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Miíases em animais: causas e sintomas

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MÍIASES – PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
Davillanne Valentim – Estudante de Medicina Veterinária 
É uma afecção parasitária devido a infestação de larvas de moscas de diversas 
espécies nos tecidos ou cavidades do corpos; 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
✓ Miíase (do grego mya = mosca; iase – lesão) 
✓ Infestação por larvas de dípteros 
✓ Deposição de ovos ou larvas de moscas - arranhões, queimaduras, lesões 
necrosadas. 
• SEMPRE necessita de uma ‘porta de entrada’ 
É uma zoodermatose 
 
TIPOS DE MÍIASE 
✓ Cutânea e subcutânea 
✓ Cavitária 
✓ Intestinal 
 
MOSCAS HOLOMETÁBOLAS 
1. ovos 
2. larvas 
3. pupa 
4. Inseto adulto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÍIASES – PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
Davillanne Valentim – Estudante de Medicina Veterinária 
 
❖ Larvas 
✓ Acéfalos 
✓ Branco-amareladas 
✓ Móveis 
✓ L1, L2 e L3. 
 
Inseto Adulto 
 
ESPÉCIES 
 
 
 
MÍIASES – PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
Davillanne Valentim – Estudante de Medicina Veterinária 
AGENTE ETIOLÓGICO 
❖ Dermatobia hominis “Mosca do berne “ 
 
HOSPEDEIROS 
❖ Atualmente os bovinos são os principais hospedeiros 
❖ Outros animais domésticos suscetíveis: cães, gatos, caprinos, ovinos, suínos, 
equinos... 
 
MORFOLOGIA 
 
Adulto: Apresenta 12 mm de comprimento, com cabeça amarela, escurecida na 
parte superior e o tórax azulmetálico. O aparelho bucal do inseto adulto é 
atrofiado. 
Larva: apresenta fileiras de espinhos nos segmentos do corpo e um par de 
ganchos orais. 
 
CICLO BIOLÓGICO 
A fêmea quando vai depositar os 
ovos, elas capturam outra mosca 
(pode ser uma mosca domestica), a 
mosca deposita os ovos no abdome 
da outra mosca e essa mosca com 
os ovos no abdome vai depositar os 
ovos no animal. 
Para finalizar o estagio a larva tem 
que ir pro solo. Em media de 24 
horas a larva L3 e se transforma em 
pupa e depois mosca adulta. 
Precisa do animal foretico: Mosca 
que deposita as larvas no animal 
OBS: a mosca se se nutre do tecido subcutâneo 
 
 
 
MÍIASES – PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
Davillanne Valentim – Estudante de Medicina Veterinária 
SINTOMATOLOGIA 
Febre; 
Dor; 
Falta de apetite; 
Furúnculos; 
Úlceras; 
Coceira e inquietação 
Dificuldade para se mover ou andar; 
Inchaços subcutâneos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÍIASES – PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
Davillanne Valentim – Estudante de Medicina Veterinária 
AGENTE ETIOLÓGICO 
❖ Oestrus ovis (bicho-da-cabeça) 
 
HOSPEDEIROS 
❖ Larvas são parasitos obrigatórios dos condutos nasais e dos seios frontais de 
ovinos e caprinos 
MORFOLOGIA 
 
Adulto: mosca robusta, semelhante a uma abelha, corpo acinzentado coberto 
por cerdas curtas. Sua cabeça é larga e de coloração castanho-clara, abdome tem 
manchas negras aos pares e quatro listras negras longitudinais. 
Larvas: Têm ganchos orais levemente curvados e muitos espinhos terminais 
 
CICLO BIOLÓGICO 
Moscas depositam os ovos nas narinas (~60 larvas) que migram para os condutos 
nasais. 
Permanecem 2 semanas fixadas à membrana mucosa (L1,L2 e L3) 
São expelidas, caem no solo empupando em poucas horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÍIASES – PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
Davillanne Valentim – Estudante de Medicina Veterinária 
A larva passa pelas 3 formas nas fossas nasais. Quando o animal espira a larva l3 
cai no solo ai a l3 se transforma em pupa e depois moscas adultas. 
As larvas podem cair antes de se transforma em l3 
 
SINTOMATOLOGIA 
Inquietação 
Inapetência 
Corrimento 
Sangramentos 
Dificuldade respiratória 
Pneumonia 
Ataxia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÍIASES – PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
Davillanne Valentim – Estudante de Medicina Veterinária 
AGENTE ETIOLÓGICO 
Cochliomyia hominivorax (mosca varejeira) 
 Vigoroso poder de escavação através dos tecidos, sendo capaz, inclusive, de 
penetrar em estruturas ósseas e no encéfalo, o que pode levar o hospedeiro a 
óbito 
 
HOSPEDEIROS 
Bovinos são os mais acometidos seguidos por ovinos, caprinos, equinos, suínos.. 
 
MORFOLOGIA 
 
Adultos: apresentam coloração metálica verde-azulada, mesonoto com três faixas 
pretas longitudinais, a cabeça amarela e os olhos avermelhados. 
 
Larva: tem aproximadamente 17 mm, são cilíndricas, com espiráculos bem 
desenvolvidos e apresentam ganchos orais 
 
CICLO BIOLÓGICO 
 
Não utiliza o animal foretico. 
A transformação da larva acontece nos tecidos 
subcutâneos. Quando ta no estagio de larva l3 
vai pro solo para completar o ciclo. 
SINTOMATOLOGIA 
❖ Sintomas: 
❖ Inquietude 
❖ Dor 
❖ Feridas sangram 
❖ Infecções secundárias 
 
“Comum bactérias e infecções secundarias”. 
 
 
 
MÍIASES – PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
Davillanne Valentim – Estudante de Medicina Veterinária 
AGENTE ETIOLÓGICO 
❖ Haematobia irritans (mosca do 
chifre) 
 
✓ LOCAL: Aparelho bucal com 
palpos longos e labelas sem dentes 
 
 
 
 
CICLO BIOLÓGICO 
 
A Larva não se hospeda no hospedeiro. 
As larvas se alimentam da matéria orgânica das fezes. 
Quando o animal defeca a mosca deposita os ovos nas fezes. 
Nas fezes os ovos eclodem e surge L1 depois se transforma em L2 e depois em 
L3, após o L3 se transforma em pupa na temperatura ideal e depois mosca adulta 
 
 
 
 
 
 
 
MÍIASES – PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
Davillanne Valentim – Estudante de Medicina Veterinária 
SINTOMATOLOGIA 
❖ Inquietação devido a picadas constantes 
❖ Anemia 
❖ Diminui o libido do touro e cio da vaca 
❖ Reduz até 15% a produção de leite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÍIASES – PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
Davillanne Valentim – Estudante de Medicina Veterinária 
TRATAMENTO 
Lavagem da área com água corrente e sabão neutro 
 Neutralização das larvas com éter 
Remoção total das larvas utilizando uma pinça 
Lavagem da lesão com solução fisiológica 
Aplicação de tintura de iodo a 10% no local da lesão; 
Aplicação de pomada cicatrizante; 
Antibioticoterapia sistêmica a base de oxitetraciclina de longa ação 
 Dose de 20 mg/kg via intramuscular a cada 48 horas, durante 7 dias como 
prevenção e combate a infecções bacterianas secundárias. 
 
 
Ivermectina 
Nitenpyram (Capstar ) - (larvicidas) 
 
 
 
PROFILAXIA 
Higiene pessoal e do ambiente 
Telas nas janelas 
Mosquiteiros nas camas 
Saneamento básico adequado

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