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Tickner, J. Ann (1997) "You Just Don't Understand: Troubled Engagements between Feminists and IR Theorists" International Studies Quarterly. 41 (4), 611-632

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Resenha do texto: Tickner, J. Ann (1997) "You Just Don't Understand: Troubled Engagements between
Feminists and IR Theorists" International Studies Quarterly. 41 (4), 611-632
Nome: Sofia Costa Dechechi
Disciplina: Teoria das Relações Internacionais II
Semestre: 2021.1
A autora inicia o texto explicando que o objetivo do mesmo é definir as semelhanças problemáticas
que existem entre a Teoria Feminista e as demais teorias das Relações Internacionais. Além disso, ela
explica que o artigo oferece uma perspectiva feminista sobre segurança, bem como o engajamento da
Teoria Feminista de uma maneira mais construtiva para o pensamento teórico das Relações
Internacionais.
Tickner reflete sobre as conturbadas relações entre as Feministas e os demais teóricos, e aponta
também sobre a dúvida e o questionamento sobre a importância que as pessoas tem sobre a verdadeira
relação do Gênero com os principais tópicos de estudo nas Relações Internacionais, por exemplo a
Segurança. Além desse tópico, é destacado também as diferentes realidades em que feministas e
não-feministas se vêem, o que traz a questão da perspectiva; e também, á um destaque ao fato de que
muitas teóricas feministas mal são reconhecidas como teóricas de Relações Internacionais, ou seja, o
debate se estende também ao fato de que muitos não creditam a Teoria Feminista como uma verdadeira
parte das Teorias das Relações Internacionais.
A autora faz várias reflexões utilizando o exemplo de Martin Wight, Morgenthau e de outros autores
também, contribuindo para a sua narrativa sobre como a Teoria Feminista é parte do fenômeno da
interdependência e da própria globalização, e é por ela e pelo restante dos teóricos do Terceiro Debate que
as teorias de Relações Internacionais acompanham a evolução do sistema internacional.
Tickner conclui a narrativa falando sobre como as diferenças estruturais epistomológicas da Teoria
Feminista para as demais teorias é na verdade, um ponto positivo para a análise contemporânea das
relações internacionais. Por conseguinte, ela finaliza colocando em questão o debate de como as
conversas e os diálogos seriam mais produtivos ao longo do tempo, e que essa é apenas a iniciação desta
prática.

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