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– Resistência do corpo a Infecções Corpo Humano exposto de forma contínua a bactérias e vírus que compõe o ambiente externo e o próprio ambiente interno como boca, vias respiratórias, trato gastrointestinal. Infecções podem ser variáveis ocasionando morte em algumas situações. M.O. mais frequentes são os vírus. Resposta do organismo a infecção causando dano grave aos tecidos Sepsis (quando a infecção atinge a corrente sanguínea.) Sistema de Combate: Formado por leucócitos (Glóbulos brancos) e células teciduais derivadas. 1. Fagocitose: Destruição de bactérias e vírus. 2. Anticorpos e linfócitos sensibilizados: capazes de inativar e destruir invasores. Gênese de Leucócitos 1. Neutrófilos Polimorfonucleares 2. Eosinófilos Polimorfonucleares 3. Basófilos Polimorfonucleares. 4. Monócitos 5. Linfócitos 6. Plasmócitos. Granulócitos: Neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Granulócitos + Monócitos: Fagocitose + liberação de sustâncias antimicrobianas e anti inflamatórias. Linfócitos e Plasmócitos: Conexão com sistema imune na produção de anticorpos. Concentração de Glóbulos Brancos no Sangue Tempo de Vida Granulócitos: No sangue após liberação da Medula óssea 4 – 8h e nos tecidos de 4 á 5 dias. Monócitos: 10 á 20h no sangue e vivem meses em tecidos quando transformados em macrófagos teciduais. Linfócitos: Migram de um tecido para outro e sangue, podendo durar semanas a meses dependendo da necessidade do organismo. Plaquetas: Substituídas a cada 10 dias, formadas 30.000 mm³ de sangue a cada dia. Defesa contra Infecções – Neutrófilos e Macrófagos Realizam a defesa atacando e destruindo bactérias, vírus e outros agentes invasores. Neutrófilos: São células maduras e destroem bactérias já no sangue periférico. Macrófagos Teciduais: Inicialmente são monócitos no sangue e pouca capacidade de combate, porém quando entram nos tecidos aumentam de tamanho tornando-se macrófagos e aptos ao combate. Fagocitose: É a função mais importante dos neutrófilos e macrófagos teciduais (Ingestão celular seletiva do agente agressor) Seletividade ocorre por 3 motivos: 1-As estruturas naturais do corpo tem superfície lisa e fagócitos preferem superfícies ásperas. 2- As estruturas naturais tem revestimento protetor proteico e os tecidos mortos e partículas estranhas não tem. 3- O sistema imune corporal desenvolve anticorpos contra os agentes infecciosos que se aderem as membranas. Esses Anticorpos nas membranas celulares se aderem ao produto C3 do sistema complemento. Sistema Celular Monócito - Macrófago Monócitos exercem suas funções de macrófagos móveis quando saem do sistema sanguíneo, porém boa parte desses monócitos na forma de macrófagos permanecem fixos em tecidos e podem exercer a função de defesa meses ou anos mais tarde. A combinação total de monócitos , macrófagos móveis e macrófagos teciduais fixos em algumas células endoteliais especializadas na M.O., baço e linfonodos Sistema Reticulo Endotelial. Diagrama de um linfonodo Partículas que penetram nos tecidos não podem chegar ao sangue e portanto através da linfa são transportadas até os linfonodos onde os macrófagos teciduais que revestem os seios dos linfonodos realizam a fagocitose. Estruturas Funcionais do Baço Macrófagos situam-se nas trabéculas da polpa vermelha e no revestimento dos seios venosos “Processo de filtragem” Inflamação Lesão Tecidual: Bactéria, vírus, trauma, agentes químicos, agentes térmicos. Substâncias são liberadas pelo tecido lesado ocasionando grave alterações nos tecidos lesados. 1- Vasodilatação com aumento de fluxo sanguíneo. 2- Aumento da permeabilidade capilar – Saída de líquido para o interstício. 3- Coagulação do líquido no insterstício devido ao fibrinogênio e outras proteínas que migram do capilar. 4- Migração de grande quantidade de neutrófilos e monócitos. 5- Dilatação das células teciduais. Várias Substâncias são liberadas nesse complexo processo: Histamina, bradicinina, serotonina, prostaglandinas. Com objetivo de ativar macrófagos que fagocitam tecidos destruídos e algumas células normais acabam afetadas. Efeito do Emparedamento da Inflamação A área lesada na inflamação fica isolada através do bloqueio dos espaços teciduais e vasos linfáticos na área da lesão. A intensidade desse processo é proporcional ao grau de lesão tecidual. Quanto maior a lesão maior será a reação e consequentemente o emparedamento evitando disseminação sistêmica do agente tóxico. Infecção por Stafilococos: Maior destruição – mais efetivo emparedamento – menor capacidade de disseminação sistêmica. Infecção por Streptocos: Menor destruição local – menos efetivo o emparedamento – maior capacidade de disseminação letal – maior possibilidade de letalidade. Respostas dos Macrófagos e Neutrófilos no Processo de Inflamação 1ª Linha de defesa: É realizada em alguns minutos após o início da inflamação pelos macrófagos teciduais. 1 ª Ação: Rápido aumento de tamanho dos macrófagos. 2ª Ação: Os macrófagos previamente sésseis soltam suas ligação e tornam-se móveis. Ocorre na 1ª hora da inflamação. Respostas dos Macrófagos e Neutrófilos no Processo de Inflamação 2ª Linha de defesa: Invasão de grande número de neutrófilos para a S áreas inflamadas, provenientes do sangue. Isso ocorre aproximadamente 1 h após inicio do processo inflamatório e se deve a ação de citocinas inflamatórias (Fator necrose tumoral e Interleucina 1) e produtos bioquímicos produzidos no tecido inflamado. 1 ª Reação = Marginação: aumento da expressão de moléculas de aderência (selectina) na parede dos vasos que reagem com os neutrófilos (receptor integrinas) fazendo com que eles se grudem ou derem a parede dos vasos no local inflamado. 2ª Reação = Diapedese: Ocorre afrouxamento das fixações intercelulares (células da parede do vaso) aumentando o espaço intercelular permitindo a passagem de neutrófilos que rastejam do sangue aos tecidos. 3ª Reação = Quimiotaxia: Atração dos neutrófilos para os tecidos lesados. Neutrofilia É o aumento agudo de neutrófilos no sangue. Esse fenômeno ocorre em horas após o início da inflamação aguda e grave. É resultado da resposta da Medula óssea aos produtos da inflamação que caem na corrente sanguínea e chegam na M.O. estimulando a produção de neutrófilos e sua mobilização da Medula para o sangue. Mais neutrófilos estarão disponíveis para migrar á área inflamada. Respostas dos Macrófagos e Neutrófilos no Processo de Inflamação 3ª Linha de defesa: Segunda invasão de macrófagos, ocorre a migração de monócitos do sangue junto com neutrófilos. Esses monócitos quando chegam nos tecidos ainda são imaturos e levam em torno de 8H para aumentarem de tamanho e transformam-se em macrófagos. O número de monócitos é relativamente baixo no sangue em comparação aos neutrófilos portanto menos macrófagos são mobilizados e esse processo leva vários dias para ser efetivo. Formação de Pus Em decorrência do grande número de bactérias e tecido necrótico fagocitado, os neutrófilos e macrófagos também necrosam e morrem. Após vários dias forma-se uma cavidade de tecidos necrótico de tamanho variável de acordo com o grau de infecção ou inflamação, que contém tecido necrótico, neutrófilos e macrófagos mortos e líquido tecidual denomidado PUS. Eosinófilos o 2% dos leucócitos do sangue. o São fagócitos fracos e pouca quimiotaxia quando comparados com os neutrófilos o Nas infecções parasitáriaseles são produzidos em grande quantidade e migram para os tecidos acometidos pelo parasita. o Destruição do Parasita: 1. Aderência ao parasita. 2. Liberação de Enzimas Hidrolíticas 3. Liberação de formas altamente reativas de Oxigênio letais aos parasitas. 4. Liberação de grânulos de polipeptídeo altamente larvicida, chamado proteína básica principal. o Atuam em reações alérgicas se concentrando no local das reações (pulmões, brônquios, pele) o Asma e dermatites. o Muitos mastócitos e basófilos migram para a área da reação alérgica e liberam fator quimiotáxico de eosinófilo que então migram para o local. o A função dos eosinófilos seria de detoxificar algumas substâncias que geram a inflamação nas alergias, liberadas pelos mastócitos e basófilos e fagocitando algum complexo antígeno-anticorpo impedindo a disseminação excessiva do processo inflamatório local. Basófilos e Mastócitos 1. Basófilos são semelhantes aos mastócitos situando-se fora de muitos capilares sanguíneos. Liberam em conjunto Heparina Substância que impede a coagulação do sangue. 2. Liberam Histamina e menores quantidades de bradicinina e serotonina. 3. Papel fundamental nas reações alérgicas, pois o anticorpo Imunoglobulina E responsável pelas reações alérgicas se adere aos mastócitos e basófilos Quando o Antígeno se liga ao IgE ocorre a ruptura dos leucócitos com liberação de histamina, bradicinina, serotonina, heparina, substância de reação lenta da anafilaxia. 4. Desencadeando reações vasculares, teciduais e locais na maior parte das reações alérgicas. Leucopenia Condição clínica em que a M.O. produz poucos leucócitos deixando o corpo desprotegido contra muitos agentes agressores, bacterianos, virais, fúngicos entre outros. Muitos Microrganismos vivem no corpo em simbiose e quando ocorre baixa da imunidade podem invadir os tecidos. 48h após interrupção da produção de leucócitos pela M.O. podem surgir lesões na boca, cólon e podem surgir graves infecções respiratórias. Aplasia da Medula Óssea Células tronco danificadas provocam formação de neoantígenos que desencadeiam reação autoimune ou produzem um clone celular com pouca capacidade de proliferação e diferenciação. Agentes agressores: Vírus, bactérias, raio X, agentes químicos (benzenos, antracenos), medicamentos... Dependendo do dano a M.O. pode haver a regeneração em semanas a meses com retorno a hematopoese normal. Leucemia Produção descontrolada de Leucócitos que pode ser causada por mutações cancerígenas em célula mielógena ou linfógena. Quadro laboratorial e clínico pode apresentar leucocitose anormal ou leucopenia grave. Leucemias mais comuns Linfocítica ou Mielocítica (Aguda ou crônica) Leucemia Linfocítica: se origina a partir de células linfoides iniciando nos linfonodos ou outros tecidos linfoides disseminando-se para todo corpo. Leucemia Mielogênica: O processo tumoral inicia nas células jovens da M.O. e se dissemina por todo o corpo ocorrendo a produção de leucócitos anormais, em vários tecidos. As células parcialmente diferenciadas resultam em leucemia chamadas de Neutrofílica, Eosinofílica, basofílica ou monocítica. Quadro Clínico Anemia grave Desenvolvimento de infecções Hemorragias devido a plaquetopenia. Uso excessivo de substratos metabólicos pelas células leucêmicas em crescimento com a deterioração das reservas nutricionais de proteínas.
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