produtos norte-americanos, motivo que levou a uma grande crise econômica europeia.
III. A crise de 1929 pode ser compreendida como uma crise de superprodução, uma vez que houve um verdadeiro descompasso entre a produção e o consumo, que já não acompanhava as necessidades das décadas anteriores.
IV. A desregulação econômica que caracterizou o período pode ser atribuída à adoção de doutrinas econômicas marxistas pelos países europeus no contexto pós-guerra.
V. Baseado no pensamento liberal, o governo norte-americano não interferiu na economia de forma significativa até que a crise explodisse. 
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II, apenas.
	
	B
	II e III, apenas.
	
	C
	III e IV, apenas.
	
	D
	III e V, apenas,
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, com o fim da Primeira Guerra Mundial, a economia interna conhece uma aceleração de produção e consumo nunca visto antes, mas todo esse clima irá se alterar à medida que a Europa for se reconstituindo. Parques indústrias recuperados, agricultura reorganizada, empregos, aos poucos a Europa vai diminuindo sua dependência da produção norte-americana e diminuição gradativa do consumo de sua produção. Entretanto, o ritmo de produção na América não é desacelerado, gerando um grave descompasso entre produção e consumo, o que ocasiona uma superprodução sem mercado suficiente para consumi-la. Esse quadro vai se agravando e a redução da produção terá impactos no nível de emprego, como se sabe, quanto maior o desemprego, menor a capacidade de consumo da população. Assim a economia norte-americana, propulsora da economia mundial, entra num grave quadro de depressão. Aderindo ao liberalismo econômico, “o governo norte-americano, mesmo assistindo ao claro descompasso entre produção e consumo, não interviu, deforma efetiva, até que a grande crise explodisse. Ao contrário, atuou de forma tradicional, servindo como repressor, por exemplo, aos movimentos grevistas que começam a surgir quando o quadro de demissões se alastra por todo o país (p. 124-125).
	
	E
	IV e V, apenas.
Questão 8/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Leia o excerto a seguir:
“É nas necessidades nacionais e na ação dos governos que é preciso pesquisar os motivos profundos dessa primeira conflagração mundial: antes de tudo, na rivalidade naval anglo-alemã e no conflito balcânico austro-russo, conflito este que se relaciona com o despertar das minorias nacionais na dupla monarquia”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele estará disponível em: DROZ, Jacques. Histoire Diplomatique (1648-1919). Paris: 1959. 
De acordo com o texto e livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, pode-se citar como fatores que contribuíram para a origem da Primeira Guerra Mundial:
Nota: 10.0
	
	A
	O avançado desenvolvimento industrial inglês em contraste com o escasso crescimento econômico das demais nações europeias.
	
	B
	O surgimento de ideologias socialistas e de revoltas operárias que desequilibraram os governos europeus no final do século XIX.
	
	C
	A incorporação da Alsácia e da Lorena à Alemanha, a derrota militar da França e o processo de unificação alemã.
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “c” está correta: “No cenário internacional, o processo de unificação alemão começa a incomodar. A França, que até o momento havia apoiado Bismarck, percebe que a ascensão alemã pode comprometer sua hegemonia.  [...] A Paz de Frankfurt condena a França a pagar alta indenização e ceder os territórios da Alsácia-Lorena, ricos em carvão; é obrigada, ainda, a assistir à proclamação do império Alemão em pleno Palácio de Versalhes, e o rei Guilherme I receber o título de imperador apoiado pelos príncipes alemães, criando-se o Reich. Esse episódio, no entanto, deixará profundas marcas na subjetividade dos franceses, alimentando um sentimento nacional de revanche.” A alternativa “a” está incorreta, pois as nações europeias que se envolveram na primeira guerra já estavam industrializadas no período, a alternativa “b” também está incorreta, pois, ainda que as ideologias socialistas tenham surgido no século XIX, a primeira experiência de governo socialista será colocada em prática apenas em 1917, com a Revolução Russa. A alternativa “d” está incorreta, pois França e Inglaterra foram aliadas na primeira Guerra. Por fim, a alternativa “e” está incorreta, pois o acontecimento que detona o início da Primeira Guerra é o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro (realizado por um grupo nacionalista Sérvio, conhecido como “Mão Negra”) (p. 88-102).
	
	D
	A crise da economia inglesa provocada pelo bloqueio continental e o confronto entre a França e a Inglaterra.
	
	E
	A política do equilíbrio europeu defendida no Congresso de Viena e a instauração do socialismo na Rússia.
Questão 9/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Leia o trecho abaixo:
“A escolha de Mikhail Gorbachev representou profunda modificação na sociedade soviética: eleito para a secretaria-geral do Partido Comunista, Gorbachev anunciou novas diretrizes para a União Soviética, as quais se baseariam na glasnot e na perestroika”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele estará disponível em: AQUINO, Leão de. História das Sociedades. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2003. p. 496. 
A partir do trecho acima e da leitura do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as seguintes afirmativas sobre a crise da União Soviética nos anos 1980:
I. A perestroika, que em português significa “transparência”, deve ser entendida como abertura, ou seja, maior liberdade e democracia. Sua adoção implicou no cerceamento da imprensa, das artes, da cultura, das ciências e da política.
II. A glasnot deve ser compreendida como reestruturação e representou um conjunto de reformas para modernizar a economia soviética.
III. A queda do muro de Berlim pode ser compreendida como um símbolo do fim da Guerra Fria e da própria URSS:
IV. Em 1991, após a derrota de Gorbachev nas eleições, diversos países da URSS proclamam sua independência, como: Ucrânia, Moldávia, Armênia, Turcomenistão e Casaquistão. 
Estão corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II, apenas
	
	B
	I e III, apenas
	
	C
	II e III, apenas
	
	D
	II e IV, apenas
	
	E
	III e IV, apenas
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, estão corretas apenas as afirmativas III e IV, pois logo começaram a surgir manifestações ligadas a movimentos independentistas das repúblicas soviéticas e, em 1989, ocorreu a queda do muro de Berlim, símbolo da bipolarização, evidenciando o fim da URSS. Embora Gorbachev ainda tentasse manter a URSS, as eleições de 1991 elegeram Boris Yeltsin. Tentando evitar o fim da URSS, em agosto de 1991, um grupo radical deu um golpe de Estado, mas acabou derrotado. Como consequência, vários países da União proclamaram a independência, (Ucrânia, Belarus, Moldávia, Azerbaijão Usbequistão e Quirguízia, Tadjiquistão, Armênia, Turcomenistão, Casaquistão) (p. 234). As afirmações I e II estão incorretas, pois Glasnot deve ser compreendida como “transparência”, enquanto que “Perestroika” significa reconstrução (p. 232).
Questão 10/10 - História, Política, Economia, Cultura na Sociedade Moderna e Contemporânea
Leia o excerto a seguir:
“Do ponto de vista histórico, o século XX foi o século da Revolução Russa. O evento forneceu a identidade e a base de boa parte dos processos políticos que caracterizaram aquele período, seja estimulando a transformação autônoma, tornando inevitáveis as reformas ou provocando reações. Sem a revolução, muitas mudanças não teriam acontecido. Os objetivos sociais da democracia, por exemplo, foram realizados a partir daquele episódio, e representaram um desafio ao capitalismo. Os anos de ouro do Ocidente foram possíveis porque o turbilhão que ocorria no Leste europeu ameaçou a sobrevivência do capitalismo e o desafiou a tornar-se mais equilibrado, possibilitando a constituição dos Estados de Bem-Estar Social. A dinâmica social da democratização, da ampliação de direitos sociais e dos direitos humanos universais, de respeito e de reconhecimento da igualdade como elemento intrínseco ao humano está enraizada e ancorada na Revolução Russa”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele estará disponível em: <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/o-desmonte-de-um-gigante>. Acesso em: 15 out. 2016. 
A partir do texto e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, é correto afirmar que a eclosão da Revolução Russa foi favorecida pelo(a):
Nota: 10.0
	
	A
	desenvolvimento tardio do capitalismo industrial na Rússia, que favoreceu a substituição da aristocracia rural pela burguesia e pelo operariado na base do governo czarista.
	
	B
	participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial, que acirrou as crises econômica e social internas, ampliou os movimentos grevistas e enfraqueceu a autoridade governamental do Czar.
Você acertou!
De acordo com o livro-base da disciplina, a única resposta possível para essa questão é a letra “b”: “A situação se agrava ainda mais com a entrada da Rússia na Primeira Guerra. [...] O efeito das derrotas na guerra é devastador para Nicolau II, que sem saída é obrigado a fazer concessões, visto que, até mesmo dentro do Conselho de Ministros havia um grupo que agora considerava prudente uma política mais moderada e um maior cuidado com a opinião pública. [...] entretanto, a crise, como se irá perceber, não estava ligada restritamente ao que acontecia nos campos de batalha, mas tratava-se de algo estrutural e irreversível, dentro da própria Rússia. Por isso mesmoas medidas não contêm a insatisfação popular, as greves se multiplicam e aos poucos as reinvindicações vão mudando de tom, deixando de lado o aspecto meramente corporativo, assumem cada vez mais o discurso da derrubada do governo.” Ainda de acordo com o material didático, a alternativa “a” está incorreta, pois no início do século XX a nobreza agrária era o grupo social mais favorecido, enquanto que a burguesia formava um pequeno grupo que não tinha muita participação no poder, assim como o operariado (minoritário com relação aos camponeses). A alternativa “c” sugere a substituição do czarismo por um governo liberal, o que não ocorreu, assim como não houve uma revolução burguesa no país nos primeiros anos do século XX, conforme é erroneamente afirmado na letra “d”. Por fim, na letra “e” considera-se os bolcheviques e os mencheviques como dois partidos, quando na verdade são duas tendências que surgiram no interior do Partido Operário Social Democrata Russo, e além disso, as definições dos interesses de cada grupo estão invertidas (p. 109).
	
	C
	substituição do governo czarista por um governo liberal, que permitiu a criação de novos partidos políticos, incluindo os mencheviques revolucionários.
	
	D
	revolução burguesa que ocorrera no início do século XX no país, que extinguiu os privilégios da aristocracia ao implementar uma reforma agrária.
	
	E
	fundação de novos partidos políticos, que almejavam um governo popular, como os bolcheviques (que acreditavam na via eleitoral como forma de chegar ao poder) e os mencheviques (que defendiam a luta armada como um meio para chegar ao poder).

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