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Comportamentos de Monique e Jairinho após morte de Henry indicam transtorno narcísico e antissocial

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As respostas corretas estarão disponíveis em 14 mai em 23:59.
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Enviado 13 mai em 10:57
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Pergunta 1
Não avaliado ainda / 5 pts
Caso Henry: para especialistas, vaidade da mãe mesmo após morte do filho indica 'grave transtorno narcísico'
Após morte do filho, Monique manteve rotina de cuidados com a beleza, o que indica, segundo profissionais, falta de empatia e emoção com a perda do menino
RIO — Ao longo das investigações da morte de Henry, que terminou com a prisão de Dr. Jairinho e a professora Monique Medeiros, a vaidade da mãe do menino chamou atenção. Um dia após o enterro do menino, Monique, que antes do crime já gostava de se exibir em selfies, sobretudo em academias de ginástica, foi a um salão de beleza, para fazer pé, mão e cabelo. Ao voltar para casa dos pais, em Bangu, pagou um Uber para cabelereira ir atendê-la no bairro da Zona Oeste. Para psicólogos, são sinais de uma personalidade narcísica de natureza perversa, que pode ter sido potencializada com o início do relacionamento com Dr.Jairinho.
De acordo com a psicanalista Flavia Strauch, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Jeneiro, as preocupações com a beleza da professora mostram uma atitude totalmente descolada da realidade. — A falta de compaixão e dor da mulher impacta as pessoas que esperam um comportamento mais condizente com alguém que perdeu o filho de maneira brutal. Ela claramente estava preocupada em como iria aparecer na mídia, o que evidencia um transtorno narcísico. Ao saber dos abusos de Jairinho com o garoto e tomar atitudes ambivalentes, onde se preocupava em dados momentos, mas não tomava uma atitude contundente, ela prova que estava mais interessada em manter o relacionamento do que com a segurança do filho - disse a psicanalista.
A neuropsicóloga Paula Dutra observa que as demonstrações de excessiva vaidade de Monique configuram um transtorno de personalidade de natureza perversa, pois não apresentam sinais de empatia ou comoção com a perda do filho de 4 anos. Segundo ela, pessoas com essa condição tem uma grave perturbação de caráter, em que não há vínculos verdadeiros, nem mesmo com os filhos, estabelecendo-se assim apenas relações em benefício próprio.
Segundo Paula, havia ali um relacionamento doentio, em que Henry era um obstáculo aos dois. Ela explica que após Monique engatar o namoro com o vereador houve um ganho de status que a envaideceu. A partir deste momento, elucida Paula, a pessoa nutre uma sensação de possuir mais valor, condição importante para um narcísico. Duas personalidades com o mesmo traço de perversidade, afirma Paula, não permitem a presença de uma terceira pessoa. 
— Não é possível cravar um quadro de psicopatia da mãe, porém Jairinho possivelmente compartilha deste perfil. A junção dos dois foi como se tivessem colocado duas pessoas num caldeirão e feito uma bomba atômica e isso infelizmente resvalou na pessoa mais frágil e vulnerável da história - lamentou Paula.
Flavia Strauch diz que Jairinho parece ser o tipo de pessoa que não admite compartilhar atenção com o filho de suas acompanhantes. Ela pontua que os depoimentos de ex-namoradas, que relataram que seus filhos teriam sido vítimas de agressão (Links para um site externo.), também contribui para identificar essa necessidade por atenção exclusiva.
— A impressão que dá é a de que esse casal para ser casal, o Henry não poderia estar presente. No sentido de que o padastro ao dizer para o Henry que ele atrapalhava a mãe, os dois só poderiam se constituir na ausência da criança. Evidentemente que um adulto maduro vai dividir o afeto e a atenção, mas quando há uma exigência nesse grau chega-se à patologia - disse a psicanalista.
Diante do que foi exposto na reportagem, pode-se inferir que Monique, mãe do menino Henry, mesmo não podendo ser caracterizada como “psicopata” apresenta comportamentos que configuram traços de um transtorno de personalidade antissocial e que ela foi presa fácil de Jairinho, uma pessoa que diante dos relatos dos especialistas na mídia pode ser caracterizada como portadora do transtorno de personalidade antissocial.
A) Caracterize apresentando o que seja o transtorno de personalidade antissocial. Apresente suas características e contextualize estas características no caso apresentado de acordo com as atitudes de Jairinho e se possível de Monique. Você deverá apresentar no mínimo três características deste transtorno e contextualizar com o caso apresentado.
B) Diante das análises de Jairinho como portador de Transtorno de Personalidade Antissocial, ele pode ser considerado como um doente mental e por isto ele pode valer do Art. 26 do código penal? Justifique a sua resposta.
Sua Resposta:
A psicopatia é considerada um dos distúrbios mentais mais difíceis de diagnosticar e ser detectado, o psicopata pode parecer normal e até mesmo ser encantador, mas falta consciência e empatia. 
Vale ressaltar que nem todos os delinquentes são psicopatas, nem todos os psicopatas são delinquentes, Todo psicopata tem um narcisismo patológico, mas nem todo narcisista é psicopata. A estrutura mental da perversão juntamente com narcisismo típico da psicopatia acarreta em disfunções neuro-hormonais, que prejudicam na racionalidade. 
Este distúrbio é considerado muitas vezes como um objeto de fascínio popular e angústia clínica: a psicopatia adulta é amplamente impermeável ao tratamento, embora existam programas para tratar jovens insensíveis e sem emoção, na esperança de impedir que eles se transformem em psicopatas. Os filtros com os quais  enxerga a si mesmo e da imagem que projeta para os outros são pensados e executados como planos requintados em detalhes. No caso de uma mãe tornar-se cúmplice, esta submissão está vinculada ao poder de sedução, envolvimento e persuasão do parceiro psicopata. Há muitos fatos nebulosos, porém a estrutura perversa do Dr. Jairinho é um fato inquestionável
Via de regra, portanto, está na esfera de discricionariedade do Juiz (art. 26 do Código Penal), que se sobrepõe a um laudo forense, decidir por encaminhar o réu com TPAS à prisão, na qual cumprirá sua pena como qualquer outro criminoso (ainda que com algumas particularidades), ou a uma instituição como os Institutos Psiquiátricos Forenses (IPF), onde será submetido a uma medida de segurança. Os transtornos de personalidade, sobretudo o tipo anti-social, representam verdadeiros desafios para a psiquiatria forense. Não tanto pela dificuldade em identificá-los, mas, sim, para auxiliar a Justiça sobre o lugar mais adequado desses pacientes e como tratá-los,
 
 
Pergunta 2
2,5 / 2,5 pts
Advogados, juízes e promotores devem estar atentos às manifestações dos seus próprios mecanismos de defesa. Na última semana do mês de junho, numa audiência no Fórum Lafayette, um advogado, que já tinha trabalhado por quase 10 horas naquele dia, ao ouvir o depoimento de uma testemunha da parte contrária, para quem advogava começou a mexer no seu celular e perder a concentração no que a testemunha falava. Resultado? Na hora do seu interrogatório, para esta testemunha, perdeu boas oportunidades, diante do que ela tinha apresentado anteriormente.
 
Nosso psiquismo, em alguns momentos, utiliza de mecanismos de defesa psicológicos. Leia as afirmações a seguir e assinale a que está ERRADA.
  
O mecanismo de defesa ajuda diminuir a angústia nascida dos conflitos interiores.
 
  
Ao utilizar os mecanismos de defesa ocorre uma distorção da realidade.
 
  
O advogado ao buscar o celular utiliza o mecanismo de defesa da racionalização.
 
  
O psiquismo utiliza os mecanismos de defesa, para enfrentar situações estressantes.
 
  
No mecanismo de defesa chamado de sublimação, o impulso original é modificado, visando garantir o prazer, mas sendo expresso conforme as exigências sociais.
 
 
Pergunta 3
2,5 / 2,5 pts
Um juiz estava naquela tarde de abril, muito pensativo, pois tinha que decidir o encaminhamento diante do pedido de adoção, para duas crianças, que Oscar e Ana Luiza tinham enviado a justiça.
O casaljá por dez anos tinha tentado ter filhos, mas não conseguiram. No relato da assistente social que acompanhou o caso apresentava ... a esposa convenceu o marido pela adoção das duas crianças. Esta acreditava plenamente na capacidade para a adoção, porque a considerava uma pessoa boa, excelente profissional, boa esposa e que assim também poderia ser uma ótima mãe. Disse também para a assistente social:
                - Fica tranquila, meu marido é um santo. Faz tudo o que quero. É uma ótima pessoa. Como eu sou a cabeça do casal, pois ganho mais do que ele, acredito que sou mais esperta também, vai dar tudo certo. Por isto, convenci a ele, que devemos adotar um menino e uma menina.
Este relato trouxe dúvidas para o juiz, quanto ao relacionamento do casal e a maturidade para assumir a guarda das crianças. Isto piorou, quando leu o parecer da Psicologia, diante da avaliação psicológica de Oscar.
                Sr. Oscar demonstrou ter dificuldades para ter uma postura afirmativa na vida. Ele demonstra fazer o que a esposa quer. Preocupa em agradá-la, em tudo. Contudo, isto o tem deixado ansioso nos últimos meses. Na questão profissional, está há dois anos num emprego, sem perspectivas. Nas palavras dele, prefere que alguém lhe diga que rumo seguir, para não ter de encarar o “fardo” de tomar uma decisão. No seu relacionamento com a esposa relatou, que apesar de fazer tudo que estava ao seu alcance, tudo o que ela exigia, ela sempre o colocava para baixo. Ela sempre era melhor, sabia tudo e a vida do casal girava em função dos interesses dela. Sem querer deixou escapar “igual a este da adoção, por exemplo”. No final ainda relatou que preferia ficar com Ana, porque não via a sua vida, sem ter uma companheira, ao seu lado, para orientar a sua vida.
Diante do caso apresentado, marque a alternativa CORRETA.
  
Ao decidir sobre este caso o juiz deve observar com cuidado, pois Oscar apresenta o transtorno de personalidade dependente.
 
  
Ao decidir sobre este caso o juiz não deve optar pela adoção que Oscar e Ana Luiza estão solicitando, pois Ana Luiza demonstra ter personalidade histriônica.
 
  
Ao decidir sobre este caso o juiz deve optar pela adoção que Oscar e Ana Luiza estão solicitando, pois demonstram ter maturidade emocional, para assumirem o papel de pai e mãe das crianças.
 
  
Ao decidir sobre este caso o juiz deve observar com cuidado, pois Oscar apresenta o transtorno de personalidade esquizóide.
 
 
Pergunta 4
2,5 / 2,5 pts
Marque a alternativa INCORRETA.
  
Os Transtornos de Personalidade podem aparecer na infância e adolescência e persistir na fase adulta.
 
  
Nos Transtornos de Personalidade pode se observar sentimentos de solidão, sensação de fracasso pessoal, dificuldades nos relacionamentos, vividos com amargura e dor psíquica.
 
  
Os Transtornos de Personalidade se manifestam por padrões de comportamento profundamente arraigados, esporádicos, que se manifestam como respostas flexíveis a uma ampla série de situações pessoais e sociais.
 
  
Nos Transtornos de Personalidade as pessoas, geralmente não reconhecem suas dificuldades e problemas comportamentais.
 
  
Nos Transtornos de Personalidade a pessoa pode perder a capacidade de adaptação para o trabalho e ou da vida social, perda da flexibilidade situacional.
 
 
Pergunta 5
2,5 / 2,5 pts
Desde cedo, Paulo experimentou a velocidade. Seu primeiro brinquedo, uma miniatura de carro de corrida; ainda não escrevia e já experimentava as primeiras emoções de um kart. Forte, inteligente, sempre disposto a novas aventuras, colecionou experiências, mais e mais radicais. Seus pais sempre o apoiaram nas aventuras e vangloriavam do filho corajoso que tinham. Os pais estavam sempre prontos para atender os desejos do bom menino.
A adolescência preocupou a família, apesar de ser sempre muito aplaudido pelos amigos. Mesmo os menos atentos percebiam as deficiências de aprendizagem e temiam pela futura participação do jovem nos negócios dos pais. Ele sempre, muito destemido, arriscava altas quantias com negócios, que já não estavam rendendo lucro para as empresas da família. Ele não se importava, corria atrás do que ele queria e acabava colocando o patrimônio da família em risco.
Em uma deliciosa noite de verão, ele e um amigo destroem o Mitsubishi do pai, em uma conhecida avenida da cidade, participando de mais um “racha”, em busca de diversão fácil e estimulante. Na delegacia, ao ser perguntado por que fez isto, ele simplesmente falou que era o que dava prazer.
 
Diante do fato analise as afirmativas.
I- Observa-se que Otávio, estimulado pelos pais, tem uma boa formação do superego.
II- O comportamento do Otávio demonstra uma busca por uma satisfação imediata do prazer.
III- O ego, um dos elementos formadores da personalidade do indivíduo, apresenta-se no caso de Otávio com um bom equilíbrio diante do princípio da realidade.
IV- Otávio tem o senso de realidade prejudicado.
V- Um indivíduo, que teve a formação da sua personalidade, conforme aconteceu com Otávio, está mais propenso a cometer crimes e delitos, devido a sua busca pela autogratificação.
A(s) afirmação(ões) correta(s) é (são):
  
IV apenas.
 
  
II, IV e V apenas;
 
  
I, II e III apenas;
 
  
I, II, III, IV e V;
 
  
III e V apenas;
 
 
Pergunta 6
2,5 / 2,5 pts
Veja o seguinte caso.
João Sales, chega ao escritório do Advogado Freire, muito nervoso, tenso, explicando que não teve intenção, mas sempre fez assim na vida. Só conseguia resolver seus problemas, por meio de muitos conflitos. Continua dizendo que não tem paciência com “mimimi” e que as pessoas sempre o fazem perder a cabeça. O advogado assustado com o comportamento do cliente fala:
- Entendo. Mas, primeiro me diga o que aconteceu, para vermos como podemos ajudá-lo.
João Sales, imprevisivelmente, dá um salto da cadeira que estava assentado e grita com o advogado:
                - Como você ousa falar assim comigo? Estou tentando te explicar já há 20 minutos. Você não percebe? Eu simplesmente, estava numa reunião, hoje, com os gerentes da minha empresa, fiquei com muita raiva do meu chefe, porque ele não me escolheu para a nova equipe, da nova filial, gritei com ele, achei muito injusto. Após a reunião, fui conversar com ele. Porém, ele recusou a me atender no momento, disse que falaria outra hora. Ai eu não aguentei acabei dando um murro na mesa dele, ele levantou a voz comigo, eu gritei mais ainda e na hora que vi já estava o puxando para dar um murro na sua cara. Sai, voltei depois de duas horas, pedi desculpa. Mas, a resposta dele foi: você foi demitido por justa causa e vai ter que responder a um processo por tentativa de lesão corporal. Fui para casa, chegando em casa, minha esposa, estava lá e quando entrei ela me pergunta por que cheguei mais cedo. “O que você andou fazendo?”. Neste momento fiquei furioso e olha que já havia me acalmado, mandei ela calar a boca e a empurrei no chão. Ela levantou e disse:
                - Olha, já são 10 anos, que estou com você, aguentando este seu humor tempestuoso. Tem momentos ótimos, mas de repente, tudo é destruído. Aguentei até agora, porque não abria meus olhos. Mas, hoje vejo o quanto me afundei. Estou indo à polícia te denunciar. Chega dessa violência!
O advogado Freire, levantou e começou a fazer suas orientações técnicas.
Diante dos comportamentos manifestados por João Sales, neste caso, marque a ÚNICA alternativa que não está coerente com as suas atitudes.
  
Incapacidade de tolerar os aborrecimentos e as frustrações.
 
  
Tendência nítida em agir de modo imprevisível, sem consideração pelas consequências.
 
  
Tendência a acessos de cólera e uma incapacidade de controlar os comportamentos impulsivos.
 
  
Desejos e emoções dominam o indivíduo.
 
  
Observa-se uma busca de autonomia.
 
 
Pergunta 7
2,5 / 2,5 pts
Archer chegou ao escritório da advogada Lívia, para mais uma vez dar entrada no processo de separação. Este era o seu 2º casamento e desta vez disse:
- Chega. Agora, quero ficar sozinho. Todos me traem. Não podemos confiar em ninguém.
Assim, Archer, um médico cirurgião,com seus 46 anos, começava o caminho para o seu 2º processo de separação. Drª Lívia, no primeiro momento, tentou saber mais a respeito do caso, mas Archer, sempre, muito precavido, falava pouco, parece que estava temeroso.
A advogada ao entrar em contato com a esposa escuta o seguinte relato:
-Que bom, que ele o procurou. Não via a hora disso acontecer. Eu também não aguentava mais. Gosto de sair, passear, viajar, aproveitar a vida, conversar com as pessoas e nos meus últimos cinco anos só fiz ao contrário. Quando fiz alguma coisa, foi a partir de muita briga com o Archer. Pois, ele, ou foi forçado, ou foi dizendo que ia, porque estava desconfiando que eu ia aprontar alguma coisa. Veja. Ele desconfiava de tudo, me monitorava 24 horas por dia, lia as mensagens no meu celular. Interpretava errado tudo o que eu fazia. E o pior, que devido as atitudes dele fomos ficando num isolamento, porque achava que os amigos, a família, sempre estavam tramando alguma coisa contra ele. Reclamava de injustiças no nosso relacionamento, com os seus irmãos. Falava que a mãe, compreendia mais os irmãos do que a ele. Eu não o entendo até hoje. Porque, quando estávamos juntos em casa ele fica mais sozinho, no quarto, isolado em frente a televisão. Procurava puxar conversa, mas ele era monossilábico. Algumas, poucas pessoas no trabalho, já me perguntavam, o que estava acontecendo, que ele não participava mais do “happy hour”. Sempre falava, que estava cansado. Pode falar Drªa Lívia, eu assino o que precisar. Quero minha vida de volta.
                No outro dia a advogada foi conversar com Archer, para acertar alguns detalhes e ele demonstrou muito rancor e um sentimento de estar muito ofendido em relação à esposa. No final disse a advogada, que percebia que ela estava ajudando a sua esposa. “ Se for assim, vou querer trocar de profissional.”
Diante do contexto apresentado leia as seguintes assertivas.
I- Archer apresenta comportamento com características de um transtorno de personalidade histriônica.
II- A esposa ao relatar o comportamento de Archer mostra sinais de que ele demonstra um comportamento de transtorno de personalidade de evitação.
III- Archer apresenta para a advogada um comportamento com transtorno de personalidade paranoide.
IV- A advogada ao lidar com Archer deve esconder os fatos que vão sendo realizados no processo, para que ele não fique mais nervoso.
Marque a alternativa correta.
  
Estão corretas apenas as afirmativas I e III.
 
  
Estão corretas apenas as afirmativas I e II.
 
  
Estão corretas apenas as afirmativas II e III.
 
  
Estão corretas apenas as afirmativas III e IV.
 
 
Pergunta 8
2,5 / 2,5 pts
Os estudos de Freud tornaram-se muito importantes, para a compreensão do comportamento humano, principalmente, quando são observados os comportamentos desviantes no contexto judiciário. Isto é muito observado, principalmente na Vara da Infância e do Adolescente.
Analise as afirmações.
I) De acordo com a Psicanálise a personalidade é moldada durante a infância, ou seja, essa fase é fundamental para o entendimento de um futuro comportamento conforme ou desviante.
II) Para a Psicanálise grande parte do comportamento humano tem seus estímulos em função de fatores inconscientes.
III) De acordo com a Psicanálise, o descumprimento da lei é uma forte manifestação do Id, que não conseguiu ser contido pelo superego.
IV) A justiça pode apresentar-se como um “superego externo”, ao atuar expondo e exigindo o cumprimento de normas éticas e morais na sociedade.
V) De acordo com os estudos de Freud do desenvolvimento infantil nas fases fálica e latência ocorre a formação do superego.
A(s) afirmação(ões) correta(s) é (são):
  
II e IV apenas;
 
  
I, III e IV apenas;
 
  
I, II, III, IV e V;
 
  
I, II e V apenas.
 
  
III apenas;
 
 
Pergunta 9
2,5 / 2,5 pts
Os exemplos a seguir correspondem a maneiras como as pessoas utilizam os mecanismos de defesa psicológicos no seu dia a dia. Leia cada um e analise qual o mecanismo de defesa utilizado.
I- Um jovem de 16 anos se veste e fala igual ao líder da banda de música, que ele gosta muito.
II- Um adolescente de 15 anos deu um depoimento, “que se tornou aviãozinho de tráfico de drogas, porque assim ele poderia ter a vida que ele queria, com muita fartura, boas marcas e muita bebida e só coisa boa, estava protegido de tudo”.
III- Os pais de Ana Beatriz não aceitam os comentários a respeito da agressividade e da falta de limites da filha, vindos da professora da escola.
IV- Fábio não sabendo conversar com o seu pai, sobre os problemas que o afligiam, preferiu mentir e continuar a ter comportamentos que não o ajudavam a crescer emocionalmente.
V- Um advogado, que tem muita dificuldade de escutar as pessoas disse, após o veredicto de uma audiência, que perdeu a causa, porque seus clientes não relataram tudo que tinha acontecido na situação. O cliente por sua vez, disse: “Como relatar algo, se ele disse que não precisava mais de nenhuma informação e que já bastava o que ele sabia?”
Marque a resposta que identifica corretamente quais os mecanismos de defesa, que foram utilizados, de acordo com a ordem apresentada.
  
I- Identificação; II- Fantasia; III- Negação da realidade; IV- Regressão; V- Projeção
 
  
I- Fantasia; II- Projeção; III- Identificação; IV- Fantasia; V- Negação da realidade
 
  
I- Projeção; II- Fantasia; III- Negação da realidade; IV- Negação da realidade; V- Identificação
 
  
I- Identificação; II- Projeção; III- Regressão; IV- Regressão; V- Fantasia
 
  
I- Negação da realidade; II- Projeção; III- Fantasia; IV- Identificação; V- Regressão
 
Pontuação do teste: 20 de 25
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