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His����gi� � Em��i�l��i� O��l Odo���gêne�� A odontogênese é o processo de desenvolvimento dos elementos dentários, onde todos os dentes seguem um processo similar, mesmo com suas características distintas. Os germes dentários seguem, subsequentemente, as fases de botão, capuz, campânula, coroa e raiz. Além disso, os germes dentários podem passar por estas fases em momentos diferentes e cada germe dará origem a um único dente. Inicialmente há uma interação entre o epitélio oral e o ectomesênquima subjacente, dando origem a banda epitelial primária e posteriormente a lâmina dentária. A partir de então, segue as fases de botão, capuz, campânula, coroa e raiz. Neste primeiro momento presenciamos o aparecimento da banda epitelial primária, que posteriormente se subdividir em lâminas vestibular e dentária. A lâmina vestibular dará origem ao fundo de sulco, ou seja, a região vestibular da cavidade oral. A lâmina dentária é responsável pela composição dos germes dentários e esta porção passará pelas fases de botão, capuz, campânula, coroa e raiz, juntamente com o ectomesênquima adjacente. - Lâmi�� ��s�i��l��: suco vestibular - fundo de saco - Lâmi�� ��n�ári�: germe dentário A fase de botão é o início da formação do dente. Há a proliferação das células epiteliais que invadem o ectomesênquima. O ectomesênquima apresenta uma discreta condensação de suas células em torno da parte mais profunda da esférula epitelial. 1. Epitélio oral primitivo (ectoderma) 2. Invaginação do ectoderma 3. Condensação de células ectomesenquimais Na fase de capuz há uma proliferação intensa das células epiteliais. Devido a condensação das células ectomesenquimais o botão cresce de forma desigual, sendo assim, responsável pela concavidade inferior do capuz. Ao final da fase de capuz podemos observar a porção epitelial, denominada de órgão do esmalte, sendo responsável pela formação do esmalte. A face voltada para a concavidade é chamada é epitélio interno do órgão do esmalte e a face voltada para a convexidade externa do capuz é denominada epitélio externo do órgão do esmalte. As células da região central do órgão do esmalte, entre o epitélio externo e interno, são denominadas de retículo estrelado. O ectomesênquima torna-se mais condensado, sendo denominado de papila dentária, sendo responsável pela formação da dentina e da polpa. O folículo dentário rodeia completamente o germe dentário, é responsável pela formação do periodonto de inserção, sendo responsável também pela nutrição da porção epitelial do germe dentário. Na fase de campânula ocorre os processos de morfogênese e diferenciação celular. A concavidade do órgão do esmalte torna-se mais acentuada, o epitélio interno (células cilíndricas baixas) e externo (células pavimentosas) formam a alça cervical. Entre o epitélio interno e o retículo estrelado duas ou três camadas de células pavimentosas que constituem o estrato intermediário. No epitélio interno surgem dobras que determinam a forma da coroa do dente, delineando as cúspides. Lâmina dentária Epitélio externo Retículo estrelado Alça cervical Epitélio interno Papila dentária Lâmina dentária Epitélio externo (do órgão do esmalte) Retículo estrelado Alça cervical Epitélio interno Papila dentária Na fase de coroa ocorre a dentinogênese e a amelogênese. Há a deposição de dentina e esmalte da coroa do futuro dente da região das cúspides para a região cervical. Histologicamente nem sempre podemos observar o tecido do esmalte, pois este tecido possui uma composição de 2% de matriz orgânica, 1% de água e 97% de matriz inorgânica, que necessita ser desmineralizado durante o processamento histológico, diferente da dentina que possui uma composição de 18% de matriz orgânica, 12% de água e 70% de matriz inorgânica, assim durante o processamento histológico conseguimos visualizá-la de forma mais evidente devido a uma maior quantidade de matriz orgânica que apresenta uma coloração mais eosinofílica. Pro���s� �e ��d�ção 1. Ameloblastos 2. Esmalte 3. Odontoblastos 4. Dentina 5. Papila dentária 6. Folículo dentário Fase de raiz a proliferação celular na alça cervical origina o diafragma epitelial e a bainha radicular de Hertwig. O epitélio interno e externo do órgão do esmalte que constituem a alça continuam proliferando para induzir a formação da raiz do dente. Devido a formação óssea na região inferior do germe dentário a alça cervical sofre uma dobra, formando o diafragma epitelial. As células epiteliais continuam se proliferando, o que originará a bainha epitelial radicular de Hertwig. Com a fragmentação da bainha radicular epitelial torna-se possível o contato do folículo dentário com a dentina radicular, após entrar em contato as células ectomesenquimais do folículo dentário diferenciam-se em cementoblasto, secretando matriz orgânica do cemento. Simultaneamente as células externas do folículo se diferenciam em osteoblasto, que formam o osso alveolar, e na região central tornam-se os fibroblastos e formam o ligamento periodontal, onde temos também as fibras de Sharpey. 1. Ameloblastos 2. Esmalte 3. Odontoblastos 4. Dentina 5. Papila dentária 6. Folículo dentário
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