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ACB_Atividade3_FMU

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Aluno: Stephanie Ricco Ribeiro Matrícula: 2021111935 
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1 O ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL 
 
 O etnocentrismo, conforme indicado na questão se baseia no conceito de 
superioridade de cultura, raça ou nacionalidade. Tratando-se de uma visão de mundo 
onde um grupo se coloca como centro de tudo, obviamente tal fato trará consequências 
sociais: racismo, xenofobia ou intolerância religiosa são alguns exemplos. 
 Uma amostra muito próxima à nossa história é justamente a violência exercida 
pelos portugueses aos nativos brasileiros. Na visão lusitana, o indígena era considerado 
inferior e seus hábitos, costumes e crenças eram taxados como desordenados, e por 
esse motivo havia a necessidade de “socializá-los”. Acontece, que, as tribos em si já 
eram sociedades funcionais e sustentáveis. Porém, devido ao fato de serem diferentes, 
prevaleceu a visão arbitrária de superioridade dos costumes europeus, justificando a 
interferência no modo de vida dos nativos, a escravidão, catequização e destruição de 
seus territórios. 
 O que esse fato histórico tem em comum com os dias de hoje? Ainda no século 
XXI, os indígenas são invisibilizados e massacrados. No imaginário de grande parte das 
pessoas – em sua maioria, homens brancos – os indígenas são atrasados e primitivos: 
não conhecem tecnologia, vivem nus, com arco e flecha na mão, caçando e pescando 
em meio às florestas, além do preconceito religioso às tradições indígenas e seus rituais. 
Essa discriminação é perceptível ao olhar para os números: a taxa de homicídios aos 
povos indígenas ainda é alta, sendo 891 mortos de 2003 a 2015 no conflito por terras. 
Em contrapartida, a representatividade na política e mercado de trabalho ainda é 
baixíssima, mesmo que a presença indígena dentro das cidades seja numerosa. 
 Para compreender e combater esses preconceitos, é necessário exercitar o 
relativismo cultural: o ato de enxergar a cultura do próximo de acordo com os critérios 
em que aquele povo está inserido, sem impor valores e normas alheios. O que sua 
história e contexto social influencia nesses hábitos e crenças tão diferentes? E isso vale 
para indígenas negros, chineses, islâmicos, judeus, árabes – todas vítimas de xenofobia 
e racismo, no passado ou atualmente. O respeito à diversidade inibe qualquer noção de 
hierarquia cultural. 
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Aluno: Stephanie Ricco Ribeiro Matrícula: 2021111935 
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REFERÊNCIAS 
 
MENDES, Karla. Uol. "Somos invisibilizados": Indígenas denunciam preconceito nas 
cidades. Rio de Janeiro, 2021. Disponível em < 
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/04/12/somos-invisibilizados-
indigenas-denunciam-preconceito-nas-cidades.htm> Acesso em 13 mai 2021. 
 
BRASIL ESCOLA. DISPARIDADE RACIAL E PRECONCEITO: POPULAÇÃO 
INDÍGENA, DADOS E ANÁLISES. [S.l.], 2018. Disponível em: 
<https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/disparidade-racial-preconceito-
populacao-indigena-dados-analises.htm> Acesso em 14 mai 2021. 
 
 
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/04/12/somos-invisibilizados-indigenas-denunciam-preconceito-nas-cidades.htm
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/04/12/somos-invisibilizados-indigenas-denunciam-preconceito-nas-cidades.htm
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/disparidade-racial-preconceito-populacao-indigena-dados-analises.htm
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/disparidade-racial-preconceito-populacao-indigena-dados-analises.htm

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