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Curso: Música (licenciatura) Disciplina: Antropologia, ética e cultura Tutor: Helio Aparecido Alves de Oliveira Aluno: Cleberson Thiago Oliveira RA: 8142200 Unidade (Polo): Marabá - Pará Turma: DGMUS2101MABAOS Título: Meu jeito de lutar a guerra. Descrição do caso: Desmond Doss (1919-2006) foi um militar norte-americano. Ele se alistou para ser socorrista de guerra, nasceu em Lynchburg, Virgínia, Estados Unidos. Foi criado seguindo ritos e crenças da Igreja Adventista do Sétimo Dia, era um garoto normal como qualquer outro, mas uma ocorrência em sua infância deixou marcado sua vida, ao perceber seu pai embriagado com uma arma de fogo em mãos Doss quase tira a vida dele ao tentar tira-la de suas mãos. Ele então decidiu que jamais pegaria em uma arma. Os anos se passaram e Doss cresceu e se tornou um jovem alegre e participativo em sua igreja, em abril de 1942, o jovem Doss foi recrutado pelo Exército dos Estados Unidos, no entanto em seu treinamento como socorrista ele precisava ter o treinamento com armas de fogo, apesar de não ter sido exigência no seu alistamento como socorrista, não era preciso carregar uma arma de fogo para exercer a função de socorrista, que é de praxe do exército se ter habilidades com armas para se lutar em uma guerra. Em todo seu treinamento ele foi bem sucedido, mas se negou com inabalabilidade portar uma arma de fogo. A única arma que portava era uma Bíblia de bolso. A persistência de Doss em não pegar, se quer tocar em armas irritava bastante seus companheiros do corpo de treinamento, sendo até motivos de chacota para eles. Ao se ajoelhar para orar ao lado da cama, seus companheiros atiravam objetos e sapatos nele tentando faze-lo revidar e ter assim um motivo pra ele não continuar com sua preparação no corpo de treinamento. Um oficial ameaçou levá-lo para a corte marcial e até tentar dispensá-lo do Exército. “eu tenho a energia e a paixão pra servir como médico, junto com todos os outros homens, correndo os mesmos riscos só que enquanto eles tiram vidas, eu estarei salvando. Com o mundo tão empenhado em se despedaçar, não me parece uma ideia tão ruim que eu queira reconstruí-lo nem que seja um pouco”. (ATÉ O ULTIMO HOMEM, 2016, cena 14) Apesar de quase ter sido levado a corte marcial, Doss conseguiu com ajuda de seu pai Thomas, ingressar no exercito na força de combate como medico socorrista. O grupo de Doss é designado para o 77ª Divisão de infantaria e assim são convocados para o combate contra os japoneses no pacifico de Okinawa. A unidade de Doss foi designada a subir o despenhadeiro Escarpa Maeda, com cerca de 120 metros que rodeava a frente da ilha de Okinawa e que servia então de quartel para militares japoneses. Durante o primeiro confronto com varias perdas dos dois lados da guerra, Doss salva o seu companheiro Smitty, ganhando assim seu respeito, e conta sua história com arma de fogo. No dia seguinte os japoneses lançam um contra-ataque e expulsam os americanos do topo de escarpa. No ataque vários ficam feridos, e Doss começa a salvar um por um, arrastando os feridos para a beirada do despenhadeiro, amarrando e os descendo um a um, o dia amanhece e Doss converte a noite arrastando seus companheiros feridos para baixo, através de uma corda, a cada salvamento Doss ora e pede para que consiga salvar “só mais um”. A chegada de dezenas de soldados considerados mortos em batalha é uma surpresa para todos, Doss conseguiu salvar 75 fuzileiros feridos, arrastando e carregando um a um. O capitão diz a Doss que o pelotão agora o respeita, e que eles não iniciaram o próximo ataque que se dará em um sábado sagrado para Doss. Na manhã do ataque Doss ora pela segurança de seu grupo e eles escalam novamente a Escarpa da Maeda. A batalha é árdua, mas os americanos conseguem vencer. Conclusão: podemos assim concluir que o sentido profundo, foi a luta pelos seus ideais de não matar, dizer não a violência mesmo em um estremo considerado defesa. E a forma de agir para levar paz foi a de se inscrever para guerra, mas não para tirar vidas e sim para salvar vidas, ele se empenhou a fazer algo que para os outros era ineficaz, mas que fez toda a diferença para seu grupo. Referencia Ate o ultimo Homem. Direção; Mel Gibson. Produção; Terry Benedict, Paul Currie, Bruce Davey, William D. Johnson, Bill Mechanic, Brian Oliver, David Permut. Local; Estados Unidos, Australia. Produtora; Cross Creek Pictures, Demarest Media, Argent Pictures, IM Global, AI Film Productions, Vendian Entertainment, Kylin Pictures, Pandemonium Films, Permut Presentations Production, 2016. 139 min. https://pt.wikipedia.org/wiki/Bill_Mechanic https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Permut
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