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1 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Mecânica dos Solos Aplicada – MSA Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Engenharia de Barragens 1Prof. Saulo Ribeiro - DSc Ementa • Origem e Natureza dos Solos • Caracterização dos Solos • Classificação dos Solos • Tensões no Solo • Percolação • Compressibilidade - Adensamento • Resistência ao Cisalhamento dos Solos • Compactação Prof. Saulo Ribeiro - DSc 2 1 2 2 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Analogia solo-mola, na qual num primeiro instante há aplicação de uma carga e a válvula está fechada. Para geotecnia a água pode ser considerada como sendo incompressível. Desta forma, a carga é suportada pela água e a mola não sofre deformação. A P u = ws PPP += P = carga total; Ps = carga suportada pela mola; Pw = carga suportada pela água. Ps = 0 e Pw = P Fundamentos do Adensamento Das (2007) Válvula aberta: No início, a água flui para fora do solo devido ao excesso de poropressão gerado, a mola passa a ser gradualmente comprimida. A P u = ws PPP += Ps > 0 e Pw < P P = carga total; Ps = carga suportada pela mola; Pw = carga suportada pela água. Fundamentos do Adensamento Das (2007) 3 4 3 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Válvula aberta: Após certo tempo, a água para de escapar, sendo alcançado novo equilíbrio. A mola suporta toda a carga. A P u = ws PPP += P = carga total; Ps = carga suportada pela mola; Pw = carga suportada pela água. Ps = P e Pw = 0 Fundamentos do Adensamento Adensamento Primário Adensamento Secundário Poro Pressão Tensão Efetiva VerticalIn cr em en to s d e Te n sã o A d en sa m en to Recalque Elástico Adaptado de Lambe e Whitman (1969). Conceitos Iniciais Dissipação de poropressões geradas Efeitos viscosos Não drenado 5 6 4 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Argila Areia Hdr N.A. Profundidade No instante t = 0 u' += 0 Condição Inicial – Geração de Poropressão Altura de Drenagem Drenagem topo e base. Hdr No instante 0 < t < ∞ Condição Intermediária – Dissipação de Poropressão 0' u' += u Drenagem topo e base. Argila Areia Hdr N.A. Profundidade Altura de Drenagem Hdr 7 8 5 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada No instante t = ∞ u' += 0u ='= Condição Final – Dissipação Plena de Poropressão (Longo Prazo) Argila Areia Hdr N.A. Profundidade Altura de Drenagem Hdr Recalques Diferenciais - Trincas em Barragens Prof. Saulo Ribeiro - DSc 10 theconstructor.org/ Abatimento Abatimento no fundo do vale. Abatimento a jusante. 9 10 6 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Recalques por Enchimento do Reservatório Prof. Saulo Ribeiro - DSc 11 Quando o nível do reservatório estava na el. 645m, surgiram trincas na transição a montante do núcleo (Divino, 2010). Divino (2010) Estudo Comportamento Tensão Deformação Prof. Saulo Ribeiro - DSc 12 Irapé - Cemig Aires (2006). Solo Argilo-arenoso Solo Areno-argiloso Material Terroso com Cascalho 11 12 7 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Modelagem Núcleo Argiloso Prof. Saulo Ribeiro - DSc 13 Aires (2006). Solo Argilo-arenoso Solo Areno-argiloso Material Terroso com Cascalho Geração de Poropressão na Construção do Núcleo Prof. Saulo Ribeiro - DSc 14 Geração de poropressão máxima da ordem de 40 kPa, muito baixa, dissipação concomitante com a construção. J2 “Cascalho” “Cascalho” J2 “Cascalho” J1 Simulação numérica, núcleo de Irapé (Cemig). Apresentado em Aires (2006). “Cascalho” “Cascalho” “Cascalho” “Cascalho” “Cascalho” J2 J2 J2 J1 J1 13 14 8 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Concentração e Alívio de Tensões no Núcleo Prof. Saulo Ribeiro - DSc 15 Tensões (σ1)– Face Jusante Núcleo Tensões (σ1) – Face Montante Núcleo Alívio Concentração Alívio Alívio Simulação numérica, núcleo de Irapé (Cemig). Imagens apresentadas em Aires (2006). Tração Ensaio de adensamento em execução. Os parâmetros de adensamento são obtidos em ensaios de Adensamento Unidimensional ou Ensaio Edométrico. Neste ensaio o solo é lateralmente confinado e axialmente carregado. O ensaio era prescrito pela norma NBR 12007/1990 (cancelada em 20jul15, verificação em 07mai21). Ensaio de Adensamento Unidimensional Geohalo 15 16 9 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Representação da montagem de uma célula de adensamento – edometríco. A amostra (compactada ou indeformada) saturada (inundada) é submetida a valores crescentes de tensão vertical em sucessivos estágios de carregamento. Por estar contida lateralmente, a amostra não sofre deformações radiais. Tem-se o aumento da tensão horizontal numa relação K0. O ensaio é executado com a medição de deslocamentos verticais e o volume de água expulso. Ensaio de Adensamento Unidimensional Pedras Porosas Extensômetro F Anel Confinante Linha de Drenagem Solo Procedimento do Ensaio Durante o carregamento controlado, são realizadas leituras dos deslocamentos verticais da mostra em função do tempo, por meio de um extensômetro, o que dá origem à curva de recalque. Plotam-se os gráficos com as leituras efetuadas da variação da altura ou recalque versus tensões aplicadas. Repetem-se os processos com outros níveis de tensão. Normalmente, na última fase ocorre o descarregamento da amostra. (SARATHY GEOTECH) 17 18 10 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Exemplo – Ensaio de Adensamento Prof. Saulo Ribeiro - DSc 19 Casagrande – Log de t Taylor – Raiz de t Secundário Primário Secundário Primário Índice de Vazios 1º Calcular a altura de sólidos (Hs): ws s ws s s AG M AG W H = = Ws = peso seco do corpo de prova; Ms = massa seca do corpo de prova; A = área da seção do corpo de prova; Gs = peso específico relativo dos sólidos; γw = peso específico da água; ρw = densidade da água; (Das, 2007) 19 20 11 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 PontifíciaUniversidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada 2º Calcular a altura inicial de Vazios (HV): 3º Calcular o índice de vazios inicial (e0): sv HHH −= s v s vv 0 H H A A H H Vs V e === H é a altura inicial do corpo de prova. Índice de Vazios (GEOHOHAI)(Das, 2007) 4º Calcular a alteração em e0 em função do primeiro incremento de carga σ’1; 5º Calcular o novo índice de vazios após o adensamento provocado pelo primeiro incremente de carga; 6º Prosseguir com os cálculos para os demais incrementos. s 1 1 H H e = 101 eee −= s 2 12 H H ee −= Índice de Vazios σ’1 Índice de vazios, e Tensão efetiva, σ’ σ’2 Curva típica – Final do primário. Escala logarítmica (Das, 2007) 21 22 12 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Interpretação do Gráfico de Compressão Final do adensamento primário de cada etapa de carregamento. A ilustração mostra uma alteração no comportamento inicial, entre 20 e 30 kPa, seguido da curva de compressão virgem até a tensão de 3.200 kPa. O gráfico mostra um comportamento diferencial na fase de descarregamento, com inclinação semelhante ao da fase inicial. Representação típica de uma curva e versus log(σ’) Compressão Virgem Descarregamento “Pré-adensamento” No ensaio de adensamento, tem sido denominada “Tensão de Pré-adensamento” de um solo, a tensão na qual se dá a mudança de comportamento na curva típica (e versus log σ’), indicando a tensão vertical efetiva na qual aquele solo foi submetido no passado. Tensão de Pré-Adensamento – História de Tensões “Pré-Adensado” “Normalmente Adensado” 23 24 13 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada • Obter na curva índice de vazios x logaritmo da tensão efetiva o ponto de maior curvatura ou menor raio (R); • Traçar uma tangente (t) e uma horizontal (h) por R; • Determinar e traçar a bissetriz (b) do ângulo formado entre (h) e (t); • A abscissa do ponto de intersecção, da bissetriz com o prolongamento da reta virgem corresponde à pressão de pré- adensamento sugerida pelo autor/ensaio. Método de Casagrande PRÉ-ADENSAMENTO PRESSÃO DE ÍN D ID E D E V A ZI O S (e ) 10 100 1000 PRESSÃO (kPa) MÍNIMO DE CURVATURA PONTO DE RAIO t R h b RETA VIRGEM • Traçar uma horizontal pela ordenada correspondente ao índice de vazios inicial; • Prolongar a reta virgem e determinar o ponto de interseção (P); • Traçar uma reta vertical por (P) até interceptar a curva (Q); • Traçar uma horizontal por (Q) até interceptar o prolongamento da reta virgem (R). • A abscissa correspondente define a pressão de pré-adensamento. PRÉ-ADENSAMENTO PRESSÃO DE ÍN D ID E D E V A ZI O S (e ) 10 100 1000 PRESSÃO (kPa) e0 P Q R Método de Pacheco Silva 25 26 14 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Parâmetros de Compressibilidade Índice de Compressão - Cc Reta Virgem Cc Cs Índice de Descompressão - Cs Coeficiente de Compressibilidade - av Coeficiente de Compressibilidade Volumétrico - mv av = ei − ef ∆σ′v εvol = ei − ef 1 + ei mv = εvol ∆σ′v mv = av 1 + ei Escala Natural Escala Logarítmica Pré-Adensamento Cr Índice de Recompressão - Cr Deformação Volumétrica: Descompressão Módulo Edométrico – Módulo de Elasticidade Prof. Saulo Ribeiro - DSc 28 Kulhawy e Mayne (1990) Bowles (1997) Módulo Edométrico Módulo Edométrico: Eed = ∆σ′v εvol E′ = Eed 1 + ν 1 − 2ν 1 − ν Módulo Elasticidade (deformabilidade): mv = εvol ∆σ′v Coeficiente de Compressibilidade Volumétrico: εz = εvolEnsaio de Adensamento tem-se: Módulo de Elasticidade 27 28 15 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Segundo Skempton (1944): )10LL.(009,0Cc −= 38,2 s 02,1 sc G e1 G.141,0C + = sc G. 100 (%)LL .2343,0C = 0 0 c n275,4747,371 n C − = Segundo Rendon-Herrero (1983): Segundo Nagaraj e Murty (1985): Segundo Park e Koumoto (2004): Correlações – Índice de Compressão Citado em Das (2007). Coeficiente angular da reta de descompressão no gráfico e x logσ’v . cs C 10 1 a 5 1 C Segundo Nagaraj e Murty (1985): ss G. 100 (%)LL .0463,0C = sc G. 100 (%)LL .2343,0C = cs C 5 1 C Correlações – Índice de Descompressão Cs Cc = 𝜅 𝜆 = 0,003 0,069 = 1 23 Citado em Das (2007). λ=0,069 κ=0,003 Cc = 2,303. λ Cs = 2,303.κ Cc =0,16 Cs = 0,07 Trecho Virgem 29 30 16 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada 0e1 e HS + = ]'log)''[log(Ce 0v0vc −+= + + = 0v 0v 0 c ' '' log e1 HC S Recalque no Final do Adensamento Recalque: Cs Cr Trecho inicial com inclinação semelhante à descompressão. Transição Recompressão Nos trechos de recompressão e descompressão adotar os respectivos coeficientes. Descompressão H – espessura da camada compressível σ’v0 – tensão efetiva vertical inicial média. O resultado de um ensaio de adensamento está apresentado ao lado. Determine a tensão de pré-adensamento (σ’vm), o índice de compressão (Cc), o índice de descompressão (Cs), o coeficiente de compressibilidade (av) e o coeficiente de compressibilidade volumétrico (mv), neste caso, para o nível de 1000 kPa. Dados do ensaio: Peso específico relativo dos grãos (Gs)=2,69 Índice de vazios inicial (e0)= 0,7651 Densidade seca (ρd)= 1,524 g/cm³ Pressão (kN/m²) Índices de Vazios (e) 0 0,7651 25 0,7397 50 0,7236 100 0,6993 200 0,669 400 0,6256 800 0,5622 1600 0,4791 3200 0,385 800 0,4124 200 0,4532 25 0,5237 Exercício – Laboratório 31 32 17 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Aplicando o procedimento de Pacheco Silva, tem-se: Exercício - Tensão de Pré-Adensamento σ′vm = 300 kPa 300 ( ) ( ) 27,0 )800log(1600log 4791,05622,0 CC − − = Pressão (kN/m²) Índices de Vazios (e) 0 0,7651 25 0,7397 50 0,7236 100 0,6993 200 0,669 400 0,6256 800 0,5622 1600 0,4791 3200 0,385 800 0,4124 200 0,4532 25 0,5237 Exercício - Índice de Compressão Cc = 0,27 0,5622 0,4791 33 34 18 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada ( ) ( ) 08,0 )50log(300log 44,050,0 CS − − = Exercício - Índice de Descompressão Cs = 0,08 Exercício - Coeficiente de Compressibilidade e Coeficiente de Compressibilidade Volumétrico 0,56 av = ei − ef ∆σ′v = 0,56 − 0,51 1200 − 800 = 1,25x10−4 kPa−1 mv = av 1 + ei = 1,25x10−4 1 + 0,56 = 8x10−5 kPa−1 1200800 0,51 Nota: valores obtidos para faixa de tensão 800 a 1200 kPa. 35 36 19 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de MinasGerais – Diretoria de Educação Continuada Exercício - Campo Prof. Saulo Ribeiro - DSc 37 Um aterro extenso com 3,5 metros de altura (60 kPa) será construído sobre um rejeito argiloso saturado (H=20 m). Determine o recalque final por adensamento primário. Solução: H = 20 m Aterro - 60 kPa Ponto Médio σ′v0 = γsat. h − γw. hw NA σ′v0 = 20.10 − 10.10 = 100 kPa 30 kPa (história de tensão) γsat = 20 kN/m 3 10 m Parâmetros do Ensaio Prof. Saulo Ribeiro - DSc 38 Cc = 2,303. λ = 0,45 Índice de Vazios Alcançado: e1 = 2,047 − 0,45. log 130 = 1,096 Cs = 2,303.κ = 0,035 Expansão: e2 = e1 + Cs. log σ′1 σ′2 e2 = 1,096 + 0,035. log 130 100 = 1,10 1,0961,10 12 Compressão Virgem Descompressão 37 38 20 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Determinação do Recalque Prof. Saulo Ribeiro - DSc 39 S = Cs.H 1+e2 log σ′1 σ′2 + Cc.H 1+e1 log σ′3 σ′1 S = 0,035.20 1+1,10 log 130 100 + 0,45.20 1+1,096 log 160 130 S =0,038+0,387=0,425 m Trecho de Recompressão Trecho Virgem 1,0961,10 1 2 3 e3 = e1 − Cc. log σ′3 σ′1 e3 = 1,096 − 0,45. log 160 130 = 1,055 1,055 Simulação Numérica Fase Normalmente Adensada Prof. Saulo Ribeiro - DSc 40 1,153 1,14 e100 = 2,047 − 0,45. log 100 = 1,14 39 40 21 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Simulação Numérica Estudo da História e Descarregamento (“erosão”) Prof. Saulo Ribeiro - DSc 41 Y = 10 m Ín d ic e d e V a z io s Etapa 1,09 1,1 1,11 1,12 1,13 1,14 1,15 1,16 1,17 21 22 23 Simulação Numérica Pré-Adensamento Prof. Saulo Ribeiro - DSc 42 1,096 1,14 T e n s ã o E fe ti v a Y ( k P a ) Etapa 100 110 120 130 21 22 23 1,10Analítico Sigma 2019 R2 História Normalmente Adensado Descarregamento História Normalmente Adensado Descarregamento 41 42 22 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Simulação Numérica Construção do Aterro Prof. Saulo Ribeiro - DSc 43 Simulação Numérica Construção do Aterro Prof. Saulo Ribeiro - DSc 44 Y = 10 m Ín d ic e d e V a z io s Etapa 1,04 1,05 1,06 1,07 1,08 1,09 1,1 1,11 1,12 1,13 1,14 1,15 1,16 1,17 21 22 23 24 1,096 1,14 1,10 História Normalmente Adensado Descarregamento Aterro 1,055 Erro numérico da ordem de 0,01; desprezível. T e n s ã o E fe ti v a Y ( k P a ) Etapa 100 110 120 130 140 150 160 170 21 22 23 24 História Normalmente Adensado Descarregamento Aterro Observa-se uma tensão vertical remanescente. Congruência na solução final. Analítico Numérico 43 44 23 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Recalque Prof. Saulo Ribeiro - DSc 45 (m) S = 0,425 m Analítico: Sigma/W 2019 R2 S = 0,51 m Numérico: Módulo de Deformabilidade – E’ Prof. Saulo Ribeiro - DSc 46 σ’v (kPa) ei ef av (kPa -1) mv (kPa -1) εvol σ’v med (kPa) Eed (kPa) E’ (kPa) 25 - 1,418 - - - - - - 50 1,418 1,298 4,80E-03 1,98E-03 0,050 37,5 504 336 100 1,298 1,143 3,10E-03 1,35E-03 0,067 75,0 741 494 200 1,143 0,973 1,70E-03 7,93E-04 0,079 150,0 1261 841 400 0,973 0,839 6,70E-04 3,40E-04 0,068 300,0 2945 1964 800 0,839 0,723 2,90E-04 1,58E-04 0,063 600,0 6343 4229 1600 0,723 0,619 1,30E-04 7,54E-05 0,060 1200,0 13257 8839 ν = 0,333 8839 kPa 4226 kPa 1964 kPa 841 kPa 494 kPa 336 kPa Eed = ∆σ′v εvol E′ = Eed 1 + ν 1 − 2ν 1 − ν εvol = ei − ef 1 + ei Nota: o processo pode ser refinado por meio da equação de tendência, usando faixas menores de tensão. 45 46 24 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Módulo de Deformabilidade – E’ – via Sobrecarga Prof. Saulo Ribeiro - DSc 47 Procedimento para sobrecarga ampla: Aplicar o acréscimo de tensão sobre a tensão inicial: Determinar os índices de vazios inicial e final: Determinar a deformação volumétrica: Determinar o módulo edométrico: Determinar o módulo de deformabilidade: σ′vf = σ′vi + ∆q ef=e0 − λ. ln σ′vfei=e0 − λ. ln σ′vi εvol = ei − ef 1 + ei Eed = Δq εvol E′ = Eed 1 + ν 1 − 2ν 1 − ν Avaliação do Módulo de Deformabilidade – E’ Prof. Saulo Ribeiro - DSc 48 e=2,047 − 0,197. ln σ′v Δq = 1, 60, 150 e 300 kPa ν = 0,333 47 48 25 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Comparação dos Métodos Prof. Saulo Ribeiro - DSc 49 Faixas de Laboratório Técnica da Sobrecarga Ampla Δq (kPa) Adensamento Secundário Prof. Saulo Ribeiro - DSc 50 Cα = ∆e log t2 t1 Cα = ∆e log t2 − logt1 Ss = C′α. H. log t2 t1 Recalque Secundário: C′α = Cα 1 + ep Índice de Compressão Secundária: Fim do adensamento primário. 49 50 26 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Valores Típicos Prof. Saulo Ribeiro - DSc 51 De acordo com Das (2007) o recalque de compressão secundária é mais importantes que o adensamento primário em solos orgânicos e inorgânicos altamente compressíveis. Material C’α Argilas Sobreadensadas ≤ 0,001 Argilas Normalmente Adensadas 0,005 a 0,03 Solo Orgânico ≥ 0,04 Citado em Das (2007) Exercício – Recalque Secundário • Para o modelo ao lado, estime o recalque por adensamento secundário devido ao aterro, para 100 anos. • Dados: • Final do adensamento primário igual a 20 anos; • Hs da amostra do ensaio de adensamento igual a 8 mm; • Considerar o ensaio de 1600 kPa, índice de vazios para o final do adensamento primário igual a 0,62 (ep). • Teor de umidade da amostra igual a 51%. Prof. Saulo Ribeiro - DSc 52 ep = 0,62 Tensão = 1600 kPaws s ws s s AG M AG W H = = 51 52 27 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Exercício – Recalque Secundário Prof. Saulo Ribeiro - DSc 53 t1 t2 ΔH = 0,1 mm 1600 kPa Primário Secundário ∆e = ∆H Hs ∆e = 0,1 8 = 0,0125 cα = ∆e log t2 t1 cα = 0,0125 log 1000 10 cα =6,25x10 −3 Exercício – Recalque Secundário Prof. Saulo Ribeiro - DSc 54 C′α = Cα 1 + ep cα =6,25x10 −3 ep = 0,62 C′α = 6,25x10−3 1 + 0,62 c′α =3,9x10 −3 c′α =3,9x10 −3 w = 51% Ss = C′α. H. log t2 t1 Ss = 3,9𝑥10 −3. 20. log 100 20 Ss = 55 mm 53 54 28 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Taxa Temporal de Adensamento Terzaghi (1925, citado em Das, 2007) propôs a primeira teoria para considerar a taxa de adensamento unidimensional para solos de argila saturada. Hipóteses: 1 – O sistema argila-água é homogêneo; 2 – A saturação é completa; 3 – A compressibilidade da água é desprezível; 4 – A compressibilidadedos grãos de solo é desprezível, mas os grãos se rearranjam; 5 – O escoamento da água ocorre somente em uma direção, na direção de compressão; 6 – A Lei de Darcy é válida. Formulação Prof. Saulo Ribeiro - DSc 56 Camada de argila submetida ao adensamento. Percolação unidimensional durante o adensamento. A vazão de saída de água menos a vazão de entrada de água é igual à variação de volume. vz + 𝜕vz 𝜕z dz dx. dy − vzdx. dy = 𝜕V 𝜕t V = volume do elemento de solo. Pela lei de Darcy, tem-se: vz = k. i = −k 𝜕h 𝜕z = − k γw 𝜕u 𝜕z u é o excesso de poropressão provocado pelo aumento da tensão. 𝜕vz 𝜕z dx. dy. dz = 𝜕V 𝜕t 55 56 29 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Formulação Prof. Saulo Ribeiro - DSc 57 vz = k. i = −k 𝜕h 𝜕z = − k γw 𝜕u 𝜕z 𝜕vz 𝜕z dx. dy. dz = 𝜕V 𝜕t − k γw 𝜕2u 𝜕z2 = 1 dx. dy. dz 𝜕V 𝜕t Durante o adensamento a taxa de variação de volume é igual a taxa de variação do volume de vazios. 𝜕V 𝜕t = 𝜕Vv 𝜕t = 𝜕 Vs+eVs 𝜕t = 𝜕Vs 𝜕t + Vs 𝜕e 𝜕t + e 𝜕Vs 𝜕t 𝜕Vs 𝜕t = 0 Vs = V 1 + e0 = dx. dy. dz 1 + e0 𝜕V 𝜕t = dx. dy. dz 1 + e0 𝜕e 𝜕t − k γw 𝜕2u 𝜕z2 = 1 1 + 𝑒0 𝜕e 𝜕t =0 =0 − k γw 𝜕2u 𝜕z2 = 1 dx. dy. dz 𝜕V 𝜕t Equação de Terzaghi Prof. Saulo Ribeiro - DSc 58 𝜕e = av𝜕 ∆σ′ = −av𝜕u av – coeficiente de compressibilidade (cte. para uma faixa pequena de aumento de pressão) − k γw 𝜕2u 𝜕z2 = av 1 + e0 𝜕u 𝜕t = −mv 𝜕u 𝜕t mv – coeficiente de compressibilidade volumétrico mv = av 1 + e0 𝜕u 𝜕t = cv 𝜕2u 𝜕z2 cv – coeficiente de adensamento cv = k γwmv Equação da teoria de adensamento de Terzagui: − k γw 𝜕2u 𝜕z2 = 1 1 + 𝑒0 𝜕e 𝜕t 57 58 30 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Solução da Equação Diferencial do Adensamento Prof. Saulo Ribeiro - DSc 59 Condições de contorno e inicial: z = 0, u = 0 z = 2.Hdr, u = 0 t = 0, u = u0 = = − = m 0m T²M dr 0 ve H Mz sen M u2 u em que, m = número inteiro M = (π/2). (2m + 1) u0 = excesso de poropressão inicial Tv – fator tempo Tv = cvt Hdr 2 Grau de adensamento a uma distância z a qualquer tempo t: Uz = u0−uz u0 =1 − uz u0 uz é o excesso de poropressão no tempo t. Das (2007) Grau Médio de Adensamento Prof. Saulo Ribeiro - DSc 60 Grau médio de adensamento para toda profundidade a qualquer tempo: 0 H2 0 dr)t( u uzdz H2 1 1 S S U dr −== U – grau médio de adensamento S(t) – recalque da camada no tempo t S – recalque primário final = = − = m 0m T²M dr 0 ve H Mz sen M u2 u = = − −= m 0m T²M ve ²M 2 1U 59 60 31 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Grau Médio de Adensamento - Tabela Prof. Saulo Ribeiro - DSc 61 Das (2007) Coeficiente de Adensamento - Método de Casagrande • Método Logaritmo do Tempo • 1 – Estenda as partes retas das curvas de adensamento primário e secundário para que se cruzem em A. • 2 – Selecione t1 e t2 de forma que t2 seja 4.t1. A diferença de deslocamento entre t2 e t1 será x. • 3 – Trace uma linha horizontal DE com distância BD igual a x. d0 representa 0% de adensamento. • 4 – A ordenada do ponto F, na curva de adensamento, representa o deslocamento a 50% do adensamento primário e a sua abscissa, o tempo correspondente, t50. • 5 – Para 50% do grau de adensamento o fator tempo, Tv, é igual a 0,197. Prof. Saulo Ribeiro - DSc 62 1 2 3 2 3 1 4 4 4 T50 = cvt50 Hdr 2 cv = 0,197Hdr 2 t50 5 4 61 62 32 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Coeficiente de Adensamento - Método de Taylor • Método da Raiz Quadrada do Tempo • 1 – Trace uma linha AB, ajustada à parte inicial da curva de adensamento e ao trecho reto. • 2 – Trace uma linha AC de forma que OC = 1,15.OB. • 3 – A abscissa do ponto D, interseção de AC com a curva de adensamento, fornece a raiz quadrada do tempo para 90% de adensamento. • 4 – Para 90% de adensamento, tem-se T90 = 0,848. Prof. Saulo Ribeiro - DSc 63 1 1 1 2 2 3 3 T90 = cvt90 Hdr 2 cv = 0,848Hdr 2 t90 4 Trabalho Orientado 6 • Determine os coeficientes de adensamento dos ensaios com níveis de tensões 200 e 400 kPa. • Adote os métodos de Taylor e Casagrande. Considerar Hdr iguais a 1,70 e 1,57 cm, respectivamente. • Dica: amplie o gráfico ao lado na faixa indicada. Prof. Saulo Ribeiro - DSc 64 63 64 33 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Trabalho Orientado 6 Prof. Saulo Ribeiro - DSc 65 Exercício – Tempo de Recalque • Determine a curva tempo versus porcentagem de adensamento, considerando que o mesmo foi construído instantaneamente. Idem para tempo versus recalque. Considere drenagem topo e base. Prof. Saulo Ribeiro - DSc 66 U (%) T t (dias) t (anos) 10 0,00785 29 0,1 20 0,0314 117 0,3 30 0,0707 264 0,7 40 0,126 470 1,3 50 0,197 736 2,0 60 0,286 1068 2,9 70 0,403 1505 4,1 80 0,567 2117 5,8 90 0,848 3166 8,7 99 1,781 6649 18,2 cv = 3,1e-3 cm 2/s cv = 2,68e-2 m 2/dia Hdr = 10 m t = T Hdr 2 cv Solo Permeável Colchão Drenante 65 66 34 Mecânica dos Solos Aplicada Percolação Prof. Saulo Gutemberg Silva Ribeiro - DSc Curso de Especialização em Engenharia de Barragens (M.Eng.) – 1/2021 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Diretoria de Educação Continuada Exercício – Tempo de Recalque Prof. Saulo Ribeiro - DSc 67 S(final) = 0,425 mRecalque Final: 0 H2 0 dr)t( u uzdz H2 1 1 S S U dr −== S(t) = U. Sfinal U (%) T t (dias) t (anos) Recalque (cm) 10 0,00785 29 0,1 4,3 20 0,0314 117 0,3 8,5 30 0,0707 264 0,7 12,8 40 0,126 470 1,3 17,0 50 0,197 736 2,0 21,3 60 0,286 1068 2,9 25,5 70 0,403 1505 4,1 29,8 80 0,567 2117 5,8 34,0 90 0,848 3166 8,7 38,3 99 1,781 6649 18,2 42,1 100 42,5 ≈ 20 anos Bibliografia • Aires, A. D. B. (2006). Estudo Tensão Deformação da Barragem de Irapé. Dissertação, Mestrado, Nugeo/UFOP. • Bowles, J. E. (1997). Foundation Analysis and Design. McGraw Hill. • Das, Braja M. (2007). Fundamentos de Engenharia Geotécnica. Thomson. 6ª Edição. • Divino, P. L. (2010). Comportamento de Enrocamentos em Barragens – Estudo de Caso da Barragem de Emborcação. Dissertação, Mestrado Nugeo/UFOP. • Kulhawy, F.H. e Mayne, P.W. (1990). Manual on Estimating Soil Properties for Foundation Design. Electric Power Research Institute. California. • Lambe, T. W. e Whitman, R. V. (1969). Soil Mechanics. John Wiley & Sons. 68Prof. Saulo Ribeiro - DSc 67 68
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