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ciclo cardiaco

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1 
 
INTRODUÇÃO 
As Valvas cardíacas compõem o coração e tem papel 
importante no mecanismo antirrefluxo do sangue, ou 
seja, impedem que haja regurgitação do sangue para 
câmara anterior no momento da sístole ou da diástole. 
Valvas semilunares: valva pulmonar (D) e valva 
aórtica (E) 
Valvas atrioventriculares: valva mitral ou bicúspide 
(E) e valva tricúspide (D) 
 
 Cordoalha tendínea: sistema de ancoragem das valvas 
na parede interna do coração. 
BULHAS CARDÍACAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍSTOLE 
 
 - Consiste nos VENTRICULOS se encherem de sangue e 
logo se contraírem denominada (sístole ventricular) 
Quando isso acontece é porque as valvas 
atrioventriculares estão abertas e as semilunares estão 
fechadas. 
 
 - Logo após quando a musculatura começa a se contrair 
novamente as valvas AV se fecham isso corresponde a 
PRIMEIRA BULHA (as valvas AV se fecham porque o 
sangue tenta retornar para o átrio) 
 
CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA: volume igual nos 2 
ventrículos (silencio) 
 
EJEÇÃO CARDÍACA: as valvas semilunares se abrem para 
ejetar o sangue quando a pressão de contração vai 
aumentando. 
 
 
EJEÇÃO RAPIDA: 70% do sangue no primeiro 1/3 do 
tempo 
EJEÇÃO LENTA: 30% no restante 2/3 do tempo 
 
 
Após a ejeção do sangue o ventrículo relaxa 
 
 
SEGUNDA BULHA: as valvas semilunares se fecham pois 
há uma pressão na Artéria Aorta e na Ateria pulmonar 
que refluxa o sangue, fazendo elas se fecharem. 
 
 
RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO: volume de sangue não 
aumenta, pois, todas as valvas estão fechadas (1ª fase da 
diástole) 
 
 
 
 
 
 
1º BULHA: fechamento das valvas 
atrioventriculares (TUM) 
2º BULHA: fechamento das valvas semilunares 
(TA) 
4ª BULHA: sístole atrial 
3ª BULHA: vibrações na parede ventricular pelo fluxo 
rápido do sangue durante a diástole. 
2 
 
 
DIÁSTOLE 
 - No momento da contração os átrios estão se enchendo 
de sangue novamente. Esse sangue faz com que o volume 
represado abra as valvas AV 
 
 
ENCHIMENTO RÁPIDO: 70% do volume 
 
DIASTOLE CARDÍACA: 10% do volume 
 
SÍSTOLE ATRIAL: 20% do volume restante, acontece 
durante a diástole ventricular 
 
Ventrículos relaxados se enchem completamente de 
sangue 
 
 
- LOGO APÓS TUDO SE REPETE COM O INICIO DA SISTOLE 
VENTRICULAR 
 
CICLO CARDÍACO: CONCEITOS 
Volume de sangue ejetado de um ventrículo em cada 
batimento cardíaco. 
 
 
 
 
Volume diastólico final: 
 - Sangue que permanece no ventrículo no final da 
diástole 
Volume sistólico final: 
- Volume se sangue que permanece no ventrículo no final 
da sístole. 
 
SÍSTOLE VENTRICULAR: O fechamento das valvas AV 
DIÁSTOLE VENTRICULAR: O fechamento das valvas aórtica 
e pulmonar 
DEBITO CARDÍACO: CONCEITOS 
Volume ejetado X frequência cardíaca 
Pré- carga: 
 É a pressão durante o enchimento ventricular. 
Complacência: 
Medida de facilidade com que as paredes ventriculares se 
distendem para acomodar o sangue que entra durante a 
diástole; 
COMPLACÊNCIA: MUDANÇA DE VOLUME /MUDANÇA DE 
PRESSÃO 
 Tempo de enchimento díastólico: 
Período de tempo disponível para o enchimento 
ventricular durante a diástole 
Contratilidade: 
 Capacidade de bombeamento ventricular.; 
Pós-carga: 
É a presssão arterial; 
Pressão contra qual o ventrículo deve bombear 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VOLUME EJETADO = volume diastólico final – 
volume sistólico final 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Consiste em sempre buscar a homeostase em todo corpo, 
ou seja, a todo momento tentar compensar alguma falha 
no organismo e reverter o problema. 
Vasodilatação: aumento do fluxo sanguíneo 
Vasoconstrição: redução do fluxo sanguíneo 
 
Regulação local: 
 tem a ideia se suprir o órgão quando está com pouco 
sangue ou diminuir o fluxo temporariamente quando já 
está com substancias essenciais em excesso para manter 
o equilíbrio, se aplica a vasodilatação para aumentar o 
fluxo e a vasoconstrição para diminuir o fluxo. 
Autorregulação: 
 é a razão entre a pressão sanguínea e aumento do fluxo, 
o que quer dizer quando uma aumenta a outra também 
aumentará, mas não dura muito tempo pois o fluxo se 
normaliza. Porque a TEORIA DOS METABOLICOS explica 
que, com o aumento destes dois fatores, a disponibilidade 
de nutrientes do sangue também aumentará e com isso, 
ocorrerá a vasoconstrição e assim o fluxo se normalizará, 
mas a pressão ainda permanecerá aumentada. Outra 
explicação é que o que diz na TEORIA MIOGENICA, que o 
estiramento da camada muscular dos vasos resultara na 
abertura dos canais de cálcio presentes nos músculos e 
por fim a vasoconstrição. 
Hiperemia ativa: aumento do fluxo sanguíneo de 
acordo com a atividade exercida, quando 
praticamos um exercício nossos músculos 
necessitam de maior irrigação pela a 
necessidade de O2. VASODILATAÇÃO 
Hiperemia reativa: é quando um tecido fica sem 
nutrientes por algum tempo, aí o fluxo aumenta 
mais do que o normal para compensar essa 
falha. VASODILATAÇÃO 
Controle intrínseco: Domina em órgãos críticos; 
devem ter o fluxo sanguíneo suficiente para 
atender às necessidades metabólicas a todo 
momento para que o animal sobreviva. 
Controle extrínseco: Domina em órgãos que 
podem suportar reduções temporárias no fluxo 
sanguíneo para disponibilizar sangue extra para 
os órgãos críticos. 
 
 
 
EFEITO DA COMPRESSÃO MECÂNICA 
A compressão mecânica pode reduzir o fluxo sanguíneo 
tecidual, esse efeito tem importância sobre o fluxo 
coronariano. 
Efeito da Compressão Mecânica sobre o Fluxo Vascular 
Coronariano: 
Durante o exercício, a necessidade de sangue para nutrir 
o coração aumenta, mas o tempo para que a circulação 
coronariana ocorra diminui. 
Mesmo em condições normais, a contração ventricular é 
forte o suficiente para reduzir o fluxo coronariano, ou 
seja, durante a sístole ventricular o fluxo coronariano é 
reduzido e somente durante a diástole poderá ocorrer 
livremente. 
 
Efeito da Compressão Mecânica sobre o Fluxo Vascular 
Pulmonar: 
Pulmões são sensíveis à compressão mecânica sobre os 
vasos, pressões alveolares acima de 10 mmHg podem 
reduzir de forma significativa o fluxo de sangue para os 
pulmões. 
Problema ocorre nos casos em que o animal é intubado e 
ligado a um aparelho de respiração mecânica no qual a 
pressão de saída do gás é excessiva. 
 
REGULAÇÃO HUMORAL: 
 É o controle da regulação feito por substancias 
secretadas ou absorvidas pelos líquidos corporais, o 
exemplo mais comum são os hormônios produzidos pelas 
glândulas e são liberados na corrente sanguínea, 
podendo regular o diâmetro dos vasos conforme a 
necessidade do corpo. 
Agentes vasoconstritores: epinefrina ou 
norepinefrina (adrenalina ou noradrenalina) são 
conhecidas como resposta de luta ou fuga, esses 
hormônios são liberados ou aumentam a sua 
produção para que o corpo esteja apto para um 
estimulo muito grande que consequentemente 
aumentara a frequência cardiorrespiratória, a 
quebra de glicose e a irrigação do das áreas 
periféricas do corpo essenciais naquele 
momento. 
Agentes vasodilatadores: Bradicinina, Histamina 
vasodilatação arteriolar e aumento da 
permeabilidade capilar. 
 
2 
 
 
REGULAÇÃO NERVOSA: 
Tem efeitos sistêmicos que envolve o corpo todo, é capaz 
de fazer a redistribuição de volume e controle da pressão 
arterial. 
Sistema nervoso autônomo: simpático tem a finalidade 
de regular a circulação através de alterações nos vasos, 
e o parassimpático busca regular a função cardíaca. 
Os vasos são invernados pelos nervos simpáticos que tem 
papel de vasodilatação e vasoconstrição sob os vasos. O 
sistema nervoso simpático provoca vasoconstrição e 
consequentemente o aumento da pressão arterial.3 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
FUNÇÕES FUNDAMENTAIS DO SNC: 
• Detectar, transmitir, analisar e utilizar as 
informações geradas pelos estímulos sensoriais; 
• Organizar e coordenar, direta ou indiretamente, 
quase todas as funções do organismo. 
• Funções motoras, viscerais, endócrinas, 
psíquicas 
 
 
Neurônio: 
 
 
DENDRITO: 
 recepção de informações; 
CORPO CELULAR: 
organelas para o metabolismo celular; 
AXÔNIO: 
prolongamento da membrana celular que transmite as 
informações; 
TERMINAÇÃO PRÉ-SINÁPTICA: 
 transmissão de informações para outras células; 
BAINHA DE MIELINA: 
cobertura gordurosa que aumenta a velocidade de 
transferência de informações ao longo de seu 
comprimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Células de glia ou células de Schwann: 
 
 
- São diversos tipos celulares presentes no sistema 
nervoso central. Elas não geram impulsos nervosos, não 
formam sinapses e, ao contrário dos neurônios, são 
capazes de se multiplicar através do processo de mitose, 
mesmo em indivíduos adultos, assim atuam como células 
de suporte aos neurônios. 
ASTRÓCITOS: Têm como função a sustentação e a 
nutrição, pois suas ramificações se ligam a capilares 
sanguíneos fazendo o transporte de nutrientes; 
Participação no equilíbrio iônico do fluido extracelular; 
MICRÓGLIA: São células macrofágicas, Proliferação após 
lesão ou degeneração; 
OLIGODENDRÓCITOS: Produzem a mielina do sistema 
nervosos central. Aumento da velocidade de condução. 
No sistema nervoso periférico, essa função é exercida 
pelas células de Schwann; 
EPENDIMÁRIAS: Sua função é o revestimento das 
cavidades do sistema nervoso central. 
 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: 
- Composto por Nervos espinhais, Nervos cranianos, 
conduzem potenciais de ação para o SNC ou a partir 
deste; 
Neurônios aferentes: leva o potencial de ação do 
corpo em direção ao SNC; 
Neurônios eferentes: traz o potencial de ação 
para o corpo a partir do SNC. 
 
FUNÇÃO MOTORA: os neurônios eferentes somáticos 
conduzem Potencial de ação do SNC para sinapses na 
4 
 
musculatura esquelética, e os neurônios eferentes 
viscerais controlam a musculatura lisa dos órgãos. 
 
FUNÇÃO SENSORIAL: os neurônios aferentes somáticos 
conduzem potenciais de ação resultantes do estímulo de 
receptores, estes potencias gerados pelos neurônios 
aferentes somáticos são levados ao SNC pelos axônios 
aferentes viscerais a partir dos neurônios aferentes 
viscerais 
AXÔNIOS SENSORIAIS AFERENTES: Penetram na medula 
espinhal pelas raízes dorsais; 
AXÔNIOS MOTORES EFERENTES: Deixam a medula 
espinhal pelas raízes ventrais. 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: 
 
Composto por encéfalo e medula espinhal 
 
Medula espinhal: Sua função é estabelecer a 
comunicação entre o corpo e o sistema nervoso, a medula 
espinhal isoladamente pode controlar reflexos simples, 
como os de estiramento muscular e de retirada de 
membro em resposta a estímulos dolorosos; Tratos de 
axônios que conduzem informações sensoriais ao 
cérebro e comandos motores do cérebro para os 
neurônios motores.
 
TRONCO ENCEFÁLICO: Realiza as funções para a face e 
cabeça, retransmite as informações recebidas na medula 
espinhal ao cérebro. 
 
Medula oblonga (bulbo): Recebe informações dos 
receptores sensoriais internos e externos e envia 
comandos motores para musculatura lisa e 
esquelética. 
Ponte: Importante para o movimento coordenado, 
preciso e uniforme; 
Mesencéfalo (Cérebro médio): Processamento e 
retransmissão de informações visuais e auditivas 
 
 
 
 
Diencéfalo: Contém o tálamo e o hipotálamo; 
 Tálamo: estação de retransmissão para o córtex 
cerebral e modulador de informações passadas 
ao córtex por sistemas sensoriais e outras 
regiões cerebrais; 
Hipotálamo: regulação do SNA, controle de 
secreção hormonal da hipófise e papel 
importante em aspectos fisiológicos e 
comportamentais da homeostasia. 
 
 
Telencéfalo: Córtex cerebral, gânglios basais e 
hipocampo; 
Córtex cerebral: medeia as formas mais 
complexas de integração sensorial e a percepção 
sensorial consciente. Também formula e executa 
sequências de movimentos voluntários. 
 Gânglios basais: modulam informações do 
córtex cerebral; 
5 
 
 Hipocampo: papel na memória e aprendizado 
espacial 
 
Meninges: 
Envolvem todo o SNC 
• Pia-máter: a mais interna das meninges. Essa 
meninge está aderida à superfície do encéfalo e da 
medula e é formada por células epiteliais, 
meningoteliais e tecido conjuntivo frouxo ricamente 
vascularizado. 
 
• Aracnóide: ela se encontra entre a dura-máter e a 
pia-máter. Sua aparência observada ao microscópio 
lembra uma teia de aranha, fato que deu origem ao 
seu nome. 
 
 
• Dura-máter: é a responsável por toda a sensibilidade 
intracraniana, está aderida aos ossos do crânio e das 
vértebras. 
 
 
POTENCIAIS DE MEMBRANA: 
 
A sinapse é formada pela terminação pré-
sináptica de uma célula e pela superfície 
receptora da célula adjacente (célula pós-
sináptica) e pelo espaço entre essas duas (a 
fenda sináptica). 
Terminações pré-sinápticas contêm vesículas 
sinápticas cheias de transmissor químico, que 
podem liberar seu conteúdo na fenda sináptica. 
Essas terminações de um axônio normalmente 
entram em contato com a superfície receptora de 
um neurônio ou uma célula muscular adjacente, 
geralmente com os dendritos do neurônio. 
POTENCIAL DE MEMBRANA: 
Consiste no lado de fora da célula estar positivo e o lado 
de dentro negativo, com objetivo de processar e gerar 
informações. 
 
Potencial de repouso: 
 Quando uma célula não está gerando alterações no 
potencial de membrana, com valor que varia de -70mV e 
-90mV. 
Parte do principio que há a mesma quantidade de K e Na 
dentro de fora da célula. Mas isso é impossível, porque na 
célula há gradientes compatíveis com o Na e K, como a 
bomba de Na/K que joga 3Na para fora e coloca 2K para 
dentro. Feito isso, o resultado é de maior concentração de 
K dentro da célula e mais Na fora da célula, ou seja, tem 
mais K dentro do que fora e mais Na fora do que dentro. 
A bomba de Na/K continua trabalhando assim, para 
manter a situação que é compatível com a vida. 
Com isso, pelo fato de colocar para fora mais quantidade 
de íons positivos, cria-se um potencial de membrana em 
que o lado de fora fica mais positivo que o lado de dentro, 
ou seja, o lado de dentro está negativo, mas ainda não 
atingiu o valor ideal. 
Então, a opção para estabilizar este fato é ter canais 
iônicos abertos para o K sair da célula a favor do seu 
gradiente. Com isso, retirando cargas positivas do meio 
intracelular e acumulado no meio extracelular, fazendo 
com o que lado de dentro da célula ficará 
progressivamente mais negativo e consequentemente o 
lado de fora mais positivo. 
 
 
 
 
6 
 
 
Potencial de ação: 
 
Partindo do princípio do potencial de repouso que o meio 
intracelular está negativo e o meio extracelular está 
positivo, quando essa célula é excitada ela acaba 
invertendo essas cargas rapidamente por um curto 
período, chamado de despolarização dando início ao 
potencial de ação. 
A inversão (despolarização) se dá pela entrada do Na, 
pois quando precisa desencadear um potencial de ação. 
Inicia a entrada de Na na célula, que é notado pelo o 
aumento de positividade do potencial de repouso. 
Com isso, a entrada inicialmente é um pouco lenta, 
porque o Na está entrando por canais controlados 
quimicamente, até atingir o potencial limiar, que é uma 
inversão da polaridade abrupta. 
A partir disso, o Na entra em maior quantidade na célula, 
devido a ativação dos canais iônicos voltagem 
dependentes, por causa do aumento de cargas positivas 
no meio interno. Terminando a fase de despolarização. 
Então, quando o potencial de membrana fica positivo e 
atinge certa marca, os canais iônicos voltagem 
dependentes vão se fechar. Na repolarização, os canais 
de K, que também são voltagem dependentes irão se 
abrir, a fim de eliminar cargas positivas de dentro dacélula. 
O potencial de membrana começa a cair, chegando perto 
do valor ideal de potencial de membrana (um pouco maior 
+/- -95mV) ocorre a hiperpolarização, ao atingir essa 
marca, os canais de K são fechados. 
Mas, precisa-se retornar para as condições normais nas 
quais a célula sem encontrava no início, e para isso, o 
reequilíbrio é estabelecido através da Bomba de Na/K. E 
então atinge novamente o potencial de repouso. 
 
 
 
 
SINAPSES NERVOSAS 
É a região de comunicação entre neurônios, neurônio e 
musculo ou glândula. 
Sinapses químicas: 
Neste tipo, os neurônios se aproximam um do outro, mas 
não se tocam. São unidirecionais, ou seja, vão sempre dos 
neurônios pré-sinápticos para os neurônios pós-
sináptico. Acontecem por meio de neurotransmissores 
(mensageiros), que são responsáveis por passar a 
informação a diante para o outro neurônio. Os 
neurotransmissores são produzidos pelos neurônios que 
ficam armazenados em vesículas sinápticas, que vão 
estar na base do neurônio esperando receber o estímulo 
para passar para a fenda sináptica. 
 
 
 
 
 
Sinapses elétricas: 
Os neurônios estão extremamente próximos. Existem 
proteínas chamadas conexinas, que se unem formando 
canais de junções comunicantes, que permitem que a 
passagem dos íons diretamente de um neurônio para 
outro. Neste tipo, a passagem das sinapses é bidirecional 
e é extremamente rápida. 
 
7 
 
 
SINAPSE NEUROMUSCULAR: 
Para a musculo contrair ele precisa de um estimulo 
nervoso que vai vir de um neurônio motor. É bem parecido 
com a sinapse química, por possuírem canais de Ca 
voltagem dependentes, que são capazes de propagar o 
estímulo para a passagem da mensagem, mas a 
substancia capaz de transmitir a mensagem é a 
Acetilcolina (ACh) 
Nas fendas neuronais, localizadas na membrana pós-
sinápticas, tem receptores para a acetilcolina (receptores 
colinérgicos nicotínicos de ACh), quando se ligam aos 
receptores permitem a abertura dos canais de Na e K, 
permitindo a entrada de Na e a saída de K da fibra 
muscular. Como o Na entra em grande quantidade, ele 
estimula a despolarização, ou seja, a propagação do 
impulso elétrico. 
Enquanto tiver ACh, a musculo continuará se contraindo, 
e para não haver contração continua uma enzima quebra 
a ACh e parte do subproduto volta para o neurônio. 
 
 
Placa motora= membrana pós-sináptica 
 
UNIDADE MOTORA: um neurônio ele envolve 
varias fibras musculares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO: 
 
O tecido muscular ele é especializado em células que tem 
capacidade de se contrair. 
Existem três tipos de musculatura: 
 
 
 
- AS FUNÇÕES DOS MÚSCULOS INCLUEM: movimento do 
corpo, movimento de fluidos do corpo, estabilização das 
posições do corpo, controle de volume dos órgãos 
internos, produção de calor. 
- CARACTERÍSTICAS DO TECIDO MUSCULAR: 
excitabilidade, contratilidade, extensibilidade e 
elasticidade. 
 
Estrutura dos sarcômeros 
 
 
 
 
 
 
As miofibrilas são compostas por miofilamentos, que se 
diferem miofilamentos grossos ou miofilamentos finos. 
Estes estão localizados dentro dos sarcômeros, que são 
as menores unidades funcionais básicas do musculo, que 
é responsável pela contração. 
Quando um músculo se contrai, é devido a contação de 
vários sarcômeros que compõe a fibra muscular. De 
modo geral, a cabeça da miosina deve se ligar a actina 
para haver a contração. Porem, durante o repouso, a 
troponina e tropomiosina fecham o sitio de ligação da 
Actina. 
Contração muscular: 
Para que haja a ligação entre os filamentos de actina e 
miosina, é preciso que a troponina se ligue a um Ca, para 
expor o sitio de ligação da Actina. 
Mas, para o Ca que está armazenado no reticulo 
sarcoplasmático sair, é preciso que as proteínas 
sensíveis a determinadas voltagem, façam a abertura dos 
canais de Ca. O estímulo elétrico que essas proteínas 
precisam, vem do sistema nervoso através dos neurônios 
motores. 
A cabeça da miosina, é responsável pela quebra da 
molécula de ATP, antes de se ligar a Actina. 
Filamento grosso: Miosina Filamento fino: Actina 
 
 
 
9 
 
REFLEXOS: 
 
ARCO REFLEXO: 
- É um tipo de reflexo medular. 
• Coluna posterior é uma coluna sensitiva, que na 
raiz sensitiva há dilatações chamadas de 
gânglios sensitivos. Os neurônios sensitivos são 
classificados como pseudounipolares. 
• Coluna anterior é motora que carrega 
informações da medula espinhal para o musculo, 
constituindo a unidade motora. 
- Os neurônios que estão dentro da medula são chamados 
de neurônios internunciais(interneurônios), são 
responsáveis conectam um neurônio sensitivo ao um 
neurônio motor, que podem ser excitatórios ou inibitórios. 
Há 3 tipos de reflexos 
Reflexo de estiramento: ocorre através dos músculos. 
Começa quando há um estiramento do musculo, ou seja, 
um alongamento da fibra muscular. Para isso, existem 
um mecanismo protetor localizado no meio do musculo 
chamado fuso neuromuscular: dentro da musculatura, 
tem uma capsula de tecido conjuntivo com algumas fibras 
musculares (fibras intrafusais) dentro. Servem como 
receptores proprioceptivos, que mandam para partes do 
corpo a sensação de posição das articulações. Este tem 
função protetora, para que a fibra muscular não 
arrebente. 
 
Reflexo tendineo: também é através dos músculos e 
através dos tendões. Lá há os OTGs (órgãos tendinosos de 
Golgi), é uma terminação sensitiva. É um receptor de 
tensão, quando há uma carga excessiva sobre os 
músculos que podem até romper, quando essa tensão 
excessiva chega ao máximo para evitar o rompimento o 
OTG produz um efeito inibitório para relaxar o movimento 
e provocar o relaxamento do musculo. 
 
Reflexo de retirada (flexão): estimulo protetor que ocorre 
pela pele, não é consciente, ou seja, não vai subir para o 
cérebro. Recebem estímulos dolorosos ou térmicos, que 
vai chegar na coluna posterior pois é sensitivo, reflexo 
poli sináptico que se estende por vários segmentos 
medulares. Se liga então em um intraneuronio 
excitatório que se liga ao neurônio motor para promover 
a reação que pode também passar o movimento para o 
outro lado do corpo na reação, esse fenômeno pode ser 
denominado de reflexo de extensão cruzada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tônus muscular: momento de contração imparcial, 
porque no momento algumas fibras estão contraídas e 
outras estão relaxadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO: 
Tem a finalidade de chegar aos músculos o movimento, 
de acordo com o estimulo nervoso vai resultar em um 
movimento físico (contração muscular). 
A fibra recebeu a mensagem do neurônio motor inferior, 
este neurônio recebeu um potencial de ação que mandou 
para um neurônio sensitivo até chegar no neurônio motor. 
 
1) musculo flexor: movimento voluntario, hábil e localiza 
lateral a medula os neurônios motores. 
2) musculo extensor: movimento involuntário, postural e 
tem contrações mais longas. Está na região medial os 
neurônios motores. 
 
Movimentos simples: partes inferiores comando vem da 
medula 
Movimentos complexos: partes superiores, comandado 
vem do córtex 
SISTEMA PIRAMIDAL 
As fibras cruzam-se nas pirâmides bulbares, ocorre 
decussação no sentido obliquo, mas existe também 
comissura, que é o cruzamento paralelo. Em maioria é 
responsável pelo movimento voluntario. Se origina no 
córtex 
O movimento sai do SNC (cérebro) desce pela medula faz 
sinapse e chega na musculatura. 
Tem função de mandar informação de comando de 
movimento. 
Trato Corticoespinhal 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL 
Não passam pelas pirâmides bulbares e tem origem no 
tronco encefálico. Servem para a organização da 
execução do movimento, ou seja, o controle. Todos os 
tratos tem origemno tronco encefálico. 
Trato rubro espinhal 
Tem origem no rubro, mesencéfalo. Suas fibras se 
cruzam, auxilia no controle de tônus dos músculos 
flexores. 
Trato tecto espinhal 
Origem nos conículos rostrais, mesencéfalo. Suas fibras 
não se cruzam, termina nas cervicais. É responsável pelo 
controle da musculatura que move a cabeça e também 
pelo controle do movimento reflexo da cabeça 
relacionado a visão. 
Trato vestíbulo espinhal 
Origem no núcleo vestibular na medula, não cruza. 
É responsável pelo controle do tônus dos músculos 
extensores, mantem a estabilização do corpo juntamente 
ao equilíbrio. 
Trato reticulo espinhal 
Origina nas formações reticulares do bulbo e suas fibras 
cruzam. Compensa a desestabilização da postura, ou seja, 
o controle dos músculos que são responsáveis pela 
postura do animal e promove a manutenção do tônus. 
 
 
 
 
 
 
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