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Distúrbios Circulatórios 1. Conceito: São transtornos hemodinâmicos que alteram/comprometem o sistema circulatório. Existem alguns transtornos mais simples e outros mais importantes. São eles: 1. HIEREMIA: aumento do volume sanguíneo provocado por uma vasodilatação capilar. • HIPEREMIA ATIVA: área hiperemiada avermelhada (rósea; acúmulo de sangue rico em oxigênio (arterial), também chamada de hiperemia arterial; pode ocorrer em estados febris, exercicios físicos, uso de medicamentos, álcool ou ainda em emoções fortes. • HIPEREMIA PASSIVA: área hiperemiada arroxeada; acúmulo de sangue rico em CO2 (venoso); também chamada de hiperemia venosa; ocorre quando há impedimento do retorno de sangue venoso para realizar a troca gasosa. 2. HEMORRAGIA: saíde do sangue do sitema circulatório. A hemorragia pode ser mais simples ou mais agravada, podendo levar a um outro distúrbio circulatório, o choque hipovolemico. • HEMORRAGIA POR REXE: saída do sangue em jato. Mais comprometedoro. Ocorre em rompimento de vasos de maior calibre. • HEMORRAGIA POR DIAPEDESE: saída do sangue através de capilares. Pouco volume “perdido”. 3. HOMEOSTASIA: tentativa do organismo em estabelecer a normalidade do fluxo sanguíneo. Envolve agregação plaquetária, vasoconstricção e reparo tecidual. 1- Após a lesão inicial acontece vasocintricção, na tentativa de conter o escape sanguíneo sem sucesso. 2- Posteriormente, acontece uma agregação de plaquetas na abertura do vaso, formando uma “rolha”. 3- Em cerca de 3 minutos, o escape sanguíneo é diminuído, e a “rolha” torna-se cada vez mais aderente. 4- Em cerca de 5 minutos à 30 min, o fechamento do vaso ocorre de maneira mais eficiente devido ao depósito de fibrina. A massa plaquetária é preenchida por fibrina para auxiliar na coesão. 5- Há tentativa de reparo, com depósito de FIBROBLASTOS e vasos sanguíneos neoformados (angiogênese). 6- Esse reparo é feito em casos de hemorragias em vasos de pequeno e médio calibres. 7- Vasos maiores requerem intervenções cirúrgicas para a contenção do escape sanguíneo. 4. EDEMA: ácumulo de líquidos nos espaços interticiais. Pode ocorrer devido a dificuldade na abrenagem, retenção de sódio ou ainda em disfunções glandulares como no hipertireoidismo. Classificação: • LOCALIZADO: acontece quando há concentração de líquido nos membros inferiores. Pode acontecer devido a uma obstrução. • SISTÊMICO: distribuído em vários locais. Pode ocorrer em defeitos cardíacos congênitos. Classificação quanto à constituíção: • SIMPLES: acúmulo de água e sal. Retenção de sódio provocado por hipertensão, medicamentos, hormônios. Geralmente é generalizado. • LINFEDEMA: acúmulo de proteínas. Observado em casos de transtornos no sistema linfático. Pode levar à linfagite (infecção provocada pela contituíção do edema em contato com microrganismos no sistema linfático. Localizado principalmente nos membros inferiores. • MIXEDEMA: acúmulo de água, sal e proteínas específicas, produzidas no hipertireoidismo. Apresenta-se duro e com aspecto de pele opaca. 5. ISQUEMIA: - Diminuíção do fornecimento de sangue a um determinado órgão ou parte dele; - A isquemia leva a uma hipóxia (redução do fornecimento de oxiênio; - Pode ocorrer devido a um embolo, bandagens apertadas ou outro tipo de obstrução; - Transtornos: Diminui a produção de ATP, devido a diminuíção de oxigênio. No cérebro pode ser mais agravado podendo levar a um AVC. 6. INFARTO: - Suspensão do fornecimento de sangua à determinado órgão ou parte dele; - O infarto leva a anóxia (suspensão do fornecimento de sangue); - Pode ocorrer com deslocamento de placas de ateromas ou trombos (coágulos sanguíneos), ou ainda devido a rupturas de vasos. • INFARTO VERMELHO: ocorre hemorragia. Comum em órgãos de circulação dupla, como o pulmão. • INFARTO BRANCO: não há hemorragia. Comum em órgãos sólidos, como o baço.
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