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Prova 2 Tratamento de Água e Esgoto

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE TECNOLOGIA
BRUNNO VENTURA ALVES
AVALIAÇÃO 2 – Tratamento de Água e Esgoto
Pré-oxidação
A pré-oxidação é uma etapa crucial no processo de tratamento de água em estações de tratamento de água (ETAs). Nessa fase, agentes oxidantes são aplicados para remover matéria orgânica e preparar a água para as etapas subsequentes de tratamento. Vamos explorar mais detalhadamente:
Introdução
A pré-oxidação é uma técnica utilizada para oxidar e remover impurezas orgânicas presentes na água bruta antes que ela passe por outras etapas de tratamento. Essa etapa é fundamental para garantir a qualidade da água potável e reduzir os riscos à saúde humana.
Desenvolvimento
Pré-oxidação: Processo de aplicação de agentes oxidantes antes da coagulação e floculação na ETA.
Objetivos: Remover matéria orgânica, Reduzir cor e odor, Preparar a água para a desinfecção final.
Agentes oxidantes comuns: 
Cloro gasoso ou seus derivados (hipoclorito de sódio ou hipoclorito de cálcio): Amplamente utilizado devido ao baixo custo e eficiência na remoção de cor e odor.
Dióxido de cloro: Alternativa ao cloro, eficaz na pré-oxidação.
Peróxido de hidrogênio: Outra opção para substituir o cloro, especialmente em águas com substâncias húmicas e algas.
Ozônio e permanganato de potássio: Menos comuns, mas também estudados.
Riscos para saúde humana:
O uso excessivo de cloro pode levar à formação de trialometanos (TAMs), compostos altamente tóxicos associados a câncer de bexiga, cólon e reto.
Portanto, é essencial encontrar um equilíbrio entre a eficácia da pré-oxidação e a minimização dos riscos à saúde.
Conclusão
A pré-oxidação desempenha um papel vital na purificação da água, garantindo que ela esteja livre de impurezas orgânicas e segura para o consumo humano. A escolha do agente oxidante deve ser cuidadosamente avaliada, considerando tanto a eficácia quanto os riscos associados. A busca contínua por alternativas mais seguras e eficientes é fundamental para melhorar os processos de tratamento de água e proteger a saúde pública
TÉCNICAS ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA
A tratamento de água é uma preocupação essencial para a saúde pública e a preservação do meio ambiente. À medida que o mundo se urbaniza, industrializa e expande a agricultura, as águas superficiais tornam-se cada vez mais vulneráveis à poluição. A contaminação pode ter origem em diversas fontes, como escoamento superficial e transporte de sedimentos. A eficácia do tratamento de água depende da capacidade de eliminar esses poluentes das águas contaminadas.
A necessidade de água potável é alarmante, considerando que aproximadamente quatro bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a água segura. Essa realidade destaca a urgência de métodos eficazes e sustentáveis para tratar águas superficiais. Os poluentes não apenas representam riscos diretos para os seres humanos quando consumidos, mas também perturbam os ecossistemas quando devolvidos ao ambiente sem tratamento adequado.
Introdução
As técnicas alternativas abrangem desde métodos simplificados até avançados. Elas oferecem alternativas aos processos convencionais, muitas vezes utilizando recursos naturais e minimizando custos. Neste contexto, exploraremos o uso de coagulantes naturais no tratamento de água, considerando suas vantagens, desvantagens, eficiência, custos e conformidade com a legislação.
Desenvolvimento
Coagulantes Naturais
Moringa Oleifera: Esta planta tem se destacado como um poderoso coagulante natural. Sua semente contém proteínas catiônicas que auxiliam na formação de flocos, facilitando a remoção de partículas suspensas.
Vantagens:
Sustentabilidade: A Moringa é uma planta de fácil cultivo e amplamente disponível.
Baixo custo: As sementes podem ser obtidas localmente.
Eficiência: Eficaz na remoção de partículas e turbidez.
Desvantagens:
Variação na qualidade: A eficácia depende da qualidade das sementes.
Dosagem precisa: Requer ajustes para obter resultados ideais.
Biopolímeros: Alguns biopolímeros têm alta eficiência como coagulantes naturais. Além disso, certos alginatos e outras espécies de plantas também são eficazes.
Vantagens:
Segurança: Não prejudicam a saúde humana.
Compatibilidade ambiental: São naturais e biodegradáveis.
Desvantagens:
Variação de qualidade: Dependência da fonte do biopolímero.
Dosagem precisa: Requer ajustes para otimizar o tratamento.
Legislação e Custos
A conformidade com a legislação é crucial para garantir a segurança da água tratada.
Os custos variam com base nos materiais utilizados e na tecnologia empregada.
Conclusão
As técnicas alternativas oferecem soluções promissoras para o tratamento de água, especialmente quando consideramos a escassez de recursos e a necessidade de sustentabilidade. A escolha entre coagulantes naturais deve ser criteriosa, considerando eficácia, custos e conformidade legal. A busca por métodos mais seguros e eficientes é fundamental para enfrentar os desafios globais relacionados ao abastecimento seguro de água
Fluoretação
A fluoretação da água é uma prática essencial para a promoção da saúde bucal e a prevenção da cárie dentária. Neste contexto, exploraremos os aspectos gerais, o histórico da fluoretação e a legislação relacionada a essa importante medida de saúde pública.
Introdução
A fluoretação da água é uma estratégia que visa adicionar flúor à água de abastecimento público. Essa prática tem como objetivo fortalecer o esmalte dentário e reduzir a incidência de cáries em toda a população. Vamos entender melhor como essa medida surgiu e como ela é regulamentada.
Desenvolvimento
Histórico da Fluoretação
As propriedades preventivas do flúor foram descobertas por meio de pesquisas sobre seu efeito tóxico no esmalte dentário em desenvolvimento.
A fluorose dentária foi identificada antes da adoção da fluoretação da água.
Historicamente, a Organização Mundial de Saúde desenvolveu um programa para promover a fluoretação da água em comunidades, destacando a importância do uso adequado do flúor na água de abastecimento.
Legislação
No Brasil, a fluoretação da água de abastecimento público tornou-se obrigatória por meio da Lei Federal nº 6.050, de 24 de maio de 1974.
Essa lei foi regulamentada pelo Decreto nº 76.872, de 22 de dezembro de 1975, e os valores de flúor foram determinados pela Portaria nº 635, de 26 de dezembro de 1975.
Os valores de flúor oscilam entre 0,6 ppm a 0,8 ppm em todo o território nacional.
Conclusão
A fluoretação da água é uma medida de saúde pública que impacta diretamente a qualidade de vida da população. A conformidade com a legislação e a manutenção dos níveis adequados de flúor são essenciais para garantir os benefícios dessa prática. A busca contínua por métodos eficazes e seguros é fundamental para proteger a saúde bucal e promover sorrisos saudáveis em todo o país.

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