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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FARMACIA DISCIPLINA: QUIB37 – QUIMÍCA ORGÂNICA EXPERIMENTAL IA DISCENTE: Alessandra Souza Marques do Nascimento DOCENTE: Paulo Roberto Ribeiro de Jesus Experimento n° 5 REAÇÕES DE ACILAÇÃO 1. Como podemos obter um rendimento maior para a acetanilida? Quais os fatores que podem ser alterados na reação? R: Devido ao fato de que a solubilidade das substâncias geralmente aumenta com a temperatura, é conveniente dissolvê-las a quente e processar rapidamente a filtragem, levando-se em consideração que a evaporação do solvente pode tornar a solução saturada sobre o filtro e acarretar alguma cristalização do soluto e que se a filtragem for lenta, a temperatura pode cair, a ponto de provocar essa cristalização. Assim, o volume de solvente tomado tem que ser um pouco maior do que o volume correspondente à uma solução saturada, à temperatura em que se vai trabalhar. Esse pequeno excesso estabelece uma margem de segurança para evitar a cristalização prematura do soluto. 2. Qual é o solvente usado na recristalização da acetanilida? R: O solvente usado na recristalização é a água. Apesar da diferença de polaridade das duas substâncias, o fator que aumenta muito a solubilidade em compostos orgânicos, é a temperatura. Quanto maior a temperatura em solução de com postos orgânicos, maior será a solubilidade, isto explica usar água quente em processos de recristalização. 3. Por que é recomendável utilizar apenas uma quantidade mínima de solvente no processo de recristalização? R: É recomendável utilizar apenas uma quantidade mínima de solvente para assim garantir a saturação da solução a quente, provocando deste modo à quebra das ligações com as impurezas, garantindo assim uma maior quantidade de cristais livres de impurezas. 4. Por que se usou o carvão ativo na etapa de recristalização? R: Já que o objetivo da etapa de recristalização é a obtenção de um composto mais puro possível, quando adicionamos o carvão ativado, que é um bom adsorvente e é insolúvel em água ele consegue adsorver as substâncias impuras da solução. 5. Quando e por que se deve utilizar a filtração a quente? R: Para garantir um maior rendimento puro possível do produto que está sendo extraído além de retirar as impurezas insolúveis na recristalização. 6. Por que se usa o papel de filtro pregueado na filtração? R: Para se obter uma maior superfície de contato com a solução, tendo como consequência o aumento da velocidade de filtração e melhorando assim o resfriamento. 7. Ao purificar um composto por recristalização, é aconselhável esfriar a solução lenta ou rapidamente? Explique: R: Lentamente, pois quando se esfria a solução rapidamente não é possível garantir que os cristais foram completamente separados. 8. Quais características deve ter um solvente, para que possa ser usado numa recristalização? R: Tem que ter uma fácil solubilização a altas temperaturas no composto a ser recristalização e dificuldade a solubilizar em baixas temperaturas, ter ponto de ebulição menor do que o composto a ser recristalizado, e não reagir com o composto que será purificado. 9. Como se deve proceder para verificar se a acetanilida foi realmente purificada após a recristalização? R: Podemos comparar o valor obtido do ponto de fusão da substância obtida com o ponto de fusão descrito na literatura. 10. Qual a temperatura de fusão da acetanilida, descrita na literatura? Compare com aquele obtido experimentalmente e justifique, se existir diferença entre eles. R: Na literatura, a temperatura de fusão da acetanilida é de 114°C. 11. Qual é a função do trap na filtração? R: O ”trap” ou kitassato é uma vidraria acoplado por uma mangueira a uma trompa de água, que arrasta parte do ar da parte inferior do kitassato, criando uma região de baixa pressão dentro dele que provoca um processo de sucção e acelera a filtração. REFERÊNCIAS HARRIS, D. C., Análise Química Quantitativa. 8 ed. Rio de Janeiro, LCT Editora, [20--]. McMURRY, J., Química Orgânica vol. 1 e vol. 2. Editora CENGAGE Learning. Tradução da 6ª Edição Norte Americana, 2008KOTZ, John C.; TREICHEL SOLOMONS, T. W. Graham; Fryhle, Craig B. Química Orgânica, vol. 1 e 2. 9 ed. LTC, 2009 VOLLHARDT, K. P. C.; SCHORE, N. E. Química orgânica: estrutura e função. 6. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013
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