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CABOS DEFINIÇAO

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Prévia do material em texto

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO 
 
CABOS DE COBRE ISOLADOS 
COM XLPE - 0,6/1 kV 
 
 
 
 
 
NTC 810020 
 
 
 
 
 
 
COPEL DISTRIBUIÇÃO S/A 
 
SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIÇÃO - SED 
DEPARTAMENTO DE NORMALIZAÇÃO, GEO E OBRAS - DNGO 
DIVISÃO DE NORMALIZAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS - VNOT 
 
 
 
 
 
 
 
NTC 810020 
 CABOS DE COBRE ISOLADOS COM XLPE - 0,6 / 1 kV 
 
 
 
SETEMBRO / 2012 SED/DNGO/VNOT Página 2 de 15 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do material 
em referência a ser utilizado nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da 
Companhia Paranaense de Energia - COPEL. 
 
 
 
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas 
Normas Brasileiras Registradas - NBR das Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT , 
particularizando-os para as Normas Técnicas COPEL - NTC, acrescidos das modificações baseadas nos 
resultados de desempenho destes materiais da COPEL. 
 
Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a 
tecnologia mais avançada no Setor Elétrico. 
 
 
Em caso de divergência esta Norma prevalecerá sobre as outras de mesma finalidade editadas 
anteriormente. 
 
Esta norma encontra-se na INTERNET: 
 
 
www.copel.com 
- normas técnicas 
- materiais de distribuição : consulta ou 
- especificações de materiais 
 
 
 
 Christovão César da Veiga Pessoa Jr 
 Superintendência de Engenharia de Distribuição 
 COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NTC 810020 
 CABOS DE COBRE ISOLADOS COM XLPE - 0,6 / 1 kV 
 
 
 
SETEMBRO / 2012 SED/DNGO/VNOT Página 3 de 15 
 
 
 
S U M Á R I O 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Objetivo 
 
 
 
 
2. Normas e/ou Documentos Complementares 
 
 
 
 
3. Definições 
 
 
 
 
4. Condições Gerais 
 
 
 
 
5. Condições Específicas 
 
 
 
 
6. Ensaios 
 
 
 
 
7. Inspeção , Aceitação e Rejeição 
 
 
 
 
 
8. Anexos 
 
 
 
NTC 810020 
 CABOS DE COBRE ISOLADOS COM XLPE - 0,6 / 1 kV 
 
 
 
SETEMBRO / 2012 SED/DNGO/VNOT Página 4 de 15 
 
 
Í N D I C E 
 
 Páginas 
 
 
1. Objetivo 
 
5 
 
 
2. Normas e / ou documentos complementares 
 
5 
 
3. Definições 5 
 
4. Condições gerais 5 
 4.1 Condições de serviço 
 4.2. Acabamento 5 
 4.3. Embalagem 6 
 4.4. Identificação do cabo 6 
 6 
 
5. Condições específicas 
 
7 
 5.1 Material 7 
 5.2. Tolerância na espessura de isolação 7 
 5.3. Características técnicas 7 
 5.4. Classe de encordoamento 7 
 5.5 Condições de operação do condutor em função da isolação 7 
 
 
6. Ensaios 
 
7 
 6.1 Relação de ensaios 7 
 6.2. Classificação dos de ensaios 7 
 6.3. Execução dos ensaios 8 
 
 
7. Inspeção, aceitação e rejeição 
 
9 
 7.1 Generalidades 9 
 7.2. Formação da amostra 9 
 7.3. Aceitação e Rejeição do lote sob inspeção 9 
 7.4. Ficha Técnica 10 
 
 
 
 8. ANEXO A - TABELAS 
 
Tabela 1 Características do sistema elétrico da Cop el 11 
Tabela 2 Características físicas do cabo de cobre i solado 11 
Tabela 3 Requisitos físicos do composto de polietil eno XLPE de isolação 12 
Tabela 4 Temperatura máxima do condutor 13 
Tabela 5 Espessura de isolação e tensão elétrica apl icada 13 
Tabela 6 Classificação dos ensaios 13 
Tabela 7 Plano de amostragem para ensaios de recebim ento 14 
 
 ANEXO B - FIGURAS 
 
Figura 1 Configuração dos sistemas elétricos da Cop el 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NTC 810020 
 CABOS DE COBRE ISOLADOS COM XLPE - 0,6 / 1 kV 
 
 
 
SETEMBRO / 2012 SED/DNGO/VNOT Página 5 de 15 
 
 
 
1. OBJETIVO : 
 
Esta NTC padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais e específicas dos cabos de potência em cobre 
com isolação sólida extrudada em XLPE (polietileno termofixo) para tensões até 0,6/1 kV - sem cobertura, a serem 
utilizados em redes de iluminação pública subterrânea, na ligação de transformadores para atendimento a edifícios 
de uso coletivo, transformadores instalados em redes de distribuição aérea de baixa tensão e ramais de ligação. 
 
 
2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES: 
 
Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e 
acondicionamento dos cabos de potência em cobre com isolação sólida extrudada em XLPE, a serem fornecidos, 
esta NTC adota as normas abaixo relacionadas, bem como as normas nelas citadas: 
 
ABNT NBR 5111/97 - Fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos 
ABNT NBR 5456/10 - Eletrotécnica geral – terminologia 
ABNT NBR 5471/86 - Condutores elétricos 
ABNT NBR NM-280 (2011) - Condutores de cabos isolados 
ABNT NBR 7285/01- Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE) para tensões de 
0,6/1 kV - sem cobertura - Especificação. 
ABNT NBR 6251/12 - Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV – Requisitos 
 construtivos. 
ABNT NBR 11137/10 - Carretel de madeira para acondicionamento de fios e cabos – Dimensões e estruturas. 
ABNT NBR 7312/98 - Rolos de fios e cabos – características dimensionais. 
 
COPEL NTC 856000 a 855830 - Montagens de Redes de Distribuição Aérea 
COPEL NTC 855000 a 855190 - Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida - 13,8 kV 
COPEL NTC 855210 a 855324 - Montagem de Redes de Distribuição Secundária Isolada 
COPEL NTC 901110 - Atendimento a Edificações de Uso Coletivo 
 
 
As siglas acima referem-se a: 
 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas 
NBR - Norma Brasileira Registrada 
NTC - Norma Técnica COPEL 
 
 
 
As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que, concomitantemente: 
 
a. Assegurem qualidade igual ou superior; 
b. Sejam mencionadas pelo Proponente na Proposta; 
c. Sejam anexadas à Proposta; 
d. Sejam aceitas pela COPEL; 
 
Em caso de dúvida ou omissão prevalecerá : 
 
1º - Esta NTC - Especificação 
2º - Demais Normas Técnicas COPEL; 
3º - As Normas citadas no item 2 desta NTC; 
4º - As Normas apresentadas pelo Proponente e aprovadas pela COPEL; 
 
 
3. DEFINIÇÕES: 
 
Os termos técnicos utilizados estão definidos nas NBR’s 5456 e 5471 e nas demais normas mencionadas no item 2. 
 
 
4. CONDIÇÕES GERAIS: 
 
4.1. Condições de Serviço: 
 
Os cabos abrangidos por esta NTC devem ser adequados para operar a uma altitude de até 1000 metros, em clima 
tropical, com temperatura ambiente de -5°C até 40°C , média diária não superior a 35°C, umidade relati va do ar de 
 
 
 
 
NTC 810020 
 CABOS DE COBRE ISOLADOS COM XLPE - 0,6 / 1 kV 
 
 
 
SETEMBRO / 2012 SED/DNGO/VNOT Página 6 de 15 
 
 
até 100%, precipitação pluviométrica média anual de 1500 a 3000 milímetros, sendo que ficarão expostos ao sol, à 
chuva e à poeira, instalados de acordo com as normas de montagens de redes de distribuição urbana e rural, citadas 
no item 2. O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O Fornecedor deve 
providenciar a tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho do cabo. 
Os cabos aqui especificados são aplicados a sistemas elétricos de freqüência nominal 60 Hz, com as características 
dadas na Tabela 1 do Anexo A e configurações dadas na figura 1 do AnexoB. 
 
4.2. Acabamento: 
 
A superfície dos fios componentes do condutor não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias 
e inclusões. O cabo pronto não deve apresentar falhas de encordoamento. 
A camada do material isolante aplicada sobre o condutor deve ser contínua e homogênea ao longo de todo o 
comprimento do condutor. 
 
4.3. Embalagem: 
 
4.3.1. Generalidades: Para efeito desta NTC, entende-se por embalagem, a embalagem propriamente dita, a 
preparação para embarque e o acondicionamento dos cabos. O acondicionamento dos cabos deve ser efetuado de 
modo a garantir transporte seguro em quaisquer condições que possam ser encontradas. 
Os cabos devem ser adequadamente embalados para transporte até o local da instalação, de modo a protegê-los 
contra intempéries, maresia, umidade, choques, manuseio inadequado, etc. 
A embalagem é considerada satisfatória se os cabos forem encontrados em perfeito estado na chegada ao destino. 
A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial devem ser feitos de modo que a massa e as dimensões 
sejam mantidas dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte. As 
embalagens não são devolvidas ao Fornecedor. 
 
4.3.2. Acondicionamento: Deve ser feito de acordo comas NBRs 7312 e NBR 11137, com diâmetro de tambor 
respeitando o diâmetro mínimo calculado conforme a NBR 9511. 
 
4.3.3. Marcação: 
 
4.3.3.1. O fornecimento em bobinas e em rolos deve apresentar marcação externa indelével e facilmente legível, 
através de pintura, em ambas as faces com o seguinte conteúdo mínimo: 
 
- nome, endereço e demais dados do fabricante; 
- o nome COPEL; 
- tensão de isolamento (0,6/1 kV); 
- número de condutores e seção nominal, em milímetros quadrados; 
- material do condutor (cobre) e da isolação (XLPE) 
- NBR 7285 
- o número e item da Ordem de Compra; 
- código do material da COPEL; 
- tipo e referência comercial do cabo; 
- comprimento nominal em metros; 
- número de série da bobina; (*) 
- massa líquida; 
- massa bruta; (*) 
- número de romaneio ( relação de material para embarque feita pelo Fornecedor); 
- seta indicativa e a frase “ DESENROLE NESTE SENTIDO “ (*) 
 
(*) dispensável para rolo. 
 
Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transporte de materiais importados, podem ser usadas e serão 
indicadas na Ordem de Compra ( ODC ) ou nas instruções de embarque. 
 
4.3.4. Embarque: Os materiais devem ser liberados para embarque depois de devidamente inspecionados e 
conferidos. Todo o material deve ser despachado conforme o cronograma de fornecimento. 
 
4.3.5. Acondicionamento e fornecimento: para cada rolo ou bobina a incerteza máxima exigida na medição do 
comprimento efetivo é de ± 1 %. 
Em cada rolo ou bobina admite-se uma variação de ± 3% no lance definido na ordem de compra. 
Para complementar a ordem de compra, admite-se que até 5 % dos lances de um lote de expedição sejam 
irregulares quanto ao comprimento (em mais de 3 % do comprimento nominal), com no mínimo 50 % do referido 
comprimento. 
 
4.4. Identificação do cabo: 
 
 
 
 
NTC 810020 
 CABOS DE COBRE ISOLADOS COM XLPE - 0,6 / 1 kV 
 
 
 
SETEMBRO / 2012 SED/DNGO/VNOT Página 7 de 15 
 
 
A superfície externa dos cabos deve ser marcada de forma legível e indelével com os seguintes dizeres, no mínimo : 
 
a) nome do fabricante; 
b) número de condutores e seção nominal do condutor, em mm2; 
c) identificação do material do condutor (cobre) e da isolação ( XLPE ); 
d) tensão de isolamento ( 0,6/1 kV ); 
e) ano de fabricação; 
f) NBR 7285 
 
 
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS : 
 
5.1. Material: 
 
5.1.1. Dos fios formadores do condutor : Os fios formadores do condutor devem ser de cobre eletrolítico, têmpera 
mole, resistividade elétrica máxima de 0,01724 Ω.mm2/m a 20°C, correspondente a 100% IACS de condutividad e. 
 
5.1.2. Da isolação: A isolação deve ser constituída por uma camada de polietileno termofixo ( XLPE ) de cor preta, 
contendo dispersão de negro de fumo, conforme a Tabela 3 do Anexo A. A isolação deve ser facilmente removível e 
não aderente ao condutor e sua espessura nominal deve atender à Tabela 2. 
 
5.2. Tolerância da espessura de isolação: 
 
As tolerâncias devem estar de acordo com a NBR 7285. 
 
5.3. Características Técnicas: 
 
Característica elétrica: O cabo não deve apresentar perfurações em seu isolamento quando aplicado os valores de 
tensão elétrica alternada dados na Tabela 5 do Anexo A, durante 5 minutos. 
 
5.4. Classe de Encordoamento: 
 
Deve atender à ABNT NBR NM-280, conforme classe 2: 
- Condutor encordoado, compactado de seção circular para os condutores de seção 6 mm2 a 120 mm2; 
- condutor redondo normal para as seções até 2,5mm2; 
 
5.5. Condições de operação do condutor em função da isolação : 
 
Segundo a Tabela 4 do Anexo A. A operação em regime de sobrecarga não deve ser superior a 100 horas durante 
12 meses consecutivos, nem superior a 500 horas durante a vida útil do condutor. 
O operação em regime de curto-circuito não deve ser superior a 5 segundos. 
 
 
6. ENSAIOS : 
 
6.1. Relação dos Ensaios: 
 
Para a comprovação das características de projeto, material e mão-de-obra são exigidos os seguintes ensaios: 
 
a. Inspeção Visual 
b. Verificação Dimensional 
c. Ensaio de Resistência Elétrica 
d. Ensaio de Tensão Aplicada 
e. Ensaio de Resistência de Isolamento à Temperatura Ambiente 
f. Ensaio de Resistência de Isolamento à 90o C 
g. Ensaio de Tensão Aplicada de Longa Duração 
h. Ensaios Físicos do Composto da Isolação 
 
Os ensaios relacionados neste item não invalidam a realização, por parte do Fornecedor, daqueles que julgar 
necessários ao controle de qualidade de seu produto. 
 
6.2. Classificação de Ensaios: Os ensaios previstos são classificados em: 
 
- Ensaios de Tipo; 
- Ensaios de Recebimento; 
- Ensaios Complementares de Recebimento; 
 
 
 
 
NTC 810020 
 CABOS DE COBRE ISOLADOS COM XLPE - 0,6 / 1 kV 
 
 
 
SETEMBRO / 2012 SED/DNGO/VNOT Página 8 de 15 
 
 
6.2.1. Ensaios de Tipo: São os ensaios relacionados na Tabela 6 do Anexo A, a serem realizados pelo Fornecedor, 
no mínimo em uma unidade, retirada das unidades construídas de cada lote, para a verificação de determinadas 
características de projeto do cabo. Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, através de 
Relatórios de Ensaios emitidos por órgãos tecnicamente capacitados, devendo os relatórios de ensaio atender ao 
item 7.4.2 . 
 
6.2.2. Ensaios de Recebimento: São os ensaios relacionados na Tabela 6 do Anexo A, realizados nas instalações 
do Fornecedor ou em órgão tecnicamente capacitado, na presença do Inspetor da Copel, por ocasião do 
recebimento de cada lote. 
 
6.2.3. Ensaios Complementares de Recebimento: São os ensaios relacionados na Tabela 6 do Anexo A, realizados 
nas instalações do Fornecedor ou em um órgão tecnicamente capacitado, na presença de inspetor da COPEL, por 
ocasião do recebimento de cada lote, a critério do Inspetor da COPEL. 
 
6.3. Execução dos Ensaios: 
 
6.3.1. Inspeção Visual : Devem ser verificados os seguintes requisitos : 
a. Aspectos construtivos 
b. Detalhes de material e acabamento : devem ser atendidas as prescrições do item 5.1 e 4.2 desta 
especificação. 
c. Embalagem e acondicionamento : devem ser atendidas as prescrições do item 4.3. desta especificação. 
d. Encordoamento : devem ser atendidas as prescrições do item 5.4. desta NTC. As relações de 
encordoamento devem ser conforme normas aplicáveis. 
 
6.3.2. Verificação Dimensional: A verificação dimensional deve ser feita em amostra de cabo pronto (produto final). 
O diâmetro do condutor encordoado deve ser determinado conforme normas aplicáveis. Constitui falha o não 
atendimento à Tabela 2 do Anexo A. 
A espessura da cobertura de isolação deveser determinada conforme normas aplicáveis. Constitui falha o não 
atendimento às Tabelas 2 e 5 do Anexo A. 
O diâmetro externo do cabo completo deve ser determinado conforme normas aplicáveis. Constitui falha o não 
atendimento à Tabela 2 do Anexo A. 
 
6.3.3. Ensaio de Resistência Elétrica: A resistência Elétrica máxima dos condutores, isolados, referida a 20oC e a um 
comprimento de 1km, deve estar conforme a Tabela 2 do Anexo A, em acordo com a ABNT NBR NM-280. 
 
6.3.4. Ensaio de Tensão Elétrica : O cabo quando submetido à tensão elétrica alternada, de frequência 60 Hz, cujo 
valor é dado na Tabela 5 do Anexo A, não deve apresentar perfuração. O tempo de aplicação da tensão alternada 
deve ser de 5 minutos. 
O cabo deve ficar imerso em água, por um tempo não inferior a uma hora, antes do ensaio, e a tensão elétrica deve 
ser aplicada entre condutor(es) isolado(s) e água. 
 
6.3.5. Resistência de Isolamento à Temperatura Ambiente: A resistência de isolamento do(s) condutor(es) isolado(s) 
referida a 20oC e a um comprimento de 1km, não deve ser inferior ao valor calculado com a seguinte fórmula : 
 
Ri = ki . log 10 D/d 
onde : Ri= resistência de isolamento em MΩ x km; 
 ki = constante de isolamento igual a 3700 Mw x km; 
 D= diâmetro sobre a isolação em mm e d= diâmetro sob a isolação em mm; 
A medida deve ser feita com o cabo imerso em água, por um tempo não inferior a 1 hora, à temperatura ambiente, 
com tensão elétrica contínua de valor de 300 a 500 V aplicada por um período de no mínimo 1 min e máximo de 5 
minutos. 
O ensaio deve ser realizado após o ensaio de tensão elétrica aplicada, no caso de ter sido este ensaio realizado 
com tensão elétrica contínua. A medida da resistência de isolamento deve ser feita 24 horas após terem sido(s) o(s) 
condutor(es) isolado(s) curto-circuitados. 
 
6.3.6. Ensaio de Resistência de Isolamento à 90oC: A resistência de isolamento do condutor isolado a 90oC, referido 
a 1 km, não deve ser inferior ao valor calculado na fórmula dada no item 6.3.5. tomando o ki = 3,70 Mw x km. A 
medida deve ser feita com a amostra imersa em água por um tempo não inferior a 2 horas, com temperatura de 90 ± 
2 oC com tensão elétrica contínua de valor 300 a 500 V aplicada por um período mínimo de 1 minuto. 
 
6.3.7. Ensaio de Tensão Elétrica de Longa Duração: A amostra, de comprimento mínimo de 5 m de cabo, quando 
submetida à tensão elétrica alternada de 1,8 kV, não deve apresentar perfuração. .A tensão elétrica alternada deve 
ser aplicada por 4 horas continuamente. A amostra deve ficar imersa em água por um tempo não inferior a 24 horas, 
antes do ensaio, e a tensão elétrica alternada deve ser aplicada entre o(s) condutor(es) e a água. 
 
 
 
NTC 810020 
 CABOS DE COBRE ISOLADOS COM XLPE - 0,6 / 1 kV 
 
 
 
SETEMBRO / 2012 SED/DNGO/VNOT Página 9 de 15 
 
 
6.3.8. Ensaios Físicos do Composto da Isolação: Estes ensaios estão indicados na Tabela 3 com os respectivos 
métodos de ensaios e requisitos. 
Na condição de ensaios de recebimento para lotes maiores de 4 km, considerar inclusive os ensaios de tração na 
isolação, antes e após o envelhecimento, e alongamento a quente, assim como o ensaio para determinação do teor 
de negro-de-fumo. 
 
 
7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO. 
 
7.1 Generalidades. 
A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar os cabos abrangidos por esta NTC, quer no período de 
fabricação, quer na época de embarque ou em qualquer momento que julgar necessário. 
O Fornecedor tomará, às suas expensas, todas as providências para que a inspeção dos cabos por parte da COPEL 
se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta NTC. Assim, deverá 
propiciar livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estiverem sendo fabricados os cabos e respectivas 
embalagens, aos locais de estocagem etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar 
os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos etc, para realizá-los. 
O Fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência de no mínimo 15 (quinze) dias, para Fornecedor nacional e 
de 30 (trinta) dias para Fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que os cabos estarão prontos para inspeção. O 
período para inspeção deve ser dimensionado pelo Fornecedor, de tal forma que esteja contido nos prazos de 
entrega estabelecidos na Ordem de Compra. 
 
7.2 Formação da amostra. 
 
As amostras (bobinas ou rolos) devem ser colhidas, pelo Inspetor da Copel, nos lotes prontos para embarque. 
Considera-se um lote, o conjunto de bobinas ou rolos de cabos de mesma seção. 
 
7.2.1. Ensaio de Recebimento: De cada amostra (bobina ou rolo) devem ser retirados corpos de prova de cabo, em 
número e comprimento adequados à realização de todos os ensaios previstos, desprezando-se o primeiro metro de 
cabo. 
 
Se um corpo de prova for reprovado em qualquer ensaio, este deverá ser repetido em dois outros corpos de prova da 
mesma amostra (bobina o rolo). Ocorrendo nova falha a amostra (bobina ou rolo) será considerada defeituosa. 
 
7.2.2 Ensaios Complementares de Recebimento. Para cada ensaio devem ser retirados 3 (três) corpos de prova, de 
comprimento suficiente para a realização do ensaio, de quaisquer unidades (bobinas ou rolos) do lote, a critério do 
Inspetor da COPEL. 
 
7.3 Aceitação e Rejeição. 
7.3.1 Critérios para Aceitação ou Rejeição nos Ensaio de recebimento. O número total de amostras (bobinas ou 
rolos) defeituosas deve ser levado à Tabela 7 do Anexo A , que definirá a aceitação ou rejeição do lote. 
Mudanças no regime de inspeção, ou quaisquer outras considerações adicionais, devem ser feitas de acordo com a 
NBR 5426. 
 
7.3.2 Critérios para Aceitação ou Rejeição nos Ensaios Complementares de Recebimento: 
 
a. Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado. 
b. Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o Fornecedor deverá apresentar relatório apontando as causas 
da falha e as medidas tomadas para corrigi-las , submetendo-se o lote a novo ensaio, desta vez em mais três 
unidades do lote, não sendo permitida nenhuma falha ou contraprova. 
c. Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado. 
 
7.3.3 Considerações adicionais: A aceitação dos cabos pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por 
eventual dispensa de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os cabos em plena 
concordância com a Ordem de Compra (ODC) e com esta NTC, nem invalidará qualquer reclamação que a COPEL 
venha a fazer baseada na existência de cabos inadequados ou defeituosos. 
 
 
 
NTC 810020 
 CABOS DE COBRE ISOLADOS COM XLPE - 0,6 / 1 kV 
 
 
 
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Por outro lado, a rejeição dos cabos em virtude de falhas constatadas por meio de inspeção durante os ensaios, ou 
em virtude da discordância com a Ordem de Compra (ODC) ou com esta NTC, não eximirá o Fornecedor de sua 
responsabilidade em fornecê-los na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL a rejeição tornar 
impraticável a entrega na data prometida, ou se tudo indicar que o Fornecedor será incapaz de satisfazer os 
requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir os cabos em outra 
fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator da Ordem de Compra (ODC), estando sujeito às penalidades 
aplicáveis ao caso. 
As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas, o 
mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em ensaios destrutivos. 
 
7.4 Ficha Técnica: 
 
7.4.1. O fornecimento à Copel deste material fica condicionado à homologação da Ficha Técnica do mesmo pela SED / 
DNGO/VNOT. Para maiores informações consultar a Internet noseguinte endereço: 
 
WWW.COPEL.COM 
-Acesso rápido 
-Normas Técnicas 
 
7.4.2 Relatórios de ensaios: 
 
Os relatórios dos ensaios a serem realizados devem ser em formulários com as indicações necessárias à sua perfeita 
compreensão e interpretação, conforme abaixo. Poderão ser aceitos relatórios de ensaios realizados em fábrica, 
acompanhados pela Copel ou não, a seu critério. Poderão ser aceitos relatórios de ensaio em órgão tecnicamente 
capacitado, desde que atualizados. 
 
- Nome do ensaio; 
- Nome da COPEL e fornecedor; 
- Número e item da ordem de compra (se existente) da COPEL e número da ordem de fabricação do fornecedor; 
- Data e local dos ensaios; 
- Identificação e quantidade de cabo submetido a ensaio; 
- Descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, métodos e instrumentos empregados; 
- Valores obtidos no ensaio; 
- Sumário das características (garantidas versus medidas); 
- Atestado dos resultados, informando de forma clara e explícita se o cabo ensaiado passou ou não no ensaio. 
 
 
 
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A N E X O A 
 
 
 
 
 
TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO COPEL 
 
 
Tensão Nominal do Sistema 13,8 kV 34,5 kV 
Tensão Máxima de Operação do Sistema (Fase-Fase) 13,8, kV 34,5 kV 
Neutro Aterramento por 
reatância 
x0 / x1 ≤ 10 
Multiaterrado 
x0 / x1 ≤ 3 
R0 / R1 ≤ 3 
Tensão Máxima Admissível 15 kV 27 kV 
Nível de Isolação do Isolador (NBI) 95 kV 125 kV 
Potência Máxima de Curto-Circuito do Sistema 250 MVA 500 MVA 
1 2 3 
 
NOTA : As tensões e ligações da rede secundária são indicadas na figura 1 do Anexo B 
 
 
 
 
 
TABELA 2 - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO CABO DE COBRE ISOLADO 
 
 
 
NTC Código 
COPEL 
Seção 
nominal 
do 
condutor 
(mm2) 
Formação Dimensões (mm) 
Massa 
aproximada 
do cabo 
completo 
(kg/km) 
Resistência 
elétrica 
máxima 
20oC 
(ΩΩΩΩ /km) 
 
Número 
mínimo de 
fios 
Diâmetro 
do 
condutor 
Espessura 
nominal da 
isolação 
Diâmetro 
máximo 
sobre a 
isolação max 
0801 20011794 2,5 7 2,2 1,20 4,8 37 7,410 
0802 20011798 6 6 3,3 1,20 6,0 74 3,080 
0803 20009397 10 6 3,9 1,60 7,5 120 1,830 
0804 20009296 16 6 4,9 1,60 8,5 180 1,150 
0805 20009415 25 6 6,1 1,60 9,8 270 0,727 
0806 20011755 35 6 7,2 1,60 10,9 360 0,524 
0807 20011759 50 6 8,3 2,00 13,2 490 0,387 
0808 20011773 70 12 10,0 2,00 15,0 690 0,268 
0809 20011104 95 15 11,9 2,00 17,0 940 0,193 
0810 20011777 120 18 13,2 2,40 19,2 1190 0,153 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 
 
Obs: as seções até 2,5 mm2 não são compactadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TABELA 3 - REQUISITOS FÍSICOS DO COMPOSTO DE POLIET ILENO TERMOFIXO - XLPE – 
CONFORME NBR 6251 
ITEM MÉTODO DE ENSAIO UNIDADE REQUISITOS 
 ENSAIO XLPE 
1 Ensaio de Tração 
1.1 NBRNM-IEC-
60811-1-1 
Sem envelhecimento: 
 (NBR 6241) - resistência à tração, mínima MPa 12,5 
 - alongamento à ruptura, mínimo % 200 
1.2 NBRNM-IEC 
60811-1-2 
Após envelhecimento em estufa a ar sem o condutor : 
 (NBR 6238) - temperatura ( tolerância a ± 3°C ) °C 135 
 - duração dias 7 
 - variação máxima (*) % 25 
1.3 NBRNM-IEC 
60811-1-2 
Após envelhecimento em estufa a ar com o condutor : 
 (NBR 6238) - temperatura ( tolerância a ± 3°C ) °C 150 
 - duração dias 7 
 - variação máxima (* ) % 30 
1.4 NBRNM-IEC 
60811-1-2 
Após envelhecimento em estufa a ar com condutor, seguido 
de ensaio dobramento ( somente se 1.3 não for exeqüível ) : 
 
 (NBR 6238) - temperatura ( tolerância ± 3° C ) °C 150 
 - duração dias 10 
2 NBRNM-IEC 
60811-2-1 
Alongamento à quente: 
 (NBR 7292) - temperatura ( tolerância ± 3° C ) ° C 200 
 - tempo sob carga min 15 
 - solicitação mecânica MPa 0,20 
 - máximo alongamento sob carga % 175 
 - máximo alongamento após resfriamento % 15 
3 NBRNM-IEC 
60811-1-3 
Absorção de água: 
 (NBR 7040) Método gravimétrico: 
 - duração da imersão dias 14 
 - temperatura ( tolerância ± 3° C ) ° C 85 
 - variação máxima permissível de massa mg/cm 2 1 
4 NBRNM-IEC 
60811-1-3 
Ensaio de retração: 
- temperatura ( tolerância ± 3° C ) 
° C 130 
 (NBR 7042) - duração hora 1 
 - retração máxima permissível % 4 
5 NBRNM-IEC 
60811-4-1 
Teor de negro de fumo 
 (NBR 7104) - porcentagem mínima % 2 
1 2 3 4 5 
 
* Variação : diferença entre valor mediano de resistência à tração e alongamento à ruptura, obtido após envelhecimento e o valor 
mediano obtido sem envelhecimento, expressa como porcentagem deste último. 
 
 
 
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TABELA 4 - TEMPERATURA MÁXIMA DO CONDUTOR 
 
 
TEMPERATURA MÁXIMA DO CONDUTOR ( O C ) 
EM REGIME PERMANENTE EM REGIME DE SOBRECARGA EM REGIME DE CURTO-CIRCUITO 
90 130 250 
1 2 3 
 
 
 
 
 
TABELA 5 - ESPESSURA DE ISOLAÇÃO E TENSÃO ELÉTRICA APLICADA 
 
 
SEÇÃO DO 
CONDUTOR 
ESPESSURA DE 
ISOLAÇÃO (mm) 
TENSÃO ELÉTRICA 
kV - CA 
1.5 1,2 4.0 
2.5 1,2 4.0 
6 1,2 4.0 
10 1,6 5.5 
16 1,6 5.5 
25 1,6 5.5 
35 1,6 5.5 
50 2,0 7.0 
70 2,0 7.0 
95 2,0 7,0 
120 2,4 8.0 
1 2 3 
 
 
 
TABELA 6- CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS 
 
 
ENSAIO TIPO RECEBI
MENTO 
COMPL. 
RECEB. 
Inspeção Visual x x 
Verificação Dimensional x x 
Ensaio de Resistência Elétrica x x 
Ensaio de Tensão Elétrica x x 
Ensaio de Resistência de Isolamento à Temperatura Ambiente x x 
Ensaio de Resistência de Isolamento à 90° C x x 
Ensaio de Tensão Elétrica de Longa Duração (Recebimento para lotes de 
entrega maiores de 4 km) 
x x 
Ensaio para determinação do teor negro-de-fumo, vide Tab 3 
Recebimento para lotes de entrega maiores de 4 km). Obs: faz parte dos 
ensaios do composto da isolação 
x x 
Ensaios de tração na isolação antes e após envelhecimento, vide Tab 3 
(Recebimento para lotes de entrega maiores de 4 km). Obs: faz parte dos 
ensaios do composto da isolação 
x x 
Ensaios de alongamento a quente, vide Tab 3 (Recebimento para lotes de 
entrega maiores de 4 km). Obs: faz parte dos ensaios do composto da 
isolação 
x x 
Ensaios Físicos de Composto da Isolação x x 
1 2 3 4 
 
 
 
 
 
 
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TABELA 7- PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
 
 
Regime de Inspeção Normal 
Amostragem Dupla 
Nível de Inspeção II 
NQA =2,5 % 
 
 
 
Tamanho AMOSTRA Ac Rc 
do Lote ( * ) Sequência Tamanho 
Até 50 - 5 0 1 
51 a 150 1a 
2a 
13 
13 
0 
1 
2 
2 
151 a 200 1a 
2a 
20 
20 
0 
3 
3 
4 
201 a 500 1a 
2a 
32 
32 
1 
4 
4 
5 
501 a 1200 1a 
2a 
50 
50 
2 
6 
5 
7 
1 2 3 4 5 
 
 
 
 
( * ) Número de Bobinas 
 
Ac - número de unidades defeituosas que ainda permitem aceitar o lote 
Rc - número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote 
 
Procedimento para a amostragem dupla: 
 
Inicialmente ensaiar um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela. 
Se o número de unidades defeituosas encontradas estiver compreendido entre “Ac” e “Rc” (excluídos esses valores), 
deverá ser ensaiada a segunda amostra. 
O total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras deverá ser igual ou inferior ao maior 
“Ac” especificado. 
 
 
 
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 A N E X O B 
 
 
 
a) Sistema 13,8 kV - Sistema de Neutro Isolado, aterrado através de Reator ou Transformador Trifásico de 
Aterramento para proteção contra faltas fase-terra, sendo permitida apenas a ligação de transformadores de 
distribuição monofásico entre fases e trifásico em triângulo. 
 
 
 
 
 
 
 
b) Sistema 34,5 kV - Sistema de Neutro Aterrado conforme configuração abaixo, sendo os transformadores de 
distribuição monofásico ligados entre fase e terra e os trifásicos em estrela aterrada. 
 
 
 
 
FIGURA 1 - CONFIGURAÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS DA COPEL

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