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III Encontro Científico do Programa Nacional de Formação em Administração Pública- PNAP Centro de Ensino e Aprendizagem em Redes- UEG ________________________________________________________ O PAPEL DA GESTÃO PÚBLICA NA PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS: UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO EM FORMOSA-GOIÁS. GILBERTO VERÍSSIMO RODRIGUES Nome do Orientador (a) Curso: Pós Graduação lato sensu em Gestão Pública RESUMO: O presente artigo trata sobre a importância do combate as drogas no ambiente escolar, abordando desde a conscientização dos alunos sobre os riscos das drogas e a importância do suporte a esses jovens. O objetivo do trabalho é destacar a importância que uma boa gestão escolar tem como forma de coibir a degradação do ambiente escolar, afastando e desestimulando as drogas no ambiente escolar, servindo também como meio influenciador para conscientização das crianças e adolescentes, sobre os riscos que as drogas têm para suas vidas. A escola tem grande importância na formação do caráter da criança e adolescentes, servindo como base para formação de suas opiniões, por ser a partir daí que a criança faz sua primeira associação com as primeiras informações, adquiridas em sua infância, vindo através de suas experiências sociais e dentro de seus lares, determinarem o seu caráter e conseqüentemente suas futuras escolhas longe de seus laços familiares. Como metodologia de pesquisa utilizada foi necessária vasta pesquisa bibliográfica, utilizando artigos referenciais disponibilizados pelo sistema Scielo e Google acadêmico, onde foram utilizados 10 (dez) artigos referenciais sobre o tema, todos em língua portuguesa, datados dos anos de 2010 a 2018. Como conclusão obtida pelo trabalho ficou evidenciada que a situação das escolas públicas é mais delicada, no que se refere ao combate das drogas, pois em muitos casos, as crianças que se encontram nessas escolas, possuem situação de vulnerabilidade, social, financeira e familiar. PALAVRAS – CHAVE: Drogas. Educação. Escola. Família. Gestão. 1. INTRODUÇÃO O presente artigo trata do estudo pormenorizado das drogas no ambiente escolar, o objetivo do trabalho é destacar a importância da família e da escola, como aliados para que essas as crianças e adolescentes, que são os maiores vulneráveis no ambiente escolar, devido a pouca experiência de vida, não se tornem alvos da utilização de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas. A educação infantil é transpassada de acontecimentos no cotidiano que serviram para formar um futuro de qualidade ou fracasso, tanto do professor quanto para o aluno. A difícil jornada enfrentada no decorrer da prática pedagógica favorece no processo 2 de desmotivação do professor e no baixo rendimento escolar do aluno, tais fatores são agravados, quando esses alunos e professores, lhe dão com falta de verbas escolares, escolas sucateadas, falta de merendas escolares, dentre outras problemáticas advindas de uma má gestão escolar. A importância do tema se da pelo seu aspecto educativo, social e psicológico, onde essas crianças ao conhecerem novas pessoas, fora do seu ciclo familiar, necessitam se socializarem melhor e adotarem o conhecimento dos riscos sociais, para que não se envolvam diretamente no submundo das drogas, vindo assim a ocasionarem maiores problemas sociais, psicológicos ou ate mesmo a morte. O tema drogas nas escolas é um assunto de grande importância para a sociedade, em várias abordagens e discussões devido à realidade que cada aluno traz consigo e suas diferenças de comportamentos. Todavia, o afastamento desses alunos das drogas é um dos desafios a serem ajustados por educadores que vivenciam esse tipo de comportamento que é prejudicial e impossibilita o aluno a desenvolver o seu cognitivo. Muitas vezes, é o reflexo do ambiente familiar e social em que a criança e adolescente vivem, o trabalho do professor, gestores e Estado devem priorizar métodos pedagógicos e sociais que inclua a escola e a família, conscientizando todos sobre os riscos. Diante de todos os problemas de educação além dos problemas sociais, o tema é bastante atual e necessário, pois analisa a importância da conscientização das famílias da necessidade de participarem da vida escolar dos seus filhos. A justificativa para o tema se da devido ao entendimento das drogas no ambiente escoalr ser um fenômeno que não é recente, que tem ultrapassado as bases socioculturais, assim como as econômicas. Determinar uma relação de confiança e respeito entre o aluno e o professor é essencial para criar um laço de afeto, mantendo assim um entendimento desses alunos sobre os riscos das drogas. Independente de ser escolar pública ou particular é de suma importância que a escola possua um bom aparato, para que de suporte ao professor, bem como traga a família para próximo do ambiente escolar, forma essa que visara a identificação precoce dos primeiros envolvimentos com as drogas. Para que sejam alcançados os objetivos da presente pesquisa se faz preciso o levantamento de alguns elementos, sendo necessário trazer a seguinte problemática de 3 pesquisa: A escola esta preparada para preparem os alunos para sobre a importância em se conscientizarem sobre as drogas? 2. METODOLOGIA O trabalho consistiu em uma pesquisa, descritiva, qualitativa e exploratória, aonde através da vasta pesquisa bibliográfica, será reunidos artigos e informações essenciais, para elucidação da problemática de pesquisa, direcionando dessa forma a pesquisa ate a incorporação de evidências, o que promove a disseminação do conhecimento científico. Dessa forma, seguiram-se as fases para a elaboração de revisão integrativa da literatura onde foi iniciada a primeira etapa do processo com a definição e seleção da justificativa para a definição do tema. Nessa fase obteve-se a seguinte pergunta norteadora: A escola esta preparada para preparem os alunos para sobre a importância em se conscientizarem sobre as drogas? Para a obtenção do artigo será realizado um levantamento em bancos de dados eletrônicos da Biblioteca Virtual Scientific Electronic Library Online – Scielo e Google Acadêmico, além de lista de referências dos artigos identificados. Para responder a pergunta norteadora, serão adotados critérios de inclusão, sendo considerados aqueles artigos cujo acesso ao periódico era livre aos textos completos, artigos em idioma português, publicados e indexados nos anos de 2010 a 2018 e que possui relevância com à temática abordada. Como critérios de exclusão, estão artigos publicados em anos anteriores a 2010, em idiomas que não o português, que não apresentam relação com o tema proposto e a pergunta norteadora. 3. DESENVOLVIMENTO 3.1 DIFICULDADES NA GESTÃO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA Para que possa entender o alcance dos professores e gestores das escolas e o que pode ser feito em sala de aula, deve-se primeiro entender como a atual sociedade chegou ao eixo que se encontra como destaca Benette e Costa (2009) a educação passou por uma 4 reflexão que foi iniciada nos anos 90, onde surgiu uma percepção educacional muito ampla, ou seja, nasce uma pedagogia diferenciada onde o foco passa a ser o aluno tendo suas morfologias para o melhor aprendizado. O que foi percebido nessa nova forma pedagógica foi à compreensão do aluno que passou a ser em muitas vezes deturpada pelo olhar que possui em relação ao educador, que deixou de ser detentor total do conhecimento, portanto abordar o assunto em sala de aula é um método de prevenção, ou seja, o professor também poderá reconhecer as necessidades reais e imediatas dos seus educandos. Essas raízes são mais profundas e estão bem mais arraigadas do que possamos imaginar desde a educação jesuítica que teve seu princípio no ano 1549 com a educação tradicional, onde até mesmo a forma de arrumar as carteiras em filas provém destetempo, conforme Silva (2014) enfatiza este método foi firmado em tempos idos, porem outros educadores como Paulo Freire revolucionaram esta maneira de ensino. A questão presente a ser analisada será ser até onde o educador será presente e até onde a intervenção e possível e como poderá ser feita. No entanto vários são os motivos que os educadores atuais devem levar em consideração, desde fatores econômicos e sociais até a estrutura familiar que a criança e adolescente estão inseridos, onde este por várias vezes encontra o primeiro não na escola como afirma o educador e filosofo Cortella (2015), ele ainda vai além e afirma que as escolas escolarização e quem educam são os pais que por diversas vezes são totalmente omissos em relação a isso e ainda o professor afirma que em várias circunstâncias as crianças receberam uma negativa e acaba tendo essas imposições devido a obrigatoriedade na escola, gerando problemas (CORTELLA, 2015). (...) trabalhar por uma educação voltada para a consciência de que a transmissão pura e simples de informações fragmentadas não ensina ninguém a viver. Precisamos de uma escola com alma, que desperte o ser de sua inconsciência e o leve para o além do conhecimento; que o encaminhe para o contato direto com a sua realidade essencial e que consiga perceber que, entremeando todos os conceitos, há um tecido unificador, um fio único que tudo conecta, mas que só através do sentir amoroso da abertura de canais energéticos sutis e do silêncio pode ser percebido (CELANO, 1999, p. 23). A Constituição Federal de 1988 equiparou os municípios brasileiros, aos estados e união quanto a sua obrigatoriedade na oferta do ensino básico, estando de acordo com a lei 9.394/96 a seguinte forma especificada: Em consonância com o texto constitucional, entre as incumbências dos Municípios, a LDB inclui a de organizar, manter e desenvolver os órgãos e 5 instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados. Para implementação do sistema de ensino nos municípios é necessário que os gestores municipais juntamente com as escolas formulem políticas públicas locais, para uma boa implementação escolar, cuidar para que essas crianças e adolescentes não estejam expostas aos malefícios da sua saúde, como as drogas, também faz parte do papel da escola, que poderá estar adotando políticas públicas com o policias militares, bombeiros etc. O Conselho Nacional de Educação (CNE) recomenda que, mesmo com a organização do sistema municipal já autorizada pela Constituição Federal e LDB, e mesmo na LOM, é necessário considerar o prazo indispensável à formulação da lei municipal para a instituição do sistema municipal de ensino1. A Lei nº 9.394/1996 diz que para que os municípios adotem o sistema de ensino local é necessário que eles criem normas complementares, autorizando, instituindo e regulamentando essas unidades de ensino. A mesma lei traz diretrizes para que esses municípios regularizem a atividade educacional na sua região sendo necessários alguns preceitos como: Organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados; exercer ação redistributiva em relação às suas escolas; oferecer a Educação infantil em creches e pré-escolas e, com prioridade, o ensino fundamental, além de assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal2. Para que haja um fortalecimento na atuação dos municípios referente à educação é necessário que se tenha um fortalecimento da sua autonomia, com verbas exclusivas a educação, diagnóstico real da situação vigente da educação e suas carências locais. É também importante que os gestores tenham em mente, que uma boa administração das verbas destinada à educação são primordiais para um ensino de qualidade é que haja uma crescente evolução na construção do ensino municipal. A Constituição Federal de 1988 especificou a obrigação da união, estados e municípios sobre suas responsabilidades educacionais, vindo também o legislador a tratar no 1 BRASIL. Lei nº 9.394/1996. Lei de diretrizes e base da educação nacional. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf Acesso em: 20 de janeiro de 2019. 2 IBDEM. 6 mesmo dispositivo constitucional, o percentual que será destinado aos entes da federação para destinação a educação, tendo que os municípios aplicarem 25% de sua receita resultante dos impostos arrecadados, deverão serem destinados a educação, sendo a mesma coisa obrigatória para os estados. De acordo com o artigo 212 da Constituição Federal de 1988, ficou estabelecido da seguinte forma esse repasse: Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. § 1º - A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. § 2º - Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213 (BRASIL, Constituição Federal de 1988). Em 2007 foi criado o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), ele veio para substituir o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), é através do FUNDEB que a distribuição dos recursos para a educação nos estados e municípios. De acordo com dados de 2010 do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), 52 municípios não cumpriram a lei3. Caso esses estados e municípios não façam esse repasse financeiro devidamente à educação, o tribunal de contas estadual poderá reprovar as contas daquele município e estado, ficando os mesmos comprometidos a futuros repasses feitos pela união. O órgão que fiscaliza essa situação é o Ministério Público, de acordo com a Lei n. 11.494/07, que instituiu o FUNDEB, ficou estabelecido da seguinte forma: Art. 29. A defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, relacionada ao pleno cumprimento desta Lei, compete ao Ministério Público dos Estados e do Distrito Federal e Territórios e ao Ministério Público Federal, especialmente quanto às transferências de recursos federais. § 1o A legitimidade do Ministério Público prevista no caput deste artigo não exclui a de terceiros para a propositura de ações a que se referem o inciso LXXIII do caput do art. 5º e o § 1º do art. 129 da Constituição Federal, sendo-lhes assegurado o acesso gratuito aos documentos mencionados nos arts. 25 e 27 desta Lei. § 2o Admitir-se-á litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados para a fiscalização da aplicação dos recursos dos Fundos que receberem complementação da União. Os responsáveis por gerirem a educação nos municípios são os secretários (a) de 3 BRASIL. FNDE. Disponível em: http://www.todospelaeducacao.org.br/reportagens-tpe/24099/municipios- devem-gastar-no-minimo-25-dos-seus-orcamentos-com-educacao acesso em 20 de janeiro de 2019. http://www.todospelaeducacao.org.br/reportagens-tpe/24099/municipios-devem-gastar-no-minimo-25-dos-seus-orcamentos-com-educacao http://www.todospelaeducacao.org.br/reportagens-tpe/24099/municipios-devem-gastar-no-minimo-25-dos-seus-orcamentos-com-educacao7 educação, que são indicados pelo prefeito, em sua grande maioria possuem nível superior. Diante da situação econômica a qual nosso país se encontra, várias famílias têm buscado mais o ensino público na modalidade básica, tem sido muito difícil para essas famílias diante do crescente número de desemprego, custear os custos de uma educação privada, nos dias atuais a educação municipal e estadual, vem trabalhando em seu limite, seja por profissionais mal remunerados, e também devido a um numero grande de alunos que estão utilizando o sistema. E importante salientar que muitos municípios devido a sua miserabilidade local, várias dessas crianças, só obtêm refeição no dia, provinda da escola, e diante de desvio dessa alimentação e suspensão do abastecimento, muitas dessas crianças se evadem da escola, estando vulnerável a exposição das drogas, sejam em seus bairros ou ambiente escolar. Para Carlos Abicalil, ex-secretario do Ministério da Educação, um dos maiores problemas para a reestruturação desses estados e municípios, é o custo aluno que continua muito alto, o mesmo vê como uma possível solução é a transmissão dos royalties de alguns produtos, com sua destinação a educação, assim como previsto em lei, o mesmo fiz em seus apontamentos: Lei dos royalties, por exemplo, definiu que a união deve investir 75% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-sal para educação, mas não definiu a porcentagem para estados e municípios. O que a legislação federal diz é que a união priorizará sua transferência a municípios e estados que tiverem vinculação correlata. Esta é uma questão que estes entes federados devem resolver em legislação estadual e municipal ao optarem se vão simplesmente replicar a lei federal 12.858/13 ou se vão aperfeiçoá-la. Esse é o momento de fazer esse debate na Câmara dos vereadores e na Assembléia Legislativa, junto com as discussões em torno dos Planos Estadual e Municipal de Educação4. Infelizmente as educações federais, municipais e estaduais, não acompanham o ritmo das escolas particulares, um grande exemplo é o uso da tecnologia como ferramenta de ensino, a exemplo de jogos educativos nas escolas, muitas escolas públicas nem computadores possuem, enquanto na rede de ensino particulares tem escolas que distribuem tablets como ferramenta de ensino. A forma como a parte docente, administrativo e técnico da escola se comporta é um dos pontos determinantes para que se exista o bullying em sala de aula. Nota-se que se faz 4 BRASIL. Portal todos pela educação. Entrevista dada ao site de olho no pano, disponível em: http://www.deolhonosplanos.org.br/como-a-participacao-pode-contribuir-para-a-construcao-das- regulamentacoes-do-plano-nacional-de-educacao/ Acesso em 18 de janeiro de 2019. http://www.deolhonosplanos.org.br/como-a-participacao-pode-contribuir-para-a-construcao-das-regulamentacoes-do-plano-nacional-de-educacao/ http://www.deolhonosplanos.org.br/como-a-participacao-pode-contribuir-para-a-construcao-das-regulamentacoes-do-plano-nacional-de-educacao/ 8 indispensável que os professores e todos os profissionais ao redor inicie um método de alcance de conscientização no processo de ensino e aprendizagem. Quando se atinge e consegue ter o apoio de toda a equipe, a cautela a prevenção de atos violentos no colégio e o comportamento, atitudes, processo afetuosos de receptividade, chama atenção de toda a equipe que completa o lugar de conhecimento, onde as vítimas possam contribuir de alguma forma o combate a essas atitudes de grosseria que traz sofrimento e desequilíbrio emocional. É necessário ajustamento em suas instituições para que sejam capazes de usar deste espaço para exercícios que apóiam esta campanha, um dos princípios que proporciona a ação do bullying na escola pode estar referente ao ambiente insuficiente, onde o lugar apropriado seria com bastante espaço amplo e disponibilizar aos professores a produzirem conteúdos para explorar energia incentivando as crianças a bondade, caridade, solidariedade, partilha, fraternidade e respeito. Este procedimento só será viável se o educador antes de tudo se impor a trabalhar em sala os valores éticos e morais de cidadania, ressaltando sempre suas posturas e condutas ao se relacionar com as pessoas. 3.1.1 PARCERIA ESCOLA E FAMÍLIA PARA O COMBATE AS DROGAS Embora a convivência familiar seja um direito fundamental, ela não se dá de maneira homogênea para todos, porque, além de estar profundamente marcada pelas especificidades históricas e culturais, tal vivência está profundamente condicionada pelas diferenças sociais, haja vista que todas as famílias estão inseridas em uma estrutura social (MIOTO, 1997). Após o advento da Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), surgiu em nosso país diversas organizações sociais, associadas ao governo ou não, que visam o bem estar da criança e adolescente, sejam no acolhimento desses menores em situações de riscos, ou seja, em situações onde essas ONGS criam políticas públicas internas para que essas crianças e adolescentes vivam harmoniosamente em sociedade, usando a maioria deles a cultura como válvula transformadora dessas famílias. O estado como garantidor do direito ao poder familiar, é parte apta, assim como os demais membros de uma família, para colaborar com iniciativas que visem as benfeitorias e melhorias dentro da sociedade para que as famílias, tenham igualdades de direitos, e o possam 9 ofertar todos os direitos cabíveis a seus filhos. Dentro do contexto violento, encontra-se a criança e adolescente, como infrator, seja envolvido com drogas, assassinato ou diversos outros tipos de crimes, tem-se atualmente no ordenamento jurídico Brasileiro, uma grande preocupação quanto ao envolvimento deles no submundo do crime. Porém tal preocupação não tem surgimento por agora, conforme destaca Marcílio (1998, p. 45) o século XX foi tido como aquele que houve as primeiras descobertas sobre a importância da valorização e defesa, no que tange a proteção da criança. No que se refere à escola, é importante ressaltar que se o ambiente educativo for de intolerância e autoritarismo e/ou adepto aos princípios e ideário da “guerra às drogas”, criando tabus em torno desse assunto, é provável que não se favoreça a construção do vínculo acima mencionado. Esse vínculo é fundamental na construção de uma atenção singular àqueles que fazem uso prejudicial de substâncias psicoativas (CORDEIRO et al 2016, p. 02). Já Veronese e Custódio (2011, p. 12), destacam que a história brasileira é marcada pela negação da assistência a infância e adolescente, advindo daí a ausência do reconhecimento da condição peculiar de desenvolvimento que pudesse diferenciar a infância da fase adulta. Trata-se de parâmetros que traduzem inovações nas administrações públicas e que dizem respeito a ações que se inspiram em um conjunto de valores, tais como descentralização, transparência, participação, redução de desigualdades, otimização da aplicação de recursos públicos, sustentabilidade ambiental, inclusão (SOUTO, CACCIA BAVA & PAULICS, 1999, p. 1). Para Piai et al (2014) a problemática das drogas dentro das escolas, advêm de diversos fatores, que vão desde conflitos externos e internos, possuindo relação com o ambiente familiar, social, falta de informação, expectativa, como também influência da mídia. O risco das drogas é frequente na vida dos adolescentes e pré-adolescentes, mas se tiverem a autoestima elevada, a expectativa de vida clara por parte de pais e professores, aliada a uma educação formativa, que envolva afeto, controle e segurança, aspectos estes fundamentais para o amadurecimento dos valores e atitudes, serão direcionados para uma vida saudável e livre das drogas (PIAI, et al, 2014, p. 324). Dentro do contexto escolar,percebe-se que o uso de drogas lícitas encontra-se cada vez mais próximo de nossa juventude, muitas vezes atingindo-os ainda muito jovens, na transição da infância para a adolescência. 10 A escola precisa ser vista como um conjunto e todos ali devem se sentir responsáveis e comprometidos pela condução do processo de ensino-aprendizagem. Pensando nisso, é fundamental que toda a comunidade escolar seja estimulada a desenvolver práticas democráticas em seu cotidiano, levando em conta, objetivos pedagógicos claros e contextualizados. Importante ressaltar que o processo educativo, onde quer que aconteça, será sempre definido a partir do contexto social e político que determina seus objetivos e meios de ação. Uma das coisas que precisa ser desvinculada em nossa sociedade é a idéia de que a pobreza é o mesmo que negligência, a pobreza nem sempre é fator de abandono ou de mazela, cada caso deverá ser analisado pelos órgãos municipais onde mora a criança e adolescente. Assim, a culpabilização da família e da pobreza abriu espaço para a institucionalização das crianças pobres, e a família, deixada de lado no processo de educação de seus filhos, experimenta a total negação de seu direito de exercer o papel de sujeito na educação dos filhos (SILVA JÚNIOR; ANDRADE, 2007; OLIVEIRA, 2009). Em 1964 foi criado a Política Nacional de bem estar do menor (PNBEM), sendo totalmente de fundo assistencialista, e estando também vinculada ao ministério da justiça, mais a frente em 1972 essa política foi transferida ao ministério da previdência social ficando vinculado ao mesmo ate 1986. Em 1979, foi criado o código de menores, que vislumbrava a proteção desses menores, tendo ampliado mais ainda esses direitos somente a partir da constituição federal de 1988. A importância na atuação entre escola e famílias, unidas para o combate as drogas, se da devido a redução de danos a essas crianças e adolescentes, que devido a imaturidade da vida, ficam mais suscetíveis a experimentarem as drogas e acabarem no vício, que poderá culminar ate mesmo sua morte. Atualmente, conta-se com outros recursos para que os educadores possam lidar, de forma coerente, com o tema das drogas no contexto educacional, com a perspectiva da redução de danos, o que compõe um dos eixos de ação das políticas públicas sobre álcool e outras drogas vigentes. A publicação “Drogas: Cartilha para educadores”, elaborada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), pretende oferecer uma base teórica e prática para que o agir dos professores esteja mais alinhado com a evidência científica do campo da prevenção do uso prejudicial de álcool e outras drogas nas escolas (CORDEIRO et al, 2016, p. 357). Vale destacar a importância da mudança da imagem da escola, por esses alunos, 11 devendo fugir da imagem tradicional, de escola autoritária e que fortaleça os vínculos entre alunos e escola. Também vale destacar a prática do bullying como forma direcionar os alunos para o mundo das drogas. A escola é um espaço de construção de conhecimentos e onde se espera ter bons relacionamentos, depois da família e o primeiro ambiente onde todos deverão freqüentar. O termo bullying representa inúmeras formas de agressões entre iguais, como afirma Constantine (2004, p.69): “Trata-se de um comportamento ligado à agressividade física verbal ou psicológica” e não está sendo praticada somente nas escolas. Essas agressões podem ser encontradas em todos os lugares que existem relações interpessoais. É difícil falar sobre violência e indisciplina pelas circunstâncias que as rodeiam e os motivos que as geram. Repentinamente crianças são pegas de agindo de tal forma quando perguntadas qual motivo o problema se torna mais grave quando a equipe escolar não faz, ignorando tais fatos Problemas de disciplina como: comportamento anti-social, rebeldia, humilhação, intimidação, se não cuidados pode gerar a violência, e quando a intimidação física, verbal, psicológica, ou social, a criança intimidada muda o comportamento, tornando-se assustada, quieta, em silêncio. Piai et al (2014) destacam que a situação psicossociais desses alunos, influenciam e os deixam vulneráveis para um possível envolvimento com as drogas, para os autores ao adotares fatores de proteção, tanto a escola como a família estarão contrabalanceando a vulnerabilidade desses alunos. Tabela 1 – fatores de risco e proteção Fatores de proteção Fatores de risco Identificação dos alunos usuários/traficantes. Entrada e saída de estranhos por vias desconhecidas. Tentativas de aproximação dos alunos. Alunos fumantes. 12 Tentativa de aproximação da família. Falhas nas tentativas de aproximação com os alunos e famílias. Patrulha escolar. Falta de projetos e ações que valorizem o ser humano. Parcerias: CRAS, CREAS, CAPSI. Falta de pessoa para a segurança. Fonte: PIAI et al 2014, p. 06. Dada à complexidade da problemática do uso de drogas, envolvendo a interação de fatos bio-psico-sociais, o campo das ações preventivas é extremamente abrangente, envolvendo aspectos que vão desde a formação da personalidade do indivíduo até questões familiares, sociais, legais políticas e econômicas (CASTRO E ROSA, 2010, p. 08). Alguns temas de grande relevância nos debates escolares: várias vezes o educador acredita ser dono do saber, acredita que o certo deve ser o aprendido e determinado assunto e pronto, não conseguindo demonstrar de forma clara, para que o aluno compreenda o assunto, reuniões são fundamentais para que se debatam e criem metas para acabar com a indisciplina. Quando se tem um trabalho em equipe conseguem-se juntos criar maneiras de diferenciar o certo do errado e as melhores maneiras para tal, regras são necessárias e com bastante cautela para que o aluno não interprete ou se confunda, com a atitude do professor ou gestor estejam impondo autoridade e submissão, pois o mesmo pode acarretar indisciplina e revolta, autoridade e algo que se conquista cabe ao educador observar e agir quando necessário e de maneira eficaz cooperação e união fará com que os alunos se sintam mais eficientes e autônomos. As pesquisas sobre esta problematização mostram que existem várias possibilidades características que podem auxiliar, a identificá-lo para encontrarmos maneiras de ação que poderão ajudar no combate a prevenção ou amenizar o grande contratempo no núcleo escolar. 13 4. RESULTADO E DISCUSSÃO Ao adentrarmos sobre a conseqüente utilização do álcool, cigarros, ou drogas ilícitas tem na vida das crianças e adolescentes e suas graves conseqüências sociais e escolares, é preciso primeiramente entender que o acesso a essas drogas, esta diretamente associado a fatores sociais, econômicos, políticos e ate mesmo biológicos, se tornando assim um problema de saúde pública (SILVA, 2011). O abuso e dependência combinados afetam aproximadamente 8% da população brasileira, gerando um grande custo social. O reconhecimento da existência de uma hereditariedade significativa contribui para o entendimento do problema como uma doença específica com origem biológica. Os avanços no conhecimento da neurobiologia da dependência, permitiram delimitar uma série de genes candidatos para a predisposição. Atualmente, iniciam-se os estudos sobre o papel de polimorfísmos genéticos na resposta ao tratamento. A integração de abordagens clínicas, epdemiológicas e de genética molecular pode identificar grupos clínicos mais responsivos a abordagens terapêuticas específicas (BAU, 2002. p. 6). Nery e Torres (2002, p. 31) destacam que a busca na utilização das drogas pelos adolescentes, se da muita das vezes como forma, de estabelecer laços sociais em seus grupos de amizades, fazendo com que os mesmos se sintam pertencentes a determinado grupos e conseqüentemente aceitos. Sobre o que venha ser a descrição de drogas, Silva (2011,p. 10) destaca: Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas,de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas comumente suscita a idéia de uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilisantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral, injeção intravenosa ou aplicadas via retal (supositório). Foi realizada uma pesquisa analítica no município de Formosa – Goiás, no CEPI Helena Nasser, está localizada no Bairro Jardim Parque da Colina que pertence ao município de Formosa/GO. Conta com um público de 487 alunos matriculados no ensino médio. Com uma população de aproximadamente 3000 (três mil) habitantes, tem como característica 14 principal a economia rural e pequenos comerciantes. Escola essas que faz parte de uma área de baixa renda da cidade, o contexto social do público escolar é de crianças que em sua maioria, possuem pais que trabalham o dia todo fora de casa, não participando das atividades escolares desses alunos, também ficou observado que essas escolas possuem super lotação de alunos, poucos professores para a grande demanda e perfil físico não suficiente para atender a grande demanda. Embora não exista um estudo específico sobre o uso de drogas no Bairro, há uma preocupação por parte da gestão da escola em iniciar um projeto de prevenção na região. Estudos apontam que jovens e adolescentes residentes no município de Formosa têm iniciado de forma muito precoce contato com drogas lícitas e ilícitas. Em seus estudos sobre as causas do uso de drogas por adolescentes do bairro São Benedito no município de Formosa- Goiás, Silva (2011) destacou dados alarmantes sobre o acesso as drogas e cenário que propícia o envolvimento desses adolescentes. A autora destaca: Dos jovens entrevistados, 82% mora com os pais; 18% mora com parentes; avós, tios ou primos. Perguntado sobre o que leva a fazer uso de drogas, 50% usa por influência de amigos ou deseja ser aceito no grupo; 20% usa drogas para reduzir a tensão emocional e 30% para remover aborrecimentos. Ao serem questionados se conhecem a diferença entre droga lícita e droga ilícita, 60% conhecem a diferença. Na família de 55% dos jovens há usuários de drogas, principalmente bebidas alcoólicas e tabaco. Todos conhecem ou tem amigos que usam drogas e sabem as conseqüências do vício. Quando perguntados sobre a influência das drogas no estudo, 80% afirmaram que o raciocínio é mais lento, têm dificuldades de concentração e não conseguem assimilar com clareza os conteúdos; 20% acham que as drogas não interferem nos estudos. Uma grande realidade do município bem como de várias famílias Brasileiras, e a de total negação de que seu familiar utiliza drogas, vindo assim a manterem as aparências, e não tendo envolvimento maior da família para coibir essa utilização das drogas pelas crianças e adolescentes. No entanto, o comportamento familiar durante toda vida dos filhos; desde a infância até sua adolescência, independente do modelo abordado, vai repercutir no processo de sensibilização e nas escolhas que seus filhos farão em suas vidas. Um adolescente pode conviver com pais separados ou famílias formadas só pela mãe ou por outras pessoas próximas a ele. O que importa nesta relação, para que não use droga, é o diálogo, o amor e a informação dos danos causados para si, a família e a sociedade (SILVA, 2011, p. 12). Embora não exista um estudo específico sobre o uso de drogas no Bairro Jardim Bela Vista, apenas Estatísticas da Polícia Militar, há uma preocupação por parte da gestão da escola em iniciar um projeto de prevenção na região. Estudos apontam que jovem e adolescente residente no município de Formosa tem iniciado de forma muito precoce contato com drogas lícitas e ilícitas. Sobre o perfil desses jovens do Bairro São Benedito,no Município de 15 Formosa-GO, Silva (2011) destaca: Os dados levantados a partir das respostas dadas pelos adolescentes através do questionário aplicado na pesquisa mostra que a experiência com substâncias psicoativas lícitas ou ilícitas é cada vez mais precoce entre os estudantes do Bairro São Benedito: Primeiro contato com o álcool aos 12 anos. Primeiro contato com o cigarro (tabaco), solvente e o crack aos 13 anos. Primeiro contato com maconha aos 14 anos. Primeiro contato com cocaína: aos 14 anos. (SILVA, 2011, p.17). Bezerra e Porto (2010) destacam que para que haja uma boa comunicação entre professor e aluno deverá existir uma boa relação ampla de duas mãos fazendo assim o trabalho de prevenção as drogas, ou seja, os mesmos acreditam que para haver a prevenção desse fenômeno o docente tem que buscar um processo que desencadeie essas atitudes contando com o professor o potencial de um líder de classe, o mesmo precisa oferecer dinâmicas para que não ocorra esses acontecimentos no ambiente escolar. Manter a classe aproximada é essencial para que os alunos se sintam seguros ao conversar sobre as experiências e situações que envolvam as drogas no ambiente escolar, sendo importante também que a família procure saber o que aconteceu durante o dia desses alunos, por se sentirem sozinhos esse adolescente acabam se excluindo e com receio de comentar com alguém o que realmente está passando na escola, com isso a percepção do professor e de extrema importância quanto mais cedo se nota o que está acontecendo, mais cedo o caso e solucionado. É preciso observar o pedido de ajuda, que alguns alunos carregam consigo e não deixar que ele carregue esse sentimento de sofrimento e angústia que lhe causam sérias conseqüências em suas vidas. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente artigo teve por objetivo apresentar as dificuldades que os docentes tem em lhe darem com as drogas no ambiente escolar, sendo um grande desafio para os professores, familiares, bem como toda sociedade, tratando-se de um problema social, financeiro. O ser humano desde as fases mais remotas do seu surgimento na história, sempre teve necessidade de adequar seu comportamento com as regras, estando em obediência às adequações sociais na sociedade, bem como sabendo os limites aos quais deverá obedecer, como forma de uma boa vivência em sociedade. A situação das drogas constitui uma problemática bastante desafiadora para a sociedade como também para a família, pois mais do que nunca ambas precisam serem 16 aliadas, para combaterem o consumo de drogas pelas crianças e adolescentes. A importância no acompanhamento dessas crianças nos primeiros anos escolares é algo imprescindível, haja vista, os efeitos devastadores das drogas para toda sociedade. Vale ressaltar que o modo de vida acelerado, bem como a integração da mulher ao mercado de trabalho, vem criado nos últimos anos, famílias que tem direcionado a escola, os ensinamentos básicos de comportamentos humanos, aos quais são aprendidos nos meios sociais, a qual essas crianças estão inseridas, tal fator é bastante crescente, muito se da a essas crianças estarem estudando em período integral, vindo assim a escola a contribuir muitopara a educação não somente formal, mas também social desses alunos. Ficou evidenciado pela presente pesquisa, que a situação das escolas públicas é mais preocupante, no que se referem ao combate as drogas, pois diante do sucateamento dessas escolas, má administração dos recursos públicos destinados as escolas, esses alunos ficam mais predispostos a evasão escolar e como conseqüência estarem entrando no submundo das drogas. A grande problemática em torno da utilização das drogas licitas ou ilícitas, dentro do ambiente escolar, se da pela falta de senso do limite do que é certo ou errado, aumentando assim o índice de jovens que por não serem podadas nesses primeiros anos escolares, sejam pela escola ou pelo seus familiares, vem através da indisciplina, crescem adultos sem limites, estando expostos as drogas e muita das vezes inseridos no submundo do crime. A realidade de trabalho desses professores no Brasil é cada vez mais difícil, principalmente para aqueles do ensino público, onde em sua grande maioria, possuem super lotação de alunos em sala, métodos tradicionais de ensino, alunos que em sua grande maioria não possuem incentivos familiar nos estudos, aliados a baixa valorização desses profissionais. A ausência de diretrizes e controle familiar é algo bastante colaborativo para a falta de disciplina escolar, ficou evidenciado que as famílias não mensuram a importância que tem sobre a influência dos seus filhos, vindo assim a crescer no Brasil infelizmente, o relato de professores agredidos por alunos, dentro de sala de aula, venda de drogas em ambiente escolar, o que agrava mais ainda a problemática da educação no Brasil, haja vista, a limitação de profissionais em sala de aulas e má gestão pública dos recursos da educação contribuírem para essa problemática. Em resposta a problemática da pesquisa levanta que foi se a escola esta preparada 17 para abordar com os alunos sobre as drogas, ficou evidenciado, que a grande maioria das escolas estão, porém a exemplo do caso trazido de Formosa-GO, a escola fica limitada, haja vista a importância de apoio conjunto entre familiares, sociedade e comunidade escolar. Como forma de inibir o consumo de drogas nas escolas, bem como afastar aqueles que vendem drogas no ambiente escolar, é preciso uma valorização dos professores, investimento do Estado no ambiente escolar, como adotar diretrizes que fujam do tradicionalismo e incentive o aluno ao estudo, sem esquecer da importância da criação de políticas públicas que insiram a família no contexto escolar, para que haja uma atuação conjunta eficaz. 18 REFERÊNCIAS BAU, Claiton Henrique Dotto. Estado atual e perspectivas da genética e epidemiologia do alcoolismo. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2002, vol.7, n.1, pp.183-190. ISSN 1413-8123. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232002000100017. BENETTE, Tereza Sanchez; COSTA, Leila Pessôa Da. Indisciplina na sala de aula: Algumas reflexões. 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2186-8.pdf Acesso em: 20 de janeiro de 2019. BRASIL. Constituição Federal de 1988. 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Disponível em: http://www.brasil.gov.br/educacao/2016/01/numero-de-criancas-na-pre- escola-aumentou-em-uma-decada Acesso em: 20 de janeiro de 2019. ONG Todos pela educação, 2014. Disponível em: http://www.todospelaeducacao.org.br/reportagens-tpe/30852/48-das-escolas- publicas-brasileiras-nao-tem-computadores-para-os-alunos/ Acesso em: 20 de janeiro de 2019. SILVA, L.C. Disciplina e Indisciplina na Aula Uma Perspectiva sociológica. (Doutorado em Educação) Faculdade de Educação Universidade Federal. Minas Gerais, Belo Horizonte 2007. SOUTO, A. L. S., CACCIA BAVA, S. & PAULICS, V. Inovação em administração pública municipal. 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