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Aula 7 - Septação do coração

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º
 
 
Embriologia – Sistema 
cardiovascular 
→
→
No final da 4ª semana o fluxo é unidirecional e o 
sangue entra no seio venoso a partir das veias 
cardinais; placenta em desenvolvimento através das 
veias umbilicais; e da vesícula umbilical (saco vitelino) 
através das veias vitelinas. 
 
 
- A divisão do canal atrioventricular, átrio, ventrículos 
primitivos e bulbo cardíaco e tronco arterioso inicia-se 
na 4ª semana e está completa 8ª semana. 
- Ocorrem concomitantemente 
→
Estruturas derivados do endocárdio - coxins 
endocárdicos se formam ao redor da periferia do 
canal atrioventricular (AV) 
 União dos coxins – septo atrioventricular → canais 
direito e esquerdo. 
A septação do canal atrioventricular ocorre pela 
aproximação e fusão dos coxins endocárdicos. 
 
→
Já a septação do átrio primitivo acontece pela 
formação e fusão de dois septos, primum e 
secundum, com seus foramens, que possibilitam a 
passagem de sangue oxigenado do átrio direito para o 
esquerdo durante a gestação. 
 
➔ SEPTUM PRIMUM 
▪ Septum primum - fina membrana que cresce a partir 
do teto do átrio primitivo em direção aos coxins 
endocárdicos – átrio direito e esquerdo. 
O septum primum corresponde a uma fina membrana 
em forma crescente, que se desenvolve em direção 
aos coxins endocárdicos que estão se fundindo no 
assoalho do átrio primitivo, 
 dividindo-o em esquerdo e direito. O foramen 
primum corresponde a uma grande abertura, 
localizada entre as margens crescentes livres e os 
coxins endocárdicos, funcionando como um desvio 
º
 
 
para o sangue oxigenado passar do átrio direito para o 
esquerdo. 
Esse forame vai se tornando menor conforme a dobra 
mesenquimal do septum primum se funde com os 
coxins endocárdicos AV fusionados, até seu 
desaparecimento, com a formação do septo AV 
primitivo. 
▪ O foramen primum se torna menor e desaparece à 
medida que o septum primum se funde com o septo 
atrioventricular. 
 
→FORAMEN SECUNDUM 
Antes do fechamento do foramen primum surge o 
foramen secundum 
▪ Pequenas perfurações no septum primum coalescem 
- foramen secundum 
Antes do foramen primum desaparecer, algumas 
perfurações produzidas por apoptose aparecem na 
parte central do septum primum, assim surge uma 
segunda abertura no septum, o forame secundum. A 
margem livre do septum primum se funde com o lado 
esquerdo dos coxins endocárdicos fusionados, 
obstruindo o foramen primum. O foramen secundum 
garante o desvio do sangue oxigenado para o átrio 
esquerdo. 
→SEPTUM SECUNDUM 
▪ Adjacente ao septum primum surge uma membrana 
espessa que cresce a partir do teto do átrio primitivo 
em direção ao septo atrioventricular - septum 
secundum 
▪ Para de crescer antes de alcançar o septo – forame 
oval 
O septum secundum, a segunda dobra muscular, 
cresce adjacente ao septum primum durante a 5ª ou 
6ª semana. Conforme vai crescendo sobrepõe o 
foramen secundum no septo primum, formando uma 
divisão incompleta entre o átrio, o forame oval. 
A porção cranial do septum primum aderido ao átrio 
esquerdo vai desaparecendo gradualmente. A parte 
remanescente do septum, aderida aos coxins 
endocárdicos fundidos forma a valva do forame oval. 
 
 
Antes do nascimento, o forame oval possibilita que a 
maior parte do sangue oxigenado que entra no átrio 
direito a partir da VCI passe para o átrio esquerdo 
Após o nascimento, a valva do forame oval se fusiona 
com o septum secundum, formando a fossa oval. 
 
→
Final da 4ª semana, o corno direito do seio venoso é 
maior que o corno esquerdo - desvios do sangue da 
esquerda para a direita. 
O corno esquerdo irá diminuir de tamanho e se 
tornará o seio coronário. 
O corno direito se incorporará à parede do átrio 
direito. 
- Sinus venarum 
- Aurícula direita 
- Crista terminal/Sulco terminal 
 
º
 
 
Ao falarmos da septação do átrio é importante 
também abordamos as alterações no seio venoso, 
uma vez que se abre no centro da parede dorsal do 
átrio primitivo. Uma alteração que ocorre é o 
aumento progressivo do corno direito resultante de 
dois desvios de sangue da esquerda para a direita, 
sendo: 
O primeiro derivado da transformação das veias 
vitelinas e umbilicais; 
O segundo pela anastomose das veias cardinais 
anteriores (a qual a esquerda se torna a veia 
braquiocefálica esquerda e a direita e a cardinal 
comum se tornam a VCS). 
 
Ao final da 4a semana, o corno direito torna-se maior 
que o esquerdo e o orifício sinoatrial (SA) vai se 
movendo para direita, se abrindo na porção do átrio 
primitivo que corresponderá ao átrio direito no 
adulto. Conforme esse aumento gradual do corno 
direito do seio venoso, ele passa a receber todo o 
sangue da cabeça e do pescoço através da VCS e da 
placenta e das regiões inferiores do corpo através da 
VCI. Enquanto o corno direito do seio venoso se 
incorpora ao átrio direito, o corno esquerdo torna-se 
o seio coronário. 
A incorporação do corno direito ao átrio origina uma 
porção lisa na parede do átrio direito, interna e 
externamente, chamada de sinus venarum e a outra 
parte da superfície interna anterior possui uma 
característica trabeculada e rugosa tanto a parede 
atrial, quanto a aurícula direita (bolsa muscular 
cônica). Essas duas regiões, lisa e rugosa, derivadas do 
átrio primitivo são demarcadas internamente pela 
crista terminal (parte cranial da valva SA direita) e 
externamente pelo sulco terminal. 
 
Conforme o átrio se expande, a veia pulmonar 
primitiva e seus ramos vão sendo incorporados ao 
átrio esquerdo, formando os orifícios separados das 
quatro veias pulmonares ao final da 8ª semana. 
A veia pulmonar primitiva se desenvolve como um 
brotamento da parede atrial dorsal, ao lado esquerdo 
do septum primum 
▪ Com a expansão do átrio a veia primária e seus 
ramos são incorporados à parede do átrio esquerdo. 
Ao longo do desenvolvimento são formadas 4 veias 
pulmonares. 
→
▪ Células mesenquimais - Cristas bulbares e cristas do 
tronco: 
▪ Espiralização de 180° resultando na formação do 
septo aorticopulmonar. 
▪ Septo divide o bulbo e o tronco em dois canais – 
aorta e tronco pulmonar 
▪ Com a espiralização o tronco pulmonar se torce ao 
redor da aorta ascendente 
As cristas bulbares se formam a partir da proliferação 
ativa de células mesenquimais nas paredes do bulbo 
cardíaco durante a 5a semana. Já o tronco arterioso 
se forma a partir de cristas similares que são 
contínuas às cristas bulbares. O que ocorre é que o 
bulbo cardíaco passa a ser incorporado à paredes dos 
ventrículos definitivos, sendo que no direito é 
representado pelo cone arterioso (infundíbulo), que 
º
 
 
corresponde a origem do tronco pulmonar; e no 
esquerdo, as paredes do vestíbulo aórtico, a porção 
da cavidade ventricular logo abaixo da valva aórtica. 
O bulbo cardíaco é incorporado às paredes dos 
ventrículos definitivos: 
▪ Ventrículo direito: é representado pelo cone 
arterioso - tronco pulmonar. 
▪ Ventrículo esquerdo: forma as paredes do vestíbulo 
aórtico: parte ascendente da aorta. 
 
 
→
Conforme as câmaras ventriculares se expandem 
surge uma projeção a partir do assoalho do ventrículo 
para dentro da luz– septo interventricular 
▪ O crescimento do septo interventricular cessa sem 
se unir ao septo atrioventricular - forame 
interventricular. 
Final da 7ª semana: forame interventricular se fecha: 
• Ventrículo direito fica em comunicação com o 
Tronco pulmonar 
• Ventrículo esquerdo com o Aorta. 
A septação ventricular é iniciada por meio de uma 
crista mediana, o septo interventricular muscular, 
ocorrendo próximo de seu ápice. A porção muscular 
desse septo é constituído por miócitos tanto do 
ventrículo esquerdo quanto direito. Inicialmente se 
apresenta com uma margem côncava livre à nível da 
dilatação dos ventrículos. Com o tempo, uma 
proliferação de mioblastos no septo promove o seu 
crescimento longitudinal.Até a 7a semana, há uma comunicação entre as 
margens do septo interventricular e os coxins 
endocárdicos, o forame interventricular, permitindo 
que o sangue passe entre os ventrículos. O forame se 
fecha após a 7a semana como resultado da fusão das 
cristas bulbares com coxins endocárdicos. 
 
Com o fechamento do forame há formação de uma 
porção membranosa do septo originado da fusão da 
crista bulbar direita, crista bulbar esquerda e o coxim 
endocárdico, se conectando com a porção muscular 
do septo, logo abaixo, e o septo aorticopulmonar, 
logo acima. 
O septo aorticopulmonar divide o bulbo cardíaco e o 
tronco arterioso em dois canais arteriais, a aorta 
ascendente e o tronco pulmonar. Assim, com o 
fechamento do forame, os ventrículos perdem sua 
comunicação, passando o tronco pulmonar a se 
comunicar com o ventrículo direito e a aorta com o 
ventrículo esquerdo. 
 
A cavitação das paredes ventriculares forma uma 
massa esponjosa de feixes musculares, as trabéculas 
cárneas, sendo que alguns desses feixes se tornam os 
músculos papilares e as cordas tendíneas. 
º
 
 
 
 
→
As valvas semilunares começam a se desenvolver ao 
final da divisão do tronco arterioso, a partir de três 
brotamentos do tecido subendocárdico, ao redor dos 
orifícios da aorta e do tronco pulmonar. Esses 
brotamentos sofrem cavitações e são remodelados 
formando três cúspides de parede delgada. Já as 
valvas atrioventriculares se desenvolvem de forma 
similar, porém a partir de proliferações localizadas de 
tecido ao redor dos canais AV.

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