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Exercícios Defesa do consumidor

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uestão
	
	
	Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de consumo:
		
	
	arrendamento rural
	 
	contratos com instituições financeiras
	
	parceria rural
	
	condomínio
	
	locação
	Respondido em 03/11/2020 13:44:26
	
Explicação:
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do Código de Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
		
	 
	as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor.
	
	o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade civil.
	
	não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo.
	
	as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa do Consumidor.
	
	as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente.
	Respondido em 03/11/2020 13:47:19
	
Explicação:
Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de revogar suas determinações.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; II- É um direito e uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea.
		
	
	Nenhuma está correta.
	
	Somente a I e III estão corretas.
	 
	Todas as afirmativas estão corretas.
	
	Somente a I está correta.
	Respondido em 03/11/2020 13:48:57
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar:
		
	
	é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais;
	
	é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal;
	
	é lei especial em razão do sujeito;
	 
	é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem;
	Respondido em 03/11/2020 13:50:56
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo:
		
	 
	é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal.
	
	é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros.
	
	é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e promover uma política para os consumidores.
	
	é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor e deveres dos Estados.
	 
	é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal.
	Respondido em 03/11/2020 13:53:46
	
Explicação:
Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182).
Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184).
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar:
		
	
	Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista.
	 
	A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais.
	
	Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal.
	
	Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte.
	Respondido em 03/11/2020 13:58:41
	
Explicação:
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.        
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo;
		
	
	Somente a afirmativa I está correta;
	 
	Somente a II e a III estão corretas.
	
	Somente a II está correta;
	
	Nenhuma afirmativa está correta;
	Respondido em 03/11/2020 13:58:28
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituaro fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar "gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC:
		
	 
	O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para consumirem no local, gerando remuneração indireta. 
	
	O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva.
	
	O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. 
	
	O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, porque as pessoas não pagaram pelo serviço.
	 
	O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador subjetiva.
	Respondido em 03/11/2020 14:02:24
	
Explicação:
GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de assistencialismo e filatropia. 
		(OAB - FGV  2010.3) Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
		
	
	 A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
	 
	 O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	 O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	
	 Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	 O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	Respondido em 03/11/2020 15:08:08
	
Explicação:
Item  D-    O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Sobre a boa-fé objetiva é incorreto afirmar:
		
	
	é fonte de deveres anexos para as partes contratantes;
	
	limita o exercício dos direitos subjetivos para coibir condutas abusivas
	 
	indica a ausência de malícia do agente ou a suposição de estar agindo corretamente
	
	é critério hermenêutico ou paradigma interpretativo;
	Respondido em 03/11/2020 15:10:09
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
		
	
	O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	
	A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
	 
	O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	Respondido em 03/11/2020 15:11:27
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	É princípio específico aplicável às relações de consumo:
		
	 
	Boa fé contratual e extracontratual.
	
	Estabilidade Contratual.
	
	Imutabilidade Contratual.
	
	Indubio pro reo.
	
	Predominância do interesse individual.
	Respondido em 03/11/2020 15:10:46
	
Explicação:
GABARITO: Boa fé contratual e extracontratual.
Art. 4.° A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:
a) por iniciativa direta;
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas;
c) pela presença do Estado no mercado de consumo;
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade;
III- harmonização dos interesses dos particulares dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	O direito de reflexão previsto no CDC poderá ser exercido:
		
	 
	Até 5 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que o negócio seja realizado fora do estabelecimento
	
	Até 7 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, sendo um direito do consumidor e obrigação do fornecedor independente do local de aquisição do produto ou serviço.
	 
	Até 7 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que a relação de consumo seja firmada fora do estabelecimento do lojista.
	
	Até 30 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que a compra ou serviço sejam realizados no estabelecimento.
	Respondido em 03/11/2020 15:11:19
	
Explicação:
O direito de arrependimento no prazo de 7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço, é devido ao consumidor, como parte vulneravel da relação de consumo, quando as compras realizadas ocorrem fora do estabelecimento comercial, conforme artigo 49CDC.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Sobre o princípio da vulnerabilidade do consumidor, indique a opção correta:
		
	
	Afirmar que o consumidor é vulnerável significa dizer que este também é hipossuficiente
	
	Um consumidor pode ser considerado hipossuficiente sem ser considerado vulnerável
	
	Pode-se afirmar que existe presunção absoluta de vulnerabilidade e hipossuficiência em toda relação de consumo
	 
	A vulnerabilidade da pessoa física será sempre de presunção absoluta, ao passo em que a vulnerabilidade da pessoa jurídica depende de comprovação
	
	A vulnerabilidade só possuí caráter socioeconômico, portanto, um consumidor que também possua grandes fortunas não poderá arrogar para si a condição de vulnerável
	Respondido em 03/11/2020 15:13:13
	
Explicação:
O próprio CDC afirma a presunção absoluta em seu art. 4º, ressaltando a vulnerabilidade com intuito de tratar o consumidor de forma especial.
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	(Defensor Público - DPE/MS - VUNESP - 2014) É princípio norteador da política nacional das relações de consumo:
		
	 
	Ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de consumo.
	
	Racionalização e melhoria dos serviços privados de consumo.
	
	Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que hipossuficiente financeiro.
	 
	Incentivo à criação pelas defensoriaspúblicas de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços.
	Respondido em 03/11/2020 15:13:48
	
Explicação:
Esta é uma das formas que o Estado busca proteger de forma efetiva o vulnerável, que é o consumidor. A presença do Estado no mercado de consumo demonstra sua efetiva preocupação no que concerne à defesa direta dos consumidores, que se faz  através dos Órgãos fiscalizadores, como os Procon`s; da criação das associaçoes, tais como: ADECON, IDEC, BRASILCON, além da regulamentação, disciplina e fiscalização dos serviços publicos pela ANATEL, ANEEL, ANS. E por fim, garantir o adequado fornecimento de produtos e serviços esperados pelos consumidores e atendidas suas finalidades anunciadas.
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Para traduzir o interesse social da segurança das relações jurídicas, diz-se, como está expresso no código civil alemão, que as partes devem agir com lealdade e confiança recíprocas(...). Indo mais adiante, aventa-se a ideia de que entre o credor e devedor é necessária a colaboração, um ajudando o outro na execução do contrato. A tanto, evidentemente, não se pode chegar, dada a contraposição de interesses, Mas é certo que a conduta, tanto de um como de outro, subordina-se as regras que visam a impedir dificulte uma parte a ação da outra. (Orlando Gomes ¿ Contratos. 26a ed. RJ. Forense, 2008, p. 43). Nesse texto, pode-se afirmar que o autor refere-se:
		
	 
	à boa-fé objetiva.
	
	à equidade que deve ser utilizada na interpretação dos contratos.
	
	apenas à boa-fé subjetiva.
	
	à matéria pertinente ao direito alemão e estranha ao direito brasileiro.
	
	à vedação da lesão nos contratos bilaterais.
	Respondido em 03/11/2020 15:31:10
	
Explicação:
O próprio enunciado apresenta a justificativa da resposta. Trata-se de conceito introduzido pelo CDC e depois incorporado no Código Civil de 2002.
	
		MPF/PROCURADOR DA REPÚBLICA/18a - A empresa multinacional adquire peças de terceiros para linha de montagem de tratares. No caso:
	
	
	
	teriam aplicação as regras do Código de Defesa do Consumidor se, expressamente, no contrato de fornecimento de peças, se fizer constar cláusula de submissão a esse regime;
	
	
	Trata-se de operação sob a proteção do Código de Defesa do Consumidor;
	
	
	consistem em meras relações comerciais, em que incidem apenas regras do direito comum;
	
	
	o Código de Defesa do Consumidor não regula a relação de aquisição e utilização de produto ou serviço por parte de multinacioal, ante a inexistência de correlação de desigualdade entre as partes.
	
Explicação:
GABARITO: B
O caso em questão não representa uma relação de consumo, a qual exige a presença concomitante de um fornecedor (CDC, art. 3º) e um consumidor, pessoa física ou jurídica na qualidade de destinatário final (CDC, art. 2º, caput). O caso vertente narra hipótese de consumo meramente intermediário, o que retira a qualidade de destinatório final, afastando a incidência do CDC ao caso. 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC), assinale a alternativa correta.
	
	
	
	 
Entes despersonalizados brasileiros e estrangeiros podem ser enquadrados como consumidores para os fins do CDC.
	
	
	 
Pessoas jurídicas não podem ser enquadradas na condição de consumidoras por faltar‐lhes a condição de vulneráveis.
	
	
	 
São equiparadas a consumidores as pessoas que intervierem na relação de consumo, desde que determináveis.
	
	
	 
O produto é sempre bem material, palpável. 
	
	
	Os serviços prestados à contratante em razão de vínculo trabalhista também podem atrair as regras do CDC.
	
Explicação:
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
        Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990.
	
	
	
	Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor.
	
	
	Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor.
	
	
	Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos.
	
	
	Bem imaterial não pode ser considerado produto.
	
	
	Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter trabalhista.
	
Explicação:
Art. 2° CDC Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A despeito da identificação do elemento subjetivo da relação de consumo, indique a opção incorreta:
	
	
	
	Também é considerado como consumidor terceiros que, embora não estejam diretamente envolvidos na relação de consumo, são atingidos pelo aparecimento de um defeito no produto ou no serviço;
	
	
	Considera-se consumidor todo destinatário final de produtos e serviços;
	
	
	A teoria maximalista entende que basta o produto ou serviço seja retirado do mercado de consumo para a pessoa física ou pessoa jurídica ser considerada consumidor;
	
	
	Pela teoria finalista mitigada permite a aplicação do Código de Defesa do Consumidor para pequenas empresas e profissionais liberais, mesmo que não comprovada uma vulnerabilidade;
	
Explicação:
Consumidor, de acordo com o art. 2° do CDC, é o destinatário  final do  produto ou serviço. E destinatário final é  aquele que retira o bem do mercado de consumo, ou seja, consumidor fatico, e cuja destinacao é  para uso próprio  ou familiar, ou seja, consumidor econômico.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas normas do CDC o novo regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas para proteger somente o consumidor não profissional. O CDC seria um código geral sobre o consumo um código para a sociedade de consumo, que institui normas e princípios para todos os agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de consumidores. A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta corrente, para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de consumo.¿ MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85.
	
	
	
	finalistas tradicionais
	
	
	maximalistas e os finalistas tradicionais
	
	
	finalistas tradicionais e mitigados
	
	
	maximalistas
	
	
	finalistas mitigados
	
Explicação:
Para os seguidores desta corrente, consumidor é  considerado aquele que retira um bem do mercado de consumo, independentemente do destino que dara ao mesmo, ou seja, basta que seja destinatário fático.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Gregório é proprietário de apartamento que integra o Condomínio Vila Bela e pretende propor ação judicial contra o mencionado condomínio sob o argumento de que houve ofensa aos seus direitos de consumidor, ao ser majorada a taxa condominial em 300%. O síndico do Condomínio Vila Bela justificou o aumento da taxa condominial com a alegação de que a competente concessionáriade serviços públicos estaria cobrando indevida taxa de esgoto, que deveria ser custeada por todos os condôminos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
	
	
	
	O Condomínio Vila Bela não é considerado consumidor de bens e serviços de consumo, por ser apenas pessoa formal, sem personalidade jurídica.
	
	
	Sendo constatada relação de consumo, presume-se a vulnerabilidade de Gregório, por ser pessoa física, ao contrário das pessoas jurídicas, que devem demonstrar esse requisito de aplicação do CDC.
	
	
	Todo consumidor é vulnerável e hipossuficiente, pois referidas expressões são tratadas no CDC como sinônimas.
	
	
	Inexiste relação de consumo entre o Condomínio Vila Bela e a concessionária de serviços públicos que cobra indevidamente taxa de esgoto.
	
	
	Quanto às despesas de manutenção, aplica-se o CDC à relação jurídica entre Gregório e o Condomínio Vila Bela.
	
Explicação:
Há possibilidade de atuação em face do condomínio, assim como também existe posicionamento do STJ no sentido de que o condomínio pode atuar como polo ativo em casos envolvendo relação de consumo.
"CDC pode ser aplicado em conflito de condomínio contra empresa
Para os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disputas entre um condomínio de proprietários e empresas podem caracterizar relação de consumo direta, o que possibilita a aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) para resolver o litígio.
No caso analisado pelo STJ, um condomínio questionou na Justiça uma alienação feita pela construtora do prédio, e no rito da ação pediu a aplicação do inciso VIII do artigo 6º do CDC para inverter o ônus da prova, para que a construtora provasse a necessidade da alienação, bem como sua efetividade.
Em primeira e segunda instância, o pedido foi negado, ao entendimento de que a relação entre o condomínio e a construtora não configura consumo de acordo com a definição do CDC. Com a negativa, o condomínio entrou com recurso no STJ."
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990.
	
	
	
	C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor.
	
	
	A) Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos.
	
	
	D) Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter trabalhista.
	
	
	B) Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor.
	
	
	E) Bem imaterial não pode ser considerado produto.apartamentos para alugar em santos
	
Explicação:
Item:  C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-se a consumidor.
Explicação. Conceito de Coletividade - O parágrafo único do artigo 2º do CDC define que a coletividade de pessoas, determináveis ou não, que haja intervindo nas relações de consumo, são equiparáveis aos consumidores. ... Desta maneira, independente aferir quantas e quais são essas pessoas, ou mesmo, a norma traz um conceito difuso.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor:
	
	
	
	Tanto pessoas físicas como jurídicas desde que adquirentes na qualidade de destinátario final, conforme teoria maximalistica adotada pelo STJ.
	
	
	Todas as pessoas físicas que adquirirem produtos na qualidade de destinatário final, nos termos da teoria finalista.
	
	
	Excluem-se as pessoas jurídicas de direito público, segundo a teoria híbrida ou mitigada adotada pelo STJ
	
	
	Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, devendo a pessoa jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria híbrida ou mitigada.
	
Explicação:
O STJ costuma se posicionar de forma mais constante segundo a teoria finalista mitigada, apresentando decisões que buscam atingir maior sensação de justiça nos casos concretos analisados.
	uestão
	
	
	Avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas: I - Com a nova concepção dos contratos, bem como a sua massificação, o contrato de adesão ganhou grande espaço no âmbito das relações de consumo, tanto é assim que o legislador fez questão de trazer seu conceito no art. 54 do Código de Defesa do Consumidor e, merece destaque o fato de as cláusulas gerais do contrato serem estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor ou pela autoridade competente, cabendo a outra parte aderir ou não ao contrato. Porque II - O contrato de adesão decorreu da massificação da produção e do consumo que tornou a contratação padronizada como instrumento indispensável. Não há nos contratos de adesão tratativas, nem margem para negociações. Assim, a interpretação da cláusula do contrato de adesão, deve ser interpretada de maneira mais favorável para o consumidor (art. 41 do CDC), a inserção de uma cláusula no formulário não descaracteriza a natureza de adesão do contrato (art. 54, §1° CDC).
		
	
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
	
	As asserções I e II são proposições falsas.
	 
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	 
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira
	
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	Respondido em 03/11/2020 14:40:31
	
Explicação:
Item  B - As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
Explicação: 
Art. 57. A pena de multa, graduada de acordo com a gravidade da infração, a vantagem auferida e a condição econômica do fornecedor, será aplicada mediante procedimento administrativo, revertendo para o Fundo de que trata a Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, os valores cabíveis à União, ou para os Fundos estaduais ou municipais de proteção ao consumidor nos demais casos. (Redação dada pela Lei nº 8.656, de 21.5.1993)
Parágrafo único. A multa será em montante não inferior a duzentas e não superior a três milhões de vezes o valor da Unidade Fiscal de Referência (Ufir), ou índice equivalente que venha a substituí-lo. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 8.703, de 6.9.1993) 
cláusulas abusivas, que são aquelas que causam, em detrimento do consumidor, um desequilíbrio entre os direitos e obrigações das partes, encontramos no artigo 6º, da mesma Lei,  como direito do consumidor,  a possibilidade de modificação de cláusulas contratuais,  sempre que for necessário o restabelecimento do equilíbrio  das relações  entre os consumidores e os fornecedores.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Assinale a alternativa Incorreta. O direito à informação, como um direito básico do consumidor está justificado devido a (ao):
		
	 
	Fato do povo brasileiro não ter um nível mínimo de educação comparado ao dos países desenvolvidos.
	 
	Dever legal do fornecedor de prestar esclarecimentos, informações e até educação ao consumidor.
	
	Intervencionismo estatal adotado pelo legislador pátrio nas obrigações oriundas das relações de consumo.
	
	Opção do legislador brasileiro em proteger a parte mais fraca da relação em alguns ramos do direito, como também ocorre no Direito do Trabalho.
	
	Hipossuficiência do consumidor que consiste nas suas carências mentais e econômicas frente ao fornecedor.
	Respondido em 03/11/2020 14:42:17
	
Explicação:
O direito à informação é  um direito básico do consumidor, conforme inciso III, do artigo 6°, do CDC. É um direito de obter informação adequada, clara, sem ser dúbia, por parte do fornecedor, sobre os diferentes produtos e serviços  colocados no mercado de consumo.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Foi veiculada nos principais meiosde comunicação a decisão de um Laboratório Farmacêutico quanto à retirada de um anti-inflamatório do mercado, em virtude da constatação de que pode causar danos aos consumidores que o utilizarem de forma contínua, dobrando a probabilidade de a pessoa sofrer infarto e outras complicações ligadas a parte cardíaca. Diante do caso concreto pode-se afirmar:
		
	
	nessa situação o Código de Defesa do Consumidor somente será observado se causar algum dano efetivo para o consumidor.
	 
	o fornecedor pode e deve retirar o medicamento do mercado respeitando o direito básico do consumidor de proteção à vida, saúde e segurança, conforme determinação do Código de Defesa do Consumidor.
	
	não havia necessidade da retirada do remédio do mercado porque é um produto que, por si só, apresenta um risco inerente.
	
	a decisão do laboratório não possui qualquer relação com o Código de Defesa do Consumidor já que possui uma legislação específica tratando de forma exclusiva sobre remédios.
	Respondido em 03/11/2020 14:46:19
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	(Exame da Ordem - 2012) Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao ¿sem custo adicional¿ refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro.
 
Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta.
		
	
	a) A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança.
	 
	d) A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada.
	
	c) Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio.
	
	b) A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço.
	
	.
	Respondido em 03/11/2020 14:51:59
	
Explicação:
Segundo o CDC quando a propaganda apresentar um produto ou serviço é preciso que as informações estejam corretas, claras, precisas e em língua portuguesa. Alguns outros dados também devem ser apresentados, como: as características, preço e eventuais riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores. O Código ainda determina que toda publicidade deve ser imediatamente identificada como tal pelo consumidor. Além de proibir toda publicidade enganosa ou abusiva.
 
Publicidade enganosa é aquela inteira ou parcialmente falsa. Capaz de induzir o consumidor em erro. Também a que, por omissão, deixar de informar algum dado essencial do produto ou serviço.
 
De acordo com o artigo 37, é proibida toda publicidade enganosa ou abusiva:
"§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao "sem custo adicional" refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio.
	
	A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço.
	 
	A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança.
	Respondido em 03/11/2020 14:52:19
	
Explicação:
A questão representa hipótese de publicidade enganosa que, segundo o art. 37, § 1º, do CDC, tem o seguinte teor: " É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços." Desse modo, a informação prestada pelo fornecedor de serviços o vincula nos termos apresentados, consoante art. 30 do CDC (princípio da vinculação contratual da oferta), não sendo possível cobrança de custos adicionais não informados adequadamente e com clareza ao consumidor, quando da contratação do serviço. 
A primeira assertiva está errada. pois ao justificar o conceito de publicidade enganosa, conceitua, em verdade, a publicidade abusiva (CDC, art. 37, § 2º). 
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Em um contrato de consumo, não é considerada abusiva a cláusula que
		
	
	estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.
	
	transfere responsabilidades a terceiros.
	
	determina a utilização compulsória de arbitragem.
	 
	estabelece a remessa do nome do consumidor inadimplente para bancos de dados ou cadastros de consumidores.
	
	NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	Respondido em 03/11/2020 14:53:09
	
Explicação:
Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-se da obrigação nela prevista. São abusivas não só as cláusulas contratuais a que se refere o Código do Consumidor, como também aquelas previstas nas Portarias do Ministério da Justiça.
Porém, é certo que é direito do fornecedor proteger o crédito no mercado, portanto, a simples inclusão não é abusiva.
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	O fornecimento de serviços e de produtos é atividade desenvolvida nas mais diversas modalidades, como ocorre nos serviços de crédito e financiamento, regidos pela norma especial consumerista, que atribuiu disciplina específica para a temática. A respeito do crédito ao consumidor, nos estritos termos do Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção correta.
		
	 
	A informação prévia ao consumidor, a respeito de taxa efetiva de juros, é obrigatória, facultando-se a discriminação dos acréscimos legais, como os tributos e taxas de expediente.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	A pena moratória decorrente do inadimplemento da obrigação deve respeitar teto do valor da prestação inadimplida, não se podendo exigir do consumidor que suporte cumulativamente a incidência dos juros de mora.
	
	A liquidação antecipada do débito financiado comporta a devolução ou a redução proporcional de encargos, mas só terá cabimento se assim optar o consumidor no momento da contratação do serviço.
	 
	As informações sobre o preço e a apresentação do serviço de crédito devem ser, obrigatoriamente, apresentadas em moeda corrente nacional.
	Respondido em 03/11/2020 15:05:30
	
Explicação:
Item: Letra C.As informaçõessobre o preço e a apresentação do serviço de crédito devem ser, obrigatoriamente, apresentadas em moeda corrente nacional.
Explicação: 
PRINCÍPIO DA VERACIDADE DA PUBLICIDADE
Aqui, (art. 37 § 1º), o legislador preocupou-se em coibir a publicidade enganosa, que pode ser apresentada de duas formas: por comissão ou por omissão. Na publicidade enganosa por comissão, o fornecedor afirma alguma coisa capaz de induzir o consumidor a erro, dizendo alguma coisa que não é verdadeira. Na forma omissiva o patrocinador deixa de afirmar o que é relevante, também induzindo o consumidor a erro.
Possível, também, que quanto á sua extensão a publicidade seja parcialmente enganosa, ou seja, contendo algumas informações falsas e outras verdadeiras, o que não a descaracteriza como publicidade enganosa. Quanto ao seu aspecto subjetivo não se exige por parte do anunciante a intenção (dolo ou culpa), sendo irrelevante a sua boa ou má-fé. Portanto, sempre que o anúncio for capaz de induzir o consumidor a erro, independentemente da vontade do fornecedor, está caracterizada a enganosidade da publicidade, o que justifica-se porque o objetivo é a proteção do consumidor, e não a repressão do comportamento enganoso do fornecedor.
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	É abusiva a publicidade:
		
	 
	quando discriminatória de qualquer natureza, que incite à violência ou explore o medo ou superstição.
	 
	quando omitir informação capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade ou propriedades de produto ou serviço.
	
	quando, em qualquer modalidade, transmitir informação inteira ou parcialmente falsa.
	
	se não tiver sido autorizada pelos órgãos de proteção e defesa do consumidor.
	
	apenas quando se aproveite da deficiência de julgamento e inexperiência da criança, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
	Fortunato, empresário, proprietário de uma rede de supermercados nesta Capital, enquanto auxiliava seus funcionários na reposição de algumas garrafas de cerveja, colocando-as na prateleira de um de seus estabelecimentos comerciais, foi surpreendido pela explosão de um dos vasilhames, vindo a ser atingido pelos estilhaços da garrafa, que provocam graves e irreversíveis lesões em um de seus olhos. Inconformado, propôs ação de reparação de danos, em face do fabricante do produto. De acordo com o CDC e o entendimento atual do STJ, assinale a opção correta.
		
	
	A explosão do vasilhame configura vício do produto, a atrair, por força de presunção legal, a responsabilidade do fabricante, obrigado a indenizar Fortunato, ainda que este não possa, à luz do CDC, ser considerado consumidor.
	
	a inversão do ônus da prova deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório.
	 
	A inversão do ônus da prova, na situação em exame, poderá ser decretada (ope judicis), em favor de Fortunato, caso se convença o juiz, em decisão fundamentada, de que existe, no caso em julgamento, verossimilhança nas alegações ou situação de hipossuficiência por parte do autor.
	
	Em razão de sua condição econômica de comerciante, caberá a Fortunato, que não se qualifica como hipossuficiente e nem como destinatário final do produto, comprovar a existência do defeito no vasilhame, para que se possa responsabilizar o fabricante do produto pelos danos causados.
	 
	Fortunato, no evento em exame, deve ser legalmente equiparado a consumidor, razão pela qual a responsabilidade do fabricante, pelos danos causados ao empresário, será objetiva e apurada segundo os ditames do CDC.
	Respondido em 17/11/2020 16:46:29
	
Explicação:
O art. 17 do CDC determina que se equiparam a consumidor o terceiro em uma relação de consumo, isto é, ¿todas as vítimas do evento danoso¿ ocorrido no mercado de consumo, ou seja, todos aqueles que não participaram da relação de consumo, não adquiriram qualquer produto ou contrataram serviços, mas sofreram alguma espécie de lesão e merecem a proteção do Código de Defesa do Consumidor como se consumidores fossem, invocando a proteção dos arts. 12 e 14 do mesmo dispositivo legal.
No julgamento os Ministros do STJ ressaltaram que:
¿esse alargamento do âmbito de abrangência do Código do Consumidor para todos aqueles que venham a sofrer os efeitos danosos dos defeitos do produto ou do serviço decorre da relevância social que atinge a prevenção e a reparação de eventuais danos. E a equiparação de todas as vítimas do evento aos consumidores, na forma do citado artigo 17, justifica-se em função da potencial gravidade que pode atingir o fato do produto ou do serviço. É o que se verifica na hipótese em análise, em que o acidente mencionado nos autos causou, não apenas prejuízos de ordem material ao autor, que teria sofrido, também, danos emocionais e psíquicos¿. (Recurso Especial nº 540.235 ¿ SP, DJ, 06.03.2006).
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	A inversão do ônus da prova de que trata o Código de Defesa do Consumidor:
		
	
	Não é automática, depende da iniciativa da parte.
	 
	Poderá ser determinada tanto a requerimento da parte, como ex officio.
	 
	É automática se ao consumidor, quando parte de um processo judicial, interessa somente a prova de certos fatos constitutivos do seu alegado direito.
	
	O prazo para a reclamação, pelo consumidor, quanto ao vício de produtos duráveis é de 90 dias.
	
	É admitida, em juízo, sob critérios do juiz, adotados livremente.
	Respondido em 17/11/2020 16:49:01
	
Explicação:
Item: A.
Explicação: Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: [...] VIII- a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência
O detentor do poder econômico ou do conhecimento técnico, para provar contrariamente as alegações do autor, utilizando essa inversão como medida de efetivação dos direitos dos consumidores, a fim de equilibrar as forças na relação processual, aplicando-se, também, assim o princípio da isonomia e da razoabilidade. Também, não se pode esquecer a vulnerabilidade do consumidor, que no CDC, art. 4º, inciso I, reconhece: o consumidor é vulnerável. Tal reconhecimento é garantido constitucionalmente, respeitando assim o princípio da isonomia
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	O ônus da prova incumbe a quem alega a existência do fato constitutivo de seu direito e impeditivo, modificativo ou extintivo do direito daquele que demanda. O Código de Proteção e Defesa do Consumidor, entretanto, prevê a possibilidade de inversão do onus probandi e, a respeito de tal tema, é correto afirmar que
		
	 
	será deferido em casos excepcionais, exceto se a inversão em prejuízo do consumidor houver sido previamente ajustada por meio de cláusula contratual.
	 
	ocorrerá em casos excepcionais em que o juiz verifique ser verossímil a alegação do consumidor ou quando for ele hipossuficiente.
	
	ocorrerá em todo processo civil que tenha por objeto as relações consumeristas, não se admitindo exceções, sendo declarada abusiva qualquer cláusula que disponha de modo contrário.
	
	é regra e basta ao consumidor alegar os fatos, pois caberá ao réu produzir provas que os desconstituam, já que o autor é hipossuficiente nas relações de consumo.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	Respondido em 17/11/2020 16:49:16
	
Explicação:
Para facilitação da defesa dos direitos da parte considerada vulnerável, ou seja, o consumidor, é concedido ao mesmo, conforme o inciso VII, artigo 6º, do CDC, a inversão do ônus da prova a seu favor, quando a critério do juiz sua alegação for verossimil ou quando o mesmo for hipossuficiente. É a chamada inversão "ope judicis", ou seja, decorrente da lei.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Sobre a proteção contratual e a validade de regras contratuais no mercado de consumo, assinale a afirmativacorreta.
		
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	É perfeitamente possível e vinculante a cláusula de arbitragem prevista em contrato de adesão.
	 
	Não vale a cláusula que estipula, de antemão, representante para concluir outro contrato pelo consumidor.
	
	Apenas é possível ao contrato estipular a inversão do ônus da prova, em favor da fornecedora, se direitos equivalentes, em termos processuais, forem concedidos aos consumidores
	
	Nas relações de consumo, a indenização pode ser contratualmente limitada, mas apenas em situações previstas em negrito, no contrato.
	Respondido em 17/11/2020 16:50:43
	
Explicação:
Item D - Não vale a cláusula que estipula, de antemão, representante para concluir outro contrato pelo consumidor.
O art. 54, do CDC, define o contrato de adesão como aquele em que as cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de serviços ou produtos, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente o teor do contrato, conforme o quanto se segue:
Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo.
§ 1º A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.
§ 2º Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2º do artigo anterior.
§ 3º Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Redação dada pela nº 11.785, de 2008)
§ 4º As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	(Defensor Público - 2017) Prevê o artigo 6° , VIII, do CDC, como direito básico do consumidor: VIII ¿ a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências (...)
Nesse sentido, é correto afirmar:
		
	 
	c) Trata-se de norma de caráter geral, aplicável a priori a todo e qualquer litígio civil que envolva consumidor e fornecedor, independentemente de seu conteúdo.
	
	d) O dispositivo aplica-se somente aos casos em que o consumidor figure como autor da demanda.
	
	a) A hipossuficiência a que alude o dispositivo é apenas a de ordem econômica.
	
	b) O dispositivo expressa caso de inversão do ônus da prova ope legis.
	
	e)Verificada a hipossuficiência do consumidor em um dos fatos probandos, o ônus probatório em relação a todos os outros fatos será invertido automaticamente em seu benefício.
	Respondido em 17/11/2020 16:51:19
	
Explicação:
Com o advento da Lei 8.078/90, ao consumidor foi garantido como direito básico a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, esta se justifica como uma norma dentre tantas outras previstas no Código de Defesa do Consumidor para garantir e estabilizar a relação de consumo, diante à reconhecida vulnerabilidade do consumidor.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	(OAB/CESPE ¿ 2006.2) Acerca do direito de proteção ao consumidor, assinale a opção correta.
		
	 
	D Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
	
	B Nos contratos regidos pelo Código de Defesa do Consumidor, as cláusulas contratuais desproporcionais, abusivas ou ilegais podem ser objeto de revisão, desde que o contrato seja de adesão e cause lesão a direitos individuais ou coletivos.
	
	C Em todo contrato de consumo consta, implicitamente, a cláusula de arrependimento, segundo a qual o consumidor pode arrepender-se do negócio e, dentro do prazo de reflexão, independentemente de qualquer justificativa, rescindir unilateralmente o acordo celebrado.
	
	A Na execução dos contratos de consumo, o juiz pode adotar toda e qualquer medida para que seja obtido o efeito concreto pretendido pelas partes em caso de não-cumprimento da oferta ou do contrato pelo fornecedor, salvo quando expressamente constar do contrato cláusula que disponha de maneira diversa.
	
	E Nenhuma das alternativas anteriores.
	Respondido em 17/11/2020 16:54:42
	
Explicação:
Item D.
Explicação - D Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. O Principio da Vinculação da oferta deve ser aplicado em casos onde claramente observamos que o fornecedor induz o consumidor ao erro, ou se utiliza de artifícios de marketing com o intuito de depois se eximir de obrigações que são totalmente exigíveis
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	(Analista/Advogado 2015 - DPE/MT - FGV) Em relação à cobertura de tratamento experimental por operadora de plano de saúde, assinale a afirmativa correta:
		
	 
	A operadora de plano de saúde deve custear tratamento experimental se houver indicação médica.
	
	O consumidor poderá optar pelo tratamento experimental às expensas da operadora de plano de saúde, ainda que o tratamento convencional se mostre eficaz.
	
	É abusiva a cláusula de contrato de plano de saúde que vede a cobertura de tratamento experimental em qualquer caso.
	
	A obrigação da operadora de plano de saúde de custear o tratamento experimental está expressamente prevista no CDC.
	
	A operadora de plano de saúde será compelida a custear o tratamento experimental apenas quando houver cláusula expressa no contrato.
	Respondido em 17/11/2020 16:52:38
	
Explicação:
 Conforme entendimento dos tribunais brasileiros, o plano de saúde deverá cobrir o tratamento, ainda que experimental, se houver cobertura da doença e prescrição médica para o caso. 
Sob a ótica da boa-fé, a recusa ao tratamento representa quebra da relação de confiança existente entre as partes.
Ademais, considerando a determinação do CDC, para que as cláusulas contratuais sejam interpretadas de forma mais benéfica ao consumidor, temos que não havendo expressa exclusão contratual, deverá o plano autorizar e custear o tratamento.
Ainda sob a luz da legislação consumerista, as cláusulas contratuais que limitam os tratamentos, exigem do consumidor vantagem excessiva, sendo nulas de pleno direito.
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
		
	
	O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
	 
	O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
	
	NRA
	
	É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente.
	
	É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços.
	Respondido em 17/11/2020 16:53:12
	
Explicação:
Item : B -O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
O CDC, em seu inciso V, do art. 6° permite tanto a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam  prestações desproporcionais quanto revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente  onerosas. Isto visa a preservação  do contrato de consumo. O mero fato da desproporção  original das prestações permite modificação, objetivando o equilíbrio do contrato. E no caso da revisão basta a ocorrência do fato superveniente, caso venha a se tornar excessivamente oneroso ao consumidor.
	uestão
	
	
	No Código de Defesa do Consumidor, consideram-se:
		
	
	prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente dos produtos e decadencial o prazo para reclamar por vício oculto dos produtos.
	
	decadenciais os prazos de exercício de pretensão condenatória e prescricionais os das ações constitutivas.
	 
	prescricional o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto e decadencial o prazo para reclamar pelo vício do produto
	
	decadencial o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato do serviço e prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente ou oculto de produto ou de serviço.
	
	indistintamente os prazos prescricionais ou decadenciais, porque ambos se sujeitam à interrupção e à suspensão.
	Respondido em 18/11/2020 10:59:16
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	(METRÔ/SP 2008 - FCC - ADVOGADO TRAINEE) Quando forem constatados vícios de qualidade por inadequação ou insegurança do produto ou serviço, poderá ser aplicada ao fornecedor pela autoridade administrativa, mediante procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, não sendo caso de reincidência na prática das infrações de maior gravidade previstas na Lei no 8.078/90, a sanção de
		
	
	A- cassação de alvará de licença.
	
	E- intervenção administrativa.
	 
	B- suspensão do fornecimento de produto ou serviço.
	 
	D- suspensão temporária da atividade.
 
	
	C- interdição.
	Respondido em 18/11/2020 11:02:45
	
Explicação:
Art. 58. As penas de apreensão, de inutilização de produtos, de proibição de fabricação de produtos, de suspensão do fornecimento de produto ou serviço, de cassação do registro do produto e revogação da concessão ou permissão de uso serão aplicadas pela administração, mediante procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando forem constatados vícios de quantidade ou de qualidade por inadequação ou insegurança do produto ou serviço.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu pessoalmente o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante:
		
	 
	Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.
	
	A imediata substituição do produto por outro novo.
	
	O dinheiro de volta.
	 
	O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.
	
	Nenhuma das alternativas acima.
	Respondido em 18/11/2020 11:04:24
	
Explicação:
 Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
        § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
        I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
        II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
        III - o abatimento proporcional do preço.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
		
	
	Noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.
	
	Sessenta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.
	
	Sessenta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
	 
	Trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.
	
	Trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
	Respondido em 18/11/2020 11:07:40
	
Explicação:
  
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Sobre a responsabilidade por vício de produtos assinale a alternativa correta:
		
	 
	a) Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
	
	e) Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	c) O abatimento proporcional do preço não é uma das alternativas do consumidor quando os produtos apresentarem vício.
	
	d) O prazo que os fornecedores de produtos possuem para sanar vícios de qualidade não pode ser alterado por vontade das partes, por trata-se de norma de ordem pública.
	
	b) O direito de reclamação por vício de produtos será exigido, como regra, não sendo o vício sanado no prazo máximo de sessenta dias.
	Respondido em 18/11/2020 11:12:21
	
Explicação:
Item A - Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
Explicação: 
Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não-duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta.
		
	 
	Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda.
	
	Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a nãoser que exista garantia contratual.
	
	A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de quinze dias.
	Respondido em 18/11/2020 11:11:08
	
Explicação:
  Art. 49 CDC O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	O prazo para reclamar sobre vício oculto de produto durável é de
		
	 
	90 (noventa) dias a contar da entrega do produto
	 
	90 (noventa) dias a contar de quando ficar evidenciado o vício
	
	30 (trinta) dias a contar da entrega do produto
	
	90 (noventa) dias a contar da aquisição do produto
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	Respondido em 18/11/2020 11:14:01
	
Explicação:
Vicio oculto é aquele que não pode ser evidenciado à primeira vista. O prazo decadencial é contado a partir do momento em que se evidencia o defeito. Sendo de 90 dias o prazo para reclamação. Art. 26, parágrafo terceiro do CDC. Leva-se em conta a vida útil do produto.
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
		
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto.
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet.
	
	NENHMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	Respondido em 18/11/2020 11:12:23
	
Explicação:
  Art. 49 CDC O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
	A responsabilidade civil dos fornecedores de serviços e produtos, estabelecida pelo Código do Consumidor, reconheceu a relação jurídica qualificada pela presença de uma parte vulnerável, devendo ser observados os princípios da boa-fé, lealdade contratual, dignidade da pessoa humana e equidade. A respeito da temática, assinale a afirmativa correta.
		
	
	A inversão do ônus da prova nas relações de consumo é questão de ordem pública e de imputação imediata, cabendo ao fabricante a carga probatória frente ao consumidor, em razão da responsabilidade civil objetiva.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	A responsabilidade civil objetiva do fabricante somente poderá ser imputada se houver demonstração dos elementos mínimos que comprovem o nexo de causalidade que justifique a ação proposta, ônus esse do consumidor.
	
	A responsabilidade civil subjetiva dos fabricantes impõe ao consumidor a comprovação da existência de nexo de causalidade que o vincule ao fornecedor, mediante comprovação da culpa, invertendo-se o ônus da prova no que tange ao resultado danoso suportado.
	
	A responsabilidade civil do fabricante é subjetiva e subsidiária quando o comerciante é identificado e encontrado para responder pelo vício ou fato do produto, cabendo ao segundo a responsabilidade civil objetiva.
	Respondido em 18/11/2020 11:20:40
	
Explicação:
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabeleceu a responsabilidade objetiva dos fornecedores (especificando cada qual em seus artigos 12, 13 e 14) pelos danos advindos dos defeitos de seus produtos e serviços. E ofereceu poucas alternativas de desoneração (na verdade, de rompimento do nexo de causalidade) tais como a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Um homem foi submetido a cirurgia para remoção de cálculos renais em hospital privado. A intervenção foi realizada por equipe médica não integrante dos quadros de funcionários do referido hospital, apesar de ter sido indicada por esse mesmo hospital. Durante o procedimento, houve perfuração do fígado do paciente, verificada somente três dias após a cirurgia, motivo pelo qual o homem teve que se submeter a novo procedimento cirúrgico, que lhe deixou uma grande cicatriz na região abdominal. O paciente ingressou com ação judicial em face do hospital, visando a indenização por danos morais e estéticos. Partindo dessa narrativa, assinale a opção correta.
		
	
	O hospital não responderá pelos danos, uma vez que se trata de responsabilidade objetiva da equipe médica, sendo o hospital parte ilegítima na ação porque apenas prestou serviço de instalações e hospedagem do paciente.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	O hospital não responderá pelos danos, tendo em vista que não se aplica a norma consumerista à relação entre médico e paciente, mas, sim, o Código Civil, embora a responsabilidade civil dos profissionais liberais seja objetiva.
	
	O hospital responderá pelos danos, mas de forma alternativa, não se acumulando os danos morais e estéticos, sob pena de enriquecimento ilícito do autor.
	 
	O hospital responde objetivamente pelos danos morais e estéticos decorrentes do erro médico, tendo em vista que ele indicou a equipe médica.
	Respondido em 18/11/2020 11:29:35
	
Explicação:
Item A: O hospital responde objetivamente pelos danos morais e estéticos decorrentes do erro médico, tendo em vista que ele indicou a equipe médica.
Explicação:  Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 1º O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - o modo de seu fornecimento;
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi fornecido.
§ 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.
§ 3º O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
§ 4º A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Com base no CDC, assinale a opção correta acerca da responsabilidade na prestação de serviços.
		
	
	O fornecedor de serviço responderá pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços ou decorrentes de informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos somente se comprovada a sua culpa.
	
	A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais deve ser apurada independentemente da verificação de culpa.
	
	NRA
	
	O serviço é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.
	 
	O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, ou quando provar que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste.
	Respondido em 18/11/2020 11:29:25
	
Explicação:
Resposta correta. Causas de excludentes de responsabilidade do fornecedor de serviços, conforme parágrafo terceiro, do artigo 14 do CDC.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Com base nas disposições legais literais, expressas no Código de Defesa do Consumidor. É correto afirmar:
		
	
	O vendedor ambulante não pode ser considerado consumidor quando adquire ou utiliza produto como destinatário final.
	 
	Para os efeitos da caracterização da responsabilidade pelo fato doproduto e do serviço, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.
	
	Para os fins de práticas comerciais, serão equiparados aos consumidores todas as pessoas, determináveis ou não, expostas ou não às mesmas.
	
	A garantia contratual é independente da legal e será conferida pelo fornecedor ao consumidor, mediante termo escrito ou verbal.
	
	O Município pode ser considerado fornecedor quando prestar serviços de saúde, gratuitamente, à população.
	Respondido em 18/11/2020 11:37:12
	
Explicação:
Item B - Para os efeitos da caracterização da responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.
Explicação : Pessoas atingidas por falhas no produto ou na prestação de serviço, independentemente de serem consumidoras diretas, são amparadas pelas normas de defesa do consumidor. A doutrina convencionou chamar de consumidor por equiparação ou bystander, aquele que, embora não esteja na direta relação de consumo, por ser atingido pelo evento danoso, equipara-se à figura de consumidor pelas normas dos arts. 2º, parágrafo único, 17 e 29 do CDC.
 
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Easy Idiomas Ltda. firmou contrato de prestação de serviços publicitários com LOB Publicidade Ltda. No curso da execução do contrato, uma pesada placa de propaganda instalada pela contratada, sem os mínimos cuidados de segurança, caiu e causou danos materiais, morais e estéticos em Jurema. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca das normas do CDC.
		
	 
	No contrato de prestação de serviços firmado entre a Easy Idiomas Ltda. e a LOB Publicidade Ltda., é inadmissível cláusula de limitação de responsabilidade civil.
	
	A culpa concorrente é hipótese de exclusão do dever de indenizar, expressamente prevista no CDC.
	
	O entendimento jurisprudencial do STJ é no sentido de que não são cumuláveis indenizações por danos morais e estéticos.
	 
	Nessa situação, há relação de consumo entre Jurema e as pessoas jurídicas Easy Idiomas Ltda. e LOB Publicidade Ltda.
	
	O fortuito externo não exclui a responsabilidade do fornecedor nas relações de consumo.
	Respondido em 18/11/2020 11:38:12
	
Explicação:
Entende-se ser vítima por equiparação, na forma do art. 17 do CDC.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	O consumidor pode desistir do contrato:
		
	
	a qualquer momento, se ainda não tiver sido pago integralmente o preço da compra ou da prestação do serviço, e este ainda não tiver sido completamente executado.
	
	sempre que o contrato for celebrado por meio eletrônico, no prazo de 10 dias a contar do recebimento do produto.
	
	no prazo de sete dias a contar de sua assinatura se for celebrado dentro do estabelecimento do fornecedor e, em quinze dias, se for celebrado por telefone ou meio eletrônico, a partir do recebimento do produto.
	
	sempre que, antes do pagamento, encontrar produto similar oferecido no mercado, por preço inferior, mesmo que já recebida a mercadoria em seu domicílio
	 
	no prazo de sete dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
	Respondido em 18/11/2020 11:40:03
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Carmen adquiriu veículo zero quilômetro com dispositivo de segurança denominado airbag do motorista, apenas para o caso de colisões frontais. Cerca de dois meses após a aquisição do bem, o veículo de Carmen sofreu colisão traseira, e a motorista teve seu rosto arremessado contra o volante, causando-lhe escoriações leves. A consumidora ingressou com medida judicial em face do fabricante, buscando a reparação pelos danos materiais e morais que sofrera, alegando ser o produto defeituoso, já que o airbag não foi acionado quando da ocorrência da colisão. A perícia constatou colisão traseira e em velocidade inferior à necessária para o acionamento do dispositivo de segurança. Carmen invocou a inversão do ônus da prova contra o fabricante, o que foi indeferido pelo juiz. Analise o caso à luz da Lei nº 8.078/90 e assinale a afirmativa correta.
		
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	Cabe inversão do ônus da prova em favor da consumidora, por expressa determinação legal, não podendo, em qualquer hipótese, o julgador negar tal pleito.
	
	A responsabilidade civil do fabricante é objetiva e independe de culpa; por isso, será cabível indenização à vítima consumidora, mesmo que esta não tenha conseguido comprovar a colisão dianteira.
	
	Falta legitimação, merecendo a extinção do processo sem resolução do mérito, uma vez que o responsável civil pela reparação é o comerciante, no caso, a concessionária de veículos.
	 
	O produto não poderá ser caracterizado como defeituoso, inexistindo obrigação do fabricante de indenizar a consumidora, já que, nos autos, há apenas provas de colisão traseira.
	Respondido em 18/11/2020 11:38:04
	
Explicação:
Item : d - O produto não poderá ser caracterizado como defeituoso, inexistindo obrigação do fabricante de indenizar a consumidora, já que, nos autos, há apenas provas de colisão traseira.
Explicação: Caso esse produto ou serviço   artigo 12, §2º do Código de Defesa do Consumidor, abaixo descrito:
"(...)
§3º O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:
...
II ¿ que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;" grifo nosso
Diante ao exposto, requer de V.Exa. que julgue a AUTORA CARECEDORA DA AÇÃO nos termos do artigo 267, VI do Código de Processo Civil (in verbis), EXTINGUINDO-SE O FEITO sem conhecer de seu mérito quanto a RÉ, por ser esta parte ilegítima no presente feito.
"Art. 267. Extingue-se o processo sem julgamento do mérito:
(...)
VI ¿ quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica do pedido, a legitimidade das partes e o interesse processual."
 
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	A respeito da Desconsideração da Personalidade Jurídica, aponte a opção correta:
		
	
	As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
	
	O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade somente nos casos em que exista infração da lei.
	
	A desconsideração somente será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
	
	As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
	 
	Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
	Respondido em 18/11/2020 11:41:53
	
Explicação:
Item B.Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
Explicação: A desconsideração da personalidade jurídica é uma decisão judicial a partir da qual os direitos e, mais comumente, deveres de uma pessoa jurídica, passam a se confundir com os direitos ou responsabilidades de seus proprietários.
		São consideradas cláusulas abusivas as que: (assinale a afirmativa incorreta)
	
	
	
	transfiram responsabilidade a terceiros;
	
	
	estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada;
	
	
	estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;
	
	
	condicionam o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço;
	
	
	estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Pela previsão do artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor, o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da

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