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Aula 3 - Diptera

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ORDEM DIPTERA
DÍPTERAS DE INTERESSE VETERINÁRIO
M.V. MSc. Bruna Silvatti F. S. Vieira
RESUMO
Reino
Animalia 
Filo
Arthropoda 
Classe
Insecta
Ordem
Díptera 
MORFOLOGIA
GERAL
• 1 par de asas membranosas
• 3 pares de patas
• 1 par de antenas
• 3 regiões
• Cabeça
• Tórax
• Abdome
MIÍASE
MIÍASE
DEFINIÇÃO
Infestação de órgãos 
ou tecidos de animais 
hospedeiros e do 
homem
Ocorre por infestações 
por estágios larvais 
de moscas dípteras 
HOSPEDEIROS
¢ Geralmente mamíferos;
¢ Ocasionalmente aves;
¢ Raramente anfíbios e répteis 
CLASSIFICAÇÃO
¢ Dérmica
¢ Sub-dérmica ou cutânea
¢ Naso-faríngea
¢ Ocular
¢ Intestinal
¢ Entérica
¢ Urogenital 
Localizaçã
o 
anatômica
CLASSIFICAÇÃO
¢ Traumáticas
� Lesões abertas
¢ Furunculares
� Formam cistos 
Pelas 
lesões 
CLASSIFICAÇÃO
¢ Obrigatórias (geralmente primárias)
� Larvas se desenvolvem exclusivamente em tecidos vivos;
� Não são capazes de sobreviver fora do hospedeiro 
Relação parasita-
hospedeiro
CLASSIFICAÇÃO
¢ Facultativa ou acidental (geralmente secundárias)
� Espécies se desenvolvem em matéria orgânica em decomposição:
¢ Carcaças, fezes
¢ Depositam seus ovos ou larvas em tecidos vivos do hospedeiro
Rel
açã
o p
ara
sita
-
hos
ped
eiro
CLASSIFICAÇÃO
¢ Cavitárias 
� Larvas fazem postura ou completam seu ciclo evolutivo no interior de 
cavidades orgânicas 
Relação parasita-
hospedeiro
PATOGENIA
Varia de acordo com:
� Espécie envolvida;
� Local de infestação;
� Grau de infestação 
� Tempo de infestação;
� Agravos secudários: inflamação, infecção bacteriana, 
hemorragias, desidratação, caquexia, toxemia, etc
PATOGENIA
¢ Fortes infestações:
� Irritação;
� Desconforto;
� Queda do consumo de alimento;
� Redução da fertilidade;
� Queda na produtividade do rebanho
Família 
Muscidae
MOSCA DOMÉSTICA
Musca domestica
Agente causador de miíase
MORFOLOGIA
¢ Cor geral: cinza escuro;
¢ Faixa preta mediana na fronte;
¢ Antenas castanho-avermelhadas;
¢ Dorso do tórax
� 4 linhas escuras longitudinais
¢ Abdome amarelado
¢ Aparelho bucal sugador- lambedor
¢ Reprodução sexuada
Musca domestica 
Musca domestica 
CARACTERÍSTICAS
Musca domestica 
¢ Cosmopolita
¢ Alta adaptação ao ambiente
¢ Alta sinantropia; 
¢ Locais com matéria orgânica (fossas abertas, fezes, restos de cama de 
animais, lixo restos de alimentos, substâncias açucaradas, etc)
¢ Habito diurno = locais bem iluminados
¢ Locais quentes
¢ Voam longas distâncias
¢ Transporte de agentes patogênicos = aparelho bucal, fezes e patas
¢ Aparelho bucal = regurgita saliva para dissolver o alimento permitir que 
sejam sugados
¢ Defeca ao se alimentar
¢ Patas e pêlos = aderência de 
¢ Mudam rapidamente de lugar buscando matéria orgânica
¢ Agentes patogênicos: helmintos, oocistos de protozoários, bactérias, 
nematóides, etc
¢ Vetor forético da Dermatobia hominis (Berne) e vetor intermediário de
Habronema muscae (Habronema sp.) e Drashia megastoma.
EPIDEMIOLOGIA
Musca domestica 
Musca domestica 
¢ Desenvolvimento larval em matéria orgânica fermentada
¢ Média de 6 posturas com 120 ovos a cada
¢ 3 estágios larvais
¢ Larvas passam por 2 ecdises
¢ Antes de completar estagio larval elas param de alimentar
¢ Enterram-se no solo ou outro substrato para passarem para a fase de 
pupa
¢ Mosca adulta emerge do pupário
¢ Ciclo completo dura de 10 a 14 dias
¢ Vivem de 3 semanas a 3 meses
CICLO BIOLÓGICO
Musca domestica 
PATOGENIA
¢ Responsável por carrear em suas patas ovos de helmintos e cistos de
protozoários;
¢ Vetor forético da Dermatobia hominis = MIÍASE (Berne) *****
¢ Hospedeiros intermediários de Habronema sp. = HABRONEMOSE
� L3 desenvolvem-se obrigatoriamente em M. domestica
� Penetram em equinos
� Causam lesões cutâneas e gástrica
Musca domestica 
Musca domestica 
HABRONEMOSE EQUINA
¢ A habronemose (cutânea) equina, também conhecida como
“esponja” ou “feridas de verão”
¢ Verminose causada pelo ciclo errático de larvas dos nematódeos
Habronema spp e Drashia megastoma
Musca domestica 
HABRONEMOSE EQUINA
¢ No ciclo natural, as larvas do parasita são eliminadas pelas fezes
no ambiente, e são ingeridas pelas moscas Musca domestica (mosca
doméstica) ou Stomoxys calcitrans (mosca do estábulo);
¢ Após o desenvolvimento do parasita internamente, as moscas
atuam como vetores
Musca domestica 
HABRONEMOSE EQUINA
¢ Depositando as larvas próximo à boca do equino, permitindo a deglutição;
¢ No estômago do cavalo, as larvas irão se desenvolver e se reproduzir;
¢ As fêmeas do parasita eliminam ovos ou larvas imaturas, que serão
eliminadas pelas fezes, completando o ciclo
Musca domestica 
HABRONEMOSE EQUINA
¢ No caso do ciclo errático:
� As moscas depositam as larvas em feridas expostas da pele, ou em regiões onde o
animal não consegue espantar a mosca (cabeça, abdômen, e pênis)
Musca domestica 
HABRONEMOSE EQUINA
¢ Sendo incapazes de completar o ciclo – Morrem;
¢ A presença das larvas gera uma reação inflamatória e de
hipersensibilidade (alergia), com lesões ulcerativas e bastante
incômodas
Musca domestica 
Musca domestica 
HABRONEMOSE EQUINA
¢ Sinais:
� Lesões pequenas nas regiões suscetíveis, com 
prurido intenso, intensificando a gravidade 
conforme o animal procura se coçar
¢ Diagnóstico:
� A partir do raspado e biópsia cutânea da lesão é 
possível visualizar e identificar o parasita
HABRONEMOSE EQUINA
¢ Tratamento:
� Uso de agentes sistêmicos e locais, eliminando as larvas presentes no 
estômago;
� Fazer o controle e eliminação do parasita cutâneo
Musca domestica 
CONTROLE
¢ Impedir o acesso das moscas às fontes de alimentos
� Telagem de portas e janelas
� Embalagem ou cobertura adequada dos alimentos
¢ Uso de inseticidas
� Organoclorados
� Malation
� Diazinon
Musca domestica 
Musca domestica 
HABRONEMOSE EQUINA
¢ No geral, é uma doença que não
leva à morte, mas causa
prejuízos estéticos e queda de
rendimento do animal;
¢ A doença é mais comum no
verão:
� Por se tratar do período em
que as moscas se reproduzem
em maior velocidade,
favorecendo o ciclo da
habronemose
MOSCA DOS CHIFRES
Haematobia irritans
Agente causador de miíase
Família 
Muscidae
MORFOLOGIA
¢ Tamanho
� ± 6 mm
¢ Aparelho bucal com palpos 
longos e labela sem dentes
Haematobia irritans
Haematobia irritans
Característica: De cabeça para baixo sugando o sangue
Haematobia irritans
EPIDEMIOLOGIA
¢ MOSCA DOS CHIFRES;
¢ Hospedeiros:
� Bovinos e bubalinos
� Também pode parasitar
equinos, ovinos e suínos
¢ Hematófaga
INCIDÊNCIA
Haematobia irritans
MÉTODO DE INFESTAÇÃO
¢ Voam e procuram o hospedeiro por até 5 km;
¢ Abundantes no verão (janeiro e fevereiro)
Haematobia irritans
CICLO BIOLÓGICO
¢ Fica todo tempo em cima do animal (no dorso)
� De cabeça para baixo sugando o sangue
¢ Causa anemia (alimentam-se o tempo todo)
� Desce para fazer postura nas fezes frescas
Haematobia irritans
Haematobia irritans
CICLO BIOLÓGICO
¢ Todo o desenvolvimento é nas fezes
� L1 até adulto
¢ Ciclo curto: 16 dias
� No verão: 8 a 9 dias
¢ Prefere animais mais escuros
Haematobia irritans
CICLO
BIOLÓGIC
O
PATOGENIA
¢ Sua picada é dolorosa e causa irritação;
¢ Formação de feridas:
� Podem evoluir para miíases
¢ Vetor de diversos protozoários:
� Agentes causadores da tripanossomíases
� Agente causador de Berne (Dermatobia hominis ) – Agente forético
Haematobia irritans
Haematobia irritans
CONTROLE
¢ Higiênico:
� Fazer esterqueiras, compactação das fezes
� Espalhar as fezes em camadas finas
¢ Larvas não sobrevivem aos raios solares
� Moscas não depositam ovos em fezes fermentadas
¢ Gases e ác. lático matam as larvas
Haematobia irritans
CONTROLE
¢ Inseticidas não são muito eficientes;
¢ No caso dos equinos:
� Camas sempre trocadas: de 10 a 15 dias
� Evita a proliferação de moscas
Haematobia irritans
Haematobia irritans
CONTROLE
¢ Métodos químicos:
� Endectocidas, mosquicidas e 
repelentes
� Desvantagens: impacto ambiental e 
resistência¢ Métodos naturais:
� Besouro rola-bosta (Digitonthophagus
gazela)
MOSCA DOS ESTÁBULOS
Stomoxys calcitrans
Agente causador de miíase
Família 
Muscidae
MORFOLOGIA
¢ Dotada de peças bucais picadoras;
¢ Palpos curtos;
¢ Antenas tem arista plumosa só de um 
lado;
¢ Abdome cinzento com algumas manchas 
escuras
Stomoxys calcitrans
Stomoxys calcitrans
MORFOLOGIA
¢ Antenas tem arista plumosa só de 
um lado;
¢ Abdome cinzento com algumas 
manchas escuras
EPIDEMIOLOGIA/INCIDÊNCIA
¢ MOSCA-DOS-ESTÁBULOS;
¢ Mutuca;
¢ PRINCIPAL HOSPEDEIRO: EQUINOS;
¢ Acomete animais domésticos estabulados;
¢ Não permanecem muito tempo no animal;
¢ Comum no Brasil;
¢ Distribuição mundial;
Stomoxys calcitrans
Ci
clo
 
bio
lóg
ico
Stomoxys calcitrans
PATOGENIA
¢ Picadas sucessivas causam feridas nos animais;
¢ Emagrecimento;
¢ Diminuição da lactação;
¢ Hábitos hematófagos
Stomoxys calcitrans
PATOGENIA
¢ Pode transmitir mecanicamente os seguintes agentes:
� Trypanosoma equinum
� Trypanosoma evansi
� Habronema micróstoma
¢ Agente causador da ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (AIE)
Stomoxys calcitrans
AIE 
¢ A anemia infecciosa equina (AIE) é uma doença infecciosa;
¢ Provocada por vírus que acomete os equinos;
¢ Transmitida por meio do sangue de um animal infectado,
ATRAVÉS DA PICADA DE INSETOS HEMATÓFAGOS ou por
agulhas, arreios, leite, placenta (transmissão congênita), sêmen
(acasalamento) e pelo soro imune;
¢ Não tem cura
Stomoxys calcitrans
AIE 
¢ Uma vez o animal infectado, torna-se portador permanente,
podendo apresentar ou não os sinais da doença (forma aguda,
crônica), constituindo-se numa fonte de infecção, para outros
equinos;
¢ Notificação compulsória;
¢ Eutanásia de animais positivos
Stomoxys calcitrans
CONTROLE
¢ Controle físico:
� Limpeza, desinfecção do ambiente e manejo de esterqueiras;
� Limpeza e desinfecção dessas instalações
¢ Controle químico:
� Inseticida pouco eficaz 
****Portanto, o controle físico, associado ao controle químico no animal e 
nas instalações rurais, constituem um programa integrado eficaz no 
combate e controle desse parasito
Stomoxys calcitrans
MOSCA VAREJEIRA -
Cochliomyia spp. 
Agente causador de miíase
C. hominivorax; C. 
macellaria
Família 
Calliphorida
e
BIC
HE
IRA
MORFOLOGIA
¢ C. macellaria/C. hominivorax
� Coloração metálica azul ou azul-esverdeada;
� Olhos vermelhos-amarelados;
� Cabeça amarelada;
� Porte médio;
� Corpo curto e largo
Cochliomyia spp
EPIDEMIOLOGIA
¢ C. hominivorax: biontófaga;
¢ C. macellaria: necrobiontófaga;
¢ Miíase;
¢ Bicheira 
Cochliomyia spp
C. 
hominivorax
C. 
macellaria
INCIDÊNCIA
¢ Presente do Sul dos EUA até a Argentina;
¢ Em regiões tropicais: ano inteiro;
¢ Em regiões temperadas: primavera-verão
Cochliomyia spp
CICLO BIOLÓGICO
¢ Larvas parasitam obrigatoriamente tecidos vivos (biontófagas);
¢ Fêmeas depositam de 200 a 300 ovos nas bordas das feridas e
ferimentos recentes:
� Miíase primária (tec. cutâneo)
¢ Larva pode invadir orifícios naturais:
� Nasal, ocular, auricular, oral, vaginal, anal
Cochliomyia spp
Cochliomyia spp
Ovos (14 a 18h) 
eclodem
Larvas se 
alimentam nas 
bordas das 
feridas 
Se 
desenvolvem 
em 4 a 10 dias 
Abandonam a 
ferida
Solo 
Pupa 
1 semana no 
verão/3 
semanas no 
inverno
Adulto 
Recém eclodida se 
alimenta de néctar 
das flores ou 
substâncias 
açucaradas
Fêmeas acasalam 
uma única vez
5 a 10 dias 
depositam 
seus ovos
Se alim
entam
 de sangue 
ou exsudatos das feridas
Cochliomyia spp
PATOGENIA
¢ Ectoparasito obrigatório que infecta animais domésticos, silvestres
e humanos;
¢ Larvas penetram cavidades do corpo;
¢ Bezerros:
� Miíases umbilicais
� Miíases gengivais (período de lactação)
Cochliomyia spp
PATOGENIA
¢ Danos diretos:
� Animais: inquietude, dor, sangramento das feridas
� Infecções secundárias
¢ Importância:
� Bovinos são os mais cometidos, seguido por ovinos, equinos, caprinos,
ovinos, pequenos animais e humanos
Cochliomyia spp
Cochliomyia spp
TRATAMENTO
¢ Remoção das larvas;
¢ Aplicação de inseticidas, antissépticos, cicatrizantes, repelentes;
¢ Antibióticos (quando necessário)
PREVENÇÃO É O MAIS ADEQUADO!!!
Cochliomyia spp
Cochliomyia spp
CONTROLE
¢ Cuidados de manejo:
� Manipulação correta do gado
¢Castrações, descorna e
marcações
� Outros animais
¢Higiene das instalações;
¢Manejo adequado de feridas
MOSCA BERNEIRA OU
MOSCA VAREJEIRA
Dermatobia hominis
Agente causador de miíase
Família 
Cuterebrida
e
Ber
ne /
 
Der
mat
obio
se
MORFOLOGIA
¢ Face amarela;
¢ Tórax castanho com reflexos azulados;
¢ Abdome azul ou verde metálico com tonalidades em violeta;
¢ Pernas alaranjadas
¢ 3º segmento antenal longo, cor de laranja, provido de arista
plumosa dorsalmente;
¢ Peças bucais atrofiadas:
� Inseto adulto não se alimenta durante sua curta existência (2 a
19 dias)
Dermatobia hominis
EPIDEMIOLOGIA
¢ Pode ocasionar uma doença 
conhecida vulgarmente como 
Berne;
¢ As larvas se alimentam do 
exsudato que se acumula na 
lesão
Dermatobia hominis
IN
C
ID
Ê
N
C
IA
Dermatobia hominis
CICLO BIOLÓGICO
Larva eclodida (1 
a 1,5 mm de 
comprimento) 
muito ativa
Penetra imediatamente ou 
migra (19 mm) sobre a pele 
do hospedeiro para então 
penetrar na pele
Dermatobia hominis
CICLO BIOLÓGICO
No tec. SC permanece 
em posição quase 
horizontal
Se mantém em 
comunicação com o 
exterior através dos 
orifícios (espiráculos) 
respiratórios posteriores
No interior de 
cavidades 
subdérmicas
Larva se alimenta do 
material purulento e 
necrótico da lesão
Dermatobia hominis
CICLO BIOLÓGICO
¢ BOVINOS E CÃES MAIS 
ACOMETIDOS;
¢ Fase larval: 35 a 70 dias;
¢ Ao atingir a maturidade, L3 
abandona o hospedeiro:
� Arrastando-se através do orifício 
respiratório
¢ É alargado para esta finalidade
¢ A saída das larvas ocorre
geralmente durante o período
noturno e/ou nas primeiras horas
da manhã:
� Diminui a dessecação e possíveis
ataques de predadores
Dermatobia hominis
CICLO BIOLÓGICO
¢ Ao cair no solo formação do pupário emergência dos adultos
¢ Solos macios e úmidos e rico e matéria orgânica:
� Larva enterra-se facilmente
� 1 a 2 dias para se transformar em pupa
¢ Duração total do ciclo: ao redor de 120 dias
Dermatobia hominis
Dermatobia hominis
PATOGENIA
¢ Lesões:
� Miíase furunculosa que
caracteriza-se pela formação de
um nódulo parasitário cutâneo;
� Apresenta um orifício no qual se
percebe os estigmas do parasita
PATOGENIA
¢ Pode ocorrer formação de abcessos profundos e muito dolorosos;
¢ Durante a formação da larva, os animais ficam nervosos, inquietos
e se alimentam mal
Dermatobia hominis
Dermatobia hominis
Dermatobia hominis
PREJUÍZOS
¢ Queda na produção de leite;
¢ Queda nos índices zootécnicos;
¢ Depreciação do couro:
� Após a queda da larva, o orifício de saída é
fechado por tecido cicatricial comprometendo
a qualidade do couro
Dermatobia hominis
CONTROL
E
¢ Bem difícil:
� Grande diversidade de hospedeiros alternativos;
� Número variado de espécies de insetos vetores de
seus ovos;
� Tipo de exploração do gado bovino (regiões do
trópico úmido, cerrados e pampas)
¢ Controle do Berne:
� Controle do vetor;
� Controle de um grande número de
dípteros:
¢ Muitos dos quais nem são ectoparasitas ou
pragas do gado bovino
Dermatobia hominis
CONTROLE
¢ Controle efetivo:
� Tratamento das larvas no corpo do animal
¢Uso de avermectinas (ivermectina, a
abamectina e a doramectina, enentre outras)
MOSCA VAREJEIRA
Lucilia spp.
Agente causador de miíase
Família 
Calliphorida
e
MORFOLOGIA
¢ Possui coloração verde metálica ou azul intenso;
¢ Espécies:
� Lucilia cuprina: ampla distribuição, cor verde acobreada, comum em
terrenos baldios
� Lucilia eximia: ocorre desde o sul dos EUA até o Chile, cor verde
metálica, comum em zonas rurais
� Lucilia sericata: espécie cosmopolita, cor verde metálica, mais
encontrada em zonas urbanas
Lucilia spp.
Lucilia spp.
EPIDEMIOLOGIA
¢ Larvasse desenvolvem em matéria orgânica em decomposição,
carnes de açougue e matadouros;
¢ Invasoras secundárias de ferimentos:
� Atingem tecidos necrosados de hospedeiro vivo
Lucilia spp.
CICLO BIOLÓGICO
CONTROLE
TRATAMENTO
¢ Remoção das larvas;
¢ Aplicação de inseticidas, antissépticos, cicatrizantes, repelentes;
¢ Antibióticos (quando necessário)
PREVENÇÃO É O MAIS ADEQUADO!!!
Cochliomyia spp
MIÍASES CAVITÁRIAS
ESPÉCIES
Oestrus ovis: cavidades 
nasais e seios frontais
Gasterophilus nasalis: 
cavidade nasal
Gasterophilus 
intestinalis: trato 
gastrointestinal
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
¢ Descarga nasal bilateral;
¢ Inicialmente clara:
� Evolui para serosa com sangue, mucosa e mucopurulenta
¢ Larvas irritam a mucosa nasal:
� Provocam inflamação;
� Produção de muco
¢ Pode ocorrer invasão dos pulmões pneumonia
Oestrus ovis
Gasterophilu
s
Gasterophilu
s
Gasterophilu
s
ACABOU !!!!

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