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Presunção da Inocência: “o sujeito não pode ser considerado culpado até o trânsito em julgado 
da sentença penal condenatória”. Ou seja, quando não caibam mais recursos. Não pode votar 
nem ser votado, pois não tem a condição de cidadão; situação diferente da inelegibilidade (LC 
135), onde o camarada é condenado por um órgão colegiado, sem o trânsito em julgado!!!! 
ATENÇÃO. Ele já se torna inelegível, mesmo sem trânsito – lei da ficha limpa. 
 Um Prefeito que está sendo julgado por foro especial (não pode dizer que é privilegiado, 
porque suprime uma instância), já pode ser considerado inelegível, mesmo que não haja trânsito 
em julgado, desde que tenha sido condenado por um órgão colegiado, fica inelegível!!! 
 Caráter da Pena: pedagógico, para que o sujeito reflita; assim, a suspensão dos direitos 
políticos é enquanto durar a sua pena. Vários são os efeitos da sentença penal condenatória, 
onde a privação da liberdade é um deles. No entanto, há a liberdade condicional, que NÃO TEM 
O EFEITO DE RESTAURAR AUTOMATICAMENTE OS DIREITOS POLÍTICOS SUSPENSOS! Se a 
criatura é condenada por dez anos e é colocada em liberdade condicional, não quer dizer que 
terá os direitos políticos restaurados, não é porque um dos efeitos da pena (privação da 
liberdade) foi extinto, que os demais têm que ser também: comparecer no fórum, não sair da 
Comarca, etc. 
 Se o sujeito acorda no Juizado Especial Criminal, nem sendo processado, não tendo 
sentença, não há que se falar em suspensão dos direitos políticos. 
 Uma vez tendo sido cumpridas as condições da sentença penal condenatória, os direitos 
políticos são restaurados. 
 Presos provisórios: ainda têm seus direitos políticos, pois não há sentença penal 
condenatória, podendo votar e serem votados. No entanto, não há estrutura estatal para isso – 
o voto. 
 
INCAPACIDADE CIVIL ABSOLUTA – INCISO II 
 Outra hipótese de privação dos direitos políticos (SUSPENSÃO) – não se confunde com 
a cassação. CF remete ao Código Civil, sendo legítimo, art. 3º CC: menor de dezesseis anos (não 
altera as regras eleitorais, pois ele não é cidadão, apenas pode fazer a inscrição com 15 se fizer 
16 entre a data última do alistamento e a data das eleições – quase alistamento); 
 Sobram duas regras: 
 O que não possa exprimir a sua vontade ainda que por causa transitória: o CC confia 
na recuperação da pessoa, por isso, NÃO É AUTOMÁTICO. Ex: pessoa que entra em coma (não 
basta que a pessoa esteja nesse estado), deve-se interditar a pessoa e, interditada, sai um Ofício 
o qual é encaminhado à Justiça Eleitoral, que suspende o alistamento eleitoral da pessoa! 
Quando a pessoa se curar, também não é automática a sua volta à vida eleitoral, devendo 
promover a regulação e, avisada a justiça eleitoral, tem os direitos restaurados; O SUJEITO QUE 
É MANDATÁRIO (eletivo): quando tem os direitos políticos privados, perde o cargo e, voltando 
À vida civil, também não é automático. 
 PERGUNTA: alteração do CC, quanto à maioridade, influenciou a CF? Não, não se pode 
confundir as capacidades (penal: 18ª), a civil também se mostra usual para os atos patrimoniais; 
os eleitorais, pela CF. Quando a CF fala que o civilmente incapaz não pode praticar os atos da 
vida civil, não há alteração.

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