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Más allá del desarrollo: postdesarrollo y transiciones hacia el pluriverso- Escobar (resenha)

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Más allá del desarrollo: postdesarrollo y transiciones hacia el pluriverso- EscobAR
(resenha)
O autor argumenta que as transições mostram que a globalização não é a última etapa da modernidade capitalista, é um começo de novos mundos. Há a ideia de uma transição para um novo modelo de civilização com o desenvolvimento. Escobar diz que aquilo que o fez escrever sobre a invenção de desenvolvimento e pensar sobre um pós-desenvolvimento é como isso desempenha um papel forte na dominação social e cultural. Os estudos vêm com uma preocupação relacionada o liberalismo econômico e traz a preocupação com o meio ambiente, a desigualdade, a exclusão rural, a marginalização e a pobreza. 
A queda do socialismo teve um efeito que Escobar diz ser ambíguo. Mostra que este modelo apoia a ideia de pós-desenvolvimento e por outro lado dá a ideia de que não há alternativa, assim dificultando um debate sobre outras possibilidades. Dá importância também ao crescimento das tecnologias da comunicação. A visibilidade de minorias tem aumentado muito e chamam atenção dos pesquisadores e há também forte crítica ao etnocentrismo. Muitas vezes os próprios ativistas são centrais para mostrar como os movimentos são, o motivo de sua mobilização e que mundos querem construir.
Cita que em seu outro texto denomina como economia ocidental todo o sistema de produção, poder e significação que constroem os pilares na modernidade. O pós-desenvolvimento surge de uma crítica pós-estruturalista e analisa os discursos e práticas que consideram algumas localidades como subdesenvolvidas. É necessário nesta perspectiva descentralizar o desenvolvimento das discussões, são buscadas alternativas para esse desenvolvimento. Os novos enfoques sugerem o estudo etnográfico para entender como funcionam as políticas. Estas investigações analisam os atores, bagagens culturais, apropriação dos grupos locais, etc.
Espera-se que assim houvesse mais êxito nos projetos. Quando se ocorre um desmatamento em um desses países “subdesenvolvidos” em nome do desenvolvimento moderno, por exemplo, fica clara essa ideia de subalternidade e exploração. Alguns autores também tem trabalhado a ideia de uma pluralidade na modernidade, contribuindo para o empoderamento da auto definição do grupo. 
O autor fala de uma globalização onde há uma integração econômica e cultural e a homogeneização de princípios eurocêntricos, e de uma “planetarização”, que seria uma comunicabilidade entre a multiplicidade de mundos culturais com base no entendimento ecológico e político. Precisariam ser cultivados diferentes princípios, como a solidariedade, ética, comunidade, sustentabilidade e a dissociação do bem estar do consumo. Deveríamos deixar de lado nossa cultura fragmentada. Sugere-se a construção de sistemas descentralizados de energia e produção de alimentos orgânicos baseados na biodiversidade e em formas de democracia direta, preservação dos solos e integridade ecológica. Tendo em vista os padrões desiguais de consumo e o sistema de exploração vindo do sistema atual, surge a necessidade de justiça social e ambiental. Alguns grupos debatem também a possibilidade de utilização de menos eletricidade. 
O modelo atual dita aos países uma mesma racionalidade para não se tornarem falidos, haveria uma face oculta da globalização que seria um colonialismo global. Para Escobar, os estudos do pluriverso não podem ser definidos como oposição a globalização, nem como complemento. São um projeto completamente diferente, com uma outra noção de mundo, ser humano, civilização e futuro. 
Referências
Escobar, A. (2011): Más allá del desarrollo: postdesarrollo y transiciones hacia el pluriverso. Revista de Antropología Social 23 (21), p. 23-62.

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