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ATIVIDADE TEP 2 atualizada

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Alunas: Jéssica da Silva Corrêa / Matrícula: 201804081647
 Larissa Yanka Morais da Silva / Matrícula: 201804068896
ATIVIDADE - TEP 2 
1) Interprete o desenho a seguir considerando suas características gerais (Proporção, Perspectiva, Detalhes -essenciais, não essenciais, irrelevantes- e Qualidade da Linha)
CASO: Morris, 14 anos, o sétimo de oito filhos, nasceu de uma gestação completa. O parto não teve complicações e não houve danos no nascimento. A história de sua família está repleta de doenças mentais: seu pai e um irmão são esquizofrênicos paranoicos. Aos 13 meses de idade, Morris andava bem e tinha um vocabulário surpreendentemente bom. Ele teve as doenças comuns da infância; nenhuma foi séria, nenhuma deixou complicações. Ele nunca esteve gravemente doente. Ele entrou na escola aos 7 anos de idade. De acordo com seus professores, ele fazia progressos lentos, exceto em leitura; tinha dificuldade em terminar as tarefas e raramente participava das atividades em grupo, e só com muita relutância. Seu ajustamento escolar se tornou menos satisfatório com o passar do tempo. De tempos em tempos ele tinha períodos inexplicáveis de depressão. Sua mãe levou-o a um médico, mas ele não permitiu que o doutor o examinasse. Finalmente ele parou de ir à escola aos 13 anos, porque não aturava mais os colegas que o atormentavam. Morris foi conduzido à custódia do Departamento do Estado do Bem-Estar Público como incorrigível depois de ter se negado a morar na sua casa, ter jogado pedras da janela de sua casa e ter brigado com um irmão mais velho, ameaçando-o de morte. O levou o tempo de 8 minutos no desenho acromático da casa e utilizou muito a borracha. 
Morris não ocupou todo o espaço do papel e nem fez uma casa extremamente pequena em relação a proporção do desenho. 
A perspectiva do seu desejo encontra-se mais afastado para esquerda, onde a probabilidade do indivíduo tende a ser ser mais impulsivo, que busca satisfação emocional imediata e direta de suas necessidades e impulsos.
O uso de detalhes de Morris foi bem excessivo, ele desenhou no total oito janelas na casa. Onde esse uso de detalhes em excesso significa que o mesmo encontra-se preocupado com a área área simbolizada (janelas). Obsessivos-compulsivos tendem a desenhar um número de detalhes desse tipo.
Os traçados fortes, desenhados com linhas pretas fortes sugerem tensão. Linhas fracas usadas somente para certos detalhes parecem representar uma relutância do indivíduo para desenhar esses detalhes, por causa do que simbolizam.
Outro detalhe que chama atenção no desenho de Morris é que ele apagou várias vezes. Apagar e redesenhar persistentemente qualquer parte do desenho sugere fortemente conflito em relação ao detalhe ou ao que ele representa para o indivíduo. 
2) Considerando o caso exposto a seguir, que configura um exemplo de aplicação do TAT, analise o enredo das histórias criadas pela avalianda e identifique:
a) Quem é o herói desta história? De que forma ele se identifica com a avalianda? 
b) O que ele sente? Qual seu estado emocional?
c) Quais as necessidades que esse herói apresenta? 
d) O que se pode observar em relação ao desfecho das histórias? 
Informações básicas: Trata-se de uma mulher adulta, com 45 anos, casada, com uma filha viva (19 anos), e um filho falecido há três meses, com 21 anos. Seu filho teve leucemia. Foram três anos de tratamento, mas morreu. Foi encaminhada para atendimento psicológico em um ambulatório hospitalar. Refere “sentir-se angustiada, infeliz, com uma tristeza insuportável (sic)”.
Lâmina 2: “Essa jovem mulher sai para estudar. Uma vez, ela teve muitos sonhos: queria casar, trabalhar fora, ter filhos. Ela deixou sua família lá no interior e foi para a cidade estudar. Mas os sonhos que se realizaram duraram pouco: uma dor muito grande se atravessou, e la fez tudo para vencer a morte. Agora segue só com sua dor. Está desesperada. Não tem ninguém. E a dor é forte demais...será que ela errou? Acho que esta história terminou”.
Lâmina 7 MF: “Uma mulher... ela senta no sofá e lembra da sua criança pequena... Eu segurava ela no colo e era a mais feliz das mulheres. Ninguém me contou que isso ia terminar. Mas terminou... Não cuidei direito da criança. Ela se foi... Estou desesperada... Só ficou um brinquedo, um sofá vazio, tão vazio como meu coração. É que eu só tinha esse sonho, o de ter a criança, e não ficou nada... A mulher do sofá espera a sua mãe... Mas não foi boa filha, e a mãe não chega. Vai levar sua vida só de formalidades daqui para frente... sem sonhar...sem sofrer. Deu...”
a) O herói é a personagem central em que o narrador se identifica, na história o herói é o seu filho mais velho, que faleceu.
 b) A avalianda refere sentir-se angustiada, infeliz e com uma tristeza insuportável.
 c) Ele é integrante de uma situação insatisfatória (luto) existente a uma direção mais satisfatória (o amor que ela tem por ele).
 d) Em ambas as histórias, tanto na lâmina 2 como a 7 ela demonstra sentimento de vazio, não reconhece que ela tem sentido na vida, nem cita sua outra filha, na 2 o conflito que há para se adaptar ao luto, com o resultado de sua história termina em questionamento de culpa e finalizado em sua dor. Na lâmina 7 fala sobre maternidade, figura materna, relação mãe e filha. Atitude diante da maternidade, a história que a avalianda conta é novamente ligada ao filho falecido, não cita a filha, fala novamente do vazio que sente quando diz: " só ficou um brinquedo, um sofá vazio, tão vazio como meu coração".

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