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Voleibol sentado

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Voleibol sentado 
A modalidade surgiu a partir da combinação entre o voleibol convencional e o Sitzbal, esporte alemão que não tem rede e que é praticado por pessoas com dificuldades para se locomover e que, por isso, jogam sentadas.
Em 1956, o Comitê de Esportes da Holanda introduziu um novo jogo chamado Voleibol sentado, uma combinação do sitzball � um jogo de origem alemã � e o voleibol.
As competições internacionais começaram em 1967 e, finalmente, em 1978 a Organização Internacional de Esportes para Deficientes (ISOD, na sigla em inglês) aceitou o voleibol sentado em seu programa.
Depois disso, o esporte aumentou em popularidade no mundo, o que culminou com a estreia nos Jogos Paralímpicos de Arnhem 1980. O evento feminino foi adicionado ao programa paralímpico em Atenas 2004
Até as Paraolimpíadas de Sidney, no ano 2000, o voleibol paraolímpico era dividido entre a categoria sentado e em pé. A partir de Atenas o esporte passou a existir apenas na categoria sentado
Podem disputar a modalidade atletas amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotor. Entre o vôlei paraolímpico e o convencional há menos diferenças do que possa parecer. Basicamente, a quadra é menor do que a convencional (mede 6 m de largura por 10 m de comprimento, contra 18 m x 9 m) e a altura da rede também é menor, pois os jogadores competem sentados. 
Outra diferença consiste no fato de o saque poder ser bloqueado
É permitido o contato das pernas de jogadores de um time com os jogadores do outro time. Porém, não se pode obstruir as condições de jogo do oponente. Um atacante pode “queimar” a linha de ataque caso sua bacia não a toque até o atleta bater na bola. Somente se pode perder o contato com o chão para salvar bolas difíceis e, mesmo assim, por pouco tempo.
Cada jogo é decidido numa melhor de cinco sets. Vence cada set o time que marcar 25 pontos. Na rede há duas antenas e a arbitragem também é dividida entre juiz principal, segundo juiz e dois árbitros de linha. Assim como no vôlei convencional, os times são formados por 12 jogadores e entre eles há um capitão e um líbero, que pode entrar e sair do jogo sem a permissão dos árbitros e possui exclusiva função defensiva. Para cada jogada, as equipes podem dar, no máximo, três toques na bola.

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