Buscar

classe trematodeas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Características morfológicas
Os trematódeos são endoparasitos ovíparos encontrados em todos os
grupos de vertebrados e em todos os sistemas orgânicos. O tamanho das
espécies é muito variável, sendo desde alguns poucos micrômetros até
vários centímetros.
Suas características morfológicas apresentam corpo não segmentado,
com formato variável; podendo ser arredondado, alongado, filiforme,
circular, foliáceo.
A maioria tem um par de ventosas (função sensorial, ou atuam na fixação
no hospedeiro e na locomoção do parasito) a anterior, ou ventosa oral,
relacionada com o sistema digestório, e uma de posição média ventral ou
posterior, chamada de acetábulo. É possível a presença de ventosas
acessórias diversas; por exemplo, a ventosa genital, ou gonotil.
Sua parede do corpo, ou tegumento, é sincicial (multinucleada) e contém
numerosas mitocôndrias e vesículas; em algumas espécies como Fasciola
hepatica, pode estar coberta por espinhos.
Os órgãos internos dos digenéticos estão em um tecido chamado de
parênquima, que forma uma matriz tissular na qual são encontrados todos
os órgãos internos.
Sistema digestório
O sistema digestório da classe trematódea é incompleto, pois não
apresenta abertura anal, porém, apresentam boca, faringe, esôfago e
cecos intestinais (intestino grosso). Os cecos intestinais apresentam uma
configuração variável: podem ser únicos ou duplos, com formato circular,
tubular ou ramificado
Algumas espécies apresentam pré-faringe e outras não têm esôfago ou
faringe.
Os metabólitos são excretados por meio dos cecos intestinais e por
protonefrídios ou células-flama, que são parte de um sistema
osmorregulador primário que inclui uma série de ductos coletores e uma
vesícula excretora posterior com o respectivo poro excretor
Sistema reprodutor
Sistema reprodutor masculino
Os trematódeos são espécies hermafroditas. O sistema reprodutor
masculino é formado por testículos ductos eferentes e deferentes e uma
parte terminal, composta de uma bolsa do cirro e um órgão copulatório
protrátil ou cirro, o qual podem-se encontrar glândulas prostáticas e uma
vesícula seminal.
Sistema reprodutor feminino
O sistema reprodutor feminino é formado por um ovário de formato
variável. O oviduto está relacionado com o canal de Laurer, por meio do
qual acontece a cópula. Os ovos são produzidos a partir das secreções das
glândulas vitelogênicas (formadoras do vitelo) e do oótipo (formador da
casca ou parte dura).
O oótipo está rodeado das glândulas de Mehlis, que têm como funções o
endurecimento dos ovos e a produção de uma secreção para auxiliar na
passagem deles para o útero. O útero é, em geral, muito longo, apresenta
numerosas alças uterinas e armazena uma grande quantidade de ovos.
Na parte terminal do útero, é possível encontrar uma estrutura similar a
um esfíncter, chamada metratermo, que regula a eliminação dos ovos por
meio do poro uterino, geralmente adjacente ao poro genital comum.
Ciclo evolutivo geral dos trematódeos
Os trematódeos digenéticos apresentam um ciclo biológico heteróxeno,
que tem como regra a participação de um molusco como primeiro
hospedeiro intermediário;
Os ovos que saem com as fezes (em alguns casos, por via oral) geram
um indivíduo (embrião) ciliado chamado miracídio;
Os ovos eclodem e passam para o meio aquático, necessário para sua
sobrevivência;
O miracídio nada até atingir o hospedeiro intermediário, que geralmente é
um molusco aquático ou terrestre, no qual penetra nas partes moles,
perde os cílios e passa a ser chamado de esporocisto;
O esporocisto divide-se inúmeras vezes no hepatopâncreas do molusco,
originando milhares de formas infectantes, que saem pelas partes moles e
infectam o ambiente;
O esporocisto pode ter uma ou duas gerações
@rany.summariesvet
A primeira geração, pode-se
formar a rédia (também no
hospedeiro intermediário), que
origina numerosas cercárias. As
cercárias têm cauda e saem do
molusco à procura de um
substrato (pode ser vegetação
subaquática)
O segundo hospedeiro intermediário
(geralmente um invertebrado ou um
vertebrado menor), encistando-se e
perdendo a cauda; nesse momento,
passam a ser chamadas de
metacercárias, que são consideradas
a forma infectante para o
hospedeiro definitivo
@rany.summariesvet

Outros materiais