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ENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. 01

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		enfermagem
nome do (s) autor (es) em ordem alfabética
enfermagem na saúde da criança e do adolescente
Cidade
2021
nome do (s) autor (es) em ordem alfabética
enfermagem na saúde da criança e do adolescente
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, ao Curso de Enfermagem como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Urgência e Emergência; Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente; Saúde do Trabalhador; Enfermagem na Saúde do Idoso. 
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Professores: Danieli Garbuio Tomedi; 
 Angélica da Mata Rossi; 
 Dayane Aparecida Scaramal; 
 Franciely Midori Bueno de Freitas. 
Cidade
2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	PASSO 01: Enfermagem na saúde da criança e do adolescente	4
2.2	PASSO 02: Enfermagem na Saúde do Idoso	5
2.3	PASSO 03: Urgência e Emergência em Enfermagem	7
2.4	PASSO 04: Saúde do Trabalhador	9
3	CONCLUSÃO	13
REFERÊNCIAS	14
INTRODUÇÃO
Os acidentes domésticos na infância têm-se revelado como uma das principais causas dos atendimentos, internamentos, incapacidades temporárias, anos de vida potenciais perdidos e óbitos em crianças, nos vários países do mundo, e tem contribuído, de forma considerável, para manter uma elevada a taxa de morbi-mortalidade infantil (Costa et al., 2011). 
O acidente vascular encefálico (AVE) revela-se como a principal causa de mortalidade no Brasil, tornando-se um grave problema de saúde pública(1-2). Além da importância epidemiológica que o AVE possui no mundo e no Brasil, esta patologia gera ampla variedade de déficits neurológicos conforme a localização da lesão, o tamanho da área de perfusão inadequada e a quantidade de fluxo sanguíneo colateral(3).
O paciente com acidente vascular encefálico requer cuidados intensivos em algum momento do período de hospitalização, sobretudo na emergência. Todavia, ainda não existem evidências e recomendações confiáveis para intervir em todos os problemas manifestados por esses pacientes(6). Acrescenta-se o fato de que existem dificuldades de assistência às pessoas com múltiplas necessidades de cuidado. Ressalta-se que quanto maior o número de necessidades afetadas do paciente, maior será a urgência de planejar a assistência, pois a sistematização das ações visa à organização, à eficiência e à validade da assistência prestada.
DESENVOLVIMENTO
PASSO 01: Enfermagem na saúde da criança e do adolescente
Valentina é uma criança de 5 anos que teve um acidente doméstico, que provocou uma lesão por queimadura, os aspecto da lesão em MSD apresentava comprometimento da epiderme e da derme e a presença de flictenas (bolhas), sendo esta uma lesão classificada como sendo de 2° grau, as características de uma queimadura dessa extensão são, comprometimento da epiderme e parcialmente da derme. Há dor, vermelhidão, inchaço, bolhas ou ulceras no local da queimadura, cicatrização mais lenta 2 a 4 semanas, pode deixar mancha mais claras, nas queimaduras superficiais, ou cicatriz, nas profundas.
Quanto a sua extensão existe um método bastante simples para se calcular a superfície corporal queimada (SCQ): o Método de Wallace, também conhecido com Regra dos Nove. Esta regra emprega valor igual a nove ou múltiplo de nove às partes atingidas do corpo do adulto, nove para cada membro superior, 9% para cabeça, 18% para cada membro inferior, 18% para cada face do tronco e um para genitália. Use-a para estimar o percentual atingido pelo fogo. (FIGUEIREDO; VIEIRA, 2006). 
As crianças têm proporções diferentes dos adultos. A cabeça da criança é proporcionalmente maior que a dos adultos, e as pernas são mais curtas em comparação com os adultos. Por causa disso, a regra dos nove é modificada para pacientes pediátricos (figura 1) (AEHLERT, 2007). 
	REGRA DOS NOVE PACIENTES PEDIATRICOS
	SEGMENTO CORPORAL
	PORCENTAGEM (%) CRIANÇAS
	PORCENTAGEM (%) BEBÊS
	Cabeça e pescoço
	18
	18
	Membro superior (cada)
	9
	9
	Tronco (face anterior e posterior)
	36
	36
	Pernas e pês
	14
	18
	Genitália
	1
	1
De acordo com a tabela acima a extensão da queimadura sofrida por Valentina om o conteúdo da panela que caiu sobre seu membro superior direito foi de 9%, tem por base a avaliação da porcentagem da superfície corporal total afetada de Valentina foi leve ou pequeno queimado, sendo considerado pacientes com queimadura de 1° e 2° grau com ate 10% da área atingida.
A assistência de enfermagem deve ser realizada de forma global, porque todas as alterações que podem ocorrer no organismo queimado, estão intimamente relacionadas. A contribuição da equipe de enfermagem procede-se através da vigilância atenta, contínua e de vários controles tanto durante a fase de emergência/reanimação quanto durante a fase aguda ou intermediária da queimadura que ocorre após 48 a 72 horas do estabelecimento da lesão (SMELTZER; BARE 2002). 
os cuidados de enfermagem que poderão ser prestado a Valentina será de controle dos sinais vitais, elevação das extremidades queimadas a fim de reduzir o edema, inserção de cateteres venosos de grosso calibre, pressão venosa central, avaliação da temperatura corporal, peso corporal, peso pré-queimadura e a história de alergias, imunização contra o tétano, problemas clínicos e cirúrgicos pregressos, doenças atuais e uso de medicamentos, e realização do exame físico completo, higiene dos pacientes queimados, elaboração do histórico completo do paciente, descrevendo o mecanismo da queimadura, como ocorreu, horário, etc, avaliação da compreensão do paciente/família com relação à lesão e o tratamento (SMELTZER; BARE 2002). 
Devem ser adotadas condutas de enfermagem que podem ser lançadas para prevenir acidentes domésticos com crianças, principalmente nas cozinhas domesticas, não se deve utilizar toalhas na mesa que as crianças possam puxar, ter o balde do lixo sempre fechado, quando se estiver a cozinhar, devem manter-se os cabos das panelas e frigideiras virados para o interior do fogão. Na casa de banho, quando as crianças tomam banho deve colocar-se um tapete antiderrapante. O piso do chão deve estar sempre seco segundo a administração Regional de Saúde do Centro, 2015. 
A falta de vigilância, proteção e segurança da criança em contexto domiciliar contribui para acentuar as causas dos acidentes. Tais situações podem resultar num atraso significativo do desenvolvimento da criança, bem como acarretar sequelas para toda a vida (Gielen et al., 2015). Caso os pais ou cuidadores entenderem que a casa pode não ser um local seguro, os mesmos devem adotar medidas de segurança domiciliar, evitando descuidos e negligências no cuidado à criança. 
PASSO 02: Enfermagem na Saúde do Idoso
Ângela, 66 anos, possui HAS (Hipertensão Arterial Sistemática), colesterolemia, e realiza uso correto dos medicamentos: Captopril 25 mg 2x/ dia, Hidroclorotiazida 25 mg 2x/ dia e Sinvastatina 40 mg 1x/ dia, após ajudar no procedimento de cuidados a sua neta Valentina a mesma apresentou quadro de disartria, desvio de rima e alteração na marcha, dessa forma, a enfermeira que estava cuidando de sua neta solicitou avaliação imediata do médico e dirigiu a Ângela para a sala de emergência para que recebesse os devidos cuidados.
A senhora Ângela foi diagnosticada com possível caso de Acidente Vascular Encefálico (AVE), também conhecido como Acidente Vascular Encefálico (AVC) ou derrame, é uma síndrome clínica que afeta o cérebro. Nela a circulação sanguínea que vai em direção ao cérebro pode ser interrompida no meio do trajeto e não chegar ao seu destino devido ao rompimento de um vaso sanguíneo hemorragia ou a presença de uma obstrução isquemia. Dessa forma, o oxigênio que seria levado ao cérebro através do sangue para que ele funcionasse normalmente não chega para nutrir as células cerebrais causando uma série de alterações cognitivas, sensoriais ou motoras, dependendo do local em que ocorreu.
As áreas que não receberam sangue ficam prejudicadas e podem causar, por exemplo, a paralisia em um dos ladosdo corpo, alterações na fala, na visão, na percepção, esquecimento entre outras.
Ele também é conhecido como AVC (Acidente Vascular Encefálico), porém nos últimos anos esse termo tem sido substituído por AVE por alguns profissionais devido ao entendimento que este acidente pode acontecer em todo o encéfalo e não apenas no cérebro.
Existem diversos fatores que aumente a probabilidade de ocorrência de um AVC, seja ele hemorrágico ou isquêmico. Os principais fatores causais das doenças, que são hipertensão, diabetes tipo 2, colesterol alto, sobrepeso, obesidade, tabagismo, uso excessivo de álcool, idade avançada, sedentarismo, uso de drogas ilícitas, histórico familiar, ser do sexo masculino. 
No caso da senhora Ângela a fisiopatologia que acarretou seu caso a um AVE, foi devido a seu problema de HAS, que por mais que a mesma fizesse o uso correto dos medicamentos, após passar por esse susto sua pressão alterou bruscamente no momento dos acontecimentos.
Existem dois tipos de AVC, que ocorrem por motivos diferente, o AVC hemorrágico e o AVC isquêmico.
A isquemia é a causa mais comum de AVE, responsável por 70% a 75% dos casos, sendo definida como obstrução de um vaso devido à presença de trombose- estenose ou oclusão resultante de arteriosclerose, ou embolia- presença de trombo formado em outro local do sistema vascular que se fragmenta e atinge um vaso cerebral. 
São AVC hemorrágicos a hemorragia subaracnóidea e intracerebral, que responde a 15 a 25% do total de AVC. Este tipo de AVE tem muitas causas, as quatro causas mais comuns são, Hemorragias intracerebrais hipertensivas profundas, Aneurismas saculares com ruptura, Sangramento decorrente de malformações arteriovenosas e Hemorragias espontânea dos lobos. 
Existem alguns sinais que o corpo dá que ajudam a reconhecer um Acidente Vascular Cerebral, os principais sinais de alerta para qualquer tipo de AVC são:
· fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; 
· confusão mental; 
· alteração da fala ou compreensão; 
· alteração na visão (em um ou ambos os olhos); 
· alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar; 
· dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente. 
Caso qualquer um desses sintomas apareçam, é fundamental ligar para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência SAMU, Bombeiros ou levar a pessoa imediatamente a um hospital para avaliação clínica detalhada. Quanto mais rápido for o atendimento, maiores serão as chances de sobrevivência e recuperação total.
PASSO 03: Urgência e Emergência em Enfermagem
Os enfermeiros enfatizam que os pacientes em unidades de cuidados de urgência e emergência neurointensivo necessitam de um monitoramento das funções fisiológicas, a avaliação inicial do paciente na emergência é realizada pelo enfermeiro e deve enfocar a avaliação das vias aéreas, circulação, respiração e sinais vitais a cada 30 minutos e exame neurológico.
Portanto, o enfermeiro deve ser capaz de reconhecer os sintomas neurológicos que sugerem AVE e rapidamente analisar o tempo inicial dos sintomas. Um dos métodos para o exame neurológico, em especial, para a avaliação do uso do trombolítico, é a escala de AVE.
Além dos cuidados emergenciais e aqueles durante o período de internação, autores referem que o adequado planejamento da alta hospitalar pode favorecer a melhoria da qualidade de continuidade do cuidado e comunicação entre o hospital e o domicílio, uma vez que em torno de 70% dos sobreviventes ao AVE requerem o cuidado de familiares no domicílio.
O acionamento do CÓDIGO AVE no ambiente pré-hospitalar permite o contato do provedor do primeiro atendimento com a equipe de atendimento hospitalar, promovendo a mobilização da equipe envolvida no atendimento hospitalar.
A suspeita de AVE na sala de emergência pode ocorrer durante a triagem realizada pela enfermagem, ou mesmo antes, na dependência da observação dos sinais de alerta por outros profissionais, bem como pela própria manifestação do paciente ou acompanhante, sensibilizada pela comunicação visual de esclarecimento sobre os sinais de alerta do AVE no local.
Neste caso, o enfermeiro da triagem deve ser imediatamente notificado, na suspeita de AVE, o enfermeiro da triagem deve encaminhar o paciente imediatamente para a Sala de Emergência e acionar imediatamente o CÓDIGO AVC em todos os casos cujo tempo de evolução dos sintomas, desde que o paciente foi visto normal pela última vez, for menor que 24 horas. O acionamento do CÓDIGO AVC leva à notificação imediata da equipe multiprofissional, incluindo o neurologista de plantão.
Os procedimentos iniciais incluem verificação dos sinais vitais, instalação da monitorização não invasiva, glicemia capilar, eletrocardiograma (ECG), dois acessos venosos periféricos incluindo aquele necessário para o exame protocolar de neuroimagem, e coleta dos exames laboratoriais protocolares de hemoglobina, hematócrito, plaquetas, tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativado, troponina e creatinina, que já estão incluídos em campo específico nas rotinas laboratoriais do prontuário eletrônico do paciente (PEP). 
Embora recomendada, a realização do ECG e dos exames laboratoriais não deve atrasar a realização do exame de neuroimagem e a decisão terapêutica. Imediatamente, na sequência, a equipe da sala de emergência deve acompanhar o paciente ao CDI para realização do exame protocolar de neuroimagem.
Os procedimentos iniciais e as medidas terapêuticas gerais do CÓDIGO AVC devem ser rapidamente instituídos, de modo objetivo e sistemático contribuindo para a segurança do paciente. 
A equipe responsável pelo atendimento inicial ao CÓDIGO AVE deve avaliar e documentar o comprometimento neurológico do paciente através da aplicação e registro em prontuário da Escala de AVE do NIH e da Escala de Coma de Glasgow.
Tempos máximos recomendados no código AVC
· Porta à avaliação médica inicial –10 minutos
· Porta ao acionamento do CÓDIGO AVC –15 minutos
· Porta ao início da neuroimagem –25 minutos
· Porta ao resultado da neuroimagem –45 minutos
· Porta ao iníciodo trombolíticoIV, se indicado –60 minutos
· Porta ao início da trombectomia, se indicada –90 minutos
· Porta (senha) à transferência para UC, se indicada –180 minutos
No tocante às intervenções relacionadas à prevenção de complicações e traumas, o enfermeiro deve promover a manutenção da função normal, prevenindo complicações e traumas, avaliando as necessidades básicas do paciente e garantindo o melhor estado do paciente para beneficiar-se com a reabilitação. 
PASSO 04: Saúde do Trabalhador
A existência de probabilidade de um trabalhador sofrer algum dano, resultante de suas atividades profissionais, é denominada de risco ocupacional, ou seja, são acidentes ou doenças possíveis a que estão expostos os trabalhadores no exercício do seu trabalho ou por motivo da ocupação que exercem.
Geralmente, os riscos ocupacionais estão relacionados ao ambiente em que o trabalhador fica sujeito a ruídos, vibrações, gases, vapores, iluminação inadequada, entre outras inúmeras situações que podem gerar danos à saúde ou à integridade física do profissional. Em cada tipo de empresa e ocupação a característica do risco é diferente, porque a exposição do profissional ao risco depende do processo produtivo.
Constatou-se que os riscos ocupacionais identificados pelos trabalhadores de enfermagem aparecem em maior número quando relacionados ao cuidado direto aos pacientes e às próprias características de pacientes críticos, tais como: presença de sangue, secreções, fluidos corpóreos por incisões, sondagens, cateteres, expondo os trabalhadores a esse contato; elevado número de procedimentos e intervenções terapêuticas que necessitam utilizar materiais perfurocortantes e equipamentos; dependência dos pacientes, que exige esforço físico dos trabalhadores; investigação diagnóstica devida a patologias diversas, expondo os trabalhadores a infecções e doenças não confirmadas. 
Recomendam-se como primeira conduta, após a exposição a material biológico, os cuidadosimediatos com a área atingida. Essas medidas incluem a lavagem exaustiva do local exposto com água e sabão nos casos de exposições percutâneas ou cutâneas. 
Apesar de não haver nenhum estudo que demonstre o benefício adicional ao uso do sabão neutro nesses casos, a utilização de soluções anti-sépticas degermantes é uma opção. Não há nenhum estudo que justifique a realização de expressão do local exposto como forma de facilitar o sangramento espontâneo. Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou com solução salina fisiológica. Procedimentos que aumentam a área exposta (cortes, injeções locais) e a utilização de soluções irritantes como éter, hipoclorito ou glutaraldeído são contraindicados.
Os acidentes de trabalho deverão ter um protocolo de registro com informações sobre avaliação, aconselhamento, tratamento e acompanhamento de exposições ocupacionais que envolvam patógenos de transmissão sanguínea. 
Condições do acidente 
· data e horário da ocorrência.
· avaliação do tipo de exposição e gravidade.
· área corporal do profissional atingida no acidente.
· tipo, quantidade de material biológico e tempo de contato envolvidos na exposição.
· utilização ou não de EPI pelo profissional de saúde no momento do acidente.
· causa e descrição do acidente o local do serviço de saúde de ocorrência do acidente 36.
· detalhe do procedimento realizado no momento da exposição, incluindo tipo e marca do artigo médico-hospitalar utilizado.
Dados do paciente-fonte
· história clínica e epidemiológica.
· resultados de exames sorológicos e/ou virológicos.
· Infecção pelo HIV/aids Æ estágio da infecção, histórico de tratamento anti-retroviral, carga viral, teste de resistência. 
Dados do profissional de saúde 
· Identificação
· Ocupação.
· Idade.
· Datas de coleta e os resultados dos exames laboratoriais.
· Uso ou não de profilaxia anti-retroviral.
· Reações adversas ocorridas com a utilização de anti-retrovirais.
· Uso ou não de imunoglobulina hiperimune e vacina para hepatite B e possíveis efeitos adversos o Uso de medicação imunossupressora ou história de doença imunossupressora.
· Histórico de imunizações – hepatite B, resposta vacinal.
· A recusa do profissional acidentado para a realização de testes sorológicos ou para o uso das quimioprofilaxias específicas deve ser registrada e atestada pelo profissional. Condutas indicadas após o acidente, acompanhamento clínico-epidemiológico planejado e o responsável pela condução do caso.
· Aconselhamento, manejo pós-exposição.
O Formulário específico de comunicação de acidente de trabalho deve ser preenchido para devido encaminhamento.
Todos os casos de acidente com material biológico devem ser comunicados ao INSS por meio da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e ao Ministério da Saúde por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), conforme previsto na Portaria n.º 777, de 28 de abril de 2004, do Ministério da Saúde (BRASIL, 2004a). 
Além disso, a instituição deve manter um registro interno com os dados do acidente: setor em que ocorreu, data e hora do acidente, função que exerce o acidentado, tipo de acidente contato com mucosa, perfuro-cortante, pele íntegra, pele lesada, material biológico implicado como sangue, soro, entre outros, uso de EPI, modo e condições que podem ter favorecido a ocorrência do acidente.
CONCLUSÃO
Através desse estudo, em que abordamos a assistência de enfermagem a crianças vítimas de queimaduras, ressaltamos que os traumas térmicos são eventos que não escolhem vítimas, podendo acontecer com crianças, adultos e idosos, acontecer em casa, na rua ou no trabalho, exigindo intervenção imediata, visando reduzir as lesões e o risco de vida., não resta dúvida de que o prognóstico final de uma queimadura depende essencialmente de um pronto e adequado atendimento no serviços de emergência. 
A importância de todo Enfermeiro estar habilitado a prestar, de forma correta, o atendimento as crianças vítimas de queimaduras, uma vez que a abordagem adequada dessas vítimas é essencial para o prognóstico a curto e longo prazo, além de possuir conhecimentos básicos sobre a fisiopatologia e os princípios de avaliação do queimado para o seu bom atendimento. 
As intervenções de enfermagem para os pacientes com acidente vascular encefálico, vários estudos apontam o papel fundamental do enfermeiro para a realização destas intervenções, bem como o enfoque educativo para os familiares e cuidadores. A principal intervenção de enfermagem gerencial foi a coordenação dos cuidados aos pacientes com acidente vascular encefálico, a qual inclui liderança clínica, defesa do paciente e organização dos serviços prestados com vistas a atingir um grau de qualidade.
Após se acidentarem, os Técnicos de Enfermagem realizam a desinfecção do local afetado e comunicam o acidente com material perfurocortante. Essas ações não são realizadas porque esses trabalhadores estão capacitados para lidar com esse tipo de acidente, mas estão baseadas no senso comum. Pelos depoimentos, fica claro que o conhecimento incipiente, fragmentado e mecânico em relação aos acidentes com perfurocortantes por parte desses profissionais prevalece, desencadeando alienação quanto aos procedimentos preconizados para esse tipo de situação. Dessa maneira, o trabalhador é privado do direito de receber medicamentos profiláticos quando necessários e um melhor acompanhamento médico durante o período ulterior à exposição.
REFERÊNCIAS
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual de rotinas para atenção ao AVC. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: https://bit.ly/2uZ3iwC. Acesso em 03 mar. 2021. 
BRUNNER & SUDDARTH: manual de enfermagem médico-cirúrgica / revisão técnica Sonia Regina de Souza - 14. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. 804 p.
CARDOSO, M. G. et al. Seguimento clínico laboratorial de trabalhadores que sofreram acidente com material biológico em instituições hospitalares. Rev. Enferm. UFSM, Santa Maria, v. 9, n.51, p.1-16, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/36110/pdf. Acesso em: 03 mar. 2021.
FIGUEIREDO, W. M. et. al. Acidentes ocupacionais por material de risco biológico: estudo etnográfico. Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 4, n. 7; p. 4500-4518, nov. 2018. Disponível em: http://www.brjd.com.br/index.php/BRJD/article/view/690. Acesso em: mar. 2021.
NUNES, E. Enfermagem na saúde da criança e do adolescente. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. 
OLIVEIRA-FILHO, J. et al. Guidelines for acute ischemic stroke treatment: part I. Arq. Neuro-Psiquiatr., São Paulo, v. 70, n. 8, p. 621-629, ago. 2012. Disponível em: https://bit.ly/2OmKeiQ. Acesso em mar. 2021.
RODRIGUES, E. M. S. SILVA, A. L. SOUZA, J. R. M. LUCIO, S. R. VIEIRA, M. H.F. GOES, F. G. B. RODRIGUES, D. P. BRAGA, A. L. S. Acidentes domésticos infantis: as ações do enfermeiro como ferramenta para prevenção. Revista Enfermagem UFPE On Line, Recife, v. 7, n. 12, p. 6747-54, dez. 2013. DOI: 10.5205/reuol.2950-23586-1-ED.0712201304. Acesso em: 02 mar. 2021.

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