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Alteridade e Empatia Alteridade → Nós somos seres diversos e que carregamos conosco uma série de experiencias, expectativas, emoções, sensações etc, construídas através da nossa história de vida; → Exercitar alteridade é exercitar o respeito às diferenças; → Reconhecer alteridade é reconhecer que há pessoas e culturas únicas e diferentes, sabendo que cada indivíduo pensa, age, reage e toma decisões, compreende o mundo e se comporta de maneira singular; Relação da alteridade e da empatia → Tem a reputação de ser uma emoção vaga, agradável; → No momento que não for possível ser empático, basta a gente praticar a alteridade e reconhecer as diferenças do outro e respeitá-la → A empatia é um hábito e faz parte das relações interpessoais → Muitos equiparam a bondade e sensibilidade emocional e a atitude afetuosa e atenciosa para com os outros; → Se todos nós praticássemos a empatia, conseguiríamos promover mudanças sociais profundas; Empatia → É a arte de se colocar no lugar do outro por meio da imaginação, compreendendo seus sentimentos e perspectivas e usando essa compreensão para guiar as próprias ações (KRZNARIC, 2015) → É a capacidade de compreender e sentir o que alguém pensa e sente em uma situação de demanda afetiva, comunicando-lhe adequadamente tal compreensão e sentimento (DEL PRETTE, DEL PRETTE) → As habilidades empáticas são exercidas como reação a demandas que se caracterizam por uma necessidade afetiva do outro; → Tais demandas ocorrem quando o interlocutor experiencia sentimentos negativos (perdas, decepções, constrangimento, vergonha, raiva) ou positivos (boas- novas, sucesso, felicidade) e espera o compartilhamento solidário dos que lhes são significantes ou próximos; Elementos da empatia → Cognitivo: adotar a perspectiva do interlocutor, ou seja, interpretar e compreender seus sentimentos e pensamentos; → Afetivo: experienciar a emoção do outro, mantendo controle sobre ela; → Comportamental: expressar compreensão e sentimentos relacionados às dificuldades ou êxito do interlocutor; Alguém que recebe uma expressão de empatia sente-se geralmente apoiado, confortado e consolado em sua necessidade de compreensão e afeto; Comunicação Empática → A comunicação, verdadeiramente empática pode: a) validar o sentimento do outro; b) reduzir a tensão, produzindo alívio (consolo); c) gerar disposição de partilhar dificuldades ou êxitos, recuperando ou fortalecendo vínculos de amizade; d) diminuir sentimentos de desvalia, culpa ou vergonha, recuperando ou aumentando a autoestima; e) criar ou intensificar um canal de comunicação entre as pessoas; f) predispor a análise do problema e a busca de solução; → O uso de perguntas elucidativas para ambos, com o incentivo a reflexão (o que você pensa que pode ocorrer agora?); → A paráfrase (você disse que ficou muito abalado...); → A síntese (então você decidiu esclarecer tudo com ele....); → A reflexão dos sentimentos (é compreensível tudo o que você sentiu...), acompanhado de sinais corporais de atenção ao que o outro fala; → Não verbais: a caracterização dessas verbalizações como empáticas depende de sua coerência com desempenhos não verbais: contato visual, postura, proximidade e gesticulação. → Para linguísticos: refere-se a forma da verbalização (volume, entonação, velocidade, pausas) que deve ser coerente com o conteúdo verbal e não verbal); Reações pró-empáticas → São respostas com conteúdo prescritivo ou aconselhativo que, embora possam consolar, na maioria das vezes, podem dificultar a análise do problema em busca da solução → Tem a intenção de ser empática, mas não são → Pode favorecer a percepção de incompreensão, gerar cautela ou desconfiança quanto a partilhar experiências e aumentar os sentimentos de desvalia, culpa ou vergonha; Hábitos de pessoas extremamente empáticas → Hábito 1: acione seu cérebro empático mudar nossas estruturas mentas para reconhecer que a empatia está no cerne da natureza humana e pode ser expandida ao longo de nossas vidas. Em geral, a gente tende a refletir apenas como as coisas chegam até a gente. → Hábito 2: Dê o salto imaginativo fazer um esforço consciente para colocar-se no lugar de outras pessoas – inclusive no de nossos inimigos – para reconhecer sua humanidade, individualidade e perspectivas. → Hábito 3: busque aventuras experenciais explorar vidas e culturas diferentes das nossas por meio de imersão direta, viagem empática e cooperação social; → Hábito 4: pratique a arte da conversação incentivar a curiosidade por estranhos e a escuta radical, e tirar nossas máscaras emocionais → Hábito 5: viaje em sua poltrona transportarmos para as mentes de outras pessoas om a ajuda da arte, da literatura, do cinema e das redes sociais na internet; → Hábito 6: inspire uma revolução gerar empatia numa escola de massa para promover mudança social e estender nossas habilidades empáticas para abraçar a natureza.
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