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Profa. Dra. Andreza Santos UNIDADE I Drenagem Linfática A disciplina de Drenagem Linfática Manual aplicada à estética visa transmitir ao aluno um amplo conhecimento do sistema linfático e a sua aplicabilidade na prática clínica, correlacionando a técnica com as alterações estéticas faciais e corporais, bem como conhecer as suas indicações e as contraindicações para a execução da sequência correta e de forma segura. Ao término da disciplina, o aluno deverá estar apto para realizar a técnica da drenagem linfática manual facial e corporal, associada às alterações estéticas, analisando, de forma individualizada, cada caso. Apresentação Anatomia e fisiologia dos sistemas: cardiovascular, linfático e urinário. Fisiopatologia das alterações edematosas aplicadas à estética. Definição, histórico, métodos e descrição da drenagem linfática manual. Descrição das manobras da drenagem linfática manual facial. Descrição das manobras da drenagem linfática manual corporal. Abordagens da disciplina DESLOCAMENTO DO SANGUE CORPO COMEÇANDO TECIDOS E ÓRGÃOS Sistema cardiovascular Coração; Sangue; Artérias; Veias; Vasos sanguíneos; Capilares sanguíneos. Composição do sistema cardiovascular Limpeza da linfa (remoção de partículas estranhas, destruição de agentes nocivos). Resposta imune (produção de anticorpos e no retorno do líquido intersticial excedente para a corrente sanguínea). Funções do sistema cardiovascular Órgão. Músculo cardíaco. Contração involuntária com funcionamento rítmico e estável. Localizado entre os pulmões sobre o músculo diafragma, no espaço denominado de mediastino, posicionado posterior ao osso esterno, às cartilagens costais e às costelas esquerdas. Composto por quatro cavidades: átrios e ventrículos (direito e esquerdo). Coração O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito e o mesmo acontece do lado esquerdo. Não há comunicação entre os dois átrios, nem entre os dois ventrículos. Válvulas impedem o refluxo sanguíneo dos ventrículos para os átrios. 2 tipos de movimentos: sístole e diástole. Sístole: movimento de contração, onde o sangue é bombeado para o corpo. Diástole: movimento de relaxamento, quando o coração se enche de sangue. Coração Fonte: Adaptado de: https://pixabay.com/pt/illustrations/cardiovascular- cora%C3%A7%C3%A3o-4371479/ Pequena circulação: coração, pulmão, coração. A partir da chegada de sangue pela veia cava superior e inferior, átrio direito, válvula tricúspide, ventrículo direito, artéria pulmonar direita e esquerda, pulmões, retorna ao átrio esquerdo pela veia pulmonar direita e esquerda. Grande circulação: coração, órgãos e coração. Inicia pelo átrio esquerdo, válvula bicúspide, ventrículo esquerdo, válvula aórtica, artéria aorta, corpo, retornando ao átrio direito pelas veias cavas. Coração Fonte: Adaptado de: https://www.shutterstock.com /pt/image-vector/blood- circulation-469811582 Pulmonary arteries Venae cavae Right atrium Pulmonary veins Aorta and branches Left atrium Left ventricle Right ventricle Systemic Circuit Pulmonary Circuit Oxygen-rich, CO2-poor blood Oxygen-poor, CO2-rich blood Revestido por três túnicas. Pericárdio, miocárdio e endocárdio. Pericárdio: formado por uma membrana serosa e pelo saco fibroso, que cobre externamente o coração; entre essas duas estruturas, encontra-se um líquido que possui a função de lubrificá-las. Miocárdio: localizado abaixo do epicárdio, formado por tecido muscular estriado cardíaco. Endocárdio: é o revestimento mais interno, formado por tecido conjuntivo e endotélio. Coração Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hear t_left_ventricular_outflow_track.jpg#/media/F ile:Heart_left_ventricular_outflow_track.jpg Líquido formado por diferentes tipos de células. Circula no corpo, através das veias e artérias. Veias levam o sangue dos órgãos e tecidos para o coração. Artérias levam o sangue do coração para os órgãos e tecidos. Sangue Transporte de substâncias. Levar oxigênio e nutrientes para as células. Retirar dos tecidos os “restos” celulares (como gás carbônico produzido na respiração celular). Conduzir os hormônios pelo organismo. Defesa do corpo contra agentes nocivos. Funções do sangue Fonte: https://pixabay.com/pt/illustrati ons/hem%C3%A1cia-vaso- sangu%C3%ADneo-tubo- micro-4302093/ O sangue que flui através do coração, percorre o corpo e segue por um sistema de tubos chamados de vasos sanguíneos. Os vasos variam de tamanho e de espessura. Vasos sanguíneos Fonte: Adaptado de: https://upload.wikimedia.o rg/wikipedia/commons/d/ d3/Blood_vessels-en.svg desde el corazón hacia el corazón Lámina basal Pericito Membrana basal Eritrocito (glóbulo rojo) Endotelio Capilares Lumen Lámina elástica interna Membrana basal Endotelio Músculo liso Lámina elástica externa Túnica adventicia Lumen Válvula Endotelio Músculo liso Túnica adventicia Arteriola Vénula Cauce carretero área transversal arteriola capilares VenaArteria Conduzem o sangue do coração para ser distribuído pelo corpo. Ricas em fibras elásticas e musculares que conferem resistência a grandes pressões internas. Apresentam diâmetros de diferentes calibres, e se dividem em artérias menores e em arteríolas que se tornam finos capilares. Artérias São vasos finos. Conectam-se com as arteríolas e as vênulas. Composto por uma única camada de tecido epitelial. Capilares sanguíneos Responsáveis pelo transporte de sangue rico em gás carbônico do corpo de volta ao coração. Apresentam válvulas que dividem as veias longas, evitando o refluxo sanguíneo. A pressão muscular pressiona as veias profundas, facilitando o retorno venoso no sentido do coração. Os vasos venosos são mais rígidos e finos do que os arteriais, pois o sangue chega sem força e não precisa de pressão para ser impulsionado. O sistema venoso se divide em superficial e profundo. Veias Analise as afirmativas quanto ao sistema cardiovascular e assinale a alternativa correta: a) Responsável pelo deslocamento do sangue através do coração, começando no corpo, passando por todos os músculos e órgãos, e voltando, novamente, ao corpo. b) Responsável pelo deslocamento do sangue através do corpo, começando no coração, passando por todos os tecidos e os órgãos, e voltando, novamente, ao coração. c) Responsável pelo deslocamento da linfa através do corpo, começando nos linfonodos, passando pelo sistema linfático e voltando, novamente, ao sistema sanguíneo. d) Responsável pelo deslocamento do sangue através do coração, passando pelas veias e arteríolas, e retornando aos órgãos e ao coração. e) Responsável pelo deslocamento do sangue e da linfa através do coração, passando por todos os capilares e veias voltando ao sistema circulatório. Interatividade Analise as afirmativas quanto ao sistema cardiovascular e assinale a alternativa correta: a) Responsável pelo deslocamento do sangue através do coração, começando no corpo, passando por todos os músculos e órgãos, e voltando, novamente, ao corpo. b) Responsável pelo deslocamento do sangue através do corpo, começando no coração, passando por todos os tecidos e os órgãos, e voltando, novamente, ao coração. c) Responsável pelo deslocamento da linfa através do corpo, começando nos linfonodos, passando pelo sistema linfático e voltando, novamente, ao sistema sanguíneo. d) Responsável pelo deslocamento do sangue através do coração, passando pelas veias e arteríolas, e retornando aos órgãos e ao coração. e) Responsável pelo deslocamento do sangue e da linfa através do coração, passando por todos os capilares e veias voltando ao sistema circulatório. Resposta Formado por conjuntos de células embrionárias: ectoderme, mesoderme, endoderme e dão origem a 4 grupos:epitelial, muscular, nervoso e conjuntivo. O sistema vascular, paralelo ao sistema circulatório, via secundária de acesso, por onde os líquidos provenientes do interstício são devolvidos ao sangue. A circulação linfática está ligada à circulação sanguínea e aos líquidos teciduais. Sistema vascular linfático Fonte: Adaptado de: https://commons.wikimedia .org/w/index.php?search=s istema+linfatico&title=Spec ial%3ASearch&go=Ir&usel ang=ptbr&ns0=1&ns6=1&n s12=1&ns14=1&ns100=1& ns106=1#/media/File:Siste macirculatoriolinfatico.jpg Cavidade Amniótica ECTODERME MESODERME ENDODERME DISCO EMBRIONÁRIO Linfa; Capilares linfáticos; Ductos linfáticos; Troncos linfáticos; Linfonodos; Tonsilas; Timo; Baço; Apêndice. Composição do sistema linfático Fonte: autoria própria. CAPILARES LINFÁTICOS VASOS LINFÁTICOS LINFONODOS (filtram a linfa) DUCTO TORÁCICO VEIA CAVA SUPERIOR Recolher o líquido que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea. Atua como um reservatório de água. Via de transporte de moléculas proteicas e dos demais nutrientes e resíduos metabólicos. Auxilia na manutenção dos espaços celulares, conferindo certo grau de elasticidade aos tecidos. Atua na defesa imunológica do organismo. Transporta o líquido excedente, proporcionando a atuação dos macrófagos, na fagocitose de agentes infecciosos, eliminando os restos necrosados, induzindo o aumento da defesa imunológica. Funções do sistema linfático Líquido incolor e viscoso, com grande concentração proteica, semelhante ao plasma sanguíneo. 2/3 de toda à linfa, deriva do fígado e do intestino. Contém uma grande quantidade de leucócitos e linfócitos. Corre até 6 vezes mais lenta que o sangue e é levada até o coração através da contração muscular. O sistema de válvulas aos pares impede o seu refluxo, determinando um sentido único para a linfa, que circula em direção à corrente sanguínea. Não possui hemácias. Contém restos celulares. Glóbulos brancos linfócitos no sangue, os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos. Linfa Funções da linfa: Destruição de bactérias e remoção das partículas estranhas nos linfonodos, ajudando o sistema vascular sanguíneo na remoção de impurezas. Resposta imune específica, produzindo anticorpos que destroem substâncias nocivas. Distribui pelo corpo as gorduras recolhidas nos intestinos. Retorna para a corrente sanguínea o líquido intersticial e as proteínas plasmáticas, prevenindo o edema. Linfa Fatores que influenciam o movimento da linfa: Formação de nova linfa que impulsiona a já existente; Contração muscular; Os vasos, por se encontrarem próximos das artérias, sofrem a influência dos batimentos cardíacos; A linfa da região abdominal (cisterna de quilo) sofre a ação pelo vácuo formado na caixa torácica pelos movimentos respiratórios. Linfa Originam-se nos espaços intercelulares; têm fundo cego. Suas paredes são finas, facilitando a permeabilidade que é maior do que as dos capilares sanguíneos. Capilares linfáticos Fonte: Adaptado de: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/1/1c/Diagram_of_a_lympha tic_capillary_CRUK_023_esp.jpg Pared de capilares linfáticos Linfa Aperturas en los vasos linfáticos Células del tejido Liquido intercelular Iniciam-se em uma rede densa de capilares e vão aumentando seu calibre até formarem os vasos coletores, que correm lado a lado das artérias e veias, passando por gânglios linfáticos (linfonodos) até confluírem em dois ductos principais: ducto torácico e ducto linfático direito, que retornam da linfa à corrente circulatória. Vasos linfáticos Os vasos coletores eferentes convergem para vasos maiores, denominados de troncos linfáticos. Existem 5 grandes troncos linfáticos: Tronco intestinal: recebe a linfa dos órgãos abdominais; Troncos lombares: drenam os MMII e alguns órgãos pélvicos; Troncos subclávios: drenam os MMSS e parte do tórax e do dorso; Troncos jugulares: drenam a cabeça e o pescoço; Troncos broncomediastinais: recebem a linfa do tórax. Troncos linfáticos Existem 2 ductos linfáticos: Ducto torácico; Ducto linfático direito. Ductos linfáticos Ducto torácico: Grande canal linfático que se estende do abdome até o pescoço; É o maior ducto linfático do corpo e é responsável por coletar a maior parte da linfa; Tem início no abdome, na cisterna do quilo, e continua subindo pelo mediastino posterior e pela abertura torácica superior; Em parte de seu trajeto, o ducto torácico entra na veia braquiocefálica esquerda. Recebe a linfa dos: Troncos lombares e intestinal, que drenam a linfa dos MMII e das vísceras; Cavidade abdominopélvica; Troncos subclávio e jugular, que drenam o MSE e metade da cabeça e do pescoço; Toda a linfa drenada neste ducto é transportada para a veia subclávia esquerda. Ductos linfáticos Fonte: Adaptado de: BORGES, F. S.; Dermato- funcional: modalidades terapêutica nas disfunções estéticas. Phorte editora, 2006. p. 351. Ducto linfático direito: União dos troncos subclávio, jugular e broncomediastinal direito, que drenam a linfa; Membro superior direito; Metade direita da cabeça, do pescoço e do tórax. Ductos linfáticos Fonte: Adaptado de: BORGES, F. S.; Dermato-funcional: modalidades terapêutica nas disfunções estéticas. Phorte editora, 2006. p. 351. São órgãos pequenos arredondados, em diversos tamanhos, presentes no trajeto dos vasos linfáticos, que estão envoltos em cápsula fibrosa, são sustentados por fibras reticulares, colágenas, elásticas e de musculatura lisa. Normalmente, são de coloração acinzentada, no fígado de coloração marrom, preto nos pulmões e brancos nos intestinos. Duas funções principais: Produzir linfócitos; Filtrar a linfa. Linfonodos Fonte: Adaptado de: https://upload.wikimedia.org/wikipe dia/commons/6/6e/Lymphatic_imm une_system_lymph_node3- CROPPED.jpg vaso aferente vaso eferente vaso aferente Papel imunológico: filtração da linfa e produção de células linfoides, que realizam a defesa do organismo. O número de linfonodos varia entre as regiões e os indivíduos, e o seu volume também é variável, ocorrendo um importante aumento com a idade, em decorrência dos processos patológicos ou agressões que a área de drenagem tenha sofrido. Temos de 400 a 600 linfonodos em cadeia no nosso corpo. Linfonodos 3 tonsilas: Faríngeas, palatinas e linguais; Constituídas por folículos de tecido linfoide; Centros germinativos de anticorpos e linfócitos que fazem a defesa da cavidade oral e nasal contra a entrada de agentes infecciosos. Tonsilas Fonte: Adaptado de: https://commons.wikimedia.org/w/index.ph p?sort=relevance&search=tonsils&title=Sp ecial:Search&profile=advanced&fulltext=1& advancedSearch- current=%7B%7D&ns0=1&ns6=1&ns12=1 &ns14=1&ns100=1&ns106=1#/media/File: Blausen_0859_Tonsils&Adenoids.png Soft palate Tonsilas palatinas Tonsilas faríngeas Úvula Tonsilas linguais Apresenta dois lobos localizados a frente da artéria aorta e abaixo do osso esterno na região do mediastino anterior. Participa da resposta imune através da produção do hormônio timosina, responsável pela maturação dos linfócitos T. Timo Fonte: Adaptado de: https://commons.wikim edia.org/wiki/Category: Human_thymus#/medi a/File:OSC_Microbio_ 18_01_thymus.jpg tonsil right lymphatic duct, entering vein thymus heart lymph nodes spleen Maior órgão do sistema imunológico, não possui circulação linfática. Situa-se no lado esquerdo superior do abdome, protegido pelas costelas inferiores. É revestido por uma cápsula fibrosa que contém linfócitos, plasmócitos e macrófagos. Função: Remoção das hemácias em vias de degeneração; Produção de linfócitos; Formação de anticorpos; Filtração de sangue retirandoos agentes nocivos; A retirada do baço torna o indivíduo mais susceptível à infecções. Baço Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image- illustration/human-body-organs-anatomy-spleen- 3d-1021738180 Atua como órgão linfático. Função: Produzir leucócitos que contribuem na defesa da região onde se encontra. Apêndice O sistema linfático representa uma via auxiliar de drenagem do sistema venoso. Analise as afirmativas quanto à composição do sistema linfático e assinale a alternativa correta: a) Linfa, vasos linfáticos, troncos torácicos, ductos arteriais e gânglios. b) Linfa, sangue, vasos linfáticos, troncos linfáticos, ductos e linfonodos. c) Linfa, vasos linfáticos, vasos arteriais, linfonodos, tonsilas, timo e baço. d) Linfa, vasos linfáticos, vasos venosos, linfonodos, tonsilas, timo e baço. e) Linfa, vasos linfáticos, troncos linfáticos, linfonodos, tonsilas, timo e baço. Interatividade O sistema linfático representa uma via auxiliar de drenagem do sistema venoso. Analise as afirmativas quanto à composição do sistema linfático e assinale a alternativa correta: a) Linfa, vasos linfáticos, troncos torácicos, ductos arteriais e gânglios. b) Linfa, sangue, vasos linfáticos, troncos linfáticos, ductos e linfonodos. c) Linfa, vasos linfáticos, vasos arteriais, linfonodos, tonsilas, timo e baço. d) Linfa, vasos linfáticos, vasos venosos, linfonodos, tonsilas, timo e baço. e) Linfa, vasos linfáticos, troncos linfáticos, linfonodos, tonsilas, timo e baço. Resposta Responsável pela depuração sanguínea formação de urina eliminação. Esse processo evita alterações na composição do sangue pelo acúmulo de substâncias nocivas. Composto: vias urinárias, dois rins responsáveis pela depuração sanguínea, dois ureteres que são as vias de condução da urina produzida, uma bexiga que funciona como reservatório de urina e um canal de uretra responsável pela eliminação da urina. Elimina produtos metabólicos finais, como a ureia, conserva ou excreta água e outras substâncias, conforme a necessidade. Sistema urinário Fonte: Adaptado de: https://www.shutterstock.com/image- vector/medical-education-chart-biology-urinary- system-638539345 rim ureter rim bexiga uretra Rins órgãos excretores mantêm o equilíbrio do meio celular eliminam os produtos do metabolismo conservam ou excretam o excesso de água e dos eletrólitos importante na produção do hormônio eritropoietina, que estimula a produção de glóbulos vermelhos do sangue. Rim e glândula suprarrenal Função: Filtração sanguínea com a retenção de substâncias utilizáveis pelo organismo, que são devolvidas ao sangue; Controlar a quantidade de sais minerais do corpo; Controlar a quantidade e o pH de líquidos corporais, formar a urina de acordo com o líquido excedente. Rim e glândula suprarrenal Fonte: Adaptado de: https://upload.wikimedia.org/wikipe dia/commons/0/05/Gl%C3%A2ndul a_supra-renal.png?uselang=pt-br Rim Glândula suprarrenal A. renal V. renal V. cava inf. A. aorta Ureter Diariamente ingestão de, aproximadamente, 2.300 mL/dia de líquido. A ingestão de água balanceada de acordo com as perdas diárias. A diminuição no volume hídrico ocorre de diversas formas, por exemplo, durante o processo respiratório, temos perdas de, aproximadamente, 350 mL/dia. Na sudorese, cerca de 350 mL/dia. Na eliminação das fezes, 100 mL/dia e na perda de urina, 1.400 mL/dia. Rim e glândula suprarrenal O líquido excedente será captado pelo sistema linfático e devolvido ao sangue pelos ductos linfáticos; do coração, o sangue será distribuído pelos órgãos e tecidos pela artéria aorta e o sistema urinário exerce a sua função. Composição da urina: 95% de água, 2% de sais minerais (sódio, potássio, cloro, amônia), 3% de substâncias orgânicas como a ureia, o ácido úrico e a creatina. Rim e glândula suprarrenal São dois condutos que saem do rim (um direito e um esquerdo). São tubos musculares que unem os rins à bexiga e medem cerca de 25 cm de comprimento. Tem início na pelve renal e finaliza na bexiga urinária. Função: Conduzir a urina da pelve renal para a bexiga. Ureter A bexiga recebe a urina e deve armazená-la temporariamente. É uma bolsa que funciona como reservatório de urina. Na bexiga, se encontra o músculo detrusor, responsável por espremer a bexiga no ato de urinar. Bexiga urinária Fonte: Adaptado de: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?sort=rel evance&search=urinary+bladder&title=Special%3AS earch&profile=advanced&fulltext=1&advancedSearch current=%7B%7D&ns0=1&ns6=1&ns12=1&ns14=1& ns100=1&ns106=1#/media/File:Illu_bladder_es.png Peritóneo Uréter Rugosidades Abertura uretral Trígono Submucosa Mucosa Tejido fibroso conectivo Orificio uretal interno Orificio uretal externo Glándula próstata Conduto que vai da bexiga ao escoamento da urina. É o último segmento das vias urinárias, sendo diferente no sexo feminino e masculino. A uretra masculina mede cerca de 18 cm e tem duas funções: Micção e ejaculação. A uretra feminina mede cerca de 3 a 5 cm e tem uma função: Excreção de urina. Uretra Fonte: https://www.shutterstock.com/image- vector/female-reproductive-system-median- section-126432638 bladder vas deferens seminal vesicle prostate gland bulbourethral (Cowper’s) gland bulb of penis (corpus spongiosum) urethra corpus cavernosum glans penis (corpus spongionsum) testis scrotum epididymis prepuce (foreskin) urethral opening Uretus Fallopian tube Ovary Urinary bladder Urethra Vagina Cervix Rectum Anus Fonte: Adaptado de: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Appa reil_g%C3%A9nital_m%C3%A2le_- _Vue_de_face.svg Analise as afirmativas quanto à composição do sistema urinário e assinale a alternativa correta: a) Uma via urinária, dois rins, um ureter, duas bexigas, um canal de uretra. b) Vias urinárias, dois rins, dois ureteres, duas bexigas, dois canais de uretra. c) Vias urinárias, dois rins, dois ureteres, uma bexiga, um canal de uretra. d) Duas vias urinárias, um rim, um ureter, uma bexiga, um canal de uretra. e) Duas vias urinárias, dois rins, um ureter, uma bexiga, dois canais de uretra. Interatividade Analise as afirmativas quanto à composição do sistema urinário e assinale a alternativa correta: a) Uma via urinária, dois rins, um ureter, duas bexigas, um canal de uretra. b) Vias urinárias, dois rins, dois ureteres, duas bexigas, dois canais de uretra. c) Vias urinárias, dois rins, dois ureteres, uma bexiga, um canal de uretra. d) Duas vias urinárias, um rim, um ureter, uma bexiga, um canal de uretra. e) Duas vias urinárias, dois rins, um ureter, uma bexiga, dois canais de uretra. Resposta Distúrbios hemodinâmicos: Mudanças na velocidade de movimentação dos líquidos causada pela alteração na pressão dentro e fora do vaso; O aumento na pressão intravascular favorece o escape sanguíneo para o espaço intersticial; Processos ligados à manutenção na integridade da parede vascular, como a vasodilatação. Fisiopatologia das alterações edematosas aplicadas à estética O volume de entrada e saída do líquido do vaso para o interstício e do interstício para os vasos, é controlado pela pressão hidrostática e pela pressão oncótica. O equilíbrio dessas pressões mantém constante a movimentação dos líquidos corporais. As pressões oncótica e hidrostática existem no espaço intersticial e no meio intravascular, determinando se o líquido entra ou sai de cada área. Fisiopatologia das alterações edematosas aplicadas à estética Fonte: https://www.lifeder.com/liqui do-intersticial/ Edema inchaço tumefação. É o acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial ou em cavidades naturais do corpo. Causas do edema: Alterações nas forças de Starling; Obstrução linfática, retenção de sódio, inflamação. Edema Fonte: autoria própria. DIMINUIÇÃO NA PRESSÃO ONCÓTICA AUMENTONA PRESSÃO HIDROSTÁTICA OBSTRUÇÃO LINFÁTICA AUMENTO NA PERMEABILIDADE DO VASO EDEMA Inflamatório ou não inflamatório. Não inflamatório: ocorre por alterações hemodinâmicas (desequilíbrio nos mecanismos vasculares), pobre em proteínas. Inflamatório inflamação aguda, crônica e a angiogênese; ocorre a mudança na permeabilidade dos capilares sanguíneos (VD) e a presença de células de defesa (macromoléculas). Sinais e sintomas do edema inflamatório: Dor, hiperemia e calor local; Pele lisa e brilhante; Bolhas ou pústulas. Edema Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/inde x.php?sort=relevance&search=ankle+ sprain&title=Special:Search&profile=a dvanced&fulltext=1&advancedSearch- current=%7B%7D&ns0=1&ns6=1&ns1 2=1&ns14=1&ns100=1&ns106=1#/me dia/File:ANKLE_SPRAIN_02b.JPG Avaliação do edema: Teste de sinal de Godet ou edema cacifo. Edema Fonte: https://commons.wikime dia.org/w/index.php?sea rch=Pitting+edema&title =Special%3ASearch&go =+Go&ns0=1&ns6=1&ns 12=1&ns14=1&ns100=1 &ns106=1#/media/File:C ombinpedal.jpg Acúmulo de fluido intersticial, com o aumento no volume dos tecidos moles. Ocorrem alterações na rede linfática. Causas: Deficiência do fluxo linfático causada por obstrução linfática; Algumas patologias ou neoplasias. Classificação do linfedema: Primários; Secundários. Linfedema Fonte: autoria própria. Primários: Podem ser precoce ou congênito. Precoce: Presente no sexo feminino no período da puberdade; etiologia desconhecida; apresenta-se em membros inferiores. Congênito: Indivíduo nasce com a redução de vasos linfáticos, o que afeta os membros inferiores. Presente na doença hereditária de Milroy. Linfedemas primários Secundários: Ocorrem por diversos fatores. Lesões teciduais: Causados por lesões cutâneas, queimaduras, cortes extensos, infecções, fraturas. Filariose ou elefantíase: Grave e progressivo nos membros inferiores, causado pela presença de agente agressor, que causa a obstrução linfática. Linfedemas secundários Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/inde x.php?sort=relevance&search=elepha ntiasis&title=Special%3ASearch&profil e=advanced&fulltext=1&advancedSea rchcurrent=%7B%7D&ns0=1&ns6=1& ns12=1&ns14=1&ns100=1&ns106=1# /media/File:Elephantiasis.jpg Doença infecciosa causada pela bactéria Streptococcus pyogenes. Causas: Edema em membros inferiores com a presença de eritema e espessamento cutâneo. Erisipela ou linfangite Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/index.php ?sort=relevance&search=erysipelas&title=S pecial%3ASearch&profile=advanced&fulltex t=1&advancedSearchcurrent=%7B%7D&ns 0=1&ns6=1&ns12=1&ns14=1&ns100=1&ns 106=1#/media/File:Erysipelas_in_a_foot.jpg Alteração no sistema venoso profundo com sobrecarga do sistema linfático. Fatores desencadeantes: Formação de coágulos sanguíneos nos membros inferiores; Edema nas veias causado pela flebite. Insuficiência venosa crônica Fonte: https://www.shutte rstock.com/pt/ima ge-photo/lower- limb-vascular- examination- because-suspect- 681778075 Ocorre após algum procedimento cirúrgico e tratamento de câncer onde foram extirpados os linfonodos e os vasos linfáticos da região doente, evitando, assim, a metástase da doença. Pode ser decorrente de: Câncer de mama; Varizes; Ortostaltismo prolongado ou edema de declive; Flebites; Excesso de sódio, associado à insuficiência renal. Linfadenectomia Segundo tipo de tumor maligno que mais atinge as mulheres no mundo. Tratamento cirúrgico, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e imunoterapia. Quando é feita a remoção do tumor da mama e dos linfonodos axilares associados à paciente pode apresentar quadros de edema grave em membros superiores; por isso, a necessidade de realizar a drenagem linfática e o enfaixamento compressivo. Câncer de mama Fonte: autoria própria. Ocorre refluxo sanguíneo por insuficiência das válvulas. As veias sofrem anormalidades como a dilatação (ocorre por distensão excessiva e alta pressão). Degeneração vascular ou perda do tônus muscular. O vaso se torna protuso e bolhoso, alterando a superfície da pele nos membros inferiores. Varizes Ocorre quando o indivíduo permanece por muito tempo em pé ou sentado. Dificuldade de retorno venoso e linfático, aumento da pressão hidrostática dentro do vaso sanguíneo, com escape de sangue e dificuldade no retorno pelo sistema linfático. Ortostaltismo prolongado ou edema de declive Processo inflamatório da veia, causado por trauma direto (externo) ou pelo uso de medicamento (injeção), que provoca a inflamação. Doenças inflamatórias que causam a alteração no vaso. Comum em pessoas fumantes e trombofílicas. O imobilismo prolongado ou ficar muito tempo na mesma posição pode causar a flebite. Flebites Excesso de sal nos alimentos que altera a pressão hidrostática e a pressão oncótica. É necessário o aumento na ingestão de água para aumentar a pressão hidrostática e o aumento no volume de líquido dentro do vaso sanguíneo, para diminuir a pressão osmótica vascular. Excesso de sódio associado à insuficiência renal Grau I: diminui de forma espontânea; inicia nos membros distais como as mãos e os pés, as pernas e o antebraço; o tratamento inicial é por drenagem linfática manual. Grau II: resposta irreversível ao tratamento; apresenta fibrose; o espessamento cutâneo pode acometer o membro inteiro; o tamanho varia entre 4 e 6 cm. Grau III: acomete o membro inteiro, mais um quadrante do tórax; apresenta fibroesclerose, erisipela e celulite, pele seca com a temperatura fria, pigmentação escura e aspecto de casca de laranja; o tamanho da lesão é maior do que 6 cm. Grau IV: alterações do grau anterior, com maior gravidade; espessamento da camada córnea (hiperqueratose); vasos linfáticos inativos; presença de cisto e fístulas linfáticas, e lesão maior do que 6 cm. Classificação do linfedema Analise as afirmativas quanto ao edema e assinale a alternativa correta: a) É uma doença infecciosa causada pela bactéria Streptococcus pyogenes. b) É o acúmulo de fluido intersticial, com o aumento no volume dos tecidos moles. c) É uma alteração no sistema venoso profundo com a sobrecarga do sistema linfático. d) É o acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial ou em cavidades naturais do corpo. e) É o acúmulo normal de linfa no sistema linfático, decorrente da deficiência do sistema circulatório. Interatividade Analise as afirmativas quanto ao edema e assinale a alternativa correta: a) É uma doença infecciosa causada pela bactéria Streptococcus pyogenes. b) É o acúmulo de fluido intersticial, com o aumento no volume dos tecidos moles. c) É uma alteração no sistema venoso profundo com a sobrecarga do sistema linfático. d) É o acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial ou em cavidades naturais do corpo. e) É o acúmulo normal de linfa no sistema linfático, decorrente da deficiência do sistema circulatório. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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