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Sistemas Operacionais (1)

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Sistemas Operacionais
André de Oliveira Leite
Florianópolis
2009
L5361 Leite, André de Oliveira
Sistemas Operacionais/ André de Oliveira Leite/ Florianópolis IF/SC: 2009.
58 p.
Inclui bibliografia.
CTI Informática para Internet.
 
1 Sistema operacional. 2. Sistema operacional Windows. 3. Sistema opera-
cional Linux. 4. Informática.
CDD 006. 16
Catalogação na fonte: Maria Guilhermina Cunha Salasário CRB 14/802
Copyright © 2009, Instituto Federal de Santa Catarina / Sistema UAB. Nenhuma parte deste ma-
terial poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, por fotocópia 
e outros, sem prévia autorização, por escrito, dos autores.
Organização de conteúdo: 
Andrino Fernandes 
Elaine Luz Barth
Comissão Editorial:
Hamilcar Boing
Andrino Fernandes 
Elaine Luz Barth
Produção e design instrucional:
Andrino Fernandes 
Elaine Luz Barth
Projeto gráfico:
Paulo Ricardo Rodrigues de Lima
Capa: 
Lucio Baggio
Revisão ortográfica: 
Marcos Pessoa
Editoração Eletrônica: 
Hudson Ricardo Borges
Sumário
Capítulo 1 - Sistema Operacional ............................................................................ 9
 
 O que é um Sistema Operacional? ........................................................................... 11
 Histórico .................................................................................................................. 12
 Computadores de Segunda Geração ........................................................................ 12
 Computadores de Terceira Geração ......................................................................... 13
 Uma era de agilidade de processos e respostas rápidas ............................................ 14
 Computadores de Quarta Geração .......................................................................... 15
 Últimas Versões ........................................................................................................ 17
Capítulo 2 - Sistema Operacional Windows ........................................................... 19
 Sistema Operacional Windows ................................................................................. 21
 Sistema de arquivos do Windows ............................................................................. 21
 Conhecendo o Windows .......................................................................................... 22
 criando e manipulando pastas .................................................................................. 24
 Estrutura de diretórios do Windows .......................................................................... 25
 Criando usuários no sistema .................................................................................... 26
 Instalando programas ............................................................................................... 27
 Painel de Controle .................................................................................................... 28
 Ferramentas do Sistema ........................................................................................... 28
 Ferramenta restauração do Sistema.......................................................................... 30
 Ferramenta Limpeza de Disco .................................................................................. 33
 Ferramenta Desfragmentador de disco ..................................................................... 34
 Rede Windows ......................................................................................................... 35
Capítulo 3 - Sistema Operacional Linux ................................................................ 39
 Software livre ........................................................................................................... 41
 Revendo alguns conceitos ........................................................................................ 41
 Sistema de arquivos usado no Linux ........................................................................ 42
 Connhecendo a estrutura da Linux .......................................................................... 43
 Sistema Linux Ubuntu .............................................................................................. 44
 Alterando o plano de fundo ..................................................................................... 45
 Ligando e desligando o computador ........................................................................ 46
 Uso do sistema ......................................................................................................... 46
 Comandos básicos ................................................................................................... 47
 Manipular diretórios ................................................................................................. 48
 Manipular arquivos .................................................................................................. 50
 Atualização do Sistema ............................................................................................ 51
 Instalação e remoção de pacotes .............................................................................. 52
 Rede Ubuntu ............................................................................................................ 53
 Outros cmandos ....................................................................................................... 53
 Motivação de uso ..................................................................................................... 54
 
Referência Bibliográfica ......................................................................................... 56
Apresentação
Caro aluno,
Nesta unidade curricular vamos abordar conceitos fundamentais sobre sistemas operacio-
nais. Inicialmente, vamos fazer um breve levantamento histórico do surgimento dos sis-
temas operacionais e apontar algumas curiosidades que foram acontecendo no decorrer 
do seu desenvolvimento. 
A seguir, vamos destacar dois dos principais sistemas operacionais para computadores 
pessoais: Linux e Windows. É possível que você já conheça essas ferramentas, mas de 
qualquer maneira é sempre bom rever alguns conceitos e praticar um pouquinho, não é 
mesmo? 
Agora, se você ainda não conhece estas ferramentas aproveite a oportunidade. Com a 
sua dedicação e empenho podemos tornar as nossas aulas muito produtivas. Procure 
sempre realizar os exercícios propostos e aproveite os nossos encontros semanais para 
tirar as suas dúvidas. 
Esperamos que esta unidade contribua de alguma forma no seu crescimento pessoal e 
profissional. 
Bons estudos!
Um abraço!
Professor André Leite
1
CAPÍTULO
Sistema Operacional
Objetivo
Neste capítulo pretendemos que você, 
aluno(a), tendo contato com o histórico e os 
principais conceitos sobre sistemas opera-
cionais, possa ampliar seus conhecimentos 
e compreender qual a finalidade e impor-
tância de se ter um sistema operacional em 
um computador pessoal nos dias de hoje.
Sistema Operacional
11
O que é um sistema operacional?
Um sistema operacional consiste em um software responsável 
por gerenciar e controlar toda parte de hardware do sistema. 
Em um sistema de computação moderno isso significa que ele 
será responsável por controlar processadores, memória princi-
pal, discos, impressoras, teclado, monitor, interfaces de rede e 
outros dispositivos de entrada e saída.
 
A função principal de um sistema operacional é organizar todos 
os componentes citados acima de forma a oferecer uma interfa-
ce de integração mais simples entre o hardware e o usuário. 
Todas as operações, como acessar um editor de texto, acessar 
a Internet, abrir um arquivo em um pendriver, por exemplo, é 
facilitado pelo uso de um sistema operacional.
O sistemaoperacional é responsável então, pelo gerencia-
mento de processos, gerenciamento de memória, sistemas 
de arquivos e entrada e saída de dados.
Um sistema operacional pode ser desenvolvido para pequenos 
aparelhos portáteis, como celulares (sistema operacional An-
droid da Google), para computadores pessoais também (Linux 
e Windows) ou até como sistemas que simplesmente controlam 
máquinas com funções definidas.
Fonte: http://www.tetrapak.com
Como exemplo de sistema operacional para computadores, hoje 
estão disponíveis diversos sistemas como, FreeBSD, Solaris, MAC 
OS X, além de outros. No nosso curso iremos abordar apenas 
dois, por serem bem conhecidos no mundo da informática. São 
eles: Linux e Windows. 
Software também é chamado de 
programa. 
Sistemas Operacionais
12
Histórico 
Os primeiros computadores, produzidos na década de 1940, não ti-
nham sistema operacional; tudo era controlado através de relés mecâ-
nicos. Para fazer um simples processo de calcular era necessário uma 
máquina que ocupava uma sala inteira e funcionava através de inúme-
ras válvulas. Geralmente a equipe que projetava o computador era a 
mesma que operava e prestava toda a manutenção. Esses computado-
res estão historicamente descritos como computadores de primeira 
geração.
Computadores de segunda geração
O início da segunda geração de computadores foi marcado pela 
produção de computadores utilizando o transistor no final da década 
de 1950. Este fato possibilitou a construção de computadores mais 
resistentes, como o IBM 7094 e assim, a comercialização em maior 
escala. Vejam só! Como esses computadores tinham um tempo de vida 
maior, não era necessário que o operador tivesse tanto conhecimento 
como quem o projetou, como acontecia na primeira geração.
Esses computadores eram chamados de mainframes. Eles ficavam 
isolados em uma sala com tratamento de ar e operado por uma equipe 
específica de profissionais. Eram equipamentos muito caros e restritos 
a grandes corporações, agências governamentais e universidades.
 
Nesta época foi desenvolvido um programa muito simples que fazia as 
operações de leitura de jobs em unidades de fitas. Esse programa, 
de uma forma bem restrita, podia ser considerado um sistema opera-
cional só que bem diferente dos que temos atualmente.
 
Os jobs eram estruturados em lotes e cada unidade de fita compunha 
um lote. Assim, era necessária a intervenção de um profissional para 
cada leitura de um lote e a troca por outra unidade de fita para que o 
processo de leitura, pelo sistema operacional, pudesse continuar. Esse 
processo é conhecido como sistema em lote (batch).
Sistema Operacional
13
Fonte: http://personal.anderson.ucla.edu
Computadores de terceira geração
Na metade da década de 1960 o cenário era composto de equi-
pamentos científicos de grande porte, como IBM 7094 usado 
para cálculos numéricos, e de computadores de menor porte 
como IBM 1401, destinados à agravação em unidades de fitas. 
Na verdade, eles estavam direcionados para fins comerciais es-
pecialmente para bancos e seguradoras.
Devido ao grande interesse de diversos clientes e dos altos custos 
que demandava manter duas linhas de computadores, por ini-
ciativa da IBM foi desenvolvido o System /360. 
O System /360 era uma serie de máquinas com características de 
softwares semelhantes. Este fato possibilitou e facilitou a migra-
ção (caso o cliente desejasse migrar) para outro computador de 
maior porte ou de menor porte (dependendo da necessidade) 
sem a preocupação da ocorrência de incompatibilidades do sis-
tema operacional.
Fonte: http://www-03.ibm.com
Mas, qual era a inovação? Um dos fatos inovadores da tecno-
logia do System /360 era o fato dos equipamentos serem produ-
zidos com circuitos integrados em pequena escala, por esse 
motivo era possível se perceber uma melhora significativa no 
desempenho quando comparado aos equipamentos de tran-
sistores.
Sistemas Operacionais
14
Outro fato que melhorou o desempenho dos computadores foi o sis-
tema operacional OS/ 360 usados pela serie System/ 360 e seus 
similares desenvolvidos por outros fabricantes que usavam técnicas de 
multiprogramação.
Qual era a vantagem da multiprogramação? Ela permitia otimizar 
o tempo de funcionamento do processador das máquinas de segunda 
geração, pois enquanto o sistema ficava esperando um intervenção 
do profissional, que no caso do IBM 7094 era o abastecimento de fita 
quando um job era interrompido, ele poderia processar outro job que 
estava em espera. Este fato proporcionou um ganho de rendimento 
bastante significativo no desempenho das funções do computador.
Uma era da agilidade de processos e respostas rápidas
A necessidade de mais agilidade em respostas do sistema permitiu a 
implantação do time-sharing (compartilhamento de tempo), esse re-
curso permitia que o processador dividisse o tempo em fatias para 
atender as requisições dos programas. 
O time-sharing é uma variante da multiprogramação e possibilitava 
atender usuários de maneira compartilhada, ou seja, cada usuário se 
conectaria por meio de um terminal on-line.
 
Neste sistema, se tivessem 15 usuários conectados e 4 utilizando no 
momento, todo o poder de processamento iria estar voltado para os 4 
jobs que estivessem em atividade. O primeiro sistema a implementar 
de maneira mais eficaz foi o CTSS (Compatible Time Sharing System) 
desenvolvido pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Fonte:http://www.cs.uct.ac.za
Logo após o lançamento do CTSS (resultado de um esforço conjunto 
entre o MIT, Bell Lab e a General Eletric-GE) foi desenvolvido um sis-
tema utilitário chamado de MULTICS (Multiplexed Information and 
Sistema Operacional
15
Computing Service). Esse sistema foi projetado para suportar 
mais de cem usuários conectados através do método time-sha-
ring. 
 
Através da iniciativa de Ken Thompson, um dos cientistas que 
participou desenvolvimento do MULTICS e aproveitando o cres-
cimento dos minicomputadores, foi desenvolvida uma versão 
monousuário para o MULTICS. Este sistema mais aperfeiçoado 
passou a ser chamado de UNIX. Ele ganhou popularidade no 
mundo acadêmico, nas agências governamentais e nas empre-
sas privadas. O UNIX abriu caminho para que novas contribui-
ções no meio computacional surgissem, e assim possibilitassem 
o surgimento de uma nova geração de desenvolvimento com-
putacional - os computadores de quarta geração.
Computadores de quarta geração
A partir da década de 1980, a melhoria na tecnologia de circui-
tos integrados foi um dos fatores que possibilitou o surgimento 
de computadores pessoais, favorecendo também a redução de 
preços. 
A IBM lança o computador IBM PC, equipamento de hardware 
que precisava de um sistema operacional. Através de uma par-
ceria com Bill Gates, que tinha uma pequena empresa chama-
da Microsoft, foi desenvolvido o sistema operacional MS-DOS 
para ser usado no IBM PC.
Paralelamente, a empresa APPLE, desenvolvia um sistema ope-
racional que mudaria o conceito dos computadores pessoais de-
senvolvidos até o momento. Este computador continha, pela 
primeira vez, uma interface gráfica para seu uso. 
Esta interface foi baseada em um projeto de pesquisadores da 
Xerox PARC que não tiveram êxito ao apresentar a novidade 
em sua empresa. Contudo, APPLE viu que seria promissor o 
desenvolvimento de computadores com interfaces gráficas de-
nominadas de GUI (Graphical User Interface) e lançou o sistema 
Lisa depois substituído pelo Apple Macintosh.
Sistemas Operacionais
16
 
Fonte:www.guanabara.info
Na metade da década de 1980 a Microsoft desenvolveu o sistema 
Windows que tinha como base o MS-DOS. Essa empresa foi fundada 
pela iniciativa de William Henry Gates III, (Bill Gates) e seu sócio Paul 
Allen. Atualmente o Windows possui seu códigofonte fechado e seus 
direitos de desenvolvimento estão ligados a empresa Microsoft, sendo 
necessário o pagamento de licença para adquirir esse sistema opera-
cional.
No decorrer da década de 1980 diversos sistemas operacionais foram 
apresentados, como o Minix. Voltado para objetivos educacionais, de-
finido pelo próprio autor, Andrew S. Tanenbaum, como: “um peque-
no clone do Unix”. Com base no Minix, no inicio da década de 1990 
surgiu o Linux, com a proposta de fazer um sistema gratuito. O Sis-
tema operacional Linux foi desenvolvido no inicio da década de 1990 
por Linus B. Trovalds que na época era um estudante da universidade 
de Helsinki na Finlândia. Por ter seu código aberto ele conta hoje com 
a colaboração de programadores do mundo inteiro e a maioria das 
suas distribuições estão disponíveis gratuitamente. 
Fato importante 
Na metade da década de 1990, com o lançamento do Windows 
95 a Microsoft mudou a forma de disponibilização das versões 
do Windows. O Windows 95 já vinha com uma interface total-
mente amigável e independente do MS-DOS. 
Paralelo ao Windows 95 foi lançado o Windows NT (Windows 
New Technology) na versão 3.5, mas o sucesso esperado só veio 
com a versão NT 4.0. Desta forma, a Microsoft estabelecia uma 
distinção entre sistema operacional para computadores pessoais 
e para servidores. Três anos após o lançamento oficial do Windo-
ws 95 a Microsoft apresentou outro sistema, o Windows 98 com 
pequenas alterações com relação ao 95.
 O sistema operacional 
Windows teve início a partir da 
compra de um sistema cha-
mado QDOS (Quick and Dirty 
Operating System) da Seattle 
Computer Products. Com base 
neste sistema foi desenvolvido 
o MS-DOS, pela Microsoft, que 
deu origem então, ao Windows.
Servidores são máquinas 
destinadas a oferecer serviços aos 
clientes que são computadores 
de uso comum. Geralmente os 
servidores possuem 
melhores recursos de hardware
Sistema Operacional
17
Paralelamente, neste período o sistema operacional Linux ga-
nhou espaço devido a colaboração de diversos programadores 
pelo mundo. 
Em 1993 o estudante Ian Murdock desenvolveu uma distribui-
ção do Linux chamada Debian. O Debian contou com o apoio 
do projeto GNU da FSF e até hoje é mantido por voluntários 
inclusive no Brasil. 
Durante a década de 1990 o Linux teve um grande crescimento, 
novas distribuições foram surgindo fazendo com que este siste-
ma ficasse muito popular entre os programadores da época.
No inicio da década de 2000 a Microsoft apresentou o Windo-
ws Me e o Windows 2000 que na verdade seria o Windows 
NT 5.0, mas decidiram mudar o nome antes do lançamento. O 
Windows 2000 possuía versões para servidores e para computa-
dores pessoais (usuários). 
Em 2001 foi apresentado o Windows XP com versão somente 
para usuários, ficando para 2003 o lançamento da versão para 
servidores, o Windows Server 2003.
Em 2000 o Linux era bem conhecido tanto por pessoas que 
contribuíam com seu desenvolvimento quanto por usuários fi-
nais. O sistema Linux começou a ser o preferido para implanta-
ção em servidores, porque além de serem gratuitos eram mais 
seguros contra vírus e acessos indevidos. 
Ultimas versões
Atualmente o Windows Vista através de suas diversas edições, 
é a versão voltada para usuário enquanto o Windows Server 
2008 é a mais recente para servidores. 
A cada dia surgem novas distribuições para o Linux, pois ele 
possui seu codigo fonte disponível. Isso desperta um grande 
interesse em modificações e contribuições, inclusive para que 
exista uma melhor adaptação para usuário que até os dias de 
hoje haviam só usado o sistema Windows.
Existem distribuições que se assemelham às versões do Windows 
XP e Windows Vista, como o é o caso do Famelix e do Vixta, 
respectivamente.
Distribuição significa que existem 
vários sistemas operacionais baseados 
no Linux; em cada distribuição são feitas 
alterações e disponibilizadas gratuitamen-
te ou não. Alguns exemplos são: Ubuntu, 
Suse, Gentoo, Mandriva, Slackware, Hed 
Hat e Kurumin.
Visite o site oficial do Debian em: 
http://www.br.debian.org/
 Conforme Nakamura & Geus (2003), a 
preocupação com segurança em ambien-
tes corporativos, começou a ganhar des-
taque no início da década de 1990 com 
surgimento dos ambientes de rede. A 
confiabilidade a integridade e disponi-
bilidade da estrutura de rede passou a 
ser essencial para o bom andamento dos 
negócios.
2
CAPÍTULO
Sistema Operacional Windows
Objetivo
Neste capitulo serão abordadas algumas 
das ferramentas e soluções mais úteis para 
resolver alguns problemas que surgem to-
dos os dias. Começaremos definindo o 
que são sistemas de arquivos e quais o 
Windows utiliza.
Sistema Operacional Windows
21
Sistema Operacional Windows
Com o passar do tempo, o Windows foi ganhando novos com-
ponentes. Desde o seu surgimento até os dias de hoje muita 
coisa mudou, tais como novas ferramentas e novas funções, pro-
curando agregar agilidade. 
A principal característica do Windows reside no fato de existir 
uma versão destinada para servidores e outra para estações 
de trabalho. As versões destinadas a servidores possuem algu-
mas funções a mais e geralmente são dotadas de maior estabili-
dade, como o antigo Windows NT, Windows 2000 server, 2003 
server e 2008 server. As versões destinadas as estações de traba-
lho são voltadas para o usuário final e possuem mais possibilida-
des de personalização da interface. São exemplos: Windows XP, 
Windows Vista e Windows 7.
Atualmente, ainda é muito presente o uso do Windows XP. Por 
isso, iremos estudar esse sistema e estabelecer comparações com 
o Windows Vista.
Fonte: http://www.universo42.com
Sistemas de arquivos Windows
Um sistema de arquivos é um sistema de acesso ao disco, ou 
seja, um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas que permi-
tem ao sistema operacional controlar o acesso ao disco rígido da 
máquina, permitindo assim o armazenamento do conteúdo de 
forma organizada.
Existem diversos sistemas de arquivos desenvolvidos desde o 
inicio do lançamento da primeira versão do Windows. Entre 
eles, estão o FAT (File Allocation Table), FAT32 e NTFS (New 
Technology File System).
Está previsto para 2010 o lançamento de 
uma nova versão do sistema operacional 
Windows pela Microsoft, o Windows 7
Sistemas Operacionais
22
Fonte:http://penta2.ufrgs.br
O Sistema de arquivo NTFS foi usado pela primeira vez em 1993 no 
Windows NT 3.5, que era versão voltada para servidores, mas em 
2000 ele passou a ser aproveitado em todos os sistemas Windows. 
As versões para usuários do Windows usavam o FAT e FAT32, este 
ultimo no Windows 98.
O NTFS melhorou bastante os métodos de acesso ao disco rígido, prin-
cipalmente em relação à segurança, multiprocessamento, ambiente de 
rede integrado, confiabilidade no sistema e permissões a grupos de 
usuários. Atualmente o sistema de arquivo utilizado pela Microsoft em 
seus sistemas operacionais é o NTFS.
Conhecendo o Windows
O uso do sistema Windows é muito intuitivo, abaixo iremos mostrar 
rapidamente, alguns recursos básicos da estrutura do Windows:
Área de trabalho - Também chamada de Desktop a Área de trabalho 
possibilita o primeiro contato do usuário com o sistema. A partir dela é 
possível ter acesso a todos os recursos do Windows. Figura(1). 
Figura 1: Área de Trabalho do Windows
Em 1989, através de uma parce-
ria entre Microsoft e IBM foi de-
senvolvido o sistema operacional 
OS/2 com sistema de arquivos 
HPFS (High Performance File 
System). Após a parceria ser 
desfeita, a Microsoft desenvolveu 
um sistema semelhante, cha-
mado NTFS para uso em seus 
sistemas operacionais.
Será adotado o modo de 
exibição clássico do menu. Para 
alternar para a forma clássica, 
siga os passos: 
1. Cliquecom botão direito na 
barra de tarefas escolha a opção 
propriedades. 
2. Na aba superior da tela que 
vai aparecer, escolha a opção 
“Menu iniciar”, em seguida a 
opção “Menu Iniciar Clássico.” 
Dúvidas consulte o item barra de 
tarefas nas próximas páginas.
Sistema Operacional Windows
23
Na Área de trabalho, observe também os ícones do sistema. Es-
tes ícones fornecem acesso aos locais do sistema, como:
• Meus documentos: Local reservado para que sejam guarda-
dos arquivos e pastas do usuário
• Meu Computador: local onde estão todos os arquivos do 
sistema.
• Meus locais de rede: pasta relacionada a configurações de 
rede.
• Lixeira: local onde são alocados os arquivos excluídos do sis-
tema.
• Navegador Internet Explorer: Software que possibilita aces-
so a páginas da Internet.
Barra de Tarefas - Na Área de trabalho está disposta a barra 
de tarefas, e nela o botão iniciar. Permite acesso aos recursos, 
programas instalados, configurações e serviços do sistema. Fi-
gura (2). Clique com o botão esquerdo do mouse em cima do 
botão iniciar.
Figura 2: Barra de tarefas com botão iniciar acionado
Conforme disposto na figura (2), ao acionar o botão Iniciar, 
aparecem várias funções, como: 
 
• Programas: Onde estarão todos os programas e ferramentas 
do sistema;
• Documentos: Mostra os últimos documentos acessados;
• Configurações: Onde está o Painel de Controle que possi-
bilita acesso às funções do Windows; configurações de redes 
que possibilita acesso a configurações de rede e impressora e 
aparelho de fax onde é possível instalar impressora além de 
outras funções;
• Ajuda e suporte: Oferece acesso a ajuda e suporte do Win-
dows;
Sistemas Operacionais
24
• Executar: Oferece acesso rápido a diversas funções e serviços do 
Windows através da digitação de comandos de atalho.
Na barra de tarefas, além do botão Iniciar estão disponíveis outras 
funções. Para acessar as funções da barra de tarefas, clique com o 
botão direito sobre a barra de tarefas e escolha a função, figura (3), 
desejada.
Figura 3: Menu barra de tarefas
• A opção barra de ferramentas é responsável pelas configurações 
de aparência da barra de tarefas;
• As opções seguintes alternam a janela aberta (o que estiver aberto 
no momento) para Janela em cascata, Janela lado a lado horizontal-
mente e verticalmente;
• A opção Mostrar a área de trabalho minimiza automaticamente 
todas as janelas abertas no momento;
• O Gerenciador de tarefas permite visualizar o estado atual do sis-
tema;
• A opção Bloquear a barra de tarefas bloqueia a barra de tarefas 
afim de evitar qualquer tipo de manipulação com a mesma;
• A opção Propriedades permite configurar a maneira como serão 
exibidas as funções da barra de tarefa.
Criando e manipulando pastas
A criação de novas pastas pode ser feita em qualquer pasta no compu-
tador e até mesmo na área de trabalho. No nosso caso, escolheremos 
criar na área de trabalho:
1. Clique com botão direito do mouse em qualquer parte livre da área 
de trabalho;
2. Em seguida escolha a opção Novo em seguida Pasta, figura (4). Irá 
aparecer uma pasta chamada Nova Pasta, figura (5).
3. Logo que aparecer a pasta criada, que estará com o nome de Nova 
pasta, é possível renomeá-la com o nome que desejar.
Sistema Operacional Windows
25
Figuras 4 e 5: Criando uma pasta e pasta criada respectivamente
Para copiar pastas e arquivos clique com o botão direito do 
mouse na pasta ou arquivo a ser copiado escolha a opção Co-
piar. Vá até o local onde você quer que a pasta ou arquivo seja 
copiado, clique com botão direito do mouse e agora escolha a 
opção Colar. 
É possível mover um arquivo ou pasta para outro local, para 
isso, clique com o botão direito do mouse em cima da pasta ou 
arquivo a ser movido, em seguida escolha opção Recortar. Vá 
até o local onde você quer que a pasta ou arquivo esteja, clique 
com o botão direito do mouse no local e escolha a agora esco-
lha a opção Colar. Pronto! A pasta ou arquivo estará no local 
desejado.
Estrutura de diretórios do Windows
No Windows os arquivos do sistema estão concentrados nas 
pastas Windows e Arquivos de programas. Os arquivos de 
usuários estão na pasta Documents and Settings. É possível 
criar e organizar suas pastas da forma que quiser. Para visualiza-
ção da estrutura acesse o Windows Explorer, figura (6).
1. Clique no botão iniciar;
2. Clique em Programas;
3. Clique em Windows Explorer;
Caso ainda não apareça:
4. Após clicar em Programas clique em Acessórios;
5. Clique em Windows Explorer.
Figura 6: Acessando o Windows Explorer
Sistemas Operacionais
26
É principalmente através do Windows Explorer que todo tipo de ma-
nipulação de arquivos e pastas costuma ser executado, por oferecer ao 
usuário melhor visualização da estrutura.
O Windows Explorer é uma seção do Windows que, através de uma 
janela, como qualquer outra seção, permite ao usuário ter completo 
acesso a todos os componentes do sistema.
Na figura acima é apresentado a estruturação de diretórios do Windo-
ws. Observe que na parte esquerda estão as pastas padrão do sistema, 
ao lado de cada item tem um sinal de expansão (+). Ao clicar nesse 
sinal irá abrir todos os seus subdiretórios, conforme figura (7).
 
Figura 7: Menu Meu Computador expandido
Na parte esquerda da figura acima é possível observar o menu Meu 
Computador expandido o que irá facilitar o acesso a todos seus sub-
diretórios. 
Criando usuários no sistema
A criação de usuários no Windows é uma função muito importante 
com relação a segurança, pois existem diferenças entre usuário ad-
ministradores do computador e usuários comuns. As principais di-
ferenças estão relacionadas com direitos de acesso ao sistema, por 
exemplo, somente administradores podem fazer determinadas funções 
como instalar softwares e ter acesso a algumas ferramentas do sistema. 
Esse fato ajuda a proteger os sistema principalmente com relação a 
usuários inexperientes, evitando algum dano, ainda que involuntário, 
ao sistema.
Por padrão, tanto o Vista como XP já vem com usuário administrador 
configurado; recomenda-se criar no mínimo outro usuário com privi-
légios restritos. Para criar usuários basta seguir os seguintes passos no 
menu clássico:
Sistema Operacional Windows
27
1. Clique no botão Iniciar;
2. Clique em Configurações e Painel de controle;
3. Escolha a opção Contas de usuários;
4. Logo após escolha a opção criar uma nova conta (no caso 
do Windows Vista, antes terá que acessar Gerenciar outra con-
ta);
5. Na próxima tela irá pedir um nome para nova conta, escolha 
seu nome;
6. Na outra tela aparece a opção para selecionar qual tipo de 
conta, “Administrador do computador” ou “Limitado (Usuário 
Padrão)”, no nosso caso escolheremos Limitado.
Pronto a conta esta criada! Caso queira, nas opções que apare-
cerão depois, é possível personalizar esta conta, criando inclusi-
ve uma senha de acesso.
 
Instalando programas
O Windows possui uma grande vantagem quando é necessário 
a instalação de algum programa - a facilidade. Os programas 
desenvolvidos para todas as versões do sistema operacional 
Windows possui extensão “.exe”. Isso significa que para instalar 
esse programa basta clicar duas vezes seguidas em cima do exe-
cutável do programa. 
Exemplo: para instalar o programa Antivírus AVG, após fazer 
o download do software, ira aparecer o executável, conforme 
figura abaixo:
Basta dar um duplo clique nesse executável que o programa 
será instalado. Para conferir se o AVG ou qualquer outro progra-
ma foi instalado corretamente, acesse Adicionar ou Remover 
Programa seguindo o caminho abaixo:
1. Clique no botão Iniciar;
2. Clique em Painel de controle;
3. Clique em Adicionar ou Remover Programas. 
Se tudo der certo, irá aparecer o ícone do AVG, conforme figura 
a seguir: 
É possível criargrupos de usuários e 
permissões diferenciadas de acesso para 
cada usuário. Por exemplo, caso você 
não queira que alguns usuários tenham 
acesso a algum software ou arquivo/
pasta, basta você criar um grupo e incluir 
os usuários que não poderão ter acesso, 
depois é só negar acesso ao software 
arquivo/pasta a este grupo. Veja mais 
informações no site da Microsoft (http://
www.microsoft.com.br). 
Sistemas Operacionais
28
Visão do AVG instalado corretamente
Painel de controle
No Painel de Controle está toda parte operacional do Windows, como 
programas instalados, firewall, atualizações, contas de usuários, ferra-
mentas administrativas, etc. Cada função tem seu ícone específico e pode 
ser acessado tanto por contas de usuários limitados como por contas com 
direitos administrativos, embora somente para administradores todas as 
funções estarão disponíveis.
Para acessar o painel de controle, vá até o menu Iniciar depois acesse 
Configurações e escolha a opção Painel de Controle. 
Ferramentas do Sistema 
O Windows fornece diversas ferramentas para uso no sistema. Essas 
ferramentas são de muita utilidade porque podem melhorar o desem-
penho e garantir segurança para arquivos e configurações. A seguir 
são descritas as principais ferramentas do Windows.
Ferramenta de BackUP - O Backup pode ser uma ferramenta po-
derosa para prevenir possíveis perdas de documentos importantes ou 
simplesmente para fazer manutenção no computador. É recomenda-
do que seja usado sempre que exista a necessidade de manutenção 
em seu computador ou de seu cliente, garantindo assim que todos os 
dados estejam salvos caso aconteça algum acidente na manutenção.
O Windows oferece uma ferramenta que auxilia no processo de ba-
ckup, ela esta disponível em Ferramentas do Sistema, onde se en-
contram também todos os utilitários do sistema . Para acessar basta 
seguir os passos:
1. Clique em Iniciar e vá até Todos os Programas.
2. Clique em Acessórios e vá até Ferramentas do Sistema.
3. Clique em Backup.
Sistema Operacional Windows
29
Ao acessar, é apresentado um assistente de backup, que vai 
guiá-lo até o final do processo. Esse assistente oferece dois tipos 
de serviços o de backup e restauração de backup, caso já 
tenha sido feito o backup e você esteja querendo recuperá-lo. 
Conforme a figura (8).
Figura 8: Tela inicial do assistente de backup
 
Figura (9): Tela que define backup ou restauração
A próxima tela vai identificar de qual local será feito o backup. 
São quatro opções, conforme a figura (10):
Figura 10: tela com opções do que será feito backup
Após o término dessa etapa é solicitado o local que deverá ser 
feito o backup. É recomendado que seja feito em um CD-ROM 
ou mídia removível de grande capacidade. Pronto! o backup já 
esta feito, caso queira restaurá-lo basta iniciar todo processo e, 
na segunda tela, escolher a opção restaurar backup, conforme 
descrito anteriormente.
No caso do Windows Vista esta opção é um pouco diferente: 
1. Clique em Iniciar e vá até Todos os Programas.
2. Clique em Acessórios e vá até Ferramentas do Sistema.
3. Clique em Status e Configuração de Backup.
Sistemas Operacionais
30
Será pedido para selecionar a opção de configurar backup automá-
tico, ao acessar vai solicitar um local para armazenamento, conforme 
o anterior.
O Assistente de Backup de Arquivo faz o backup dos tipos de arqui-
vo mais comuns. Os arquivos a seguir não estão incluídos:
• Os arquivos de sistemas (os arquivos que o Windows precisa execu-
tar);
• Arquivos de programa;
• Arquivos armazenados em discos rígidos formatados com o sistema 
de arquivos FAT;
• Arquivos que estejam na Lixeira;
• Arquivos temporários;
• Configurações de perfil do usuário;
Ferramenta Restauração do sistema
A opção Restauração do Sistema tem o objetivo de retornar ao Win-
dows as funcionalidades anteriores ao problema, sem precisar de uma 
reinstalação completa e sem comprometer arquivos de dados.
Essa opção pode ser útil quando ocorre algum evento que prejudique 
o sistema operacional, reabilitando o registro do Windows. É possível 
utilizá-la para desfazer alterações que o usuário fez no computador, 
restaurar configurações e desempenho.
Windows XP
Para acessar essa função basta ir ao botão Iniciar na opção Progra-
mas depois em Acessórios, escolha a opção Ferramentas do Siste-
ma e Restauração do Sistema, conforme a figura (11):
Figura 11: Caminho para acesso a ferramenta restauração do sistema
Sistema Operacional Windows
31
Ao acessar a opção Restauração do Sistema irá abrir uma tela 
que dará a opção de Restaurar o Computador mais Cedo ou 
Criar um ponto de Restauração conforme a figura (12):
Figura 12: mostra tela inicial da opção restauração do sistema
Na opção Restaurar o Computador mais Cedo o processo de 
restauração irá ser iniciado com base em pontos pré-definidos 
pelo sistema operacional. Na opção Criar um ponto de Res-
tauração você pode criar um ponto de restauração conforme 
desejar, opção útil caso queira que qualquer restauração volte 
à configuração que você julgou ser ideal. Na tela abaixo o pro-
cesso de restauração esta em andamento, é solicitado que seja 
escolhido um ponto de restauração no calendário. Pode ser um 
ponto definido pelo sistema, nesse caso, os pontos disponíveis 
estarão em negrito, ou escolha um ponto que você criou.
Figura 13: mostra os pontos de restauração disponíveis.
Após este processo a restauração irá correr naturalmente reini-
ciando a máquina no final. É possível ativar a restauração do 
sistema antes do Windows iniciar, seguindo os seguintes pas-
sos:
Ao ligar o computador, e antes de iniciar o Windows, pressione a 
tecla F8 do teclado, logo irá aparecer uma tela escura com várias 
Sistemas Operacionais
32
opções. Para selecionar a opção desejada, no nosso caso, é Última 
Configuração Válida, use as teclas setas.
Windows Vista
A Restauração do Sistema acompanha regularmente as alterações nos 
arquivos de sistema do computador e usa um recurso chamado Pro-
teção do Sistema para criar pontos de restauração. A Proteção do 
Sistema é ativada por padrão em todos os discos rígidos do compu-
tador. Você pode selecionar os discos que têm a Proteção do Sistema 
ativada.
A desativação da Proteção do Sistema de um disco exclui todos os 
pontos de restauração desse disco. Não é possível restaurar o disco 
até você ativar a Proteção do Sistema novamente e um ponto de 
restauração ser criado. Caso seja a primeira vez que você acesse essa 
ferramenta, irá aparecer uma tela semelhante a figura (14):
Figura 14: tela inicial da restauração do sistema
Para ativar ou desativar a Proteção do Sistema para um determinado 
disco:
1. Clique para abrir Sistema. 
2. No painel esquerdo, clique em Proteção do Sistema.
3. Se você for solicitado a informar uma senha de administrador ou 
sua confirmação, digite a senha ou forneça a confirmação. 
4. Para ativar a Proteção do Sistema de um disco rígido, marque a 
caixa de seleção ao lado do disco e clique em OK.
5. Para desativar a Proteção do Sistema de um disco rígido, desmarque 
a caixa de seleção ao lado do disco e clique em OK.
O processo de restauração do sistema é semelhante ao do Windows 
XP.
A Restauração do Sistema não 
protege discos FAT32 e outros 
discos FAT porque esses tipos 
de disco não oferecem suporte 
ao uso de cópias de sombra. 
As cópias de sombra contêm 
informações sobre alterações 
em documentos e arquivos do 
sistema. Elas exigem o sistema 
de arquivos NTFS. Nesta versão 
do Windows, a Restauração do 
Sistema usa cópias de sombra 
para criar pontos de restauração. 
Se você armazenar arquivos do 
sistema em um disco FAT, não 
poderá usar a Restauração do 
Sistema para desfazer alterações.
Sistema Operacional Windows
33
Ferramenta Limpeza de disco
O objetivodo utilitário de limpeza de disco é excluir arquivos 
inúteis do computador, como arquivos temporários de todos os 
tipos e arquivos de instalação antigos. O utilitário Limpeza de 
Disco foi iniciado no Windows 98 e após algumas melhorias foi 
implementado no Windows XP também. Ele ajuda a liberar es-
paço no disco rígido procurando por arquivos que possam ser 
excluídos com segurança. Executa funções como:
• Remover arquivos da Internet temporários;
• Esvaziar a Lixeira;
• Remover arquivos temporários do Windows;
• Remover quaisquer componentes do Windows que não estiver 
usando;
• Remover programas instalados que não são mais usados.
 
Windows XP
Para acessar esse utilitário clique em:
1. botão Iniciar;
2. Programas ou Todos os programas 
3. Acessórios, depois em Ferramentas do Sistema 
4. Limpeza de disco
Caso o computador tenha outras partições, o utilitário solicita 
que selecione a partição em que será feita a limpeza. A próxima 
tela irá apresentar quais os arquivos que poderão ser removidos. 
Conforme a figura (15):
 
Figura 15: mostra os arquivos que poderão ser removidos 
Após essa etapa, o processo será iniciado automaticamente de 
forma transparente para o usuário.
 
Sistemas Operacionais
34
Windows Vista
O caminho para limpeza de disco no Windows Vista é semelhante ao 
Windows XP: Iniciar/ Programas ou Todos os programas/ Aces-
sórios/ Ferramentas do Sistema/ Limpeza de disco. Irá apresentar 
duas opções de limpeza: seus arquivos ou de todos que usam o com-
putador, figura (16). Lembre-se, podem existir outras contas de usuá-
rio no mesmo computador. 
Figura 16: opções para limpeza de disco
Escolha um das opções. O restante do processo é igual ao do Windows 
XP.
Ferramenta Desfragmentador de disco
O desfragmentador de disco é uma opção que, junto com o utilitá-
rio de limpeza de disco, irá contribuir para que o sistema funcione de 
forma mais rápida. Ele funciona reparando arquivos fragmentados 
que estão no disco. Esse processo melhora o desempenho da leitura de 
arquivos pelo disco rígido. Dependendo de como seja o uso do com-
putador, o ideal é que seja feito uma vez por mês, junto com outros 
utilitários de manutenção.
Windows XP
Para acessar o desfragmentador no Windows XP siga os seguintes 
passos:
1. botão Iniciar;
2. Programas ou Todos os programas
3. Acessórios;
4. Ferramentas do Sistema;
5. Desfragmentador de Disco.
 
Ao abrir este utilitário será dada a opção de escolher qual unidade 
deve ser desfragmentada. Após selecionar, acionar o botão Analisar o 
processo começa automaticamente, conforme figura (17):
Sistema Operacional Windows
35
Figura 17: desfragmentação da unidade C:
Windows Vista
Para acessar o desfragmentador do Windows Vista é um pouqui-
nho diferente do Windows XP, mas seu funcionamento é igual. 
Para acessar o desfragmentador no Windows Vista, seguir os 
passos abaixo:
1. botão Iniciar;
2. Todos os programas;
3. Ferramentas do sistema;
4. Desfragmentador de disco.
 
A primeira tela que aparece permite você escolher qual ação é 
possível de ser feita, conforme figura (18): 
 
Figura 18: tela inicial do desfragmentador do Windows Vista
Rede Windows
A parte de configuração de redes do sistema Windows XP, está 
localizada em Meus locais de rede. Através de propriedades 
dessa ferramenta é possível ter acesso a conexão de rede que 
está ativa no momento. Conforme figura abaixo:
Sistemas Operacionais
36
 
Figuras 19 e 20: de acesso a conexão de rede
Após acessar Meus locais de redes/ Propriedades, escolher a co-
nexão que está ativa para investigar. Novamente em Propriedades, 
será apresentada as características de configuração desta conexão. Lá 
estarão disponíveis opções para configuração de uma pequena rede 
(figura 21).
Figura 21: propriedades da conexão de rede
Todas as opções marcadas já vêm assim configuradas por padrão, a 
partir do Windows XP. A opção Clientes para redes Microsoft está 
relacionada com a implementação de uma rede que use sistemas ope-
racionais Windows. Para que seja possível compartilhar arquivos e im-
pressoras, a segunda opção deverá estar marcada também. O Agen-
dador de pacotes QoS está relacionado a configuração de qualidade 
de serviços, ou seja, garantir um mínimo de recursos para determina-
do serviço. A ultima opção está relacionada ao principal protocolo de 
rede, TCP/IP. Nesta opção é possível de ser configurado a identificação 
do computador na rede (Endereço IP).
Existem equipamentos que distribuem endereços IP automaticamente, 
como os roteadores para redes sem fio e modens roteadores, ou é 
possível configurar manualmente. Para isso, é necessário configurar os 
endereços IP de cada máquina, conforme a tela abaixo:
Figura 22: tela de configuração do protocolo TCP/IP
Protocolo, de uma maneira 
bem simples, é um conjunto de 
regras que possibilitam que os 
dados cheguem a outro sistema e 
sejam interpretados por ele.
Sistema Operacional Windows
37
Na tela acima existem duas possibilidades de configuração do 
IP da máquina. A primeira é automaticamente Obter o en-
dereço IP automaticamente caso exista algum equipamento 
que irá fornecê-lo automaticamente, como descrito acima. Na 
segunda opção Usar o seguinte endereço IP, conforme a fi-
gura (22), é necessário que seja preenchido manualmente. No 
exemplo acima, foi selecionado o endereço IP 192.168.0.1 e 
automaticamente a mascará de sub-rede é preenchida. A outra 
opção Gateway padrão é necessário ser preenchido somente 
se o computador tem saída para Internet. Nesse caso deverá ser 
colocado o endereço IP do roteador (Modem).
Fonte: autor 
Para que um computador participe de uma rede, para simples 
troca de arquivos entre computadores, é necessário também que 
cada computador tenha um nome diferente e que esteja con-
figurado em um mesmo grupo de trabalho. Para configurar o 
nome do computador e grupo de trabalho basta seguir o cami-
nho: acessar Propriedades do ícone Meu computador e esco-
lher a aba Nome do computador depois é só acionar o botão 
Alterar. Será exibida a figura (23): 
Figura 23: tela mudança do nome do computador e grupo de trabalho
Na aba que se abre é possível trocar o nome do computador, 
identificar a qual domínio ele pertence (em caso de redes de 
maiores proporção) e escolher um nome de grupo de trabalho, 
que como dito antes, deverá ser igual em todos os computadores 
pertencentes à mesma rede.
Sistemas Operacionais
38
Windows Vista
No caso do Windows Vista, seguir o seguintes passos:
 
1. Clique com botão direito do mouse no menu Rede ou Ambiente 
de Rede;
2. No menu lateral escolha a opção Gerenciar Conexões de Rede;
O restante é igual ao descrito para o Windows XP
 Para alterar o nome do computador e grupo de trabalho, siga os se-
guintes passos:
1. Clique com o botão direito do mouse no menu Computador;
2. No menu lateral escolha a opção Opções Avançadas do Sistema;
3. Escolha a aba Nome do Computador;
O restante é igual ao descrito para o Windows XP.
3
CAPÍTULO
Sistema Operacional Linux
Objetivo
O objetivo dessa unidade é que o aluno 
tenha noções iniciais de uso de um sistema 
Linux, tanto com relação a interface gráfi-
ca quanto a linha de comando. Serão apre-
sentadas algumas ferramentas e comandos 
básicos de uso.
Sistema Operacional Linux
41
Caro aluno, nesta unidade veremos uma distribuição Linux cha-
mada Ubuntu. Lembre-se que existem várias distribuições Li-
nux, cada uma implementa algumas modificações mas conserva 
as partes fundamentais do sistema.
Antes de falarmos sobre Linux, é importante definir o que é um 
software livre.
Software Livre
 
Software livre foi um movimento iniciado por Richard M. Stall-
man em 1983, com o lançamento da Free Software Foundation(FSF) e o projeto GNU. O objetivo era desenvolver um siste-
ma operacional aberto e gratuito de maneira que favorecesse a 
adaptação a realidade de quem quisesse usar, diferente dos sis-
temas que existiam na época, como o Unix. Conforme defini-
ção da Free Software Fundation um software livre significa que 
pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído 
sem nenhuma restrição. 
Richard Stallman classificou que o software, para ser considera-
do livre, deve estar baseado em quatro leis básicas (http://www.
fsf.org/):
1ª- Liberdade para executar o programa, para qualquer 
propósito;
2ª- Liberdade de estudar como o programa funciona, e 
adaptá-lo para as suas necessidades; 
3ª- Liberdade de redistribuir, inclusive vender, cópias de 
modo que você possa ajudar ao seu próximo; 
4ª- Liberdade de modificar o programa, e liberar estas mo-
dificações de modo que toda a comunidade se beneficie. 
O sistema operacional Linux é uma junção do sistema GNU pro-
duzido pela equipe de Ricard Stallman e o Kernel produzido por 
Linus B. Torvalds.
Revendo alguns conceitos...
Antes de começarmos a falar sobre o Ubuntu é bom ter bem 
claro as diferenças abaixo:
Mais informação: (http://www.stallman.
org/) e na Free Software Foundation 
(http://www.fsf.org/).
Sistemas Operacionais
42
• Copyleft: baseia-se em que qualquer modificação, ou apenas exten-
sões, sejam abertas, proporcionando a mesma idéia original que é a 
liberdade de copiá-lo e modificá-lo novamente;
• Copyright: protege a obra, ou seja o produto, não permitindo qual-
quer tipo de alteração ou cópia sem a prévia autorização do autor ou 
pagamento de custos estipulados; 
• Software livre: é um software não proprietário, permite a livre dis-
tribuição e modificação de um software podendo ou não cobrar por 
isso, mas mantendo as características originais de liberdade de uso e 
alteração. 
• Domínio público: software que se torna “bem comum”, devido ao 
autor abrir mão dos direitos ou devido ao tempo.
Sistemas de arquivo usados no Linux
Assim como no sistema operacional Windows, o sistema de arquivos 
do Linux sofreu transformações e melhorias ao longo do tempo. Exis-
tem diversos sistemas de arquivos, mas os principais são Ext2 e Ext3, 
Ext4, ReiserFS, XFS e JFS.
O Ext2 foi um sistema utilizado durante muito tempo por diversas dis-
tribuições do Linux, mas com a implementação do Journaling ele foi 
atualizado e passou a se chamar Ext3. Atualmente o Ext4 é a ultima 
versão disponível desse tipo de sistema de arquivo, entre as diversas 
mudanças estão a duplicação de sub-diretórios, que de 32000 pas-
sa para 64000, e um mecanismo de verificação de erros do journal 
(Checksum).
O Journaling foi desenvolvido para garantir segurança na manipu-
lação de arquivos pelo sistema operacional. Antes que realmente seja 
gravado no sistema de arquivos, os dados são salvos em um Journal. 
Esse processo pode gerar um aumento de tempo, mas garante maior 
segurança com relação a perda de dados.
O ReiserFS também utiliza o Journaling, mas implementa uma inter-
face de sistemas de arquivos modular que favorece desenvolvedores 
de aplicativos a especificar como os arquivos devem ser manipulados.
O XFS da SGI e o JFS da IBM são sistemas de arquivos semelhantes 
ao Ext3 e ReiserFS a diferença é que o XFS tem melhor gerencia-
mento de fragmentação. Tanto o XFS quanto JFS utilizam o sistema 
Journaling.
Software livre não é sinônimo de 
software grátis.
Sistema Operacional Linux
43
Conhecendo a estrutura do Linux 
A estrutura do Linux, assim como a de todas as suas distribui-
ções, baseia-se no conceito de diretórios, onde tudo se deriva 
do diretório raiz ou ( / ). Conforme figura (36) que lista os 
principais.
Figura 36: exemplo de estrutura de diretórios do Linux
• /boot armazena o Kernel e alguns arquivos usados pelo ge-
renciador de boot do sistema, que são carregados na fase inicial 
do boot.
• O diretório /bin armazena os arquivos executáveis de alguns 
comandos básicos do sistema, como o su, tar, cat, rm, pwd, etc. 
• A maioria dos programas ficam instalados dentro do diretório 
/usr.
• O diretório /dev esta relacionados a dispositivos: dispositivo 
de áudio.
• O diretório /mnt serve de ponto de montagem para o CD-
ROM (/mnt/cdrom), drive de disquetes (/mnt/floppy), pendrivers 
e outros dispositivos de armazenamento.
• O diretório /home contém os diretórios pessoais dos usuários 
e suas configurações.
• O diretório /proc fornece informações sobre o kernel e sobre 
os processos que estão rodando no momento.
• /etc é um dos mais importantes diretórios da máquina. Nele 
fica a maioria dos arquivos de configuração e manipulação dos 
serviços essenciais ao sistema.
• /lib é o diretório onde ficam as bibliotecas básicas do sistema.
• O diretório /var contém arquivos que possuem dados variá-
veis.
• O diretório /tmp serve como repositório para arquivos tem-
porários.
• /sbin contém ferramentas de interesse do superusuário e que 
geralmente são usadas por serviços básicos da máquina.
Sistemas Operacionais
44
• /opt alguns programas são projetados para serem instalados sob 
esse diretório. 
Sistema Linux Ubuntu
Conforme definição do site oficial, Ubuntu significa:
 “Humanidade para os outros” ou ainda “Sou o que sou pelo 
que nós somos”. A distribuição Ubuntu trás o espírito desta pala-
vra para o mundo do software livre”. 
O Ubuntu é um software livre e gratuito, baseado em outra distribui-
ção chamada Debian. Até o momento da produção deste material o 
Ubuntu estava na versão 9.04. O arquivo de instalação tem 700MB o 
tamanho de um CD já na imagem (.iso). Está disponível no endereço: 
http://www.ubuntu-br.org/download
Existem duas maneiras para uso do sistema operacional Ubuntu: atra-
vés do terminal de comando e/ou uso da interface gráfica, com ambos 
é possível acessar qualquer parte do sistema.
É possível usar o Ubuntu através do terminal, localizado no caminho 
a seguir:
Aplicativos no menu da interface gráfica, depois em Acessórios e 
escolher a opção Terminal.
Observe no terminal abaixo:
Figura 20: mostra o uso do terminal
Visite o site oficial Ubuntu
www.ubuntu-br.org
Sistema Operacional Linux
45
O Ubuntu possui uma interface gráfica muito fácil de usar; exis-
tem menus suspensos que dão acesso aos recursos do sistema, 
estes menus dividem-se em Aplicativos, Locais e Sistema, 
conforme figura (21):
No menu Aplicativos estão todos os programas disponíveis 
para uso, como editores de texto, áudio e vídeo, programa para 
troca de mensagens, etc. No menu Locais está disponível dire-
tório do usuário, outras partições do sistema como Windows, 
mídias removíveis, etc. O menu Sistema está relacionado com 
toda a parte de configuração e administração do sistema, como 
alteração do plano de fundo, gerenciador de pacotes, usuários 
e grupos, etc.
 
Figura 21: Área de trabalho do Ubuntu
Alterando o plano de fundo
O Ubuntu trabalha com adição de planos de fundo. Qualquer 
plano de fundo deve ser adicionado em um repositório antes 
de ser selecionado. Após estar nesse repositório basta seguir os 
passos abaixo.
Para alterar o plano de fundo existem duas opções:
1. Clique com o botão direito do mouse em um local vazio da 
área de trabalho;
2. Escolha a opção alterar o plano de fundo;
3. Irá abrir uma janela, escolha a opção plano de fundo;
4. Selecione a aba plano de fundo e escolha uma das opções 
de plano com dois cliques em cima da figura;
A outra maneira é pelo menu:
1. Acesse o menu Sistema; 
2. Escolha o submenu Preferências;
3. Aparências;
Sistemas Operacionais
46
4. Selecione a aba plano de fundo e escolha uma das opções de pla-
no com dois cliques em cima da figura;
Ligando e desligando o computador
No terminal, basta digitar halt. Para reiniciar basta digitar reboot.
Na interface, obotão fica localizado no canto superior direito e ofe-
rece as opções de desligar, reiniciar, hibernar, etc.
Uso do sistema
O uso do sistema com a interface gráfica é relativamente fácil e in-
tuitivo, em alguns casos existem ferramentas mais acessíveis que as 
mesmas no Windows.
 
O Sistema Linux por motivos de segurança, cria automaticamente dois 
usuários: superusuário (root) e usuário limitado, mas com direitos 
administrativos. 
Sempre que é iniciado o sistema, o usuário limitado é padrão. Qual-
quer alteração no sistema é preciso digitar a senha de usuário. No uso 
do terminal é preciso digitar o sudo seguido do comando pretendido. 
 
Por medidas de segurança a senha do usuário root não está configura-
da, mas é possível configurá-la e trocar para usuário root sempre que 
for usar o terminal, evitando o uso do comando sudo (não recomendá-
vel). Para mudar para superusuário basta digitar o comando:
#sudo su
#senha de usuário limitado criado na instalação
#passwd root
# digite a nova senha
# digite novamente
Após configurado a senha de root, os próximos acessos serão apenas 
com o comando su, conforme figura (37)
Figura 37: mudança usuário limitado para superusuário
Sistema Operacional Linux
47
Digitar o camando su e depois a senha de superusuário. Lem-
bre-se, o Linux diferencia caracteres maiúsculos e minúsculo, 
portanto é importante observar que o comando su deve ser di-
gitado em letras minúsculas.
Todo usuário que faz entrada no sistema é direcionado para o 
diretório do usuário (/home). Cada usuário do sistema tem o 
seu diretório /home independente, o único usuário que poderá 
fazer alterações é o superusuário.
Comandos básicos
O terminal pode facilitar bastante o uso de ferramentas disponí-
veis no Ubuntu. Observe que, para digitar uma função, primeiro 
deve-se escrever o comando e depois o complemento.
Comandos de ajuda no sistema - Para ajuda no sistema em 
uma consulta rápida, tirar dúvidas, etc, existem basicamente três 
comandos para uso no terminal, man, --help e info.
man - É usado para mostrar o manual de outros comandos, 
como # man apt (exibe manual do comando apt).
--help – mostra informações de parâmetros que complementam 
o comando, como # dpkg --help (mostra informações sobre 
possíveis complementos para o comando dpkg. Exemplo: dpkg 
-i para instalar programas .deb.
info – Também oferece informações do sistema, como:
 # info apt (exibe informações sobre o comando apt)
Adicionar e remover usuário - Para adicionar um usuário no 
terminal é muito fácil, basta digitar o comando abaixo:
# useradd e-tec
 
 Usuário que será criado
 Comando para criar usuário
Para criar usuários e senhas você deve 
estar como superusuário.
Sistemas Operacionais
48
No exemplo acima foi digitado o comando para adicionar usuário use-
radd seguido de um espaço e o nome do usuário que será criado, no 
nosso caso, o usuário será e-tec. 
Com o uso da interface gráfica é um pouco diferente, precisa acessar o 
menu Sistema, escolher o sub-menu Administração, e assim, escolher a 
opção Usuários e Grupos, conforme a figura 37.
 
 
 
Figura 37: Uso da interface gráfica
Lembre-se, como dito anteriormente, é preciso desbloquear digitan-
do a senha de usuário do sistema. Todas as operações referentes 
ao usuário que está sendo criado é feita neste local, como criação de 
senhas e atribuições de permissão.
Para criar uma senha para o usuário e-tec no terminal, basta digitar o 
comando e o nome do usuário, abaixo:
# passwd e-tec
Conforme figura (38):
Figura 38: criando usuário e senha na linha de comando
Para remover o usuário criado basta digitar o comando abaixo:
# userdel e-tec
Manipular diretórios
Para criar uma pasta (diretório) no Ubuntu na interface gráfica é seme-
lhante ao Windows: 
O arquivo /etc/passwd 
representa uma lista de usuários 
reconhecidos pelo sistema. 
Quando o usuário faz a entrada 
no sistema, digitando o nome de 
usuário e senha, imediatamente 
é feito uma consulta no arquivo 
passwd, caso confirmado a 
existência do usuário, é determi-
nado um UID (Identificação do 
usuário) e seu diretório inicial 
(home). 
Sistema Operacional Linux
49
Clique com botão direito do mouse no local em que a pasta 
será criada, em seguida digite um nome para esta pasta. Pronto 
a nova pasta está criada e pronta para uso !
Para removê-la, basta apenas selecioná-la e apertar o botão 
delete do teclado.
Para criar ou remover um diretório (pasta) no terminal, basta 
digitar os comandos abaixo:
# mkdir ead Cria o diretório ead
#rmdir ead Remove o diretório ead 
A mudança de diretório é sempre acompanhada de barra e o 
comando cd. Vamos usar como exemplo o diretório etc:
# cd /etc cd “espaço” /etc > Entra no diretório etc
Caso já esteja dentro do diretório etc, e queira apenas acessar 
um subdiretório do etc, não é necessário usar a barra:
#cd X11 Acessa um subdiretório do diretório etc.
Figura 39: listando conteúdo do diretório
A figura (24), na parte selecionada, mostra a hierarquia de dire-
tórios que estão sendo acessados no momento, por exemplo, o 
etc representa o diretório e o X11 representa o subdiretório. 
Logo após foi digitado o comando ls, este comando serve para 
visualizar o conteúdo do diretório ou subdiretório que está sen-
do acessado, no nosso caso, o X11.
Para voltar ao diretório anterior, basta usar o comando cd um 
espaço seguido de dois pontos, conforme figura (40):
Figura 40: voltando ao diretório anterior 
Observe na figura (40) que a cada comando cd .. retorna um 
diretório anterior, até chegar no diretório raiz. Caso a intensão 
Use o comando --help para ajuda no 
sistema.
Sistemas Operacionais
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seja voltar ao diretório raiz, é necessário apenas usar o comando cd 
seguido de espaço e uma barra de qualquer lugar:
#cd /
Com a interface gráfica segue a mesma lógica de hierarquia, os diretó-
rio aparecem na parte superior da janela, conforme a figura (41):
Figura 41: hierarquia dos diretórios
pwd - O comando pwd permite saber em qual diretório você está no 
momento.
cd - para voltar ao diretório que se encontrava antes de mudar.
 Para navegar através de múltiplos níveis de diretórios em um só 
comando, use por exemplo, cd /var/www, que o levará diretamente 
ao sub-diretório /www do diretório /var. 
cp – Copia arquivos e diretórios.
 # cp e-tec so para fazer uma cópia exata do arquivo e-tec com o 
nome so.
 # cp /etc/X11/xorg.conf /etc/X11/xorg.conf-bkp para gerar uma 
cópia de segurança exata do arquivo /xorg.conf mudando o nome 
para xorg.conf-bkp.
mv - Este comando move arquivos e diretórios, sendo também usado 
para renomear arquivos.
 # mv texto1 texto2 para renomear o arquivo texto1 para texto2 
no mesmo local.
 Manipular Arquivos
Um arquivo é visualizado ou criado com auxilio de editores de texto, 
existem vários, mas escolhemos o pico por ser o mais explicativo. Para 
criar um arquivo deve-se digitar o comando abaixo:
# pico e-tec Cria ou visualiza o arquivo e-tec
Sistema Operacional Linux
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Figura 42: editando ou criando um arquivo
Na figura (42), foi digitado o comando pico (editor de texto) 
seguido do nome do arquivo a ser criado, e-tec. A figura (43), 
mostra o arquivo em branco e abaixo os comandos possíveis 
para esse editor.
Figura 43: arquivo e-tec criado
Atualização do sistema
É recomendado que logo após a instalação do Ubuntu sejam 
feitas as atualizações, através dos comandos:
# apt-get update
# apt-get upgrade
Ao usar estes comandos estará sendo atualizado na lista de repo-
sitórios o pacotee a ultima versão desse pacote, ou:
# apt-get dist-upgrade – dá um upgrade com os pacotes mais 
usados para atualização da versão.
Através da interface gráfica:
1. Clique no menu Sistemas;
2. Clique em Administração;
3. Clique em Gerenciador de Atualizações;
4. O gerenciador fará uma busca e caso necessário irá informar 
qual atualização está pendente;
5. Caso exista alguma, basta clicar no botão Instalar Atualiza-
ções.
Sistemas Operacionais
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Instalação e remoção de pacotes
O Ubuntu vem com uma ferramenta muito útil chamada apt-get para 
instalação de pacotes via terminal:
#apt-get install amsn
O comando acima procura o pacote amsn e instala automaticamente. 
Para removê-lo:
#apt-get remove amsn
Outra maneira de instalação de pacotes no Ubuntu é através do co-
mando dpkg, mas somente se o pacote for (.deb). Como dito anterior-
mente, o Ubuntu é um sistema baseado no Debian, portanto existem 
diversos programas desenvolvidos para o Debian que podem ser insta-
lados no Ubuntu, como por exemplo, os que tiverem extensão (.deb):
# dpkg - i skype.deb
 Programa a ser instalado (skype.deb) 
 
 Parâmetro de instalação (i)
 Comando de instalação (dpkg)
Com a interface gráfica a instalação de programas é feita através do 
gerenciador de pacotes Synaptic: o caminho é bem simples através do 
menu Sistema, Administração e Gerenciador de Pacotes Synap-
tic. Para escolher o pacote a ser instalado, basta assinalar o campo cor-
respondente ao lado do pacote ou fazer uma busca no campo superior 
do gerenciador e assim encontrar o pacote desejado.
Figura 44: Gerenciador de pacotes Synaptc
Sistema Operacional Linux
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Rede Ubuntu
Os mecanismos de rede no Ubuntu podem ser acessados no 
menu Sistema, 
submenu Administração: Ferramentas de rede.
• Irá mostrar as condições atuais de funcionamento relacio-
nadas a interface de rede e testes possíveis para verificar a 
conectividade;
submenu Preferências: Conexões de rede.
• Opção semelhante a conexão de rede do Windows, irá mos-
trar todas as interfaces de rede disponíveis;
• É possível configuração de IP estático e dinâmico além de 
outras opções, conforme figura;
 
Figura 45: aba Configurações Ipv4 de conexões de rede
Outros comandos
Via terminal:
df – Exibe o espaço em disco do sistema usado por todas as par-
tições;
du – Exibe o tamanho de arquivos e/ou diretórios. Se nenhum 
arquivo ou diretório for passado como argumento, será assumi-
do o diretório atual. O uso da opção du-h tornará a apresenta-
ção mais simples de ser interpretada. 
free – Comando que mostra a quantidade de memória disponí-
vel e ocupada no sistema. 
uname - Comando que exibe informações sobre o sistema 
como, nome da maquina e versão do Kernel. 
Kernel é uma das partes mais impor-
tantes de um sistema Linux. Ele também 
pode ser chamado de coração do sistema.
Sistemas Operacionais
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• uname -a para exibir todas as informações. 
• uname -m para exibir a arquitetura da máquina. 
• uname -r para exibir o release do sistema operacional.
 
ps – Apresenta um quadro atual, porém estático dos processos que estão 
sendo executados no sistema.
 
• ps aux exibe todos processos sendo executados no momento, de 
todos usuários.
• kill finaliza processos sendo executados.
• Kill-9 (número do PID) para finalizar o processo de PID de de-
terminado número. A identificação de número de determinado 
PID ligado a um processo que está sendo executado, pode ser feito 
utilizando o comando ps. 
• killall finaliza processos pelo nome ao invés do PID como faz o 
comando kill. Também assim como o comando kill, o killall envia 
um sinal para o processo. 
• killall mozilla firefox finaliza o processo mozilla-firefox, fechando 
o navegador web Mozilla Firefox. 
Motivação de uso
O sistema Linux é uma alternativa para quem não quer se preocupar 
com pagamentos de licenças de sistemas operacionais e quer se man-
ter na legalidade. Atualmente o Linux oferece distribuições voltadas 
para usuários sem experiência (Ubuntu, Kurumin, etc) e para usuários 
que já conhecem o sistema (Slackware). Existem várias distribuições 
na qual seus criadores têm o objetivo de desenvolver uma interface 
gráfica muito amigável possibilitando assim a facilidade de uso para 
novos usuários. Com isso, o Linux vem ganhando cada vez mais novos 
usuários e colaboradores fazendo com que surjam novas distribuições 
e maior integração com diversos tipos de hardware que são lançados 
a todo o momento.
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Finalizando...
Os dois sistemas apresentados neste livro são sistemas muito uti-
lizados no Brasil. Entender os conceitos dos dois sistemas apre-
sentados é fundamental para resolver problemas que acontecem 
devido ao uso. Esperamos que tudo que foi apresentado tenha 
sido útil de alguma maneira, mas existem muito mais informa-
ções, não esqueça de pesquisar. Afinal, em um mercado de tra-
balho tão competitivo se destaca aquele que vai atrás da infor-
mação e nunca para de pesquisar e se atualizar.
Referências Bibliográficas
TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos; tradução Ronaldo A.L. Gonçalves, 
Luis A. Consularo. 2ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003. 
FERREIRA, Rubem E. Linux - Guia do Administrador de Sistemas. 1ª ed São Paulo: Novatec, 
2003. 
SILBERSCHRTZ, Abraham; GALVIN, Peter; GAGNE, Greg. Sistemas Operacionais – Conceitos 
e Operações; tradução Adriana Rieche. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
MICROSOFT. Disponível em http://www.microsoft.com
NAKAMURA, Emilio Tissato; GEUS, Paulo Lício de. Segurança de Redes em Ambientes Coope-
rativos. São Paulo: Futura, 2003, 3ª edição. 252 p.
NEMETH, Evi; SNYDER, Garth; HEIN, Trent R. Manual Completo do Linux – Guia do Adminis-
trador. São Paulo: Prentice Hall, 2007, 2ª Ed. 684 p.
UBUNTU. Disponível em: http://www.ubuntu-br.org 
FREE SOFTWARE FUNDATION. Disponível em: http://www.fsf.org/ 
WIKIPEDIA. Disponível em: http://www.wikipedia.org

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