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DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO DEPRECIAÇÃO Diminuição do valor dos bens do ativo imobilizado resultante dos desgastes pelo uso, ação da natureza ou obsolescência (tornou- se antiquado, perdeu a competitividade). DEPRECIAÇÃO Critérios de avaliação e baixas das contas do ativo “Imobilizado e Intangível” Os direitos classificados no imobilizado serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão; e os direitos classificados no intangível serão avaliados pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização. DEPRECIAÇÃO Lançamento: Débito= despesas ou encargos de depreciação (Despesa) Crédito= Depreciação acumulada (ativo não circulante, imobilizado, retificadora) DEPRECIAÇÃO Causas: Desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência; Alcança bens materiais tangíveis classificados no ativo não circulante imobilizado; O bem poderá ser depreciado a partir da data que for colocado em serviço, ou esteja em condição de produzir independente do dia do mês, ou seja, contando o 1 mês integral, seja qual for o dia. DEPRECIAÇÃO Tipos de depreciação Depreciação Normal: é empregada quando o bem for utilizado em apenas um turno de 8h diárias, sendo o cálculo feito com base na taxa normal de depreciação; Depreciação Acelerada: empregada quando ocorre a adoção de 2 ou 3 turnos de 8h diárias, devendo a taxa normal de depreciação do bem ser multiplicada por um coeficiente. Isso porque é admissível que o uso do bem reduzirá sua vida útil. DEPRECIAÇÃO Vedações a depreciação de acordo com a legislação de imposto de renda: Bens móveis ou imóveis que não estejam intrinsecamente relacionados a produção ou comercialização de bens e serviços, e bens imóveis não alugados; Bens que aumentam de valor com o tempo, como antiguidade e obras de arte; Terrenos, salvo em relação a benfeitorias e construção; Bens para os quais sejam registrados cotas de amortização ou exaustão. DEPRECIAÇÃO Depreciação Acumulada: é o valor que um ou mais bens perdem em um determinado período de uso, decorrente do desgaste derivado do uso recorrente do tempo ou da obsolência. Ao alienar bens do ativo imobilizado, a empresa pode obter um resultado não operacional positivo ou negativo (ganho ou perda). Quando o resultado não operacional for positivo, a empresa obteve um ganho de capital. O valor liquido contábil, por sua vez corresponde ao valor corrigido do bem menos a depreciação. DEPRECIAÇÃO Pontos importantes da resolução CFC no 1.177/2009, O objetivo dessa norma é estabelecer o tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que os usuários das demonstrações contábeis possam discernir a informação sobre o investimento da entidade em seus ativos imobilizados, bem como sua mutações. “Os principais pontos a serem considerados são: na contabilização do ativo imobilizado o reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores contábeis e os valores de depreciação e perdas por desvalorização a serem reconhecidas em relação ao mesmo.” AMORTIZAÇÃO A amortização corresponde a perda do valor do capital aplicado em ativos intangíveis. Assim, são amortizáveis os ativos intangíveis de duração limitada, ou seja: o fundo do comércio, o ponto comercial, os direitos autorais, as patentes e o direito de exploração. Exemplo: Presumindo-se que a empresa iniciou suas atividades em 01/01/2019, e que a amortização de marcas e patentes com vida útil prevista para 5 anos, tenha sido reconhecida contabilmente pelo período de 1 ano, no balanço de 31/12/2020: 1/5 X R$ 100,00= R$ 20,00 Amortização acumulada=20 Resultado=Despesas c/ amortização= 20 AMORTIZAÇÃO Como Ocorre: Débito= Despesas ou encargos de amortização (Despesa) Crédito= Amortização acumulada (ativo não circulante - intangível- retificadora) A taxa de amortização é função do número de exercícios sociais em que deverão ser usufruídos os benefícios das despesas diferidas. EXAUSTÃO A exaustão corresponde a perda do valor decorrente da exploração de direitos, cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. Exemplo: se uma entidade possui uma propriedade ativada, a ser explorada por extração mineral pelo período estimado de 20 anos, sua exaustão será de 5% ao ano. Caso tenha adquirido por R$200.000,00, sua exaustão anual será de R$10.000,00 ao ano, contabilizada da seguinte forma: Exaustão acumulada Resultado (Despesas com exaustão) 10.000,00 10.000,00 EXAUSTÃO Exaustão Recursos Florestais: em se tratando de florestas ou mesmo de vegetais de menor porte, a empresa pode utilizar quotas de depreciação, amortização ou quota de exaustão. Por fim , na hipótese de floresta própria, o custo de sua aquisição ou formação será objeto de quotas de exaustão, a medida e na proporção em que forem sendo exauridos. Da mesma forma, serão lançadas quotas de exaustão quando a floresta pertencer a terceiro e for explorada em função de contrato por prazo determinado. EXAUSTÃO Exaustão Recursos Minerais: a diminuição de recursos minerais resultante da sua exploração deverá ser computada como custo ou encargo. A sistemática para a determinação da quota anual de exaustão é semelhante aquela aplicada no cálculo do encargo anual de depreciação. Exemplo: a medida que os recursos minerais vão se exaurindo, registra-se na contabilidade simetricamente à possança conhecida da jazida, a quota de exaustão. Aluna: Clécia Santos Silva Curso: Contábeis Matricula: 004200012
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