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Pat����i� - B��M I� MO��� C��U��R Durante o processo de lesão reversível, principalmente em um quadro de hipóxia, automaticamente começa a ter alterações no funcionamento da bomba de sódio e potássio, além do cálcio e etc; retenção de sódio no citoplasma - atrai água e a célula/organelas passam a ficar tumefeitas (inchadas) → perda de cálcio para o citosol; → Aumento de Ca2+ citosólico, espécies reativas de oxigênio (estresse oxidativo), peroxidade lipídica → disfunção mitocondrial . 2 situações : I. Formação do poro de transição da permeabilidade mitocondrial → perda do potencial de membrana → incapacidade de gerar atp → NECROSE II. Aumento da permeabilidade da membrana externa → Há extravasamento de ptn’s pró-apoptóticas, dentre elas tem-se o citocromo C que fica armazenado entre a memb. externa e a memb. interna mitocondrial → APOPTOSE A morte por apoptose, normalmente, acontece como uma morte celular programada (fisiologicamente) - para manter a homeostasia. Todavia, há também a morte por apoptose em situações patológicas. Ativação de caspases - ptn/enzimas que acabam por gerar um suicidio nesta célula - degradam o próprio DNA/ ptn nucleares e citoplasmáticas; a condensação da cromatina ocorre devido a diminuição de pH (quando a cél. está passando por privação ou por algum estresse/ estímulo nocivo ela começa a desviar o metabolismo energético dela para respiração anaeróbica → Fermentação láctica → gera pouco atp + ác láctico, que acaba por configurar em uma posterior redução do valor do pH) Além da diminuição do pH, passa a ocorrer a desestabilização da m.p(devido ao desarranjo do citoesqueleto); degradação de ptn e fosfolipídeos de membrana → formação de bolhas na memb. Por algum motivo as caspases que começam a fazer a degradação do material genético / ptn citoplasmáticas faz com que essa cél. que está entrando em apoptose gere corpos apoptóticos → como se fosse uma fragmentação. A célula vai ‘‘encolher’’ e o citoplasma vai ficar mais denso, pois ela começa a eliminar os eletrólitos por canais específicos → Isso é importante porque na hora que os corpos apoptóticos a probabilidade dessa célula se romper é menor. Caso fosse uma célula túrgida o rompimento seria mais provável. NÃO há geração de processo inflamatório adjacente. Os corpos apoptóticos são formados por m.p intacta e no seu interior tem-se tanto citoplasma, quanto material nuclear. Tais corpos apoptóticos liberados passam a apresentar em sua m.p um fosfolipídio denominado fosfatidilserina → reconhecimento por fagócitos próximos. Na morte celular por necrose, todos os eventos supracitados relacionados ao cálcio, diminuição de pH, tumefação de organela, desestruturação do citoesqueleto/ m.p também ocorrem. A grande diferença é que na necrose a Kel���n� Za���m - Med����a UF�� - T6 Pat����i� - B��M I� cél. conforme ela vai ficando tumefeita, ela não tem nenhum mecanismo para eliminar essa água, portanto, tem-se a ruptura da m.p/organelas/lisossomos (quando esses lisossomos se rompem e liberam as suas hidrolases ácidas, elas tornam-se ativas → fazem autólise dessa cél. e digerem ptn/carboidratos/lipídios/ ác. nucleico/atp. Nesse contexto, a partir disso, há a liberação dos DANPS → Sinais de danos - Padrões moleculares associados aos danos → reconhecimento → Começa ter o recrutamento de cél., liberação de citocinas; geração de processo inflamatório adjacente - Picnose: Núcleo primeiro vai condensar a cromatina e vai ficar menor - núcleo picnótico. - Cariorrexe: Posteriormente ele começa a sofrer degradação e faz com que essas cromatinas fiquem se espalhando pela membrana nuclear - mais expostas → não estão tão condensadas quanto na picnose. - Cariólise: Acontece quando a cromatina/membrana nuclear estão sendo degradadas pelas hidrolases lisossômicas. A apoptose ocorre principalmente quando há danos de DNA, danos a proteínas ou até quedas dos sinais de sobrevivência - de suma importância para manter as ptn’s antiapoptóticas altas. Já a necrose ocorre, em geral, devido a queda do fornecimento de oxigênio, radiação e compostos tóxicos. AP����SE → Processo controlado. Morte celular em que a cél. é estimulada a acionar alguns mecanismos dentro dela que vão culminar com a sua morte. Não ocorre autólise, ou seja, não há ruptura da m.p, ocorre a fragmentação de corpos apoptóticos → posteriormente endocitados por fagócitos residentes no local. As células sofrem o encolhimento do citoplasma. A apoptose ocorre em duas etapas: 1. Iniciação: Ativação de algumas caspases. - Via intrínseca ou mitocondrial - Via extrínseca ou morte por receptor Kel���n� Za���m - Med����a UF�� - T6 Pat����i� - B��M I� A via intrínseca ou mitocondrial vai acontecer quando houver o aumento da permeabilidade de membrana mitocondrial e liberação de moléculas pró-apoptóticas (indutoras de morte) dentro do citoplasma. → Família BCL - ptn’s - composta por mais de 20 membros; dividida em 3 grupos: . Antiapoptótico (Bcl-2, Bcl-x, Mcl-1)- mantém a membrana impermeável . Pró- apoptótico (Bax, Bak) - ptn’s que passam passam pela oligomerização e posterior incorporação à membrana da mitocôndria permitindo, assim, a liberação do citocromo c. O desequilíbrio desses dois grupos supracitados culmina no processo de apoptose. . Sensores (Bad,Bim, Bid, Puma, Noxa) - No citoplasma da célula → ‘‘árbitros da apoptose’’ → regula equilíbrio dos outros 2 grupos. Por outro lado, quando a ativação dá-se pela via receptor - receptores de morte. Receptores: - Receptor TNF I (TNFRI); proteína Fas (CD95) - Ligante: FasL (presente no linfócito T→ quando o linfócito T está circulando e reconhece as ptns de morte em alguma cél e quando ele se liga ele acaba por oligomerizar 3 ou mais receptores de morte que vão gerar um sítio catalítico pra chegada da ptn adaptadora FAAD que também tem esse domínio de morte → ativa caspases e induz o processo de morte também). - Proteína Adaptadora: FADD 2. Execução: Ativação de caspases que são responsáveis por realizar o processo de degradação dos componentes celulares. Kel���n� Za���m - Med����a UF�� - T6 Pat����i� - B��M I� NE���S� Morte celular ocorrida em um organismo ainda vivo e é seguida de autólise em que a célula, geralmente, sofre o processo de tumefação e acaba se rompendo. Possui como características a desnaturação das ptn’s celulares, digestão enzimática das células lesadas, alterações bioquímicas e morfológicas (conteúdo intracelular extravasa, inflamação local e digestão - lisossomos). ● Padrões de necrose (observados no âmbito micro e macroscópico) : 1. Coagulação 2. Liquefativa 3. Gangrenosa 4. Caseosa 5. Gordurosa 6. Fibrinoide → Coagulação ou isquêmica: A principal causa é a isquemia; área necrótica: infarto (pode ser branco - órgãos de circulação terminal ou vermelho - órgãos de circulação dupla). Tendo em vista o processo de isquemia, tem-se, teoricamente, diminuição do fluxo de sangue e de oxigênio, o que acaba por culminar em desnaturação de ptn’s estruturais e enzimas → isso preserva a estrutura do tecido adjacente. → Liquefativa: Refere-se no contexto da digestão de céls. (acontece muito quando há anóxia do tecido nervoso - privação de oxigênio); ativação de leucócitos → maior liberação de enzimas lisossômicas. Pode também ocorrer devido a infecções bacterianas ou fúngicas. → Caseosa: Aspecto caseoso - queijo; infecção por tuberculose. → Gordurosa: Acontece, principalmente, em algumas áreas focais em que se tem a destruição de gordura. Isso acontece principalmente quando há liberação de lipases pancreáticas ativadas→ degradação dos triglicerides em ác. graxo (esse ác. graxo livre vai se combinar com cálcio e forma depósitos esbranquiçados). → Gangrenosa: Evolução da necrose; agente externos atuando sobre o tecido necrosado. Ex.: Tecido que sofreu necrose e sofre desidratação por conta do contato com o ar: Gangrena seca - aspecto escuro/azulado/enegrecido → por conta da impregnação dos pigmentos derivados de hemoglobina. Gangrena úmida: Quando tem-se um tecido necrótico e há invasão e/ou infecçãopor outros m.o anaeróbios - produzem enzimas que tendem a liquefazer o tecido - degradação do tecido e produção de gases com odor fétido. Esse tipo de necrose é muito comum na pele, pulmão e no trato digestivo, pois são locais úmidos e a umidade favorece a gangrena úmida. Gangrena gasosa: É também secundária a essas contaminações de tecidos necróticos, todavia ocorre quando a infecção é, principalmente, oriunda de m.o do gênero Clostridium → Produz enzimas proteolíticas e lipolíticas que geram uma grande quantidade de gás, acaba fazendo muitas bolhas gasosas. → Fibrinóide: É muito comum em reações imunológicas que envolvem os vasos sanguíneos. Formação de imunocomplexos (associação do antígeno ao anticorpo). Deposição dos imunocomplexos nas paredes do vasos, o que acaba por ativar o sistema complemento. Além disso, tem os neutrófilo no sangue. Dessa forma, forma-se uma reação inflamatória nesse local. O neutrófilo não consegue fagocitar esse imunocomplexo e a partir disso ele joga as suas enzimas hidrolíticas nos imunocomplexos → Essa tentativa de eliminar o imunocomplexo acaba por machucar e degradar a parede do vaso - processo de vasculite - deposição de fibrina → geração do gangrena fibrinóide (nada mais é que esses imunocomplexos associados a essas fibrinas). Kel���n� Za���m - Med����a UF�� - T6 Pat����i� - B��M I� NECROPTOSE ● Morfologicamente → Necrose ● Patogeneticamente → Apoptose * (não tem ativação de caspase) Kel���n� Za���m - Med����a UF�� - T6
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