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Simulado AV1 - DIREITO DO CONSUMIDOR

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Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da
presença de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao
conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será
aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar
"gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou
não do CDC:
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o 
CDC, porque as pessoas não pagaram pelo serviço.
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o 
CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, 
sendo a responsabilidade do transportador subjetiva.
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser 
aplicado o CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping 
center. 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o 
CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço 
prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva.
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, 
pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para 
consumirem no local, gerando remuneração indireta. 
Explicação:
GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras
do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto,
de serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar
que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de
assistencialismo e filatropia. 
          Questão Acerto: 1,0 / 1,0
Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o 
fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do 
que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos 
consumidores e dos fornecedores.
O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de 
consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
          Questão Acerto: 1,0 / 1,0
PROC/PR/2007 - Assinale a alternativa correta:
Consumidor é a pessoa física ou jurídica destinatária de produto necessário ao desempenho de
sua atividade lucrativa.
Consumidor é tão somente a pessoa física destinatária de produto ou serviço necessário ao 
desempenho de sua atividade lucrativa.
Consumidor é tão somente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como 
destinatário final.
Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou ainda a coletividade indeterminada de pessoas 
que adquire um produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa ou 
simplesmente como seu destinatário final.
Consumidor é a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como 
destinatário final.
Explicação:
Art. 2º do CDC - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como 
destinatário final.
          Questão Acerto: 1,0 / 1,0
De acordo com as disposições do Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa CORRETA:
As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do 
Código de Defesa do Consumidor.
Para efeitos do Código de Defesa do Consumidor, entende-se por interesses ou direitos difusos 
os transindividuais de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de 
pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
A responsabilidade das sociedades coligadas é objetiva.
É direito básico do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a 
inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, independentemente da 
verossimilhança da alegação ou de seu estado de hipossuficiência.
As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são 
solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.
          Questão Acerto: 1,0 / 1,0
Considerando as disposições da Lei 8078/90 e a jurisprudência sobre direito do consumidor, é 
INCORRETO afirmar que:
É solidária a responsabilidade entre aqueles que veiculam publicidade enganosa e os que dela 
se aproveitam na comercialização de seu produto ou serviço.
É possível a incidência do Código de Defesa do Consumidor, nas hipóteses em que a parte 
(pessoa física ou jurídica), apesar de não ser a destinatária final do produto ou serviço, 
apresenta-se em situação de vulnerabilidade.
Não se aplicam jurisprudências do temas afetos ao direito do consumidor. 
O elenco de cláusulas abusivas indicado no art. 51 do Código de Defesa do Consumidor é 
taxativo, não se exigindo, contudo, a comprovação de má-fé ou dolo do fornecedor para 
caracterização da abusividade.
É garantida ao consumidor a possibilidade de exigir o abatimento proporcional do preço 
sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, a quantidade de conteúdo 
líquido do produto for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, 
rotulagem ou de mensagem publicitária.
          Questão Acerto: 1,0 / 1,0
Fortunato, empresário, proprietário de uma rede de supermercados nesta Capital, enquanto auxiliava 
seus funcionários na reposição de algumas garrafas de cerveja, colocando-as na prateleira de um de 
seus estabelecimentos comerciais, foi surpreendido pela explosão de um dos vasilhames, vindo a ser 
atingido pelos estilhaços da garrafa, que provocam graves e irreversíveis lesões em um de seus olhos. 
Inconformado, propôs ação de reparação de danos, em face do fabricante do produto. De acordo com 
o CDC e o entendimento atual do STJ, assinale a opção correta.
Em razão de sua condição econômica de comerciante, caberá a Fortunato, que não se 
qualifica como hipossuficiente e nem como destinatário final do produto, comprovar a 
existência do defeito no vasilhame, para que se possa responsabilizar o fabricante do 
produto pelos danos causados.
A inversão do ônus da prova, na situação em exame, poderá ser decretada (ope judicis), 
em favor de Fortunato, caso se convença o juiz, em decisão fundamentada, de que 
existe, no caso em julgamento, verossimilhança nas alegações ou situação de 
hipossuficiência por parte do autor.
a inversão do ônus da prova deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob 
pena de ofensa ao contraditório.
Fortunato, no evento em exame, deve ser legalmente equiparado a consumidor, razão 
pela qual a responsabilidade do fabricante, pelos danos causados ao empresário, será 
objetiva e apurada segundo os ditames do CDC.
A explosão do vasilhame configura vício do produto, a atrair, por força de presunção 
legal, a responsabilidade do fabricante, obrigado a indenizar Fortunato, ainda que este 
não possa, à luz do CDC, ser considerado consumidor.
Explicação:
O art. 17 do CDC determina que se equiparam a consumidor o terceiro em uma relação de consumo, isto
é, ¿todas as vítimas do evento danoso¿ ocorrido no mercado de consumo, ou seja, todos aqueles que não
participaram da relação de consumo, não adquiriram qualquer produto ou contrataram serviços, mas
sofreram alguma espécie de lesão e merecem a proteção do Código de Defesa do Consumidor como se
consumidores fossem, invocando a proteção dos arts. 12 e 14 do mesmo dispositivo legal.
No julgamento os Ministros do STJ ressaltaram que:
¿esse alargamentodo âmbito de abrangência do Código do Consumidor para todos aqueles
que venham a sofrer os efeitos danosos dos defeitos do produto ou do serviço decorre da
relevância social que atinge a prevenção e a reparação de eventuais danos. E a equiparação
de todas as vítimas do evento aos consumidores, na forma do citado artigo 17, justifica-se
em função da potencial gravidade que pode atingir o fato do produto ou do serviço. É o que
se verifica na hipótese em análise, em que o acidente mencionado nos autos causou, não
apenas prejuízos de ordem material ao autor, que teria sofrido, também, danos emocionais
e psíquicos¿. (Recurso Especial nº 540.235 ¿ SP, DJ, 06.03.2006).
          Questão Acerto: 1,0 / 1,0
No Código de Defesa do Consumidor, consideram-se:
prescricional o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato 
do produto e decadencial o prazo para reclamar pelo vício do produto
prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente dos produtos e decadencial o prazo 
para reclamar por vício oculto dos produtos.
decadenciais os prazos de exercício de pretensão condenatória e prescricionais os das ações 
constitutivas.
indistintamente os prazos prescricionais ou decadenciais, porque ambos se sujeitam à 
interrupção e à suspensão.
decadencial o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato 
do serviço e prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente ou oculto de produto 
ou de serviço.
          Questão Acerto: 1,0 / 1,0
A responsabilidade civil dos fornecedores de serviços e produtos, estabelecida pelo Código do 
Consumidor, reconheceu a relação jurídica qualificada pela presença de uma parte vulnerável, devendo
ser observados os princípios da boa-fé, lealdade contratual, dignidade da pessoa humana e equidade. 
A respeito da temática, assinale a afirmativa correta.
A responsabilidade civil objetiva do fabricante somente poderá ser imputada se houver 
demonstração dos elementos mínimos que comprovem o nexo de causalidade que justifique
a ação proposta, ônus esse do consumidor.
A responsabilidade civil do fabricante é subjetiva e subsidiária quando o comerciante é 
identificado e encontrado para responder pelo vício ou fato do produto, cabendo ao segundo
a responsabilidade civil objetiva.
A inversão do ônus da prova nas relações de consumo é questão de ordem pública e de 
imputação imediata, cabendo ao fabricante a carga probatória frente ao consumidor, em 
razão da responsabilidade civil objetiva.
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
A responsabilidade civil subjetiva dos fabricantes impõe ao consumidor a comprovação da 
existência de nexo de causalidade que o vincule ao fornecedor, mediante comprovação da 
culpa, invertendo-se o ônus da prova no que tange ao resultado danoso suportado.
Explicação:
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabeleceu a responsabilidade objetiva dos fornecedores
(especificando cada qual em seus artigos 12, 13 e 14) pelos danos advindos dos defeitos de seus produtos
e serviços. E ofereceu poucas alternativas de desoneração (na verdade, de rompimento do nexo de
causalidade) tais como a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
          Questão Acerto: 1,0 / 1,0
Em caso de vício de qualidade, o consumidor tem direito a reclamar ao fornecedor, dentro do prazo 
legal de:
15 dias em caso de produtos não duráveis e 30 para produtos duráveis
90 dias no caso de produtos duráveis e 30 para os não duráveis
30 dias em caso de produtos duráveis e 10 dias não duráveis
30 dias para os produtos duráveis e não duráveis
Explicação:
Os prazos que os consumidores possuem para reclamar dos vicios apresentados nos produtos sao: 30 dias
para produtos nao duraveis e 90 dias para produtos duraveis. Artigo 26 do CDC. Prazos decadenciais.
          Questão Acerto: 1,0 / 1,0
Quanto à convenção coletiva de consumo, nos termos do Código de Defesa do Consumidor, assinale a 
alternativa correta.
Entidades públicas e civis e fornecedores podem regular, por convenção escrita, relações de 
consumo com objetivo de estabelecer as condições dos produtos colocados no mercado.
A convenção obriga a todos os fornecedores que produzam os produtos ou prestem os serviços
regulados na convenção.
A convenção coletiva de consumo se torna obrigatória aos que dela tomarem parte a partir da 
data de sua publicação no diário oficial ou em jornais de grande circulação.
A eficácia erga omnes da convenção coletiva do consumo depende de homologação pelo Poder 
Judiciário.
O fornecedor que se desliga da entidade que firmou a convenção coletiva de consumo antes do
registro do instrumento, se exime do seu cumprimento.
Explicação:
Gabarito letra C

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