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Direito Eleitoral

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DIREITO ELEITORAL
PARA ENSINO BÁSICO
Coordenação: Lucas Andrade
Autora: Ana Eliza Pandolfi de Abreu
Organizadora: Bárbara Bela
DIREITO ELEITORAL
PARA ENSINO BÁSICO
Coordenação: Lucas Andrade
Autora: Ana Eliza Pandolfi de Abreu
Organizadora: Bárbara Bela
Belo Horizonte
1ª edição
2020
Copyright © 2020 Direito na Escola Produções
Todos direitos reservados
Autora: Ana Eliza Pandolfi de Abreu
@anaelizapandolfi
Coordenação: Lucas Andrade
@professor.lucas.andrade
Analista Judiciário do TRE/MG desde 2009; Chefe 
do Foro Eleitoral de Belo horizonte; Especialista 
em Direito Eleitoral; Especialista em Docência com 
ênfase no Ensino Jurídico; Graduanta em CIências 
políticas; Membro do programa Direito na Escola.
Presidente nacional do Instituto Direito na Escola; 
Coordenador do curso de pós-graduação em 
docência com ênfase em educação jurídica da 
Faculdade Arnaldo; Professor da PUC Minas e do 
Pro Labore Cursos Jurídicos; Advogado; Graduado, 
mestre e pós graduado em Direito; Graduando em 
Pedagogia pela Universidade Federal de Minas 
Gerais.
A EQUIPE
• 4
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SUMÁRIO
Prefácio
Aula 1 - Direito de participar
Aula 2 - Eleitor consciente vota consciente
Aula 3 - Sistema eletrônico de votação. 
Acreditamos?
Aula 4 - Sistemas eleitorais? O que são? 
Para que servem?
Aula 5 - Educação digital e cidadania. Qual 
a relação?
Referências
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https://www.instagram.com/direitonaescola/
https://www.youtube.com/channel/UC2-h20oYS4mq5P6IQdV3jRg
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• 5
PREFÁCIO
O Programa Direito na Escola, iniciativa de 
professores de Direito e advogados voluntários 
de Minas Gerais, vem promovendo há muitos 
anos o ensino da ciência do Direito na educação 
básica, com o objetivo de promover a justiça, 
a cidadania, a educação ambiental, os direitos 
humanos e a prevenção da violência.
Com o intuito de promover a uniformidade 
dos conteúdos abordados por membros 
e professores do programa de todo país, 
desenvolvemos a série de livros de Direito: “para 
o ensino básico”. O conteúdo está disposto em 
formato de aulas para facilitar a atuação dos 
profissionais e enriquecer as discussões em sala.
A seguir estão apresentadas as cinco aulas 
contendo noções básicas de Direito Eleitoral. 
Além do material de estudo, foram propostos 
também questionamentos e curiosidades 
pertinentes sobre o tema, a fim de proporcionar 
ao professor ferramentas que contribuam para 
debates interessantes com os alunos. 
O objetivo é desenvolver aulas mais 
participativas, em uma linguagem fácil e 
acessível, desburocratizando o aprendizado de 
um assunto que possui importante valor para o 
desenvolvimento da cidadania.
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• 6
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Aula 1
 Direito de participar
Objetivo: Introduzir a reflexão sobre o direito à participação e de 
expressão de opiniões, bem como da ideia de responsabilidade 
de escolha de representantes.
1. Introdução
Foi no dia 23 de janeiro de 1532 que os moradores da primeira 
vila fundada na colônia portuguesa - São Vicente, em São Paulo - 
foram às urnas para eleger o Conselho Municipal.
O direito ao voto sempre foi um direito de todos? 
 Não. Apenas homens, brancos e ricos podiam votar.
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• 7
Como funciona o voto no século XXI?
As mulheres conquistaram o direito ao voto em 1932 e, 
atualmente, todos podem votar, desde que completada a idade 
mínima (16 anos até a data da eleição, inclusive). 
O voto é obrigatório para as pessoas entre 18 e 70 anos. O voto é 
facultativo, isto é, não obrigatório, para: analfabetos; maiores de 
setenta anos; maiores de 16 e menores de 18 anos. 
Não podem votar aqueles que não se inscreverem como 
eleitores ou estejam com o título eleitoral cancelado ou 
suspenso.
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• 8
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2. Noções
Direito à participação
O alistamento eleitoral e o voto são possíveis, mas não 
obrigatórios, para os maiores de 16 e menores de 18 anos, mas a 
participação é um direito garantido à crianças e adolescentes.
Na Constituição Federal, art. 227: É dever da família, da sociedade 
e do Estado assegurar a convivência comunitária. No Estatuto 
da Criança e do Adolescente, art. 4º, também existe esta 
determinação. 
Na convenção sobre os Direitos da Criança e Adolescente, que o 
Brasil subscreveu e ratificou o tratado em 1990 e foi incorporado 
direito nacional por meio do decreto número 99 710, de 1990, 
assegura o direito de expressar opiniões livremente. 
Quem pode ser votado?
Qualquer cidadão brasileiro, alfabetizado, que possua título 
eleitoral regular.
Idade mínima:
Vereador: 18 anos
Deputado e Prefeito: 21 anos
Governador: 30 anos
Senador e Presidente: 35 anos
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• 9
Vamos refletir!
O que fazem os vereadores? (Anotar 
no quadro as sugestões)
Fazer leis municipais;
Representar a sociedade em sua 
pluralidade de interesses;
Fiscalizar as ações do Executivo 
(prefeito).
Município: divisão legal de um Estado.
É administrado por uma prefeitura. O 
município é formado pela cidade (área 
urbana) e também pelo campo (área 
rural). 
Pode conter outras cidades menores, 
que não possuem autonomia para se 
emanciparem (vilas, povoados, etc).
RESUMO
• No século XXI, o voto é obrigatório para indivíduos, 
homens ou mulhers, na faixa etária de 18 a 70 anos;
• A constituição garante o direito à participação e o 
decreto 99710 de 1990 assegura o direito de expressar 
opiniões livremente;
• Qualquer cidadão que possua idade mínima para os 
cargos e seja alfabetizado pode ser votado;
• Todo município é administrado por uma Prefeitura. 
Essa região pode ser formada por uma parte urbana e outra 
rural.
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• 10
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Aula 2
 Eleitor consciente
 vota consciente
Objetivo: Introduzir a reflexão sobre a importância do 
voto consciente
Conhecer as regras do processo eleitoral;
Participar das eleições;
Procurar conhecer a história dos candidatos;
Se informar sobre as ideias dos partidos políticos;
Ficar atento à atuação dos candidatos eleitos;
Valorizar seu voto.
1. Eleitor consciente
Vamos refletir!
Sabe o que é um eleitor consciente? 
(Anotar no quadro as ideias lançadas 
pelos alunos para registro e remissões ao 
longo da aula).
Ser um eleitor consciente engloba várias 
posturas, entre elas:
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• 11
 1.1 Como participar das eleições?
Examinando as propostas dos candidatos. Fiscalizando as 
campanhas. Denunciando as irregularidades, conhecendo as 
regras do processo eleitoral, percebendo o que é legítimo e 
aquilo que ofende as regras da disputa eleitoral.
 1.2 Como escolher os 
candidatos?
Procurando conhecer a história dos 
candidatos;
Se informando a respeito das 
ideias do partido político ao qual o 
candidato desua escolha está filiado, 
pois a ideologia partidária - ou seja, 
os propósitos do partido - definem 
como o candidato agirá quando for 
eleito;
Atenção à atuação de cada candidato. Aqueles que possam 
tentar comprar votos ou oferecer alguma vantagem em 
troca de apoio político certamente continuarão a promover 
corrupção se forem eleitos.
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• 12
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Vamos refletir!
O candidato que compra votos é 
confiável?
Como o candidato vai recuperar 
o dinheiro que gastou em sua 
campanha? Está propenso a desviar 
recursos públicos?
1.4 Voto branco e voto nulo. Conceitos e 
diferenças
O voto em branco ocorre quando o eleitor não manifesta 
preferência por nenhum dos candidatos e escolhe a opção 
da tecla de cor branca (BRANCO) e confirma (tecla verde) na 
urna eletrônica.
 1.3 Compra e venda de votos
Vender voto: trocar o voto por dinheiro, bens, favores ou 
vantagens de qualquer natureza oferecidas por candidatos. 
CRIME, previsto no Código Eleitoral Brasileiro. Tanto quem 
compra quanto quem vende o voto podem ser punidos com 
até quatro anos de prisão e pagamento de multa.
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• 13
O voto nulo é aquele em que o eleitor deseja anular ou 
comete erro no momento da votação, digitando numeração 
que não corresponde a partido ou candidato regularmente 
inscrito e confirma (tecla verde) na urna eletrônica.
A diferença entre o voto branco e voto nulo é apenas 
conceitual. Ambos são desprezados para a determinação de 
quantos votos são considerados válidos em uma eleição.
Se mais da metade dos eleitores anularem os votos, as 
eleições serão anuladas?
Não. Essa tese surgiu de interpretação equivocada do art. 224 
do Código Eleitoral. A nulidade a que o artigo se refere decorre 
de decisão judicial, em razão de abuso de poder político, 
econômico ou de compra de votos, por exemplo.
CURIOSIDADE
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• 14
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RESUMO
• Eleitor consciente é aquele que procura conhecer o 
processo eleitoral, a história dos candidatos e as regras da 
disputa eleitoral;
• A escolha dos candidatos deve também envolver a 
informação sobre os propósitos dos partidos políticos e a 
atenção à atuação de cada candidato;
• A compra e venda de votos é crime;
• A diferença entre voto em branco e voto nulo é apenas 
conceitual. Nas duas hipóteses, os votos são desprezados.
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• 15
Aula 3
 Sistema eletrônico de 
 votação. Acreditamos?
Objetivo: apresentar noções sobre o sistema eletrônico de 
votação e discorrer sobre sua segurança e credibilidade.
1. A segurança e a credibilidade do sistema 
eletrônico de votação
Vamos refletir!
(uma rápida enquete para introdução do assunto)
1. Já ouviram dizer que a urna eletrônica pode ser fraudada?
2. Há alguma comprovação de que a urna eletrônica foi 
fraudada?
NÃO! O Brasil é o único país do mundo 
que abre o sistema de segurança da 
urna eletrônica para auditoria. O TSE 
promove testes públicos do sistema 
de votação, para que se tente quebrar 
o protocolo de segurança. Qualquer 
brasileiro maior de 18 anos pode 
participar. Até hoje ninguém nunca 
conseguiu quebrar esse sistema de 
segurança.
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• 16
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1.1 Urnas eletrônicas
Na constituição do império já havia a previsão da “máquina 
de votar”. O uso da urna eletrônica iniciou no Brasil em 1996, 
após uma grande fraude nas eleições do Rio de Janeiro.
FRAUDES!
O histórico de fraudes nas 
votações analógicas (urnas de 
lona e cédulas de papel) no Brasil 
levou ao desenvolvimento da urna 
eletrônica.
A urna eletrônica retirou o fator humano da apuração das 
eleições, higienizou o processo a partir do momento em que 
acabou com a manipulação das cédulas que materializavam os 
votos.
CURIOSIDADE
Apenas o Brasil usa urnas eletrônicas?
NÃO! Vários países utilizam o sistema eletrônico - segundo 
consta no site do TSE, mais de 30 países - mas em modelos 
diferentes dos usados no Brasil. Temos como por exemplo 
os Estados Unidos, Canadá, Suíça, México, Peru, entre outros 
países.
Contudo, devido ao alto custo da votação eletrônica, países 
que não possuem histórico de fraudes não consideram que 
exista justificativa para o investimento.
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• 17
1.2 Como eu sei que ninguém vai alterar meu 
voto durante a votação?
A urna eletrônica é um equipamento que funciona de forma 
isolada! Em nenhum momento são conectadas à internet ,em 
razão disso, não são vulneráveis a ataques externos (hackers). 
Além disso, após serem preparadas para a eleição, recebem 
lacres físicos, com marca d’água, assinados pelo juiz e promotor 
eleitorais responsáveis pelal eleição na localidade.
1.3 Como ter certeza de que, ao começar 
a votação, não existem votos na urna 
eletrônica?
Antes do início da votação, os mesários emitam, para cada 
urna eletrônica, um relatório chamado ZERÉSIMA (de ZERO), 
que contém a identificação da urna e indica que nela não há 
nenhum voto registrado. Essa emissão é aberta à participação 
dos fiscais dos partidos políticos. Caso haja algum registro de 
voto, o Juiz Eleitoral e o Promotor Eleitoral responsáveis devem 
ser imediatamente comunicados.
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• 18
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1.4 Biometria
1.4.1 O que é? 
É um método tecnológico que permite reconhecer, verificar e 
identificar uma pessoa por meio de suas impressões digitais.
1.4.2 Como é feito o cadastramento biométrico e para quê 
serve?
O cadastramento biométrico é feito a 
partir da coleta dos dados biométricos 
do eleitor (digitais dos dedos das 
mãos e fotografia). O cadastramento 
biométrico serve para identificar o eleitor 
através de sua impressão digital (que 
é única!), habilitando-o para voto após 
seu reconhecimento. Ao passar pelo 
cadastramento biométrico, os eleitores 
que já possuem título eleitoral terão 
também seus dados atualizados perante 
a Justiça Eleitoral.
1.4.3 Qual a vantagem do cadastramento biométrico?
Segurança! Prevenção de fraudes! As digitais de cada pessoa são 
únicas!
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• 19
Mais informações:
A ideia é conscientizar sobre o funcionamento da urna eletrônica 
e esclarecer sobre sua utilização no Brasil, em razão do histórico 
de fraudes nas votações analógicas (urna de lona e cédula de 
papel). 
O professor pode trazer exemplos de como ocorriam as 
votações de papel - os tumultos na abertura das urnas de 
lona, a possibilidade dos votos serem alterados por aqueles 
que participavam da apuração e da demora nos resultados - e 
esclarecerque a urna eletrônica retirou o componente humano, 
higienizando a votação.
RESUMO
• Divulga-se a possibilidade de fraude à urna eletrônica, mas 
nunca houve comprovação de fraude;
• Início do uso da urna eletrônica no Brasil: 1996;
• A urna eletrônica foi desenvolviva em razão do histórico de 
fraudes na votação analógica (urna de lona e cédula de papel);
• Mais de 30 países utilizam sistema eletrônico de votação;
• A urna eletrônica não é conectada à internet;
• Antes do início da votação, os mesários emitem a 
ZERÉSIMA, para comprovar que não existem registros de votos 
na urna eletrônica;
• A biometria é um método tecnológico que o Brasil passou a 
adotar para trazer ainda mais segurança ao processo eletrônico 
de votação.
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• 20
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Aula 4
 Sistemas eleitorais: O que 
 são? Para que servem?
Objetivo: apresentar noções sobre os sistemas eleitorais 
(majoritário e proporcional), sua importância e suas diferenças.
1. Sistemas Eleitorais
1.1 Introdução
Na aula 2 falamos sobre ser um eleitor consciente. Uma 
das posturas dos eleitores conscientes é conhecer as regras 
do processo eleitoral. Entre estas regras estão os SISTEMAS 
ELEITORAIS.
1.2 O que são?
Sistemas eleitorais são técnicas definidas em lei. No Brasil, a 
previsão está na Constituição Federal. São mutáveis, o que 
significa que variam de acordo com o tempo e espaço, e 
dependem da forma de atuação da sociedade, de como seus 
componentes interagem e também dos conflitos sociais travados 
ao longo da história.
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• 21
1.3 Para que servem?
Organizar a representação popular. Organizar as eleições e 
a conversão de votos em mandatos políticos com segurança, 
imparcialidade, de forma que a vontade popular manifestada 
nas urnas, dando legitimidade aos eleitos para exercerem seus 
mandatos. Devem possibilitar que todos os grupos sociais, sem 
qualquer distinção, sejam representados. Além de possibilitar 
que a relação entre representantes e representados exista e seja 
forte.
1.3.1 Breve noção de Democracia Representativa
Democracia. Signigicado da palavra: demos (povo), kratos 
(poder).
Vivemos no Brasil, numa DEMOCRACIA REPRESENTATIVA. 
O que significa que o povo delega seu poder de decisão a 
representantes.
No Brasil, todos podem votar para 
escolher os representantes, desde 
que atingida a idade mínima (16 
anos). Sufrágio universal. Todos 
podem votar.
O voto é secreto (resguardado o 
direito de divulgação espontânea 
pelo eleitor) e personalíssimo. 
Não pode ser transferido. Os 
representantes são eleitos por 
tempo definido (4 anos para todos 
os cargos, exceto senadores).
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• 22
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Vamos refletir!
(Uma rápida enquete para 
introdução do assunto)
Conseguem imaginar todas as 
pessoas de sua cidade na praça 
principal, tomando coletivamente as 
decisões comuns a todos? A escolha 
de representantes foi a forma 
encontrada pelas sociedades
atuais, que aumentaram muito numericamente em relação aos 
tempos antigos, para manter um modelo democrátivo (poder/
povo). Não é mais viável a democracia direta, como nos tempos 
da Grécia Antiga - onde surgiu o modelo democrático - em 
que as decisões eram tomadas em praça pública. O aumento 
numérico das sociedades trouxe a necessidade da escolha dos 
representantes.
1.4 Sistema Majoritário
1.4.1 Usado para quais cargos?
Senadores, Presidente da República (e vice), Governador (e vice), 
Prefeito (e vice).
1.4.2 Como funciona?
É eleito o candidato que obtém a maioria dos votos válidos. Essa 
maioria pode ser:
Absoluta: quando se elege no primeiro turno para cargo do 
Poder Executivo - o candidato que tenha alcançado o mínimo 
de 50% dos votos válidos mais um voto;
Simples: quando se elege o candidato para os cargos de 
presidente, governador e prefeito que, no segundo turno, tenha 
puramente obtivo mais votos que o segundo colocado.
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• 23
1.5 Sistema Proporcional
1.5.1 Usado para quais cargos?
Usado para a eleição dos 
representantes no Legislativo: 
deputados (federais, estaduais 
e distritais) e vereadores. Os 
representantes são escolhidos a 
partir da quantidade de votos que os 
partidos recebem.
1.5.2 Como funciona?
São computados os votos não apenas para os candidatos, mas 
também para os partidos políticos (os eleitores podem votar 
apenas no partido, o que se chama “voto de legenda”). Para que 
seja identificado o candidato eleito, é observado se o partido 
político obteve o número necessário de votos e, dentro dos 
candidatos votados de cada partido, aqueles que obtiveram o 
maior número de votos.
São necessários alguns cálculos:
1. É preciso saber o total de votos válidos para cada cargo e 
dividir esse valor pelo total de vagas existentes. O resultado se 
chama QUOCIENTE ELEITORAL (QE);
2. Após, deve-se dividir o total de votos recebidos pelo partido, 
pelo número obtido no item anterior (Quociente eleitoral). 
Esse resultado será o QUOCIENTE PARTIDÁRIO (QP). Este 
representa o número de cadeiras que o partido terá direito 
a ocupar. Os cálculos podem não ser exatos e levarão a um 
novo cálculo para distribuição de votos e vagas que não forem 
preenchidas na primeira distribuição (“distribuição de sobra”).
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• 24
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ATENÇÃO!
O importante é entender que no SISTEMA PROPORCIONAL, a 
importância que se dá é ao número de vagas que cada partido 
terá, a partir do total de votos recebidos.
No sistema proporcional, votar no candidato significa votar 
no partido. O eleitor deve, portanto, estar atento e se informar, 
inclusive, sobre os demais candidatos que concorrem na 
legenda formada pelo partido do candidato de sua preferência, 
tendo em vista que sua opção contribuirá para que eles também 
sejam eleitos. 
Você se lembra?
Aula 2: a necessidade do eleitor conhecer as propostas do 
partido político de seus candidatos, porque as vagas pertencem 
aos partidos e não aos candidatos.
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• 25
Se eu votar em um candidato, posso acabar elegendo outro?
SIM! Se um candidato é muito votado, primeiramente os votos 
são computados para o partido. Como explicado, o número 
de votos que o partido obteve será dividido pelo número de 
votos total para cada cargo (QE). O resultado corresponderá ao 
número de vagas que o partido terá direito a ocupar (QP). 
A definição de quem ocupará cada uma das vagas que o partido 
obteve se dará a partir da lista de seus candidatos na ordem 
decrescente de votação. Assim, o primeiro candidato (X) mais 
votado, obteve 1.000.000 votos, e o segundo (W) obteve 1.000, e 
o partido, em razão do QP, tem direito a 2 vagas. X e W, mesmo 
com tanta diferença, ocuparão as duas vagas conquistadas 
pelo partido. Esses candidatos que receberam muitos votos 
são chamados de “Puxadores de votos”. Ex. celebridades muito 
votadas, como Tiririca.
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Mais informações:
A ideia é conscientizar sobre a importância de se entender como 
funcionam os sistemas eleitorais, ao menos em linhas gerais, 
principalmente o sistema proporcional e a figura dos “puxadores 
de votos”, para a formação de eleitores conscientes.
RESUMO
• O eleitor consciente precisa entender as regras gerais dos 
sistemas eleitorais;
• Sistemas eleitorais são técnicas definidas em lei, com objetivo 
de organizar a representação popular;
• Escolha de representantes: decorre do crescimento das 
sociedades, o que inviabilizou a democracia direta, como havia na 
Grécia Antiga;
• Sistema majoritário: o mais votado é eleito. Cargos: Senadores, 
Presidente da República, Governadores, Prefeitos e seus vices;
• Sistema proporcional: todos os votos são do partido. Cargos: 
deputados e vereadores. A quantidade de votos define quantnas 
vagas o partido vai ter direito de ocupar. As vagas de cada partido 
serão ocupadas pelos mais votados do partido;
• Atenção para a necessidade de se saber quais os candidatos 
do partido, em razão da possibilidade da figura do “puxador de 
votos”.
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Aula 5
 Educação digital e cidadania: 
 Qual a relação?
Objetivo: trazer a reflexão sobre o impacto da propagação de 
inverdades no processo eleitoral.
1. Educação digital 
para a cidadania
Eleitor consicente não propaga 
e se protege de notícias falsas, 
ou que não correspondem à 
verdade dos fatos.
1.1 Fake News e o processo 
eleitoral
FAKE NEWS
1.1.1 Definição
Do inglês “notícias falsas”, ou que não correspondem à verdade 
dos fatos. Na era da internet, esse tipo de conteúdo se propaga 
com rapidez e tem seu impacto também ampliado. Quando a 
propagação se dá por robôs, o dano é ainda ampliado, em razão 
da dimensão da propagação feita por tais máquinas.
1.1.2 Fenômeno da pós-verdade
Tendência em acatar como verdadeira informação - por 
razões pessoais, políticas, religiosas, culturais, emocionais - 
independente de sua veracidade.
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Uma vez acatada a informação, adota-se a postura da não 
mudança de opinião. no caso de a informação acatada ser uma 
fake news, o fenômeno da pós-verdade fomenta sua propagação.
1.1.3 Como identificar uma notícia falsa nas redes sociais?
• Considerar a fonte da informação;
• Não se ater apenas à chamada;
• Considerar a história completa;
• Os autores da história existem?
• Buscar outras fontes;
• A notícia é atual? Está no contexto certo? É piada?
• Aceito a notícia em razão de preconceito que tenho? 
Refletir.
• Procure a opinião de especialistas.
As fake news influenciam nas eleições?
Sim!
A formação da convicção dos eleitores é um processo construído. 
E, por tudo que foi explicado, inclusive pelo fenômeno da pós-
verdade, pode-se concluir que disseminar notícias falsas ou que 
não correspondem à verdade dos fatos podem influenciar na 
escolha construída pelos eleitores. Deve-se atentar que todas as 
escolhas de representantes afetam a todos, portanto, o prejuizo 
trazido pelas fake news pode ter dimensão coletiva de grande 
escala.
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1.2 Participação na internet
Existem inúmeros sites para 
consulta, para debates e para 
participação no processo 
eleitoral. Existem os canais 
oficiais para acompanhamento 
das ações dos candidatos.
Mais informações:
A ideia é conscientizar sobre o potencial danoso da propagação 
de fake news, bem como que a internet pode também ser usada 
favoravelmente à formação do eleitor consciente.
RESUMO
• Eleitor consciente se protege das fake news e não propaga 
notícias falsas ou que não correspondam à verdade dos fatos;
• Pós-verdade: tendência em acatar uam fake news como 
verdadeira, aceitar qualquer contraponto e contribuir para a 
propagação da notícia;
• É possível identificar fake news;
• A internet pode e deve ser usada na formação do voto 
consciente.
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BIBLIOGRAFIA
Eleitor do futuro. Disponível em <http://www.tre-mg.jus.br/
o=tre/escola-judiciaria-eleitoral/eleitor-do-futuro> Acesso em: 
29 de agosto de 2019
Falando sobre voto e cidadania. Disponível em <http://www.
justicaeleitoral.jus.br/... /tre-ma-projeto-voto-jovem-falando-
sobre-cidadania> Acesso em: 28 de julho de 2019
Justiça Eleitoral. O voto no sistema proporcional - Polianna 
Pereira dos Santos. I Momento Eleitoral, nº 41. Disponível em 
<https://www.youtube.com/watch?v=WqBnI-x7B7U> Acesso 
em: 29 de agosto de 2019
MENEZES, Carla; CARDOSO, Marina. As fake news sobre 
vacinas e a volta do sarampo. Disponível em <http://www.
educacao.estadao.com.br/blogs/estadao-na-escola/2019/10/15/
as-fake-news-sobre-vacina-e-a-volta-do-sarampo/> Acesso 
em: 10 de fevereiro de 2019
Mitos Eleitorais. Disponível em <http://www.youtube.com/
playlist?list=PLlkUw1P54c4xQ=AKxM_QIzYFiZeCWgLeg> 
Acesso em: 10 de fevereiro de 2019
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