Buscar

Responsabilidade Civil no Direito

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS
CURSO DE DIREITO
PAULA RAFAELLY ARAUJO MARTINS CIRILO
RESPONSABILIDADE CIVIL
Relatório apresentado à disciplina de Direito Civil do Curso de Direito da Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS, como parte das exigências para aprovação no 2º período do Curso. 
Professor Alyson da Silva Leal
 
Alfenas – MG
2013
Ementa: RESPOSABILIDADE CIVIL. Consumo. Comércio eletrônico. Aquisição de bilhete aéreo. Ausência de emissão. Dano moral. 1. Nas relações de consumo, a responsabilidade do fornecedor é objetiva, apenas afastada se comprovada a culpa exclusiva de terceiro ou do consumidor, ou a inexistência do dano. 2. O cancelamento indevido de bilhete aéreo e a falta de informação adequada ao passageiro acarretam dano moral in re ipsa. Precedentes. 3. O montante da indenização deve ser suficiente para compensar o dano moral causado à vítima, bem como para punir e inibir a reincidência da conduta desidiosa do ofensor. JUROS MORATÓRIOS. Termo inicial. Ordem pública. 1. A alteração do termo inicial dos juros, pelas instâncias ordinárias, ainda que de ofício, não caracteriza julgamento extra petita ou reformatio in pejus, por se tratar de matéria de ordem pública. Precedentes do STJ. 2. Em se tratando de responsabilidade contratual, computam-se os juros moratórios desde a citação, nos termos dos arts. 405 e 406 do Código Civil. Recurso não provido, com observação.
Ementa: CONTRATO. RESPOSABILIDADE CIVIL. DEVERES ANEXOS AO CONTRATO. BOA-FÉ. TEORIA DA APARÊNCIA E TUTELA DA CONFIANÇA. CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE PUBLICIDADE. 1. O nome da autora foi lançado no rol de inadimplentes em razão do não pagamento de serviços contratados de publicidade. Afirmou a autora que deixou de desenvolver atividade empresarial relacionada a serviços educacionais para crianças. Assim, a dívida seria inexigível. Pediu reparação por danos morais decorrentes do apontamento indevido de seu nome no rol de inadimplentes. 2. A prova trazida aos autos pela ré revelou sua boa-fé, que não poderia duvidar dos poderes de representação implícitos da contratante, que, aos olhos dela, figurava como sócia da autora. Importa notar que a contratante confirmou a alienação da empresa, sendo certo que se utilizou do CNPJ da autora para contratar os serviços. 3. A autora contratava anualmente os serviços da ré. A contratação habitual demonstrada nos autos autorizava a ré a confiar nos poderes de representação implícitos da contratante, pois havia entre as partes ambiente de confiança que propiciava esta prática. A ré não pode, portanto, ser prejudicada pela quebra da confiança e a violação da boa-fé. Dívida exigível. Recurso da ré provido para julgar improcedentes os pedidos de inexigibilidade da dívida e indenização por danos morais e materiais. Recurso da autora prejudicado.
Ementa: RESPONSABILIDADE CIVIL - Danos morais - Transporte coletivo - Passageira que, sendo transportada por ônibus pertencente à Ré, foi frenado bruscamente fazendo com que a autora caísse ao solo, ocasionando-lhe lesões corporais - Por conta do acidente, a autora sofreu lesões corporais sendo socorrida no PS de Pedreira - Responsabilidade objetiva da empresa de transporte de passageiros - O contrato de transporte é de resultado - Artigo 17 da Lei n° 2.681, de 07-12-1912, corroborado pelo artigo 734, "caput", do CC/02 - Danos morais ocorrentes, pois a Autora sofreu as lesões corporais e dores decorrente do acidente de transporte de passageiro - São cumuláveis as indenizações por dano material e moral oriundos do mesmo fato (Súmula 37 do Colendo S.T.J.) - Danos morais arbitrados razoavelmente e por equidade em R$ 5.000,00 ( CINCO MIL REAIS), corrigidos da data da r. sentença - Juros moratórios de 12% ao ano (art. 406 Código Civil de 2002), contados do evento danoso, por ser decorrente de ato ilícito e responsabilidade extracontratual e segundo norte da Súmula n. 54, do Colendo SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - Recurso não provido. RESPONSABILIDADECIVIL - SEGURO - Acidente de trânsito - Responsabilidade civil - Indenização por dano moral - Contrato de seguro que exclui expressamente tal verba da cobertura securitária afigura-se nula de pleno direito posto que, perante o Código de Defesa do Consumidor, é abusiva e leonina - Verba devida pela seguradora, inclusive as verbas da sucumbência - Recurso não provido.
Ementa: Responsabilidade civil. Indenização. Dano moral. Lei de Imprensa. Divulgação não autorizada de fotos de acidente automobilístico fatal. Violação aos direitos da personalidade. Ação procedente. Preliminar de não conhecimento do recurso rejeitada. Art. 57, §69 da Lei de Imprensa não recepcionado pela Constituição Federal. Alegação de cerceamento de defesa. Não ocorrência. Desnecessidade de d ilação probatória. Alegação de decadência rejeitada. Art. 56 da Lei de Imprensa não recepcionado pela Constituição Federal. Mérito. Abuso na difusão das fotos do acidente automobilístico que vitimou o pai e marido das autoras. Divulgação sensacionalista, sem conteúdo informativo e não autorizada de Fotografias do corpo desfigurado no acidente. Violação aos direitos da intimidade e privacidade da família. Falta de conteúdo informativo. Excesso punível. Dano moral in re ipsa. Violação aos direitos da personalidade. Não impugnação do quantum indenizatório. Recurso conhecido e desprovido.
Ementa: RESPONSABILIDADE CIVIL - Acidente de trânsito - Atropelamento no pátio de posto de serviços - Culpa exclusiva do condutor do veículo, não observando as cautelas necessárias ao ingressar na área do posto - Danos material e moral devidos. RESPOSABILIDADE CIVIL - Acidente de trânsito - Atropelamento da vítima que aguardava lavagem do seu carro - Motorista que ingressa no pátio do posto de serviços - Código de Defesa do Consumidor - Inexistência de relação de consumo - Ação parcialmente procedente.
Ementa: ADMINISTRATIVO - CONSTITUCIONAL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - MORTE DE ALUNO EM ESTABELECIMENTO EDUCACIONAL - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - NEGLIGÊNCIA NA SEGURANÇA - DEFICIÊNCIA DO SERVIÇO PÚBLICO - PENSIONAMENTO MENSAL - POSSIBILIDADE - ATUALIZAÇÃO DA CONDENAÇÃO - LEI N.º 11.960/2009 - APLICABILIDADE DESTE DIPLOMA EM TODAS AS AÇÕES EM CURSO - REFORMA PARCIAL DA SENTENÇA. 1. A morte de estudante dentro do estabelecimento educacional, no qual realizada evento festivo aberto ao público em geral, sem a devida segurança, gera o dever do Estado de indenizar os pais em virtude da morte prematura do filho. 2. O recíproco dever alimentar entre ascendentes e descendentes é consagrado no art. 1.696 do Código Civil e, em função disso, a jurisprudência tem entendido que se deva considerar a expectativa de vida e de futura necessidade dos pais, para deferir pensionamento a estes pela morte de filhos menores. 3. Na esteira de recente entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, por se tratar de norma processual, a Lei nº 11.960/09, que deu nova redação ao art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, aplica-se a todas as ações em curso, incluídas aquelas ajuizadas anteriormente à vigência daquela legislação especial. 4. Preliminar rejeitada, sentença parcialmente reformada, em reexame necessário, e recurso voluntário prejudicado.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO. INVASÃO DE DOMICÍLIO POR POLICIAIS MILITARES SEM MANDADO.RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. ART. 1º-F, DA LEI Nº. 9.494. APLICABILIDADE. 
- A teor do art. 37, §6º, da Constituição da República, que adotou a teoria do risco administrativo, o ente público, assim como as pessoas jurídicas de direito privado e os prestadoras de serviço público respondem de forma objetiva pelos danos causados aos administrados. 
- Demonstrado o dano experimentado e o nexo causal daquele com a conduta dos policiais militares que invadiram a residência do autor e o surrou, o ente estatal deve reparar o sofrimento causado pelo comportamento ilegal e arbitrário dos agentes públicos. 
- O art. 1º-f, da lei nº. 9494/97, com redação dada pelalei nº. 11.960/09, que estabelece os critérios de critérios de correção monetária e juros moratórios, se aplica a "todas as condenações impostas à fazenda pública, independentemente de sua natureza". V.V.
Ementa: RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ACIDENTE OCORRIDO EM ESTABELECIMENTO MUNICIPAL DE ENSINO. TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO. INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. 'QUANTUM'. RECURSOS CONHECIDOS E NÃO PROVIDOS. I - O Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento de que, no caso de danos decorrentes de atos comissivos ou omissivos, a responsabilidade do Estado é objetiva, nos termos do art. 37, §6º, da Constituição da República. II - A responsabilidade do ente estatal por acidente com aluno em escola pública é objetiva, pois decorre do dever de guarda e preservação da integridade dos estudantes, sendo irrelevante a apuração da existência de dolo ou culpa, ainda que se trate de ato omissivo, decorrente da falha na prestação do serviço. III - Comprovada a existência do acidente, dano e nexo de causalidade, exsurge o dever do Estado em indenizar a vítima pelos danos sofridos. IV - Os danos morais afetam a esfera da subjetividade, não resultando de diminuição patrimonial, mas de dor e desconforto. V - O valor da indenização por danos morais deve ter caráter dúplice, tanto punitivo do agente, quanto compensatório em relação à vítima.
Ementa: ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL. QUEDA DE FOLHA DE PALMEIRA EM TRANSEUNTE. FORÇA MAIOR INCOMPROVADA. DANOS MATERIAIS E MORAIS. OCORRÊNCIA. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. I - Adotada, no direito pátrio, a teoria do risco administrativo, a ocorrência de interferência de forças naturais na causação de danos não exclui, por si só, a responsabilidade do Estado, que poderá ainda assim eclodir, aliada à força maior, se presente omissão do Poder Público. II - Ausente evidência de força maior, de condão imprevisível ou inevitável, como motivo de queda de folhagem robusta de árvore (Palmeira) localizada em praça pública, impõe-se a responsabilização do Poder Público quando demonstrada a ocorrência de dano produzido pela queda sobre transeunte. III - A mensuração do dano moral deve pautar-se pelos parâmetros da razoabilidade e da proporcionalidade, para que o valor da indenização se equilibre.
Ementa: RESPONSABILIDADE CIVIL - Danos morais - Transporte coletivo - Passageira que, ao tentar subir no ônibus pertencente à Ré, parado no local denominado "Parada Bonfim", situado na Av. Oratório, Bairro Parques das Nações, em Santo André/SP, o motorista, de forma imprudente, fechou as portas do ônibus e o colocou em movimento, momento em que a autora se desequilibrou caindo no solo asfáltico, porém ficou com seu pé esquerdo preso nas portas e, ainda, foi lançada para fora do ônibus, sendo arrastada por cerca de três (03) metros, sofrendo várias lesões - Por conta do acidente, a autora ficou com incapacidade parcial permanente para suas ocupações habituais (trabalho e demais tarefas diárias), devido a lesão em seu pé esquerdo e braço esquerdo - Responsabilidade objetiva da empresa de transporte de passageiros - O contrato de transporte é de resultado - Artigo 17 da Lei n° 2.681, de 07-12-1912, corroborado pelo artigo 734, "caput", do CC/02 -Danos morais ocorrentes, pois a Autora sofreu as seqüelas e dores decorrentes do acidente de transporte de passageiro - São cumuláveis as indenizações por dano material e moral oriundos do mesmo fato (Súmula 37 do Colendo S.T.J.) - Danos morais arbitrados razoavelmente e por equidade em R$ 45.000,00 (QUARENTA E CINCO MIL), corrigidos desta data - Juros moratórios de 12% ao ano (art. 406 Código Civil de 2002), contados do evento dano, por ser decorrente de ato ilícito e responsabilidade extracontratual e segundo norte da Súmula n. 54, do Colendo SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - Os danos materiais foram comprovados através de documentos hábeis no importe de R$ 821,41, que deverão ser ressarcidos - Recurso da Autora parcialmente provido e o da Denunciada não provido. RESPONSABILIDADE CIVIL - SEGURO - Acidente de trânsito - Responsabilidade civil - Indenização por dano moral - Contrato de seguro que exclui expressamente tal verba da cobertura securitária afigura-se nula de pleno direito posto que, perante o Código de Defesa do Consumidor, é abusiva e leonina - Verba devida pela seguradora - Recurso da Autora parcialmente provido e o da Denunciada não provido.
Análise de uma ementa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, processo número 0003510-14.2000.8.26.0554, Relator(a): Paulo Hatanaka, Comarca: Santo André Órgão julgador, da 19ª Câmara de Direito Privado, julgamento dia 09/11/2010, registrada em 17/12/2010. 
A Ementa trás uma ação que busca “RESPONSABILIDADE CIVIL” por danos morais em transporte coletivo e relata resumidamente que uma passageira, Helen Priscila Carvalho da Silva, ao tentar subir no ônibus, parado no local denominado "Parada Bonfim", o motorista, agindo sem cautela, fechou as portas do ônibus e o colocou em movimento. Assim, a passageira se desequilibrou e fora lançada para fora do ônibus, ficando com o seu pé esquerdo preso nas portas e sendo arrastada por cerca de três metros, sofrendo várias lesões. Em razão do acidente, a mesma teve sua capacidade reduzida para o trabalho e tarefas diárias. Com isso, o tribunal decidiu pela responsabilidade objetiva da empresa transportadora, Metra Sistema Metropolitano de Transportes LTDA. e Yasuda Seguros S.A., que encontra reforço no artigo 17, da Lei n° 2.681, de 07.12.1912, corroborado pelo "caput" do artigo 734, do Código Civil. É evidente que encontra-se danos morais no caso, pois a autora sofreu seqüelas e dores, e por causa das mesmas não poderia continuar no seu trabalho atual. E sabendo que a vítima era estudante e menor de idade, de família pobre, e considerando o da Ré, empresa concessionária de serviço público de transporte coletivo, os danos morais, na situação, foram razoavelmente fixado em R$ 45.000,00, corrigidos desta data e pagos de uma só vez e os danos materiais, R$ 821,41, que deverão ser ressarcidos. Assim, dá-se parcial provimento ao recurso da Autora e nega-se ao da Denunciada. Ao final cita que “RESPONSABILIDADE CIVIL - SEGURO - Acidente de trânsito - Responsabilidade civil - Indenização por dano moral - Contrato de seguro que exclui expressamente tal verba da cobertura securitária afigura-se nula de pleno direito posto que, perante o Código de Defesa do Consumidor, é abusiva e leonina - Verba devida pela seguradora”, assim o argumento da recorrida de que a recorrente recebeu seguro não o eximiu do pagamento de danos morais e matérias.

Continue navegando