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• Definição: Consiste em solução ou emulsão composta basicamente de CHO, AAs, lipídeos, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica. • Indicação: Se TGI não funcionante (obstruído ou inacessível) e se esta condição continuará por pelo menos 7 dias. Necessidade energética e proteica. TNP Limitação de infusão hídrica. Acesso venoso indisponível. – Fístulas de ↑ débitos, falência intestinal, doença de Cronh, jejum pós-operatório, íleo paralítico. • Contra-indicação: Instabilidade hemodinâmica, pacientes terminais, pacientes em sepse. Obs: Mesmo a TNP sendo a via principal de TN, a TNE deve ser combinada se possível para manutenção da mucosa intestinal. → Classificação: TNP total: Todos os nutrientes essenciais para suprir as necessidades nutricionais. TNP parcial: Suplementar a TNE ou TN oral. → Atenção no uso de TNP, se: Glicemia > 300 mg/dL Osmolalidade sérica > 350 mOsm/kg Na > 150 mEq/dL Acidose metabólica Nitrogênio ureico sanguíneo > 100 mg/dL. P < 2 mg/dL/K < 3 mg/dL / Cl > 115 mg/dL. → Como iniciar a TNP? Se inanição grave, necessária a progressão da oferta alimentar lenta para evitar a síndrome da realimentação. Monitorar: Fósforo, potássio e magnésio. → Quando terminar a TNP? Interromper a NP quando o TGI estiver restaurado. A transição entre TNP e via oral deve ser gradual como uso de TNE para estimular o TGI anteriormente inativo. A NP de sistema glicídico não deve ser interrompida abruptamente pois como há uma ↑ quantidade de insulina circulante, corre o risco de hipoglicemia súbita reacional. Reduzir gradativamente a velocidade de infusão de NP antes de retirar completamente. → Locais de acesso: 1. NPC: CVC introduzido na veia subclávia (> 7 a 10 dias) ↑ concentração de nutrientes, longos períodos de duração, solução hiperosmolares. ↑ custo, ↑ risco de complicações. 2. NPP: PICC introduzido através de uma veia periférica do braço (< 7 a 10 dias). ↓ risco de complicações, mais simples, ↓ custo, fácil reconhecimento de flebites. Máx de 900 mOsm/L, ↓ aposte calórico, período curto de utilização. Obs: Cateteres – Cateter venoso central: Deve dirigir-se a veia cava superior ou inferior a ser documentado por radiografia antes de ser utilizado. Permite diluição de soluções hiperosmolares pelo elevado fluxo sanguíneo. → Tipos de cateteres: Curta permanência: Vasos periféricos, posicionados por punção venosa, não possuem dispositivos para evitar colonização (10 a 14 dias). Longa permanência: Vasos centrais, posicionados cirurgicamente, evitam-se colonização bacteriana (> 14 dias). Obs: Sítios de inserção: As mais importantes são veia subclávia e jugular interna. → Composição do regime de NP: 1. Sistema 2 em 1: CHO + AAs + micronutrientes. ↑ osmolaridade e ↑ risco de hiperglicemia. 2. Sistema 3 em 1: CHO + AAs + LIP + micronutrientes. Menos estáveis, difícil visualizar precipitados e materiais, instabilidade dos eletrólitos. + balanceada, maior densidade calórica, impede deficiência de AGE. Formas de apresentação sistema 3 em 1: – Bolsa única, monocompartimental: Preparado pela farmácia hospitalar. Individualizada (necessidade do paciente) ↓ estabilidade, preparo diário, instrumento de alto custo. – Bolsa industrializada, tricompartimentada: Misturada antes do início da infusão. ↑ durabilidade (12 meses), fácil administração, ↓ tempo de mão de obra especializada. Menos individualizada. → Recomendações para adulto: GLICOSE: 40 a 60% do VCT LIPÍDEOS: 20 a 40% do VCT PROTEÍNAS: 0,8 a 2,0 g/kg/dia. CALORIAS TOTAIS: 25 a 35 kcal/kg/dia. → Componentes das soluções de nutrição enteral: Solução de lipídeos: A 10% e a 20%. TCL, TCM, w3 e w6 (Até 40% do VCT). Solução de CHO: 50 a 70% de glicose. Solução de aminoácidos: A 5% (20 aa’s), a 10% (20 aa’s), a 10% (13 aa’s), a 7% (aa’s essenciais).. Eletrólitos: Sódio, potássio, cloro, fósforo, cálcio, magnésio. Oligoelementos: Zinco, manganês, cobre e cromo (Preparado comercialmente). Vitaminas: Preparado comercialmente com todas juntas. → CARBOIDRATOS: Glicose monoidratada (1 g = 3,4 kcal). Disponíveis em soluções de 25%, 50% ou 70%. Quantidade mínima de 100 g/dia principalmente para o cérebro. Posição central no metabolismo energético, efeito poupador de nitrogênio, fundamental para SNC, leucócitos, hemácias e medula renal. NECESSIDADES NUTRICIONAIS: Se crítico – < 3 mg/kg/min, se estável – < 5 mg/kg/min. → AMINOÁCIDOS: Aminoácidos cristalinos (1 g = 4 kcal). AAs essenciais e AAs não essenciais. Concentrações variam de 6,7 a 15%. Formulação busca aminoacidograma semelhante à de alto valor biológico. NECESSIDADES NUTRICIONAIS: Se crítico – 1,2 a 1,5 g/kg/dia, se estável – 0,8 a 1,5 g/kg/dia. → EMULSÃO LIPÍDICA: TCM + TCL. Disponíveis em concentrações de 10% (1,1 kcal) e 20% (2kcal – 1 g) Pode ser infundida diariamente (NP 3:1) ou 2x na semana (NP 2:1). Evolução: Soja → Côco → Oliva → Peixe. Energética, saciedade, reserva, fornecimento de ác. Graxos, mantém a razão HDL/LDL. NECESSIDADES NUTRICIONAIS: 1 g/kg/dia. → Complicações da nutrição parenteral: 1. Mecânicas: Pneumotórax, hidrotórax, lesão vascular. 2. Infecciosas: Sepse. 3. Metabólicas: Hiperglicemia, hipoglicemia, desequilíbrio ácido-básico. 4. Gastrointestinais: Colestase, anormalidade hepática, atrofia da mucosa do TGI. Obs: Prevenção: Padronização da técnica, cateteres exclusivos, estímulo à enteral. Obs²: Ausência de alimentos no TGI → Energia insuficiente para colonócitos e enterócitos → anormalidade na síntese e liberação de hormônios intestinais → atrofia do TGI.
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