Anfíbios: Duas Vidas e Conquista da Terra

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CLASSE AMPHIBIA (DUAS VIDAS)
Subclasse Lissamphibia (pele lisa)
· NÃO TEM AMNION. OVOS SEM CASCA.
· Desovagirinometamorfoseimago (pulmão)adultoreprodução
· Ordem ANURA (sem cauda): sapos, rãs e pererecas;
· Ordem caudata = URODELA: salamandras e tritões;
· Ordem caudata = GYMNOPHIONA: cecílias ou ápodes.
· Os anfíbios têm em comum muitas características derivadas, indicando que formam uma linhagem evolutiva monofilética. Dentre as quais a mais importante é o tegumento úmido e permeável.
· CARACTERES DERIVADOS COMPARTILHADOS PELOS AMPHIBIA: 
1. Estrutura do tegumento e importância das trocas gasosas cutâneas = todos anfíbios possuem glândulas mucosas e de veneno; 
2. Papilla amphibiorum e papilla basilaris = detectam frequências sonoras;
3. Complexo operculum-columella = transmissão de sons para a orelha interna; Columela (plectro).
4. Bastonetes verdes;
5. Dentes pedicelados = a coroa e a base (pedicelo) são compostas por dentina e estão separadas por uma zona estreita de dentina não-calcificada ou tecido conjuntivo fibroso.
6. Estrutura do músculo levator bulbi = faz os olhos se tornarem salientes aumentando a cavidade bucal.
7. Pálpebras
· TODOS OS ANFÍBIOS ADULTOS ATUAIS SÃO CARNÍVOROS. O TAMANHO DA CABEÇA ESTÁ RELACIONADO AO TAMANHO DA PRESA. QUANTO MAIOR A CABEÇA MAIOR A PRESA.
· A forma do corpo dos Anura provavelmente evoluiu a partir de um tipo inicial mais semelhante ao das salamandras. Sugeriu-se que tanto o salto como a natação foram o modo de locomoção que tornou vantajosa essa modificação.
· SALAMANDRAS E CECÍLIAS NADAM COMO PEIXES.
· As características compartilhadas são críticas para a formação do sucesso evolutivo dos Amphibia modernos. Em outras características, como reprodução, locomoção e defesa, os Amphibia mostram uma enorme diversidade.
· CONQUISTA DO AMBIENTE TERRESTRE: O clima da Era Paleozoica (Devoniano) era alagado, tipo brejo e com a presença de pteridófitas.
· Crossopterygii (celacanto – rhipidistia): elo entre peixes e anfíbios.
· Leolepiformes: grupo irmão dos tetrápoda.
· DIVERTÍCULO ESOFÁGICO ORIGINA BEXIGA NATATÓRIA E PULMÃO.
· DIFICULDADES DOS PRIMEIROS TETRÁPODAS: 1. Locomoção;
2. Captação do O2 atmosférico;
3. Substituição do empuxo gerado pela água (necessidade de estrutura esquelética).
4. Maior eficiência de distribuição de gases pelo corpo.
· SEMELHANÇA DOS TETRÁPODAS: crânio, nadadeiras e dentes.
· Tetrápodes possuem costelas, cinturas e membros.
· MOTIVOS PARA IREM PARA A TERRA: 1. Procura de lagos que não secavam;
2. fuga de predadores e competidores;
3. mais alimento na Terra, invertebrados.
· MODIFICAÇÕES: 1. Locomoção = atrito e gravidade.
2. retenção de água = perda de água pela pele e pela urina.
3. respiração = quantidade de O2, fossa nasal.
4. reprodução = encontro de gametas, desenvolvimento de ovos e larvas.
5. alimentação = apreensão e manipulação. 
6. densidade da água e do ar.
7. regulação da temperatura.
· ADAPTAÇÕES: tegumento, musculatura, esqueleto, sistema digestivo, respiração, circulação, urogenital, neuroendócrino, estesiologia (sensibilidade, sentidos). Coluna vertebral (atlas), crânio e cinturas diferentes.
Atlas não tem corpo vertebral. Movimentos, giros. ABRIGOS DIURNOS, MENOR SUPERFÍCIE DE CONTATO, CASULOS.
· URÓSTILO: fusão das vértebras caudais.
· CORPO VERTEBRAL PRÓCELICO: côncavo cranialmente e convexo caudalmente.
· Vértebras sacrais tipo machado. Apresentam, geralmente, só pré-zigapófise.
· FUSSÃO DE OSSOS É = A MAIOR RESISTÊNCIA.
· Dentro do osso frontoparietal existe o encéfalo.
· Brânquias inadequadas para uso fora da água.
· Pulmão origina-se a partir do divertículo ventral do esôfago (contrário à bexiga natatória).
· CIRCULAÇÃO DUPLA = PULMONAR E SISTÊMICA.
· PELE COM CÉLULAS MUCOSAS QUE FAZEM A TROCA GASOSA POR DIFUSÃO.
· MEMBRANA NICTITANTE: terceira pálpebra. SURGIMENTO AQUI.
· CARACTERÍSTICAS DOS ANFÍBIOS: Órgãos dos sentidos; ectotérmicos; musculatura mais desenvolvida, boca ampla, ouvido médio (salamandras e gimnophiona não possuem tímpano – columela hio mandibular), olhos grandes (pálpebras superior, inferior e interna), duas narinas, pele lisa e úmida, glândulas mucosas (lubrificação, respiração e proteção) e serosas (veneno), muda (hormônio tireoidiano), epiderme avascular, derme vascularizada, cecúlias (escamas), colorações diferentes (cromatóforos) que variam com umidade e temperatura (grânulos no citoesqueleto se espalham ou se juntam). GLÂNDULA PARATOIDE (céls. Granulosas) GLÂNDULAS TUBULARES (mais aderência, amplexo).
· MUSCULATURA: 1. Redução e forma dos músculos dorsais do tronco.
2. modificações da musculatura ventral.
3. reprodução.
4. não tem epi nem hipo.
5. reto do abdômen = mecânica respiratória.
· RESERVA ENERGÉTICA É TECIDO ADIPOSO (OVOGÊNESE).
· CIRCULATÓRIO: 1. Girino tem 1 átrio e 1 ventrículo. VÁLVULA ESPIRAL
2. após metamorfose 3 câmaras (2 átrios e 1 ventrículo – não mistura o sangue CEPTOS).
3. carotídeo = cabeça
4. sistêmico = corpo e vísceras
5. pulmocutâneo = pulmões e pele (artéria pulmonar e artéria cutânea).
· RESPIRATÓRIO: pulmões, pele e mucosa da cavidade oral. Dentes vomerianos. SAPOS E RÃS MAIS RESPIRAÇÃO PULMONAR.
TEGUMENTO: maior sistema, garante proteção, é sensorial, faz trocas gasosas, camuflagem, balanço hídrico (absorção de água – sudoríparas), termoregulação (dissipa, conserva e absorve calor através dos vasos sanguíneos superficiais – sistema AVA).
· DIGESTIVO: 1. Glândulas orais (nos aquáticos). ÓRGÃOS DE JACOBSON (vomeronasal –auxílio na gustação).
2. glândulas mucosas (nos terrestres).
3. língua com implantação protrátil, bífida, rostral ao assoalho da cavidade oral.
4. palato secundário = indepedência via digestiva e respiratória.
5. pâncreas individualizado.
6. intestino grosso diferenciado anatomicamente (absorção e digestão da água).
· UROGENITAL: 1. Rim opstonéfrico.
2. desenvolvimento da bexiga urinária (evaginação da cloaca).
3. oviduto capta, conduz ovócitos e adiciona muco.
DESVANTAGEM DO MUCO NA DESOVA: se for predado, só no próximo ciclo.
· TESTÍCULO: espermatogênese cística (prolongamento das céls. de sertoli – sincronização).
· NERVOSO: maior cefalização e linha lateral em larvas.
· INIMIGOS: vírus, fungos e bactérias que ataquem o tegumento e não permitem a respiração. Podem também atacar a desova. Temperatura = sem mata eles desidratam e morrem. DECLÍNIO GLOBAL DESDE 1980.
· FUGA: autotomia (fuga ativa), aumento de volume, mudança de forma (infla os pulmões), colorações diferentes, tanatose, deimático (comportamento).
· ESTRATÉGIAS ALIMENTARES: senta e espera e procura ativa.
· PREDADORES: girinos = peixes, cágados e larvas de barata d’água e libélula. Adultos = aranhas e roedores.
· TIPOS DE AMPLEXO: cefálico, axilar, colado, independente, montado (desova no dorso da fêmea – bolsa), inguinal. MACHO MENOR QUE A FÊMEA. Diferentes desovas (instantânea, rápida e demorada). Coaxo do macho (saco vocal) = diferentes formas (único e mediano e bilateral). Fertilização externa. Cuidado parental 10% dos anuros, algumas cecílias e salamandras. Pode ser contra predação, aeração de ovos aquáticos, umedecimento de ovos terrestres, remoção de ovos mortos, transporte e alimentação de girinos (saco vitelino).
· FERTILIZAÇÃO INTERNA NO SAPINHO PINGO DE OURO.
· GIRINOS:
1. METAMORFOSE: IMAGO – HORMÔNIOS – TIROXINA
2. MUCO > ADESIVIDADE DAS DESOVAS
3. GIRINO TEM ESPIRÁCULO E 3 PARES DE ARCOS BRANQUIAIS. ÁGUA ENTRA POR ELES E SAI PELO ESPIRÁCULO. SISTEMA CONTRACORRENTE.
4. BICO CÓRNEO, PAPILAS ADESIVAS.
5. MEMBRO PELVINO NASCE PRIMEIRO.
6. FORMA LARVAL E ZOOFONIA (NOVAS SP.)
7. BRANQUIAL > CUTÂNEA
CECÍLIA É DIFERENTE DA COBRA DE 2 CABEÇAS PQ SUA CLOACA É TRANSVERSAL + SEGMENTO CAUDAL.
GMINO = SERRAPILHEIRA E FUSSORIAL
CAUDATA = GERALMENTE ÁGUA LÊNTICA, 2SP NA AMAZÔNIA PEDOMÓRFICOS.
O desenvolvimento larval dos anuros geralmente se divide em três períodos: (1) durante a pré-metamorfose, os girinos aumentam de tamanho com pouca mudança de forma; (2) na pró-metamorfose, aparecem os membros traseiros e o crescimento do corpo continua em ritmo mais lento; e (3)durante o clímax metamórfico, os membros dianteiros emergem e a cauda regride. Essas mudanças são estimuladas pela ação da tiroxina; a produção e liberação da tiroxina são controladas por um produto da glândula pituitária, o hormônio estimulador da tireóide (HET).