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QG Coworking - PTFG

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PHILIPPE DE SOUSA PINHEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE TRABALHO FINAL DE 
GRADUAÇÃO 
 
NUCLEO ESPAÇO DE COWORKING 
O espaço de trabalho contemporâneo e a influência do conceito colaborativo 
 
 
 
 
 
Relatório Final apresentado à disciplina 
Introdução ao Trabalho Final de Graduação 
(ITFG), como requisito para avaliação da I 
unidade do semestre letivo 2014.1 
 
Orientadoras: Prof.ª Dulce Bentes e Prof.ª 
Natália Vieira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natal, RN 
Junho de 2014 
SUMÁRIO 
 
1. TEMA 4 
1.1. ÁREA DE ESTUDO 4 
2. PROBLEMÁTICA 4 
2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO 4 
3. OBJETO DE ESTUDO 7 
4. UNIVERSO DE ESTUDO 
5. JUSTIFICATIVA 
7 
6. OBJETIVOS 7 
6.1. GERAL 7 
6.2. ESPECÍFICOS 7 
7. METODOLOGIA 8 
7.1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 8 
7.2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E TÉCNICAS 8 
7.3. QUADRO-RESUMO 10 
7.4. SUMÁRIO COMENTADO 11 
7.5. CRONOGRAMA 14 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 14 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15 
 
4 
 
1. TEMA 
Modelos contemporâneos de trabalho – Coworking. 
1.1. ÁREA DE ESTUDO 
Projeto de Arquitetura. 
2. PROBLEMÁTICA 
2.1. Contextualização 
O Coworking, como é conhecido, consiste em um conceito muito recente e traz 
consigo uma série de consequências para o mercado de trabalho ainda 
incompreendidas, tanto pelos adeptos quanto aos estudiosos da área de 
administração, economia e empreendedorismo, por exemplo, onde o tema é mais 
recorrente. Sabe-se que Natal tem espaços de trabalho colaborativo disponíveis desde 
o ano de 2012. 
Segundo José G. Quaresma e Carlos Gonçalves (2013), o Coworking é o 
cruzamento do Escritório Virtual e o Home Office. Ele diz que é “um grupo de pessoas 
que trabalham independentes umas das outras, mas que partilham formas de estar e 
valores e que procuram sinergias1”. Os espaços de Coworking são ambientes de 
trabalho livres, desfrutando de um networking mais facilitado. Nesses espaços, varias 
microempresas, Start Up, freelancers coexistem naturalmente. 
Coworking é um escritório compartilhado por diversos profissionais de 
diferentes empresas e diferentes ramos empresariais. Esses profissionais dividem não 
apenas os custos, como água, eletricidade ou internet, mas a proposta é que 
compartilhem o mesmo espaço físico, conversando, trocando experiências e 
aumentando seu networking. É um modelo útil para grandes empresas adotarem 
internamente também, quando os funcionários dependem uns dos outros para 
oferecer um produto/serviço muito mais integrado. 
Os avanços tecnológicos moldam cada vez mais os modelos, as 
formas e os padrões de trabalho e, como consequência, influenciam os 
gostos, as atitudes e as decisões. Estamos a falar um conceito de 
negócios inovador, criador, diferenciador, como temos verificado. Os 
centros de negócios, como todas as franjas produtivas, alavancam-se 
cada vez mais apoiados nas novas ferramentas. Para que um centro 
de negócios evolua e os seus serviços se tornem ainda mais 
personalizados e eficazes é fundamental acompanhar o 
desenvolvimento tecnológico. A gestão vê-se confrontada com o 
 
1
 Sinergia s.f. 1. MED. Associação de vários órgãos para a execução de movimento ou função orgânica. 
(SANTIAGO-ALMEIDA,... 2011). Segundo o site Significados.com.br sinergia significa cooperação. “A 
sinergia é também um conceito muito importante no contexto empresarial, porque dentro de uma 
empresa, é importante haver sinergia entre diferentes departamentos, para que a ação conjunta resulte 
no sucesso da empresa.” (FRAZÃO,... 2011) 
5 
 
aumento da qualidade, exigida cada vez mais pelos clientes deste tipo 
de serviço. (QUARESMA; GONÇALVES, 2013) 
 Os edifícios são projetados de forma versátil e multiuso, principalmente 
edifícios comerciais, empresariais e corporativos. Mas de uma forma ou de outra 
seccionando os espaços a fim de definir os limites de cada inquilino. Com esse novo 
conceito, tais paradigmas são superados e todos passam a se relacionar num mesmo 
ambiente. Compartilhando desde os custos até suas experiências, a proposta físico-
espacial do networking. 
De acordo com jornalista Anderson Costa, criador do site brasileiro sobre 
coworking Movebla, em entrevista a revista eletrônica Deskmag: 
Coworking (no Brasil) está em um estágio conceitual anterior, uma vez 
que ainda é visto mais como uma ferramenta de negócios do que uma 
comunidade. É um método que está sobrevivendo, embora rodeado 
pela cultura de trabalho tradicional. Brasil está crescendo muito rápido, 
mas os métodos não-tradicionais estão começando agora. Ele ainda 
deu pequenos passos para uma mudança tão grande, se comparado 
com a Europa e os EUA. Iniciativas como coworking e escritórios 
compartilhados estão em alta demanda aqui. (ORLANDI, 2013) 
A GCUC 2014 (Global Coworking Unconference Conference) que aconteceu na 
cidade do Kansas, nos EUA. Segundo os dados da Small Business Labs. Haverá um 
crescimento anual de 30% pelos próximos cinco anos, ou seja, serão um milhão de 
coworkers no mundo inteiro até 2018 e com aproximadamente 12 mil espaços em 
operação. 
Determinadas empresas já usam ou usaram o conceito em seu cotidiano. 
Walter Isaacson (2011), no livro “Steve Jobs: A Biografia” relata uma das primeiras 
tentativas de prática desse conceito no meio corporativo pela empresa Sony, onde as 
equipes de Hardware e Software trabalhavam de forma colaborativa, a fim de criar um 
produto mais integrado, mas não tiveram muito sucesso. Em sua obra há uma citação 
de Jimmy Iovine, o chefe da Insterscope-Geffen-A&M e que ilustra esse momento: 
Como a Sony perdeu isso é completamente incompreensível para 
mim, uma cagada histórica. [...] Steve era capaz de demitir gente se as 
divisões não trabalhassem em conjunto, mas as divisões da Sony 
estavam em guerra umas com as outras. (IOVINE apud ISAACSON, 
2011) 
 
Tinha uma divisão de eletrônicos de consumo que fazia produtos 
elegantes e uma divisão de música com artistas adorados (entre os 
quais Bob Dylan). Mas cada divisão tentava proteger seus próprios 
interesses e a empresa como um todo nunca conseguia agir em 
conjunto para produzir um serviço de ponta a ponta. (ISAACSON, 
2011) 
Esse modelo foi utilizado também por Steve Jobs, na Apple. Durante a 
revolução gerada pela criação do iTunes, e posteriormente o iPod. Mas Jobs 
6 
 
conseguia tornar tudo mais simples. A cooperação entre as equipes de Hardware e 
Software era, e ainda é tão corporativa, que os seus produtos são perfeitamente 
integrados. Sob este aspecto, Isaacson comenta: 
Essa, é claro, era uma das belezas da estratégia de ponta a ponta de 
Jobs: as vendas de músicas no iTunes impulsionaram as vendas do 
iPod, que, por sua vez, incrementaram as vendas do Macintosh. O que 
tornava as coisas ainda mais irritantes para Lack
2
 era que a Sony 
poderia ter feito o mesmo, mas nunca conseguiu que as divisões de 
hardware e software e de conteúdo remassem em harmonia. 
(ISAACSON, 2011) 
Todo profissional que quer ter uma carreira autônoma, ou como freelancer, ou 
iniciando um pequeno negócio, se depara com inúmeros obstáculos. Os investimentos 
de um novo negócio tornam-se, na maioria das vezes, fadado ao fracasso antes 
mesmo de abrir as portas. A partir disso, percebe-se que para oferecer seus serviços, 
não precisavam alugar um ponto comercial. Pois toda a sua estratégia e marketing se 
dava via internet, criando assim o conceito de escritórios virtuais. 
As telecomunicações são decisivas em todo o processo 
organizacional. São elas que permitem optar por várias formas de 
trabalho, como o Escritório virtual. Todas elas se ligam e se potenciam 
como um todo. (QUARESMA; GONÇALVES, 2013) 
O coworking faz parte de um conceito muito maior chamado de “Consumo 
Colaborativo”, no qual a própria população que se via refém do hiperconsumismo, 
fomentado desde os anos 1950, e está mudando seu estilo de vida para algo muito 
mais sustentável e que se prova promissor durante a décadade 2000. Esse é, 
inevitavelmente, o nosso futuro. (BOTSMAN; ROGERS, 2010) 
E Natal ainda se caracteriza incipiente no que se refere a colaboração entre 
pessoas e coworking, por ser uma cidade relativamente pequena, com uma área 
aproximada de 171 Km² e uma população de 810.780 habitantes (IBGE, 2011). 
Porém, como já foi verificado, existem alguns espaços de coworking recentemente 
criados em menos de um ano. 
3. OBJETO DE ESTUDO 
O espaço de trabalho contemporâneo e a influência do conceito colaborativo. 
4. UNIVERSO DE ESTUDO 
O universo de estudo compreende a cidade de Natal e seu comportamento 
diante destes novos elementos inseridos no espaço urbano. Por ser uma cidade com 
 
2
 Andrew “Andy” R. Lack, Chefe da Sony Music de 2004 à 2006. Negociou com Steve Jobs a venda das 
músicas da Sony pela iTunes Store 
7 
 
desenvolvimento econômico com dinâmica principalmente turística e número de 
adeptos do coworking menos significativo, servirá como uma tela em branco para 
traçarmos as análises das tendências de espacialização e setorização, bem como a 
situação da proposta do escritório colaborativo desenvolvida neste trabalho. 
5. OBJETIVOS 
5.1. GERAL 
Anteprojeto Arquitetônico de uma edificação empresarial com ênfase no 
conceito de Coworking 
5.2. ESPECÍFICOS 
Quanto aos objetivos específicos podemos pontuar: Compreender o 
funcionamento de espaços de coworking; Zonear as áreas de interesse para essa 
prática em Natal/RN; Bem como a proposta de um Anteprojeto Arquitetônico de um 
edifício seguindo essas características de intuito colaborativo; Além de poder contribuir 
com estudos sobre espacialidades e introduzir o tema acerca das formas 
contemporâneas de trabalho no âmbito da Arquitetura e Urbanismo. 
 
6. JUSTIFICATIVA 
E as razões que levam a necessidade de um projeto como esse são 
numerosas, tendo em vista que o papel do arquiteto na sociedade é conhecer o 
espaço, e seus agentes modificadores além de entender o seu uso, ou o que 
impulsiona seus usuários há fazer isso. Por ser um conceito muito recente, ainda não 
há estudos suficientes em arquitetura que embasem propostas de espaços com esta 
intenção colaborativa, ou seja, falta compreensão do que é tudo isso, quais são suas 
causas e principalmente, quais são suas consequências, para a arquitetura, o 
mercado imobiliário e para a construção civil. Por consequência, as pesquisas sobre o 
assunto no que cerca a Arquitetura e Urbanismo, pelo menos no Brasil, ainda são 
inexistentes. O conhecimento dessa temática abre perspectiva para outros trabalhos 
finais de graduação ou pós-graduação. 
 
7. METODOLOGIA 
7.1. REFERENCIAL TEÓRICO 
Na bibliografia relacionada que foi reunida para realização deste projeto de 
pesquisa temos: o e-book “Out of the Office” pelos autores portugueses José G. 
Quaresma e Carlos Gonçalves, no qual o tema é especificamente espaços de 
coworking e escritórios virtuais. “O que é meu é seu: como o consumo colaborativo vai 
mudar nosso mundo” por Rachel Botsman e Roo Rogers, onde é apresentado o 
8 
 
conceito mais amplo das varias formas de consumo e sua aplicação no mundo. “Como 
planejar os espaços de escritórios: Guia prático para gestores e designers” por Juriaan 
van Meel, Yuri Martens, Hermen Jan van Ree, norteia o processo projetual dos 
espaços requeridos em vários tipos de escritórios, incluindo o colaborativo, dentre 
outros. Várias entrevistas, reportagens em vídeos com temas relacionados: como 
“Seis Graus de Separação” que explica a teoria de estarmos a seis contatos de 
qualquer pessoa no planeta, inspirado no experimento do sociólogo Stanley Milgram, 
em Boston, 1967. 
7.2. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO E TÉCNICAS 
Foram levantadas leituras da bibliografia encontrada em relação ao tema e ao 
seu processo histórico, além da compreensão dos atores que levaram a surgir esse 
conceito. Foi realizado o estudo de caso no Espaço de Coworking Mesa Anexa, em 
Natal/RN: observando a configuração interna, estudo de uso do solo no bairro, os 
serviços adjacentes oferecidos, o perfil dos usuários, incluindo o próprio dono do 
estabelecimento através de uma entrevista. Além de um estudo de uso do solo nos 
limites do bairro onde o mesmo se encontra, para descobrir quais os serviços de 
suporte são oferecidos no entorno do empreendimento. A intenção inicial é realizar 
entrevistas com os empreendedores donos dos espaços e com os seus usuários, o 
que possibilitará um aprofundamento da percepção em primeira pessoa. 
Foram realizados estudos de referência direta nos outros espaços existentes 
em Natal, e Fortaleza como: o Mesa Anexa Espaço de Coworking, e o Elephant 
Coworking e indireta, através da internet, em alguns projetos espalhados pelo mundo 
que de uma maneira ou de outra traduzem completa ou parcialmente a linguagem 
arquitetônica, empírica e/ou decorativa que pretendo definir para o meu projeto. 
Pretende-se ir aos locais citados a fim de observar quais os ambientes e serviços 
disponíveis aos usuários, o que é necessário e/ou desnecessário existir num projeto 
dessa natureza; analisar êxitos e fracassos de projeto. Depois a pontuação no mapa 
de Natal e análise dos locais onde existem tais espaços, criando uma relação entre 
eles. Para completar as informações necessárias à pesquisa haverá contato com 
alguma dessas empresas. 
Ao sistematizar e analisar essas informações coletadas pode-se, enfim, 
determinar indícios de uma lógica de localização e apontamento das chamadas zonas 
de interesse para a implementação de um espaço com intenções colaborativas em 
Natal/RN. 
O Anteprojeto será realizado para um público-alvo de profissionais liberais de 
ambos os sexos com faixa etária entre 20 e 50 anos que estejam entrando no 
9 
 
mercado de trabalho e pequenas empresas com este mesmo perfil. O local de 
implantação será definido durante as pesquisas que se fizerem necessário. Softwares 
com tecnologia BIM e 3D (Autodesk Revit, Project Vasari, 3DS Max) e de pós-
produção (Adobe Photoshop, Illustrator, Lightroom), auxiliarão o desenvolvimento da 
proposta seguindo a técnica do professor Vicente Del Rio (DEL RIO, 1998): 
 Diagnóstico: Resultado da pesquisa e análise bibliográfica, além dos 
condicionantes ambientais, econômicos, topográficos e legais (Plano 
Diretor, Código de Obras, NBR 9050, Código de Segurança Contra 
Incêndio e Pânico, etc.); 
 Programa/Partido: Elaboração de Programa de Necessidades e Pré-
dimensionamento, Fluxograma, Partido Arquitetônico Formal, etc.; 
Desenvolvimento projetual: Compreende o Zoneamento, Definição da tipologia 
construtiva, Acessos, Diretrizes de conforto ambiental, Especificações diversas, 
Volumetria, Planta de Situação, Locação e Cobertura, Plantas Baixas, 02 Cortes (ou 
quanto mais se fizerem necessários), 02 Fachadas, e Maquete Eletrônica (Vistas 
Internas e Externas). 
 
10 
 
7.3. QUADRO-RESUMO 
Área de Estudo Projeto de Arquitetura 
Objeto de 
Estudo 
O espaço de trabalho contemporâneo e a influência do conceito 
colaborativo. 
Objetivo Geral Anteprojeto Arquitetônico de uma edificação empresarial com ênfase no 
conceito de Coworking. 
Objetivos 
Específicos 
Compreender o 
funcionamento do 
coworking; 
Zonear as áreas de 
interesse em Natal/RN; 
Projeto de arquitetura - 
Espaço de Coworking para 
Natal/RN. 
Procedimentos Revisão e Análise 
da bibliografia 
relacionada; 
 
Estudo de 
referência direto e 
indireto. 
Entrevistas; 
Estudo de mercado e 
lógica imobiliária; 
 
Estudo de referência 
direto. 
Análise dos dados 
coletados; 
 
Estudo dos 
Condicionantes 
ambientais, econômicos, 
topográficos e legais; 
 
Visitas ao terreno; 
 
Elaboração do Programa 
de Necessidades e Pré-
dimensionamento, 
Fluxograma, etc.; 
 
Uso de Softwares com 
tecnologia BIM, 3D e de 
pós-produção; 
Técnicas Fichamentos de 
livros, reportagens, 
vídeos e filmes; 
 
Registro escrito e 
fotográfico;Fichamentos, Análise 
dos mapas; 
 
 
Desenho técnico; 
 
Croquis; 
 
Maquete eletrônica; 
 
Gráficos e esquemas; 
Fontes Bibliografia 
relacionada; 
 
Publicações 
impressas e em 
meio digital (Livros 
Revistas e Filmes 
diversos, Youtube); 
 
Espaços visitados. 
Bibliografia relacionada; 
 
Publicações e mapas 
impressos e em meio 
digital (Foto-mapas, 
Google Maps); 
 
Espaços visitados. 
Consulta (Plano Diretor, 
Código de Obras, NBR 
9050, Código de 
Segurança Contra 
Incêndio e Pânico, etc.); 
 
Software’s: Autodesk 
(Revit, 
Project Vasari, 3DS Max); 
Adobe (Photoshop, 
Illustrator, Lightroom). 
 
 
11 
 
7.4. SUMÁRIO COMENTADO 
 
CAPA 
Contém a identificação do trabalho (nome da instituição de ensino, título, 
subtítulo, nome do autor, local e data). 
FOLHA DE ROSTO 
Exibe elementos de referência (nome da instituição de ensino, nome do autor, 
título, subtítulo, natureza, nome do orientador, local e data de entrega). 
LISTA DE IMAGENS 
Relação de todas as imagens presentes no trabalho. 
LISTA DE QUADROS 
Relação de todos os quadros presentes no trabalho. 
SUMÁRIO 
Orientação categórica dos principais tópicos e subtópicos abordados pelo autor. 
1. INTRODUÇÃO 
Compreende o tema escolhido pelo autor, a devida contextualização deste tema 
e a problemática a ser abordada no desenvolvimento teórico e projetual. 
Neste caso, será um projeto de arquitetura de um Espaço Empresarial com 
ênfase no conceito de Coworking, para região metropolitana de Natal, capaz de 
atender as condições de conforto ambiental e exequibilidade. 
2. COWORKING: CONCEITOS E PROCESSOS 
Neste capítulo há o fundamento teórico-conceitual do trabalho. Contém a 
definição do conceito e seu processo histórico, com a intenção de entender o que é, 
como funciona e o porquê é plausível e pertinente o estudo do Coworking. 
2.1. PERFIL DO COWORKER 
Traçará o perfil de quem são aqueles que adotaram este novo método de 
trabalho. Isso ajudará a entender o público-alvo. 
3. ESTUDO DE REFERÊNCIAS 
Estudo e análise de edificações e espaços de coworking existentes locais, 
nacionais ou internacionais, sejam pela forma ou função distribuídos por: 
3.1.1. DIRETO 
12 
 
Análise de empreendimentos visitados in loco. Tem por objetivo o 
aprofundamento no modelo de escritórios já existentes em Natal. Durante o capítulo 
será observado, como por exemplo: configuração das divisões internas da área 
ocupada pelo escritório; a edificação onde se encontra o escritório; e o bairro em que 
se localiza o empreendimento. 
3.1.2. INDIRETO 
Análise de equipamentos pesquisados em livros, revistas, filmes, reportagens, 
vídeos on-line, sites e outras bibliografias especializadas. 
4. ANTEPROJETO 
Neste capítulo será o inicio do desenvolvimento da proposta de projeto. Se 
dividindo nos seguintes subtópicos: 
4.1. CONDICIONANTES AMBIENTAIS 
Trará as informações primordiais sobre a Cidade, o Bairro e o Terreno 
escolhido. Análise da Localização, acessos, topografia, vegetação e orientação quanto 
à incidência solar e ventilação natural. 
4.2. CONDICIONANTES LEGAIS 
Análise da legislação pertinente à área: Plano Diretor, Código de Obras, NBR 
9050, Código de Segurança contra Incêndio e Pânico, Normas de Conforto Ambiental, 
etc. 
4.3. CONDICIONANTES FUNCIONAIS 
Análise do Programa de Necessidades e Pré-Dimensionamento, Zoneamento e 
Fluxograma. 
4.4. PROPOSTA FINAL 
Conterá o Partido Arquitetônico, a Volumetria, Descrição das soluções adotadas 
para a proposta final dentre eles: Forma, Organização de Planta, Materiais, Métodos 
Construtivos, Conforto Ambiental e Representação volumétrica da proposta final. 
5. CONCLUSÃO 
Discurso conclusivo do autor sobre o trabalho realizado, contendo observações, 
dificuldades, resultados obtidos, desdobramentos encontrados durante o 
desenvolvimento, e aspectos não alcançados e que poderiam ser abordados no 
trabalho. 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
13 
 
Relação de obras e documentos relacionados, analisados e referenciados 
durante o trabalho, seguindo as normas da ABNT. 
7. APÊNDICES 
Representação técnica da proposta final, contendo principalmente: Planta de 
Situação, Locação e Cobertura, Plantas Baixas, 02 Cortes (ou quanto mais se fizerem 
necessários), 02 Fachadas, e Maquete Eletrônica (Vistas Internas e Externas). Além 
de outros produtos elaborados pelo próprio autor, em paralelo, durante o 
desenvolvimento do trabalho. 
8. ANEXOS 
Elementos elaborados por outras pessoas e coletados pelo autor que 
embasam, comprovam e/ou ilustram o trabalho. 
7.5. Cronograma 
ATIVIDADE 
Semana 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 
Mês JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO 
Referencial teórico e Estudo 
de Referências 
21 
Programa de necessidades e 
pré-dimensionamento 
 28 
Visitas de campo 04 
Volumetria, Planta Baixa. 11 18 25 01 
Cortes, Fachadas 08 15 
Maquete Eletrônica 22 29 
Formatação das pranchas e 
apresentação parcial 
 06 
Pré-banca 13 
Dados complementares 20 
Formatação do Relatório 
Final, Pranchas. 
 27 
Impressão do TFG e 
produção da Apresentação 
Final. 
 03 
Entrega do Relatório Final 10 
Entrega do Banner Digital, 
Produção da apresentação. 
 17 
ENADE e Banca Final 24 
Obs: Números da tabela são as segundas-feiras de cada semana. 
 
 
 
14 
 
 Datas importantes: 
 Pré-Banca (13/out – 17/out); 
 Entrega Final (10/nov. – 14/nov); 
 Entrega do Banner Digital (17/nov.); 
 ENADE (23/nov.); 
 Banca Final (25/nov. – 05/dez.). 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A elaboração deste Plano de Trabalho Final de Graduação (PTFG) tem por 
objetivo planejar e esquematizar os próximos passos para a realização do último 
trabalho requerido aos estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Universidade 
Federal do Rio Grande do Norte. É indescritiva a importância do Plano de Trabalho na 
organização das ideias e abordagens que irão ser trabalhadas no TFG, assim como 
um projeto de arquitetura representa para execução de uma obra de construção civil. 
Durante esse planejamento, foi constatado que não haverá tempo hábil para 
analisar todas as referências diretas com o nível de aprofundamento de que se 
esperava. Então haverá analíses com peso maior para um espaço e menor peso para 
os outros. 
Com o tópico da contextualização, foi possível experienciar o tema, mesmo que 
de forma ainda superficial, tornou possível um melhor entendimento sobre o tema 
Coworking e sua relação com a Arquitetura e Urbanismo. Porém me sinto a vontade 
com o assunto, pois sempre me interessou essa dinamica cooporativa e empresarial 
através dos tempos. 
Outra dificuldade será a limitada bibliografia mais específica sobre o tema, já 
que se trata de algo tão novo. Além disso, o acesso aos coworkers poderá ser um 
obstáculo, talvez por causa da falta de interesse dos donos das empresas de 
coworking. 
O sumário comentado explana as minhas intenções para com o resultado final 
do trabalho, e me ajudou a dimensionar o que será trabalho no cronograma máximo 
de 18 semanas. Prevejo que o tempo disponível será bem apertado, principalmente 
depois da 15ª semana (pré-banca), até a 18ª (entrega final). 
Conclui-se que, enfim, tem-se a intenção de que o TFG seja válido e pertinente, 
que seja concluido a tempo, dentro do cronograma. Que o projeto de arquitetura de 
um Espaço Empresarial com ênfase no conceito de Coworking, para região 
metropolitana de Natal, seja capaz de atender as condições de conforto ambiental e 
exequibilidade. Além de que proponha o surgimento de outras abordagens e pontos de 
vista diferentes, despertando o desejo de novos TFG’s com este mesmo tema. 
15 
 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
___. Tresarca / assemblageSTUDIO. 06de Maio de 2014. ArchDaily. Disponível em: 
<http://www.archdaily.com.br/br/601445/tresarca-assemblagestudio> Acesso em: 20 de maio 
de 2014. 
ABRANTES, Talita. Os sonhos de carreira da Geração Y em 23 países. 2014. Exame. 
Disponível em: <http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-sonhos-de-carreira-da-geracao-y-
em-23-paises/> Acesso em: 8 de junho de 2014 
ARAÚJO, Jéssica M. Quanto vale morar perto de tudo? Estudo sobre a valorização 
imobiliária do Conjunto Residencial Mirassol. Relatório Parcial. Natal: UFRN, 2013. 
BACKSTROM, Lars; BOLDI, Paolo; ROSA, Marco; UGANDER, Johan, VIGNA, Sebastiano. 
Four degrees of separation. In Proceedings of the 3rd Annual ACM Web Science Conference, 
pp. 33-42. ACM, 2012 
BOTSMAN, Rachel; ROGERS, Roo. O QUE É MEU É SEU: Como o consumo colaborativo vai 
mudar nosso mundo. São Paulo: Ed. Bookman, 2010. 
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