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HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ORAL CAMILI TRISTÃO FERREIRA LÂMINA DENTÁRIA: Ela que originar os germes dentários. Contém 10 pequenas esférulas representando o local dos germes dentários dos dentes decíduos. 1º FASE: FASE DO BOTÃO Após sua proliferação inicial uniforme ao longo dos futuros arcos dentários, a lâmina dentária passa a apresentar, em alguns locais, atividade mitóticas diferenciais. Como resultado disto, a partir da 8ª semana, em cada arco originam-se 10 pequenas esférulas que invadem o ectomesênquima, representando o início da formação dos germes dos dentes decíduos s s a c é l u l a s m i g r a m q d o a s p r e g a s n e u r a i s d o b r a m , c h e g a n d o Estrutura: na periferia tem células cilíndricas e no interior aspecto cúbico HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ORAL CAMILI TRISTÃO FERREIRA 2ª FASE: FASE DE CAPUZ Com a continuação da proliferação epitelial, o botão começa a ter um crescimento desigual, que o leva a adotar uma forma que se assemelha a um chapéu, e por isso essa fase é denominada de capuz. Possivelmente a maior condensação ectomesenquimal seja, fisicamente responsável pela concavidade inferior do capuz. É provável que a resistência criada pela condensação ectomesenquimal localizada na parte central faça com que a proliferação epitelial do botão resulte principalmente no crescimento da sua borda. Quando estabelecida a fase de capuz, podemos observar vários componentes no germe dentário. O conjunto de células ectodérmicas, que lembram um capuz, é denominado Órgão do esmalte, responsável pela formação do esmalte dentário. A população de células ectomesenquimais condensadas, localizadas na concavidade do órgão do esmalte é chamada de Papila dentária, a qual formará a dentina (odontoblasto) e a polpa (fibroblasto). HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ORAL CAMILI TRISTÃO FERREIRA Saco dentário Papila dentária Órgão do esmalte Epitélio externo Epitélio Interno Retículo estrelado O ectomesênquima que rodeia o órgão do esmalte e a papila dentária, sofre uma condensação de maneira que suas células se alinham em torno do germe em desenvolvimento, formando uma cápsula denominada saco dentário, que o separa do restante do ectomesênquima da maxila e mandíbula. O saco dentário é responsável pela formação do periodonto de inserção do dente, isto é, cemento (cementoblasto), ligamento periodontal (fibroblasto), e osso alveolar (osteoblasto). As células localizadas na concavidade interna do capuz epitelial são chamadas de epitélio interno do órgão do esmalte, e as células localizadas na convexidade externa do capuz epitelial constituem o epitélio externo do órgão do esmalte. Epitélio interno: simples de células cilíndricas baixas (vão se diferenciar do aneloblasto - esmalte) Epitélio externo: simples de células cúbicas baixas RETÍCULO ESTRELADO HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ORAL CAMILI TRISTÃO FERREIRA 3ª FASE: FASE DE CAMPÂNULA Essa fase acontece entre a 14ª e 18ª semana, à parte epitelial do germe dentário (órgão do esmalte) apresenta o aspecto de um sino com sua concavidade mais acentuada e, com suas margens mais aprofundadas. Nessa fase aparece entre o epitélio interno e o retículo estrelado, 2 ou 3 camadas de células que constituem o estrato intermediário, que se acredita, participar na formação do esmalte. Nessa fase ocorre também a diminuição da proliferação das células epiteliais e o crescimento do órgão do esmalte. Acontece também a diferenciação celular das diversas células do germe dentário, tanto do órgão do esmalte como nas células ectomesenquimais (papila dentária e folículo dentário). PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DA FASE DE CÂMPANULA: • Surgimento da alça cervical • Diminuição do retículo estrelado • Surgimento de estrato intermediário (2 a 3 camadas de células pavimentosas sobre o epitélio interno) • INÍCIO DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR O “chapéu" começa a se fechar HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ORAL CAMILI TRISTÃO FERREIRA EXTRATO INTERMEDIÁRIO Células achatadas com núcleos centrais; Pavimentoso estratificado. EPITÉLIO INTERNO: o epitélio interno do órgão do esmalte consiste em uma camada de células que se diferenciam em ameloblastos. Nesta fase são células cilíndricas baixas. RETÍCULO ESTRELADO: Os espaços entre as células estreladas, são preenchidos por um fluído rico em proteínas, o que confere ao órgão dental uma consistência almofadada, a qual irá mais tarde proteger as delicadas células formadoras de esmalte. EPITÉLIO EXTERNO: o epitélio externo do órgão dental que anteriormente era uma superfície lisa, agora se apresenta em pregas. Entre essas pregas infiltram-se papilas originarias do ectomesênquima adjacente do saco dentário, onde acumula os capilares, que proporcionam um suprimento nutritivo para a intensa atividade metabólica do órgão do esmalte, que como se sabe é avascular. As células cúbicas se tornam achatadas, adquirindo aspecto de um epitélio pavimentoso simples!!! s s a c é l u l a s m i g r a m q d o a s p r e g a s n e u r a i s d o b r a m , c h e g a n d o s s a c é l u l a s m i g r a m q d o a s p r e g a s n e u r a i s d o b r a m , c h e g EXTRATO INTERMEDIÁRIO EPITÉLIO INTERNO RETÍCULO ESTRELADO HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ORAL CAMILI TRISTÃO FERREIRA ALÇA CERVICAL: É a junção do epitélio interno com o epitélio externo na borda do órgão dental. É ali que por volta do final da fase da coroa, tanto as células do epitélio interno como do externo irão proliferar para constituir a bainha radicular de Hertwig, que induz a formação da dentina da raiz. PAPILA DENTÁRIA: As diferenciações que ocorrem na papila dentária são concomitantes ao desenvolvimento do órgão dental. Ainda que o órgão dental (epitélio interno) exerça uma influência indutora sobre o tecido conjuntivo adjacente, isto é, os ameloblastos induzem as células da papila dentária a se diferenciarem em odontoblastos; a papila dentária, no seu desenvolvimento oferece resistência em determinadas áreas dificultando a proliferação do órgão dental. Tem, uma função modeladora, pois cabe a ela a modelação da forma da coroa do futuro dente. FOLÍCULO OU SACO DENTÁRIO: É responsável pela formação do periodonto de inserção do dente, isto é, cemento, ligamento periodontal, e osso alveolar. A presença do folículo dentário torna-se mais evidente, pois ele passa a envolver o germe dentário na sua totalidade. Ele é formado por duas camadas: uma interna celular-vascular e outra externa abundante em fibras. Nesta fase, a porção da lâmina dentária, entre o órgão do esmalte e o epitélio oral se desintegra. HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ORAL CAMILI TRISTÃO FERREIRA BROTO DO DENTE PERMANENTE: Os dentes permanentes que têm predecessor decíduo desenvolvem- se a partir de uma proliferação epitelial na face palatina ou lingual do germe dentário. Os molares permanentes, desenvolvem-se diretamente lâmina dentária original, que se estende posteriormente. Na fase de campânula, acontece alguns fenômenos morfogenéticos que levam a determinação da forma da coroa do futuro dente. Isso é devido a formação de dobras no epitélio internodo órgão do esmalte nos locais onde as primeiras células cessam sua atividade mitótica, antes da diferenciação em ameloblastos. Quando a atividade mitótica das células termina, a partir dos vértices das cúspides, e em direção da alça cervical, começa a formar as cúspides da futura coroa dental s s a c é l u l a s m i g r a m q d o a s p r e g a s n e u r a i s s a c é l u l a s m i g r a m q d o a s p r e g a s n e u s s a c é l u l a s m i g r HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ORAL CAMILI TRISTÃO FERREIRA 5ª FASE: FASE DA RAIZ No final da fase de coroa, quando a diferenciação alcança a região da alça cervical, os epitélios externo e interno do órgão do esmalte que constituem a alça proliferam em sentido apical para induzir a formação da raiz do dente. As células resultantes da proliferação não se aprofundam verticalmente (devido a presença do folículo dentário), mas sim sofrem uma dobra, constituindo o diafragma epitelial. Como não há aprofundamento no sentido vertical, a região proliferativa fica restrita a dobra que se continua com o diafragma epitelial. A partir deste momento, as células epiteliais (epitélio externo e interno) continuam a proliferar, originando outra estrutura: a bainha epitelial de Hertwig. Com a continuação da proliferação da bainha de Hertwig coincide com o início do processo de erupção do dente, enquanto vai se formando a raiz do dente, o germe dentário movimenta-se no sentido coronário
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